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A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

quarta-feira, 29 de junho de 2016

Proposta aumenta pena de condenados que fugirem


Luís Alberto Alves
Tramita na Câmara dos Deputados o Projeto de Lei 3159/15, do deputado Vinicius Carvalho (PRB- SP), que altera o Código Penal (Decreto-Lei no 2.848/40) para aumentar a pena dos condenados que fugirem da prisão.
De acordo com o texto, a punição imposta ao condenado será acrescida do dobro do período de pena já cumprido antes de sua fuga.
A legislação atual considera a fuga uma falta grave que pode ser punida com a suspensão ou restrição de direitos, o isolamento na própria cela, ou em local adequado, a inclusão do preso no regime disciplinar diferenciado, entre outras penalidades.
Entretanto, o autor argumenta que essas medidas são insuficientes para impedir novas fugas. Segundo ele, o projeto impede que o sentenciado frustre a condenação, sob o risco de prolongar seu tempo na cadeia.
Tramitação
A proposta será analisada pelas comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de seguir para Plenário.

Psiquiatra defende capacitação de professores para identificar transtornos mentais


Luís Alberto Alves
Alex Ferreira / Câmara dos Deputados
Ciclo de palestras ‘Educação em Debate’. Tema: “Saúde Mental na Escola”. Professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Rodrigo Affonseca Bressan
Bressan: Quando o professor entende melhor os transtornos, ele entende melhor os alunos e pode identificar problemas e orientar um encaminhamento
Uma em cada cinco pessoas no mundo sofre com algum tipo de transtorno mental, como depressão, esquizofrenia ou bipolaridade. Esses problemas atingem a população desde muito cedo, em 50% dos casos antes dos 14 anos de idade.

A precocidade é justificativa para uma ideia que foi discutida nesta quarta-feira (29) na Câmara dos Deputados: a de capacitar professores em todo o País a lidar com alunos que deem sinais de algum problema de saúde mental, a fim de prevenir que se desenvolvam e até incapacitem pessoas para o estudo ou o trabalho.
Foi o que defendeu o psiquiatra e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Rodrigo Bressan. Coordenador do Projeto Cuca Legal, da universidade, que desenvolve pesquisas e programas junto a escolas no estado de São Paulo, Bressan participou do ciclo de palestras Educação em Debate, promovido pela Frente Parlamentar Mista da Educação, com apoio da Comissão de Educação da Câmara.
Segundo Bressan, os professores entram na história como agentes fundamentais nesse processo, por conviverem de perto com crianças e adolescentes e compará-los uns com os outros. “Quando o professor entende melhor [os transtornos], ele entende melhor os alunos. Com isso, ele pode identificar alunos que podem ter problema e orientar um encaminhamento. Podem também identificar gente que simplesmente tem um problema de comportamento, de aprendizado, em vez de déficit de atenção. Muitas vezes, essas coisas são confundidas”, defendeu.
Ele explicou que, identificado o transtorno, a pessoa pode ser encaminhada para um tratamento precoce e eficaz, que muitas vezes pode ser simples e se resumir a mudar o ambiente de estudo ou de trabalho ou mesmo a sessões de meditação ou psicoterapia, sem a necessidade de medicamentos.
O problema é que muitas vezes são os próprios professores que enfrentam problemas de saúde mental. Em São Paulo, 40% dos afastamentos de docentes são devidos a um transtorno psiquiátrico. Daí a importância, segundo Rodrigo Bressan, de falar mais abertamente sobre o assunto, envolvendo toda a sociedade. “Não se trata de loucura, são problemas de saúde tratáveis. A melhor estratégia para diminuir estigma é começar da base”, reforçou.
O coordenador da Frente da Educação, deputado Alex Canziani (PTB-PR), também defendeu a expansão de programas como o Cuca Legal para todo o Brasil. “Nós vamos falar com o Ministério da Educação e o da Saúde para que possamos fazer um grande programa voltado para o atendimento da escola e da sociedade como um todo”, disse.
PEC 170/15
Canziani é autor de uma proposta de emenda à Constituição (PEC 170/15) que determina que os concursos públicos passem a avaliar também o perfil emocional dos candidatos. “Hoje os concursos públicos avaliam provas e títulos. Mas eu acredito que a questão emocional tem um papel fundamental. Cada cargo tem um perfil diferenciado e, às vezes, a pessoa não tem o perfil para aquele cargo”, avaliou o parlamentar.
A PEC aguarda análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania quanto à admissibilidade.

terça-feira, 28 de junho de 2016

Rio de Janeiro é o pedaço do inferno




Luís Alberto Alves

As praias cariocas são lindas, as mulheres também. Mas o cenário maravilhoso  esconde o perigo em cada esquina. Na famosa areia de Copacabana, onde no final de ano ocorre monstruosa queima de fogos, não se fica livre dos arrastões à luz do dia. Essa é uma das facetas da ex-Cidade Maravilhosa.

Andar de noite no Rio de Janeiro não é recomendável, principalmente nos morros onde estão localizadas diversas favelas, algumas delas com cerca de 1 milhão de habitantes. Ali reina absoluto o crime organizado. Nem mesmo a polícia encontra refresco para tentar prender alguém naquela região.

Logo na entrada da cidade, final da Via Dutra, se desemboca na Avenida Brasil e à direita o turista passa ao lado da favela da Maré. Pelas estreitas ruas, onde não é possível circular um automóvel popular, garotos adolescentes andam com fuzis ou submetralhadoras à tiracolo.


Existem avenidas famosas pelo histórico de violência, caso da Linha Vermelha, que os cariocas batizaram de Faixa de Gaza. O túnel Rebouças é outro local conhecido pelos ataques de bandidos, ao promoverem arrastões, aproveitando os congestionamentos. Após essa descrição, não tenha dúvidas de que o Rio de Janeiro é um pedaço do inferno, infelizmente.

Projeto torna mais rígida investigação de mortes em confrontos com policiais


Nas grandes cidades, é regra a polícia atirar e perguntar depois
Luís Alberto Alves
Atualmente, quando há mortos ou feridos em confrontos com a política, é feito o chamado “auto de resistência”, documento que registra a ocorrência, mas não garante a investigação do fato
A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 5124/16, do Executivo, que torna mais rígidas as normas para investigação de mortes e lesões ocorridas em ações com envolvimento de agentes de estado, como policiais. As regras para necropsia também são alteradas.
A principal mudança é a exigência de inquérito policial para apurar lesões ou mortes ocorridas em ações com participação de agentes do Estado. Ministério Público e Defensoria Pública deverão ser informados da ocorrência, que também será encaminhada à ouvidoria ou corregedoria do órgão a que pertence o agente envolvido no ato que resultou em ofensa à integridade de outros.
Atualmente, quando há mortos ou feridos em confrontos com a política, é feito o chamado “auto de resistência”, documento que registra a ocorrência, mas não garante a investigação do fato.
A proposta também altera a liberdade dos policiais nas ações. O Código de Processo Penal atual garante ao policial ou autoridade competente o uso dos “meios necessários” para se defender ou vencer a resistência à prisão em flagrante ou resistência à determinada autoridade. Mas o projeto apresentado determina que a autoridade deverá usar “moderadamente” os meios necessários para a defesa ou para vencer a resistência.
Investigação e necropsia
O texto encaminhado pela presidente afastada Dilma Rousseff altera normas para as investigações e necropsia. Proíbe que os exames sejam acompanhados por pessoa estranha ao quadro de peritos e auxiliares, com algumas ressalvas (assistente técnico ou representante legal do examinado).
Nos casos de morte violenta, o texto torna regra a realização de exame interno, documentação fotográfica e coleta de vestígios das vítimas. Atualmente, basta o simples exame externo, quando não houver infração penal que apurar, ou quando as lesões externas permitirem precisar a causa da morte e não houver necessidade de exame interno para a verificação de alguma circunstância relevante.
O exame só poderá ser dispensado pelo perito se as lesões externas permitirem precisar a causa da morte, mas deverá ser sempre realizado nos casos de morte violenta com envolvimento de agentes do Estado.
A participação de agentes do Estado obriga ainda a conclusão do laudo em até dez dias e deve ser encaminhado à autoridade policial, à corregedoria, ao Ministério Público e à família da vítima.
Para evitar adulterações das cenas do crime, o texto deixa claro que os cadáveres serão fotografados da forma em que foram encontrados. Na legislação atual, a obrigação é atenuada pela expressão “na medida do possível”.
Abusos de autoridades 
Na justificativa, o governo afirma que a proposta vai proporcionar a ampliação do controle e da fiscalização sobre a atividade do Estado, diminuindo os abusos de autoridades e garantindo a responsabilização penal. A intenção é reduzir a violência e respaldar a atuação dos agentes públicos.
De acordo com o texto, assinado pelo ex-ministro da Justiça Eugênio Aragão, não há dados confiáveis sobre violência policial, já que os autos de resistência seriam uma “subnotificação”. “Vários desses casos não são submetidos à devida apreciação do Poder Judiciário porque são considerados mortes resultantes de confrontos entre policiais e criminosos”, afirmou.
Tramitação
A proposta tem análise das comissões de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e de Constituição e Justiça e de Cidadania, antes de ir a Plenário.

Aprovado texto do Senado sobre segurança em casas noturnas


Luís Alberto Alves

A proposta aguarda votação no Plenário da Câmara
Gustavo Lima/Câmara dos Deputados
Subtenente Gonzaga
Gonzaga: por ser privativa dos bombeiros, a vistoria dos estabelecimentos não pode ser delegada a agentes privados, sob o risco de prejuízo à segurança da população.
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou proposta que regulamenta as medidas de segurança e fiscalização das casas noturnas.
O texto aprovado é o substitutivo do Senado Federal ao Projeto de Lei 2020/07, da deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA). A proposta está pronta ser analisada pelo Plenário.
O projeto surgiu a partir dos trabalhos da comissão externa que acompanhou a investigação do incêndio na boate Kiss (Santa Maria-RS), em janeiro de 2013, no qual morreram cerca de 240 pessoas.
A principal mudança proposta pelo Senado prevê que os engenheiros e arquitetos, o Corpo de Bombeiros Militar, o poder público municipal, os proprietários de estabelecimentos e edificações e os promotores de eventos terão de observar as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) onde não houver regulamentação por parte dos órgãos competentes.
Laudo e parecer
Outra alteração retira a possibilidade de que um laudo de vistoria emitido por equipe técnica com treinamento em combate a incêndio substitua o parecer emitido pelo corpo de bombeiros.

Segundo o relator da matéria no colegiado, deputado Subtenente Gonzaga (PDT-MG), por ser privativa dos bombeiros, a vistoria dos estabelecimentos não pode ser delegada a agentes privados, sob o risco de prejuízo à segurança da população.
TramitaçãoA proposta está pronta para pauta na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, e também aguarda votação no Plenário da Câmara.

Comissão aprova livre escolha de oficina para contrato com seguradora de carro


Luís Alberto Alves
Projeto ainda será analisado pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e de Cidadania
Reprodução/TV Câmara
deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC)
Tebaldi: Os seguros poderiam ficar muito mais caros se a garantia de escolha da oficina fosse estendida também para os terceiros
A Comissão de defesa do Consumidor aprovou projeto de lei (PL 5097/16) que garante às pessoas que contratam seguro para o carro o direito de escolher a oficina que quiserem em caso de necessidade de reparo.

Se virar lei, a proposta vai acabar com a lista de oficinas credenciadas pelas seguradoras e permitir que o conserto seja feito até mesmo nas oficinas das concessionárias, em geral mais caras que as demais.
Segundo o autor do projeto, deputado Cabo Sabino (PR-CE), que é corretor de seguros, essa lista deveria ser apenas uma facilidade para o consumidor e não um fator de limitação de opções. Para ele, a liberdade de escolha acaba com o problema de o consumidor perder a garantia de seu carro quando o reparo é feito fora das concessionárias.

"A grande maioria das seguradoras, hoje, credencia algumas oficinas no mercado e não credencia, por incrível que pareça, as oficinas das concessionárias das montadoras de veículos. Quando o carro está na garantia, por exemplo, se deixar o carro em uma outra oficina, o cliente vai perder a garantia. Então ele paga caro o seguro hoje e ele não tem a livre escolha levar para a oficina que ele deseja", afirmou.

Outro argumento a favor do projeto é uma regra da Superintendência de Seguros Privados (Susep), de que a livre escolha das oficinas deve estar prevista nos contratos de seguro, o que, segundo o deputado, não é cumprido.
Danos a terceiros
A Comissão de Defesa do Consumidor, porém, alterou um ponto do projeto. Os veículos de terceiros, por exemplo, no caso de uma batida, só podem ser levados para reparo nas concessionárias se ainda estiverem na garantia.
O argumento, aceito pelo relator do projeto, deputado Marco Tebaldi (PSDB-SC), é de que os seguros poderiam ficar muito mais caros se a garantia de escolha da oficina fosse estendida também para os terceiros.
Ele garante, porém, que o direito de o segurado escolher onde consertar o carro vai tornar o serviço melhor e mais barato: "Por um lado, economiza, por outro, tem um reparo do veículo melhor por conta dessa possibilidade que ele tem de escolher a sua oficina".
Tramitação 
O projeto , que tem caráter conclusivo, tem que ser analisado ainda pelas comissões de Finanças e Tributação e de Constituição e Justiça e Cidadania. 

Nove sinais de que sua cabeça está a prêmio onde você trabalha

Em época de elevado desemprego é bom ficar alerta a determinados sinais

Luís Alberto Alves

Com o desemprego em alta no Brasil, é natural que o medo de ser demitida aumente. Em situações de crise como a que vivemos, a demissão pode atingir até mesmo os melhores funcionários.
Independente do cenário, o ideal é sempre ficar atenta ao seu desempenho no trabalho e à qualidade do relacionamento com chefes e colegas. Você pode reduzir os riscos de ser demitida se faz um bom trabalho, tem um comportamento que condiz com o da cultura da empresa, é proativa e tem uma atitude positiva.
 Porém, questões relacionadas ao mundo corporativo são complexas – não dependem exclusivamente da funcionária e qualquer pessoa corre o risco de ser demitida em algum momento.
Há sinais que podem indicar quando a perda do emprego está próxima. Se você souber identificá-los, pode tentar reverter a situação ou pelo menos se prevenir e começar a procurar outra oportunidade profissional imediatamente.
Inspiradas em matéria feita pelo site Business Insider sobre este tema, listamos uma série de indicativos de que algo não vai bem em seu emprego e você deve ficar alerta. Confira:
1. Avaliações ruins  
Tome cuidado se seu desempenho não for considerado bom. Nem sempre uma avaliação ruim é sinal de demissão, pode ser uma oportunidade para que você se desenvolva, se supere e dê a volta por cima. No entanto, se elas se tornarem frequentes e você receber muitos feedbacks negativos, seu emprego pode estar em perigo.
2. Exclusão  
Desconfie se você começar a ser excluída de reuniões importantes de sua equipe. Algumas delas podem não precisar da presença de todos. No entanto, se você for excluída com frequência de encontros relacionados diretamente ao seu trabalho, pode ser um indicativo de problema.
3. Perda de recursos e acesso a dados
Se de repente você passa a ter menos acesso a recursos que facilitariam seu trabalho e aumentariam a produtividade, este pode ser um sinal de que a empresa não vê mais retorno no investimento feito em você. Outro motivo para se preocupar é se seu acesso a dados estiver limitado. Se a senha do e-mail não funcionar mais – sem que você tenha trocado -, ou seu acesso à intranet da empresa for barrado, seu emprego pode estar com os dias contados.
4. Fazer todo o trabalho é impossível
Podem existir várias razões para você não dar mais conta do trabalho: estar sob uma liderança despreparada, trabalhar em uma empresa desorganizada ou em uma equipe muito enxuta, na qual todos são sobrecarregados. A sobrecarga, por sinal, é ainda mais comum neste período de crise que o Brasil enfrenta, com tantos cortes de vagas. No entanto, se os prazos e metas que precisa atender são claramente inatingíveis e absurdos, isso pode ser proposital – uma tentativa da companhia ou do chefe para vê-la fracassar e ter um motivo para demiti-la.
5. Piora na relação com o chefe
É normal que exista alguma tensão no ambiente de trabalho por conta de estresse, prazos apertados etc. Porém, educação e respeito são fundamentais. Você não é obrigada a amar seu chefe nem vice-versa. É necessário, no entanto, que haja confiança e cordialidade entre vocês. Atritos constantes são prejudiciais. Tome cuidado se a relação se deteriorar – a situação pode chegar a um ponto insustentável.
6. Suas responsabilidades diminuíram
Se você lidera uma equipe e de repente seus subordinados passam a responder a outros gestores, fique atenta. Se projetos que estavam sob seus cuidados são transferidos para outros funcionários sem nenhuma explicação razoável, é possível que o seu cargo esteja ameaçado.
7.  Você cometeu erro que causou prejuízo à empresa
Nem todas as companhias ou gestores lidam com erros da mesma forma. Alguns são mais tolerantes, outros não. Em um mundo ideal, existiria pouca possibilidade de falhas: todos os funcionários teriam prazos adequados e realistas para executar cada tarefa com o máximo de qualidade, além do treinamento necessário para trabalhar com confiança e precisão. Independente do motivo que levou ao erro, há chances de você ser demitida se ele tiver gerado prejuízos à empresa ou afetado sua reputação.
8. Você tem que treinar outro funcionário com urgência
Desconfie se for obrigada a treinar outro funcionário com urgência para fazer exatamente as mesmas atividades que você. Tal treinamento é desejável e necessário quando a equipe cresce ou há um remanejamento de cargos. Porém, se de um dia para o outro você tiver que ensinar tudo o que sabe sem conhecer o motivo, talvez não seja um bom sinal.  
9. Anúncio de vaga na mesma função que a sua
Você está pesquisando oportunidades de emprego e se surpreende ao encontrar a descrição de uma vaga igual à sua e na mesma empresa em que trabalha? A menos que haja expectativas de expansão da equipe, pode ser uma indicação de que em breve você terá que dizer adeus ao seu emprego.

terça-feira, 21 de junho de 2016

Eduardo Cunha não tem síndrome de Pelé




Luís Alberto Alves

Definitivamente o deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) não sofre da síndrome de Pelé: sair do palco no auge do espetáculo. Na entrevista coletiva de hoje (21) de manhã  insistiu que não vai renunciar e se manterá no cargo, mesmo com toda tempestade de denúncias caindo sobre ele.

Na visão de Cunha, os outros estão errados e somente vossa excelência se encontra no olimpo da honestidade. As investigações feitas pelo Ministério Público da Suíça são intrigas encomendadas pelo governo Dilma Rousseff. Ou seja, a maioria da população brasileira é burra e Cunha é o esperto.

Nem mesmo as evidências captadas pelas investigações da Operação Lava Jato são levadas a sério pelo outrora todo-poderoso presidente da Câmara dos Deputado. É provável que todos nós estamos vivendo em outra dimensão e ele na pista da honestidade.


Até quando Eduardo Cunha vai continuar torrão não tenho ideia. Mas seu mandato será cassado. E aí? Vai agir igual criança birrenta? Não abandonará a Câmara dos Deputados. É recomendável que se faça com urgência exame psiquiátrico neste parlamentar. Ele pode ter se tornado um louco.

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Você sabe identificar os sinais da velhice?




Luís Alberto Alves

Sabe quando você percebe que a velhice se aproxima? Um dos sinais é a perda de interesse por leitura, andar de bicicleta, passear, reclamar dos erros cometidos pelos netos e passar a ficar mais calado. Outro indício é passar a relembrar de fatos passados com frequência.

Quando estamos entrando no clube dos idosos, o saudosismo vira nosso parceiro. Passamos a comparar a época da nossa juventude com a atual. Lembramos do Rock da década de 1950, a MPB da época dos festivais da Record, a Black Music dos anos de 1970, dos bailes de garagem.

A doçura das meninas de 40 anos atrás, a educação dos filhos, obedientes aos pais, mesmo sob a ventania da cultura hippie, a era da Paz e Amor. Nada se parece igual. O passado parece ser melhor do que o presente, em tudo, até mesmo na vida política.


O conformismo começa a andar do teu lado. O peso da idade lhe retira lentamente a vontade de continuar lutando. Porque as mesmas cenas lembram trechos de filmes antigos, assim como discurso de político. A agilidade do corpo não é mais a mesma. Andar rápido vira tortura. Definitivamente o peso da idade chegou ao teu corpo....

terça-feira, 14 de junho de 2016

Época de frio é o teste da solidariedade





Luís Alberto Alves

Na época de frio, é quando constatamos o quanto nossa sociedade é hipócrita. Derramam palavras de autoajuda nas redes sociais, mas vira as costas aos necessitados, aos que foram abandonados ou desistiram da vida. Pelas ruas e avenidas não é novidade encontrar mendigos, tremendo de frio ou enrolados em trapos.

Neste momento, é preciso olhar para os nossos guarda roupas e tirar de lá as peças que não usamos mais, apesar do bom estado. Muitos preferem deixa-las virar refeição de traças. Não aceitam entregar aos necessitados. Quanto mais ricos, maior é a avareza.

Devemos ser solidários. Ninguém é dono do futuro. Hoje está por cima da carne seca e amanhã? Na década de 1950, só malucos poderiam prever a decadência do império Matarazzo no final dos anos de 1970, assim como de outras famílias bilionárias, que hoje só figuram nos livros de história.


Para os arrogantes, o negócio é fechar os olhos, boca e ouvidos, sem qualquer interesse pela dor alheia. Só vale sua casa cheia de comida, roupa e todo luxo que o dinheiro pode comprar. O miserável, na triste visão dessa parcela da sociedade, aguente o impacto e barulho do rojão que soltou. 

segunda-feira, 13 de junho de 2016

Facilidade de compra de armas ajuda espalhar violência nos Estados Unidos




Luís Alberto Alves

A facilidade de adquirir armas de fogo, principalmente de grosso calibre, nos Estados Unidos, é a grande culpada por diversas chacinas ocorridas naquele país. Ao contrário do Brasil, os norte-americanos conseguem comprar metralhadoras, rifles, pistolas automáticas e revólveres como fazemos por aqui para levar para casa carne para o churrasco.

O resultado é trágico. Nem todas as pessoas são dotadas de controle emocional suficiente para não sair atirando a esmo por qualquer motivo. Os desequilibrados mentais aproveitam a brecha e cometem atrocidades, como a ocorrida no domingo numa boate gay da Flórida.

Mesmo assim, o forte lobby armamentista no Congresso Nacional daquele país continua batendo o pé, que a liberalidade na venda de armas não tem qualquer influência neste tipo de crime. É como se uma estrada esburacada não provocasse acidentes automobilísticos.


Outros casos virão e a retórica permanecerá. Até quando não sei. Agora, cabe às autoridades apurar se o psicopata agiu sozinho mesmo. Pegar depoimentos de familiares e verificar quais foram as razões para cometer tamanha barbaridade. Não tenho dúvida que era alguém desequilibrado mentalmente.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Acidente com ônibus que matou estudantes revela frota podre




Luís Alberto Alves

O acidente com ônibus da União Litoral anteontem (8/6) na Rodovia Mogi/Bertioga, entre as cidades de Biritiba-Mirim e Bertioga, SP, mostra que está podre a frota de ônibus fretados. A maioria, caindo aos pedaços, carece de revisão mecânica. Pior: parte desses veículos fica nas mãos de motoristas sem qualquer noção de responsabilidade e de direção defensiva.

Ao ler o depoimento de uma testemunha que presenciou o acidente, e quase teve o carro jogado fora da estrada, na descida da serra, é visível perceber que o ônibus estava acima da velocidade. Não precisa ser experiente para saber que ninguém desce trecho de serra acima de 40 km/h.

Agora, as autoridades de trânsito vão realizar blitz nestas empresas para tentar explicar à população que fazem algo de bom. Encenação. Por que não fizeram antes? É mais fácil fechar a porta com os cacos que restaram da madeira. Assim é que funciona o Brasil. Ninguém toma qualquer atitude antes de ocorrer a tragédia.

Numa viagem ao Rio de Janeiro em 2015, um ônibus da empresa 1001 fez em 50 minutos o trajeto entre o terminal rodoviário do Tietê, na capital paulista, e São José dos Campos. Sentando na poltrona próximo à janela, via as ultrapassagens, algumas delas até pelo acostamento. Felizmente na parada antes da Serra das Araras, avisei ao irresponsável que eu tinha carteira de habilitação letra “D”.


Até o Rio de Janeiro ele entrou nos eixos. Infelizmente nem sempre é assim. Com os 17 estudantes universitários que morreram não houve tempo para comunicar ao irresponsável que ele não estava transportando candidatos à morte precoce. As autoridades precisam ser mais rigorosas e punir rigorosamente empresas de ônibus que agem de forma irresponsável, sem cuidar da manutenção de seus veículos.

terça-feira, 7 de junho de 2016

Trio de ferro do PMDB ameaçado de prisão



Trio de mafiosos do PMDB
Luís Alberto Alves

A chapa do PMDB começou a ficar bem quente com o pedido de prisão dos senadores José Sarney, Homero Jucá e Renan Calheiros. O procurador geral da República, Rodrigo Janot, não está para brincadeira. Ouviu atentamente as gravações feitas pelo ex-senador Sérgio Machado a respeito das estripulias cometidas pelo trio Sarney, Jucá e Renan e determinou ao STF (Supremo Tribunal Federal) a prisão dos três.

Lógico, como não são do PT, logo passaram a dizer que o Brasil vive um clima policialesco, onde qualquer “conversinha besta” pode servir de argumento para se mandar alguém para a cadeia. Claro, com os partidos de oposição à presidente afastada Dilma Rousseff, nada pode ser feito. Ali só existe santos.

Não é novidade que o PMDB é o partido que reúne o maior número de bandidos do colarinho branco. Se existisse num país sério, 90% de sua bancada estaria tomando chá de canequinha e banho frio em presídio há muito tempo. O senador Sarney, por exemplo, mamou muito leite nas tetas da vaca da Ditadura Militar.


Eis o grande teste para o STF. Agora veremos se realmente a Justiça é cega, punindo qualquer culpado, independentemente da condição financeira ou mesmo do grau de influência que tenha. Caso o trio de ferro do PMDB for para o xilindró, passo a acreditar que o Brasil realmente entrou nos trilhos de grande nação. Do contrário....

quinta-feira, 2 de junho de 2016

Geração jovem WhatsApp é egoísta




Luís Alberto Alves

Pretende conhecer egoísmo, fale com alguém adolescente ou jovem da geração WhatsApp. Só olham para o umbigo. Não pensam em ninguém. O mundo deve girar em torno deles. O contrário é loucura. Seja menino ou menina, o individualismo nada de braçada na vida desse pessoal.

Dentro de casa não lavam nem o copo onde bebem suco ou refrigerante. Ficam longe de tanque ou máquina de lavar roupa. Os pais ou irmãos mais velhos, na míope visão deles, precisam se esforçar para colocar tudo nas suas mãos. Pior: nunca agradecem. Parecem príncipes ou princesas.

As garotas só trocam o absorvente porque a sujeira impede o bem-estar, do contrário ele continuaria ali até o mau cheiro de o sangue da menstruação incomodar as pessoas ao redor. As roupas íntimas dessa geração só conhecem sabão e amaciante quando os pais as retiram do cesto de roupas sujas.


É preocupante este comportamento. Dentro de alguns anos serão adultos. Como agirão num relacionamento matrimonial? Saberão cuidar dos filhos ou mesmo de assumir cargo de chefia na vida profissional?  A tecnologia avançou, mas a sensibilidade humana começou a regredir. O egoísmo é sinal disto, infelizmente!!!

quarta-feira, 1 de junho de 2016

Montadoras ameaçam com demissões após secar fonte de subsídios




Luís Alberto Alves

Fazer festa com dinheiro alheio é fácil, difícil é colocar a mão no bolso para pagar as despesas. Assim agiram as montadoras brasileiras desde o primeiro governo petista do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Mamaram muito leite e demoraram para oferecer veículos de qualidade, como os que circulam na Europa e Estados Unidos.

Ganharam subsídios, mas não dividiram com o restante da cadeia produtiva, como os químicos, plásticos, vidros, borracha etc. Pegaram o bolo todo. Nunca imaginaram que a fonte iria secar, como ocorre em diversas áreas de nossas vidas. Neste período acumularam gorduras. Enviaram dinheiro ao Exterior, enchendo os cofres das matrizes.

Chegou a crise atual e qual a postura das montadoras no Brasil? Demitir! Isto mesmo. Colocar na rua milhares de trabalhadores. Deixaram em segundo plano a ajuda governamental. O negócio é pensar no bolso, que continua cheio de dinheiro, oriundo da fase dos subsídios do governo Lula.


Assim é a mentalidade do empresariado deste país. Procuram sugar o máximo que puderem. Quando chega o sufoco, joga a bomba em cima das costas do trabalhador em forma de demissão. Curioso que não agem assim nos locais onde estão suas matrizes. Infelizmente o Brasil é casa de mãe Joana.