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sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

As pessoas deveriam imitar os cães

Cães têm qualidades ignoradas pelo ser humano


Luís Alberto Alves

 Fidelidade! Esta é uma das qualidades dos cães. Não importa o que aconteça com o seu dono, ele continua fiel. É diferente do ser humano. Permanece ao lado de alguém enquanto o mar está calmo, sem ondas violentas. Na primeira, pula do namoro, noivado ou mesmo casamento. O cachorro sabe comer contrafilé, ração de qualidade, e também consome arroz e feijão, quando a situação econômica da família onde mora não é boa.
 Alegria. Apesar de considerados irracionais, os cães são alegres, principalmente ao sair no portão para receber seus donos. Ao balançar o rabo demonstra a felicidade de revê-los após longo dia de trabalho e estudos na faculdade ou mesmo colégio. Faz festa, corre para todos os lados e depois se joga nas pernas das pessoas que o recebeu ainda bebê e lhe deu um lar.

Sem vingança. Mesmo nos momentos de ira, o cão compreende as pessoas. Ignora o pontapé e até mesmo os xingamentos das horas de raiva. Ao ver a poeira baixar, se aproxima como se estivesse perguntando: “Está tudo bem agora, posso ficar ao seu lado”? Consegue esquecer rapidamente a maldade cometida contra ele. Retira do coração o veneno da vingança e rancor.

Protetor. Para garantir a segurança da casa onde mora, o cão fica alerta sempre. Seja noite ou dia, ao perceber a presença do perigo, começa a latir, rosnar e até avançar contra o causador do problema. Só sossega quando o problema é resolvido. Há casos de cachorros que enfrentaram cães maiores e violentos para guardar a vida de crianças de dois anos de idade, correndo sério risco de morte. O cão guarda o seu dono, independente da situação.

Sensibilidade. Mesmo irracional, o cachorro sabe quando seu dono não se encontra bem. Percebe a tristeza nos olhos e até na tonalidade da voz. É quando encosta o corpo nas pernas daquele que o cria e late baixinho e balança o rabo, tentando dizer que ele está ali. Quando a pessoa adoece, deita perto da cama montando guarda. Na morte dos donos sente o impacto da perda, deixando de comer ou mesmo beber água.

 Quantas pessoas carecem dessas cinco qualidades existentes nos cães? Muitos deixaram morrer a sensibilidade com o próximo. A única preocupação é em ganhar dinheiro e status. Tratam os familiares como párias. Há muito abandonaram o instinto de proteção. Na hora ruim, são os primeiros a pular do barco, esquecendo-se das juras de amor feitas no pé do altar quando se casaram.

 Diversas pessoas adoram vingar-se. Destilam este veneno contra parentes e colegas de trabalho. Alguns fazem isto no trânsito, fechando deliberadamente o motorista que impediu sua passagem alguns quarteirões atrás. O marido ou esposa após o divórcio procuram jogar lenha nesta fogueira maligna da vingança para ver o mal de alguém que um dia esteve ao lado, nos bons momentos.

 A alegria atualmente é baseada no saldo bancário. Grande maioria da população virou escrava do consumismo. Têm prazer apenas na compra de objetos que logo ficarão abandonados nas gavetas do guarda-roupa ou armário. Tudo gira em torno de dinheiro e do interesse de conseguir algo. Poucos conseguem sentir-se felizes em todos os momentos. A alegria de muitos é conquistada nos vícios, principalmente de drogas e prostituição.

 Já a fidelidade é mercadoria rara no mundo atual. É rotina homens dizerem que não é possível transar apenas com a esposa. Novidades são bem-vindas. Mulheres fazem o mesmo, à procura de quebrar a rotina. Nas empresas diversos funcionários esquecem-se dos investimentos feitos neles e trocam de lado na primeira oportunidade que encontrar no mercado. Nem com Deus as pessoas permanecem fieis. Estão ao lado do Senhor nos momentos de bonança, quando o barco sofrer o balanço das fortes ondas, a fidelidade é a primeira a ser jogada no mar. Nesses exemplos citados acima, precisamos aprender muito com os cães.


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