Postagem em destaque

A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

quinta-feira, 18 de março de 2021

Cuidados com a audição na rotina do home office e das aulas virtuais

    EBC


Saiba quais são os perigos e como proteger a audição de sua família do barulho dentro de casa

Redação/Hourpress

Em época de home Office, o barulho em excesso pode vir brinquedos sonoros das crianças e adolescentes, videogames, guitarras, aviões, carrinhos com sirenes, telefones, dinossauros que rugem, jogos com explosões e até mesmo da música em volume alto nas aparelhagens de som.

A fonoaudióloga Marcella Vidal enfatiza que o barulho, também pode estar presente no aspirador de pó, liquidificador, secador de cabelos, furadeira, martelo, obra, reforma, latido de cachorro. “Os ruídos sonoros estão cada vez mais presentes dentro de casa, principalmente nesta fase em que muitos pais e filhos permanecem em home office e aulas virtuais”, disse.

Ela alerta se ocorrer perda auditiva, provocada pela exposição em nível de pressão sonora elevado, o dano pode se estabilizar se a pessoa mudar os hábitos e evitar situações e ambientes com sons abusivos. “No entanto, é importante lembrar que a audição perdida não pode ser recuperada e que se não houver uma conscientização, o barulho em excesso, ao longo do tempo, pode causar prejuízos cada vez maiores à audição”, destacou.

Marcella sugere que se preste também no volume da televisão. “Crianças e adolescentes, muitas vezes, aumentam com frequência. Dependendo da intensidade, o ruído pode provocar, inclusive, como primeiro sintoma, o zumbido nas orelhas”, finalizou.

 


Atendimentos ambulatoriais crescem 303% na pandemia

    EBC


Alta acontece por aumento de lesões na faixa etária abaixo de 15 anos


Agência Brasil 

Dados do Ministério da Saúde mostram uma elevação de 303% nos atendimentos ambulatoriais por acidentes domésticos durante a pandemia do novo coronavírus, em pessoas de até 15 anos de idade. Esse tipo de atendimento é aquele que não precisa de internação no Sistema Único de Saúde (SUS).  A pesquisa comparou os registros entre os meses de março e outubro de 2020 com igual período de 2019. Nesse intervalo, os atendimentos passaram de 7.179 para 28.939.

A Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) informou que a maior parte dessas ocorrências se refere a lesões nas mãos, causadas por queimaduras, quedas e cortes. Somando os atendimentos hospitalares e ambulatoriais, foram contabilizadas 39.338 ocorrências, uma alta de 112% em 2020 contra 18.525 em 2019.

O presidente da SBCM, Henrique de Barros Pinto Netto, confirmou hoje (18), à Agência Brasil, o aumento da procura nos hospitais por acidentes domésticos na faixa até 15 anos de idade. Ele alerta os pais e responsáveis para ficarem atentos quanto à segurança dos filhos dentro de casa durante a pandemia do novo coronavírus, quando a maioria das creches e escolas está atuando de maneira virtual.

Netto disse que, de acordo com a faixa etária, há uma exposição maior aos acidentes. “Quando a criança nasce, ela tem cuidados pela mãe e não vai ao solo. Quando ela está querendo engatinhar, tem um nível de visão baixo e o que está mais próximo dela são as tomadas”, explicou. 

“Como a criança está na fase oral, isso significa que se ela colocar a mão na boca e em seguida na tomada, se esta não tiver proteção, a criança leva um choque e tem uma lesão grave, que vai se estender até a adolescência”, disse o especialista.

Na fase de começar a andar, Netto chama a atenção que a cozinha “é um paraíso” para os menores, porque tem faca, panela no fogo, acesso ao detergente, ao ferro. “A criança pode ter uma queimadura séria, se cortar ou, mesmo, beber produtos de limpeza. É um ambiente muito perigoso para a criança na fase de 1 ano a 1 ano e pouco”. 

O cirurgião destacou que, aos 4 anos de idade, a criança já começa a brincar com outras coisas, e já pode subir em móveis. “Nessa faixa, tem maior incidência de fraturas”. Aos 8 anos, o menor volta sua atenção para equipamentos como skate e outros, com risco também de fraturas.

O especialista lembra que, aos 14 anos, na adolescência, há a descoberta de fogo e de fogos de artifício, que podem provocar sérias queimaduras. Ao mesmo tempo, o jovem tem sua atenção voltada para a rua e começa a ter um pouco mais de liberdade.

Recomendações

Em relação à criança, a primeira recomendação que a SBCM faz aos pais, para evitar acidentes domésticos, é ter uma porta ou divisória que limite o acesso à cozinha. Outra é colocar protetor em todas as tomadas. A entidade lembra ainda que, quando a mãe ou pai estiver cozinhando, não deve deixar cabos de panelas para fora do fogão, e ferro de passar roupa perto. “Você vai observando e, depois, conforme a criança vai crescendo, você vai orientando as precauções que devem ser tomadas, como uso de capacete, cotoveleira, dependendo do esporte que ela vai praticar”.

Também é preciso estar atento ao banheiro, onde as crianças podem pegar o barbeador do pai ou aparelho de gilete, por exemplo, provocando acidentes. Barreiras de proteção na escada também são importantes, além de deixar plantas venenosas em local inacessível, segundo a entidade.

Netto observou que acidentes também ocorrem com adultos na pandemia, que ficam mais tempo em casa e começam a cozinhar. Outros tomam bebidas alcoólicas, com risco de se cortarem e ocasionarem lesões no tendão. As facas são outros elementos que provocam cortes, muitas vezes profundos, lembra o médico. “Todos esses tipos de acidentes aumentaram, por causa da maior atividade manual domiciliar”.

Álcool em gel

Henrique Pinto Netto alertou ainda para o perigo do álcool em gel para crianças e adultos porque, como o produto forma uma película nas mãos, uma camada fina, a pessoa não deve se aproximar do fogão para não provocar uma combustão. “Quando você vê, está queimado”, disse. 

O álcool em gel 70, segundo o médico, deve ser usado por todos para evitar o contágio pela covid-19, mas a pessoa tem de estar alerta para não se aproximar do fogão, de velas e até mesmo de cigarros. O presidente da SBCM sugeriu que para o uso direto na higienização das mãos dos pequenos, o melhor método é  água e sabão.

O cirurgião destacou também que os pais devem prestar atenção à parte psíquica das crianças no isolamento social. Embora seja fundamental o distanciamento social nesse momento de pandemia, eles devem pensar em variadas formas de entreter os pequenos o máximo possível, sem restrição, procurando distrações em casa e pela internet.

Governo diz que pode faltar oxigênio em pequenos municípios

 

Pequenos municípios Assunto foi discutido na Comissão Temporária da Covid-19 do Senado


Agência Brasil 

Ministério da Saúde

O diretor de Logística do Ministério da Saúde, general Ridauto Fernandes, classificou nesta quinta-feira (18) como perigoso o cenário de abastecimento de oxigênio medicinal no país. Em audiência pública na Comissão Temporária da Covid-19 do Senado, ele pediu apoio dos parlamentares para que o Congresso e o Ministério da Saúde se empenhem em uma mudança legislativa com urgência, para que as grandes empresas não se recusem a abastecer carretas de envasadores que atendem principalmente cidades do interior.

“O cenário atual é perigoso, podendo levar ao desabastecimento de oxigênio medicinal na ponta, especialmente em pequenos hospitais e municípios do interior”, alertou acrescentando que a expectativa da falta perigosa desse produto na ponta da linha, nos pequenos hospitais, é de poucos dias.

“Temos carretas de produtores da Amazônia que estão esperando numa planta [fabrica de oxigênio] do interior do Maranhão. Já está com a carreta parada lá há dias, e não é abastecida. Temos envasadores do Paraná que chegam às plantas também e não conseguem abastecer. Na hora que chega para envasar os cilindros, há muito mais cilindros para envasar, e ele não dá conta de envasar o que precisava. Aí o pequeno hospital fica com problemas”, explicou o diretor.

Para Fernandes, a solução é criar um dispositivo em lei que possibilite que as grandes produtoras recebam as carretas e não as recusem. “Temos de criar uma ferramenta para que a indústria não possa recusar a carreta que chega para ser enchida. Embora seja um concorrente, alguém que vá receber aquele oxigênio e revendê-lo, no momento, não temos estrutura, o grande não consegue chegar à ponta da linha. Então dependemos das carretas que estão na mão dos pequenos, dos envasadores, para poder fazer chegar à ponta da linha. Se não chegar à ponta, nas unidades de Pronto Atendimento e pequenos hospitais, teremos mais mortes”, avaliou.

Planejamento

Representantes de empresas de produção e distribuição do gás do país também participaram da audiência e responsabilizaram a falta de planejamento das secretarias de Saúde quanto à demanda do produto pela fabricação do material menor que a necessidade.

Aos senadores da Comissão Temporária da Covid-19, os empresários também ressaltaram a dificuldade em transportar o insumo e pediram que motoristas e técnicos entrem no grupo prioritário na fila de vacinação.

"Como fornecedor não temos a capacidade de prever a demanda, temos a condição de conhecê-la, prepará-la, mas os dados epidemiológicos são obtidos pelas secretarias dos estados", justificou o diretor executivo de negócios da produtora White Martins, Paulo César Gomes.

Já o representante da Air Liquid Brasil, Rafael Montagner, disse que a demanda dos hospitais aumentou 10 vezes acima do que estava previsto. "A dificuldade é a falta de previsibilidade para produção para que a empresa possa se organizar", reforçou acrescentando que outro problema da falta de planejamento é a falta estrutura de armazenamento do gás pelas unidades de saúde. "É um desafio de transporte e estocagem dos hospitais”.

Para otimizar o abastecimento, o presidente da Associação Brasileira de Indústria Química (Abiquim), Ciro Marino, cobrou que o Ministério da Saúde centralize essa logística, para que o setor produtivo se concentre apenas na produção. Para a Abiquim,  as empresas do ramo têm sido sobrecarregadas burocraticamente pelo assédio de secretarias, prefeituras, agências e órgãos em diversos níveis da administração pública, diante do quadro de incertezas.

“Temos pedido com veemência que o governo federal assuma o controle e centralização dessas informações perante autarquias, municípios, entidades e tudo, de forma que as empresas possam se concentrar nos seus negócios novamente. Que é produzir, organizar, expandir capacidades, de forma que o governo federal possa alimentar essas entidades e municípios com informações adequadas”,  disse Marino.

Sobre esse assunto, a diretora da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Meiruze Freitas adiantou que mecanismos de centralização da gestão da logística relacionada ao oxigênio medicinal devem estar prontos em breve.

Transporte

Outro problema levantado na audiência foi a questão do transporte desse oxigênio. Para o representante do departamento de logística do Ministério da Saúde, Ridauto Lúcio Fernandes, não é uma operação simples. É preciso manter uma temperatura específica dos caminhões, processo "bastante trabalhoso". "Se não tiver nessa temperatura, ele pode imbuir e se perder", explicou.

Outra dificuldade apontada durante a audiência pública para abastecer os hospitais com oxigênio, foi a falta de mão de obra qualificada para o serviço. Para que o oxigênio chegue ao hospital é preciso treinar assistentes técnicos e motoristas que estão na linha de frente entregando o produto. “Os motoristas dos nossos caminhões, não são somente motoristas, mas também são operadores técnicos. Não é mão de obra fácil para ser contratada e treinada”, observou o representante da White Martins.

Novas audiências

O presidente do colegiado, senador Confúcio Moura (MDB-RO), informou que o ministro da Economia, Paulo Guedes, falará na comissão no dia 25 sobre as ações do governo no combate à pandemia.

sexta-feira, 12 de março de 2021

Pacientes reumáticos e os cuidados com a vacina do covid-19



 A decisão de tomar a vacina deve ser compartilhada e discutida com os médicos que acompanham o paciente

Dra. Cláudia Goldenstein Schainberg

Após um ano de incertezas e expectativas, finalmente foi iniciada a campanha de vacinação contra o Covid-19 no Brasil, e com ela surgiram algumas dúvidas, entre elas, se os pacientes de doenças reumáticas autoimunes devem tomar ou não a vacina contra a doença.

Os portadores de doenças reumáticas imuno mediadas como lúpus, esclerodermia, dentre outras, devem conversar com o seu reumatologista de confiança, considerando que esses pacientes podem apresentar particularidades com redução da eficiência do sistema imunológico devido a doença e ao seu tratamento.

A SBR (Sociedade Brasileira de Reumatologia) desenvolveu um guia para orientar os portadores de doenças reumáticas sobre a vacina contra o covid-19. A organização recomenda o uso da vacina para pacientes que tenham a doença estável, em remissão ou que apresentam estar com o sistema imunológico controlado.

Neste momento, todos devem ser vacinados, embora seja cedo para avaliar a segurança e resposta imune aos pacientes reumáticos. Mas a médica reumatologista Dra.Claudia Goldenstein Schainberg alerta: “No momento da decisão de tomar a vacina, busque seu médico, que já está acostumado e atualizado sobre sua doença, os efeitos e benefícios da vacina, deixando claro o seu quadro clínico para ele; assim seu reumatologista poderá te orientar da forma mais eficiente possível, para que você seja vacinado com segurança e a vacina tenha o efeito esperado”.

Dra. Cláudia Goldenstein Schainberg é especialista em Reumatologia e Reumatologia Pediátrica. Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia, mestrado e doutorado em Medicina (Reumatologia) pela Universidade de São Paulo, especialização nos EUA e Canadá.


Medo de ir ao dentista agrava doenças bucais

 


Pessoas com periodontite podem ter risco três vezes maior de sofrer internação na UTI, entubação e morrer por contrair o Coronavirus

 Olívia Kiehl e Loriene Galacini

Um estudo recente conduzido por pesquisadores do Catar, Espanha e Canadá avaliou que pessoas com a forma mais grave de periodontite tem um risco três vezes maior de serem internados na UTI, entubados e até falecer por contrair Sars-Cov-2.

Os pesquisadores avaliaram radiografias de 568 pacientes que tiveram Covid e observaram a relação direta entre a periodontite e o agravamento da doença. “A evolução no caso da Covid-19 para quem tem as bactérias na região do ligamento periodontal é sempre mais grave, em relação aos pacientes que tem a saúde periodontal em dia”, explica a dra. Olívia Kiehl, cirurgiã dentista da LK Odontologia, consultório localizado no bairro do Cambuí em Campinas.

A dentista observa que a visita regular e preventiva ao dentista, a manutenção de uma escovação apropriada e assídua e o uso correto do fio dental são fatores essenciais para se evitar a doença periodontal.

Com relação ao receio de que muitos estão em visitar um consultório odontológico, a profissional tem uma resposta tranquilizadora. “Estamos seguindo, assim como os profissionais sérios da área, todas as normas de biossegurança estabelecidas pelos conselhos de saúde. Espaçamento entre os pacientes, limpeza completa de todo o ambiente, incluindo uso de spray virucida no ar condicionado, roupas e EPIs especiais descartáveis. Com tudo isso o ambiente se torna estéril”, garante.

Ela orienta que se observe se existe sangramento gengival, sinal de que a periodontite pode estar instalada. “Como a doença destrói o tecido do ligamento entre gengiva e dentes, ela pode ocasionar a sua perda. Por isso é muito importante que seja tratada de forma precoce”, recomenda.

 Sobre Olívia Kiehl e Loriene Galacini

Com formação recente pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Dra. Olívia desde já quer desmistificar que a odontologia não se restringe somente à saúde bucal, mas da saúde do corpo, em sua integralidade. Ela também é crítica dos procedimentos estéticos que causam desgaste e outros danos desnecessários aos dentes. Queremos trazer essa mudança para nosso cotidiano e para o dia a dia das pessoas, pois temos convicção que a odontologia não traz dor, mas conforto à vida das pessoas”, diz.

A dra. Loriene Galacini tem mais de 30 anos de carreira, e se apaixonou pelo atendimento a pacientes especiais: atuou em diversas ações solidárias com crianças portadoras de necessidades e realizou especializações nessa área. Com doutorado em cirurgia e trauma bucomaxilofacial, a profissional é altamente capacitada para atendimentos em todo tipo de patologias bucais e também nas mais modernas tendências da odontologia estética.

 

quinta-feira, 11 de março de 2021

Ministério da Mulher registrou em 2020 cerca de 350 mil denúncias de violência

 

A Pasta trabalhou para aumentar as possibilidades de a população ter acesso ao Disque 100 e ao Ligue 180


Redação/Hourpress

Divulgação

 Quase 10 mil atendimentos e mil denúncias de violações de Direitos Humanos por dia. Esses são os números registrados pelo Disque 100 e o Ligue 180 em 2020, quando quase 350 mil denúncias relacionadas aos direitos humanos chegaram pelos canais do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH). Cerca de 3,5 milhões de atendimentos foram realizados pelos serviços no ano passado.

Os dados estão nos painéis interativos com informações sobre o primeiro e segundo semestre do ano passado. As informações foram publicadas e apresentadas em coletiva de imprensa no domingo (7).

Ao todo, as denúncias resultaram em 1,4 milhão de violações de Direitos Humanos, isto é, qualquer fato que atente ou viole os direitos de uma pessoa. Uma denúncia pode contar com várias violações, como maus tratos, tráfico de pessoas ou exploração sexual, por exemplo.

A ministra Damares Alves, titular do MMFDH, lembra que, com a pandemia causada pelo coronavírus, a Pasta trabalhou para aumentar as possibilidades de a população ter acesso ao Disque 100 e ao Ligue 180.

“Hoje, a população possui um número de WhatsApp para entrar em contato com esse ministério, com os nossos canais. Estamos aqui para ajudar vocês. Acabou para os agressores de idosos, de mulheres, de crianças, e todos que mais precisam nesse país”, enfatizou.

Mulheres é o grupo mais vulnerável nesta escala de violência

Redaçao SP de Fato - O grupo que concentra a maior parcela das denúncias são as mulheres. A violência contra mulher e doméstica contra a mulher somaram mais de 105 mil denúncias em 2020. Já a violência contra crianças e adolescentes está logo atrás com mais de 95 mil denúncias registradas. As violências contra pessoas idosas somaram quase 88 mil registros.

O Disque 100 e o Ligue 180 são serviços gratuitos para denúncias de violações de direitos humanos e de violência contra a mulher, respectivamente. Qualquer pessoa pode fazer uma denúncia pelos serviços, que funcionam 24h por dia, incluindo sábados, domingos e feriados. Além de cadastrar e encaminhar os casos aos órgãos competentes, a Ouvidoria recebe reclamações, sugestões ou elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento.

Anvisa aperta regras para uso de máscaras em aeroportos e aviões

 

Novas regras vetam bandanas, máscaras folgadas e proteção de acrílico


Agência Brasil 

Arquivo

A Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou em reunião hoje (11) alterações na resolução Nº. 456 de 2020, que trata de regras em aeroportos e aviões durante a pandemia. A máscara usada nestes espaços e veículos deve estar bem ajustada, cobrindo nariz e boca e sem espaço para entrada de ar ou emissão de gotículas respiratórias.

Com essa decisão, as pessoas não poderão usar bandanas, lenços, máscaras de plástico (conhecidas também como face shields), máscaras de acrílico, N95 ou PFF2 com válvula. Máscaras de algodão e tricoline devem ter mais de uma camada.

Pela resolução, dentro dos aviões a retirada da máscara só é permitida para beber água ou para alimentar crianças com menos de 12 anos. Nos aeroportos, os passageiros podem tirar a proteção para beber água ou se alimentar, mantendo um distanciamento mínimo de um metro de outras pessoas.

Como vacinação contra a covid-19 impacta a relação de trabalho

 

Ministério Público recomenda demissão por justa causa quem se recusar a tomar a vacina

Redação/Hourpress

Arquivo

   Segundo a advogada Alessandra Cobo até agora, não há legislação específica que obrigue o trabalhador a se vacinar. “Portanto, ainda não é possível afirmar com base em um dispositivo legal específico que a recusa implica em rescisão do contrato de trabalho, ou em instauração de procedimento administrativo”, disse.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) emitiu Guia Técnico Interno em 28 de janeiro deste ano, orientando o empregador a dispensar por justa causa o empregado que se recusar a tomar a vacina contra a covid-19 sob o fundamento de a proteção coletiva oferecida pela vacina se sobrepõe aos interesses particulares. “O referido Órgão chama a atenção para os empregadores conscientizarem, bem como negociarem com os seus empregados a fim de que não ocorra desligamentos por esse motivo”, enfatizou.

Porém, ela ressalta que há diversas discussões a respeito do tema. Há quem afirme a possibilidade de enquadrar a recusa ao imunizante em violação aos deveres dos trabalhadores, tanto da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), quanto do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado. Como prevê o artigo 158 da CLT, por exemplo, o empregado deve observar as normas de segurança e medicina do trabalho, bem como utilizar os equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.

“Portanto, se a vacinação contra a covid-19 for equiparada pela jurisprudência a um EPI (Equipamento de Proteção Individual), a recusa poderia configurar violação ao artigo 158, II e § único, “b” da CLT, com as implicações daí decorrentes”, enumerou.

Dura realidade de trabalho na área da Saúde

Redação SP de Fato –  É público e notório que entre os mais afetados pela COVID-19 estão os trabalhadores da saúde. A categoria é submetida a jornadas desgastantes, bem como ao real perigo de contágio.

Os trabalhadores da saúde estão sujeitos à contaminação no ambiente laboral – isso engloba os profissionais do laboratório que realizam exames de sangue diariamente de pacientes com covid-19. Dessa forma, a realidade enfrentada pelos profissionais da saúde foi e está sendo desafiadora.

A todos os profissionais, e em especial para os que pertencem ao grupo de risco da covid-19, a vacinação chegou para dar segurança. Ante toda a turbulência e missão em salvar vidas, os trabalhadores precisam e merecem ter as próprias vidas em segurança. “É sabido que os profissionais que foram afastados receberam o imunizante e continuam atuando telemedicina, por exemplo”, disse a advogada.

Governo de SP aumenta restrição para tentar conter avanço da covid-19

 

Restrições na circulação de cerca de 4 milhões de pessoas valem a partir de segunda (15)

Luís Alberto Alves/Hourpress

Arquivo

  O Governador João Doria anunciou na quinta-feira (11) a adoção de uma fase emergencial de enfrentamento à pandemia. A partir da próxima segunda-feira (15), medidas mais duras de restrição entram em vigor e se estendem até o dia 30 para frear o aumento de novos casos, internações e mortes pelo coronavírus e conter a sobrecarga em hospitais de todo o estado.

A partir do dia 15, o Governo do Estado determina toque de recolher nos 645 municípios todos os dias, entre 20h e 5h. Também fica vetado o acesso a parques e praias. Haverá proibição completa a qualquer tipo de aglomeração, e o uso de máscaras deve ser intensificado em qualquer ambiente interno ou externo de acesso público.

As escolas da rede estadual só ficarão abertas para merenda de alunos carentes e distribuição de materiais mediante agendamento prévio. Os recessos de abril e outubro serão antecipados para o período entre 15 e 28 de março. A Secretaria da Educação também vai indicar que a medida seja adotada nas escolas municipais e particulares.

A restrição completa proíbe retirada presencial de produtos em restaurantes e lanchonetes, proíbe atendimento presencial em lojas de material de construção e veta celebrações religiosas coletivas e atividades esportivas em grupo. Lojas e restaurantes só poderão fazer entregas pelo sistema em que o consumidor recebe o produto dentro de seu veículo (drive thru), entre 5h e 20h, ou por serviços de entrega na residência (delivery) por telefone ou aplicativo de internet. Não haverá nenhuma restrição ao funcionamento de supermercados.

O teletrabalho será obrigatório para todas as atividades administrativas não essenciais. A imposição vale tanto para órgãos públicos como escritórios particulares e serviços de call center. Todas as medidas da fase emergencial visam reduzir a circulação de ao menos 4 milhões de pessoas por meio das restrições adicionais.

 

Médica brasileira da linha de frente do Coronavírus desenvolve primeiro aplicativo exclusivo para UTI

 

Ele vem como superferramenta para transformar a performance das UTIs brasileiras

Redação/Hourpress

Ary Bassous
O Brasil iniciou 2021 com nove capitais registrando mais de 80% de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) ocupadas. Este último dado foi divulgado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Só em São Paulo, a ocupação de Unidades Intensivas ultrapassa 71%, segundo o Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do Estado de São Paulo (SindHosp). " É fato que essa super ocupação das UTIs tem como grande responsável, a Covid-19. Por isso, mais do que nunca, faz-se necessário aperfeiçoar a gestão e a performance das unidades de terapia intensiva e das equipes envolvidas no cuidado do paciente crítico.", evidencia a Doutora Clarice Costa, especialista em medicina intensiva pela Sociedade Brasileira de Medicina Intensiva.

Além de pós-graduada em Neurointensivismo, Mestre em Ciências Médicas, ECMO specialist e várias qualificações na área médica, Clarice Costa atuou na linha de frente do Hospital de Campanha Lagoa - Barra, no Rio de Janeiro, como Médica Intensivista e Coordenadora e atua como Médica Intensivista em mais dois hospitais do Rio de Janeiro. A criação do aplicativo Roundover veio da necessidade de aperfeiçoar a visita multidisciplinar e a passagem de plantão em UTIs, evitando a perda de informações valiosas para a condução do paciente crítico, otimizando a comunicação entre os membros da equipe, elevando, portanto, a performance das unidades de terapia intensiva. O volume de dados que são gerados diariamente, nas unidades de terapia intensiva, predispõe a perda de informações se não forem bem geridos. Essa é uma das funções do Roundover. Além disso, o aplicativo vem como uma solução para elevar a performance da equipe médica, reduzindo o desgaste físico e mental. Quase metade dos médicos, 45%, estão com algum problema psicológico.

"A complexidade do cuidado do paciente crítico e o grande volume de informações a beira-leito predispõem a falhas de comunicação e perda de informações. O aplicativo vem para aperfeiçoar o trabalho da equipe, a dinâmica e o funcionamento das unidades de terapia intensiva. Além disso, o Roundover prioriza a segurança e o sigilo dos dados registrados através de mecanismos cuidadosamente implementados para a proteção da equipe médica e dos pacientes. Através do acesso seletivo de acordo com a sua função na equipe médica, os dados podem ser visualizados em tempo real, na tela do celular ou tablet. É, literalmente, a "UTI na palma da mão", explica a Doutora Clarice Costa, idealizadora do Roundover.

Entendendo o acesso seletivo de acordo com a função do médico na equipe, o acesso do chefe da UTI, por exemplo, é irrestrito, independente do local onde esteja, enquanto o médico plantonista tem seu acesso limitado aos dados preenchidos e somente durante o seu período de plantão. O Roundover, além da versão para smartphones, também está disponível para tablets e, futuramente, também terá o acesso à web.

Benefícios e Funcionalidades do Roundover

• Os dados registrados ficam armazenados: Nenhuma informação registrada é perdida e a tomada de decisão é feita em tempo real. Não há ruído e nem interferência na comunicação. O app simplifica a gestão de informações nas unidades de terapia intensiva, evita a perda de informações também durante a passagem de plantão, facilitando o trabalho da equipe.

• Alarmes das pendências: Lembretes com alarmes para o plantão, definidos durante a visita multidisciplinar;

• Checklist conciso: proporciona um checklist conciso, rápido, e customizável, impactando positivamente no cuidado dos pacientes;

• Tempo real: o aplicativo mostra o momento do registro da informação;

• Sustentabilidade: Reduz a necessidade de papel para registro/histórico dos pacientes;

• Fácil de usar: Ferramenta simples, intuitiva e customizável para adequar às necessidades específicas de cada unidade.

• Gestão de pessoas: auxilia na gestão dos médicos da UTI (É possível acompanhar o trabalho de cada um da equipe), melhora a distribuição de tarefas e gera relatórios de indicadores de qualidade habitualmente usados para avaliar a performance da UTI;

• Segurança: A ferramenta é segura! As informações são compartilhadas apenas entre os membros da equipe médica registrados no aplicativo e de acordo com a função de cada médico na equipe (chefe, rotina, plantonista, residente, ...), evitando quebra de sigilo médico, uso indevido de dados e otimizando o fluxo de informações.

• Indicadores: Os dados salvos se transformam em informações valiosas para o cuidado do paciente e ainda geram indicadores de qualidade da UTI;

• Otimização de tempo: Os dados registrados são armazenados no formato PDF. Gerando relatório para visita multidisciplinar e outro para a passagem de plantão;

• Fórmulas simples e já cadastradas no app: Há uma lista de fórmulas fáceis e mais rápidas de serem imputadas do que no modelo tradicional. Oferece os escores SAPS 3 e SOFA.

• Chat Profissional no app: No Roundover, foi criado um chat em que os médicos cadastrados podem discutir os casos entre si em um ambiente seguro e profissional, evitando o compartilhamento de informações sigilosas;

• Valor acessível e teste de 30 dias gratuito: Com apenas uma assinatura mensal, a equipe inteira tem acesso ao aplicativo.

Para saber mais sobre o aplicativo e fazer o teste grátis de 30 dias, acesse AQUI.

Após o médico encarregado realizar o download do aplicativo e cadastrar sua equipe, Roundover já está apto para uso. Tanto o médico da rotina quanto o médico plantonista já poderão alimentar as informações à beira leito. Lembre-se: basta uma assinatura mensal para todos(a) da equipe terem acesso ao APP.

SOBRE O ROUNDOVER

Primeiro aplicativo exclusivo para UTIs criado pela médica brasileira Clarice Costa, especialista em Medicina Intensiva, e apaixonada pela medicina. Com o Roundover é possível otimizar o trabalho da sua equipe médica e transformar sua unidade em uma UTI de alta performance. Para saber mais, ACESSE. Para acessar o instagram do app - @roundouver_