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A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

quinta-feira, 26 de agosto de 2021

Do Crime Praticado pelo Ministro da Educação

 



É inadmissível uma manifestação nesse teor

*Marcelo Válio

Como já vinha alertando há algum tempo, infelizmente o governo federal atual continua com sua investida contra os direitos conquistados pelas pessoas com deficiência, negando a inclusão e tentando vetar os mínimos direitos previstos em lei.
O Ministro da Educação, apontou que os estudantes com deficiência “atrapalham” o aprendizado de outros alunos e ressaltou que "no passado, primeiro, não se falava em atenção ao deficiente. Simples assim. Eles fiquem aí e nós vamos viver a nossa vida aqui. Aí depois esse foi um programa que caiu para um outro extremo, o inclusivismo. O que é o inclusivismo? A criança com deficiência era colocada dentro de uma sala de alunos sem deficiência. Ela não aprendia. 

Ela atrapalhava, entre aspas, essa palavra falo com muito cuidado, ela atrapalhava o aprendizado dos outros porque a professora não tinha equipe, não tinha conhecimento para dar a ela atenção especial. E assim foi. Eu ouvi a pretensão dessa secretaria e faço alguma coisa diferente para a escola pública. Eu monto sala com recursos e deixo a opção de matrícula da criança com deficiência à família e aos pais. Tiro do governo e deixo com os pais”. Tal fala é tão absurda que demonstra a total falta de conhecimento do Ministro da Educação frente aos direitos das pessoas com deficiência.

É inadmissível uma manifestação nesse teor, pois discriminatória, criminosa e capacitista.
Tenta o Ministro da Educação emplacar novamente a ideia do Presidente da República que por decreto, tentou mudar a política de educação para pessoas com deficiência, priorizando as chamadas "escolas especiais" em detrimento da inclusão, declarado inconstitucional pelo STF.
Além de ferir a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência, que é norma constitucional, fere a Lei Brasileira de Inclusão explicitamente.
É vergonhosa uma fala nesse sentido vindo de um Ministro da Educação, que deveria ao menos saber educar e não deseducar.

De rigor que o STF seja provocado pelos legitimados para apuração de crime de responsabilidade do Ministro da Educação e ocorra imediato pedido de impeachment do gestor público.
Conforme a Lei 1079/50, é permitido a qualquer cidadão denunciar o Presidente da República ou Ministro de Estado, por crime de responsabilidade, perante a Câmara dos Deputados.
Nesse sentido, passou da hora da punição paradigma a esses infratores capacitistas.
Enquanto não houver punições, as falas se propagarão e poderão aumentar ainda mais os atos contra as pessoas com deficiência em nossa sociedade.
Ignorar a lei desta forma proposital, falando absurdos nesse teor, é fato típico previsto na Lei 13.146/15 que o prevê como crime:

"Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discriminação de pessoa em razão de sua deficiência: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
§ 2º Se qualquer dos crimes previstos no caput deste artigo é cometido por intermédio de meios de comunicação social ou de publicação de qualquer natureza:
Pena - reclusão, de 2 (dois) a 5 (cinco) anos, e multa.
"

Indispensável que tenhamos uma punição paradigma contra o Ministro da Educação, que tinha o dever de educar mas propaga ilícito penal discriminatório e isolamento daqueles que têm o direito de inclusão.
 
 *Marcelo Válio: graduado em 2001 PUC/SP, Marcelo Válio é especialista em direito constitucional pela ESDC, especialista em direito público pela EPD/SP.

Pesquisa: empresas têm preconceito em contratar deficientes

Agência Brasil


O estudo compreendeu 2032 entrevistas on-line com a população de todo o Brasil

Redação/Hourpress

De 21 a 27 de agosto é comemorada a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla. A data foi instituída pela Lei nº 13.585/2.017 e visa ao desenvolvimento de conteúdos para conscientizar a sociedade sobre as necessidades específicas de organização social e de políticas públicas para promover a inclusão social desse segmento populacional e para combater o preconceito e a discriminação.

O preconceito é sentido pela pessoa com deficiência, principalmente no mercado de trabalho. Apesar dos esforços atuais realizados por diversas empresas, ainda há um longo caminho para se adequar e se educar para a total inclusão do PcD. Segundo dados obtidos pelo Oldiversity, estudo realizado pelo Grupo Croma, 71% dos PcDs entrevistados acreditam que as empresas têm preconceito em contratar pessoas com deficiência e 32% revelam que já sofreram preconceito por apresentar alguma deficiência.  

A pesquisa ainda mostra que os entrevistados sentem falta de estrutura nas lojas, além de produtos e serviços voltados à pessoa com deficiência. Há um gap no mercado, uma grande oportunidade que não está sendo considerada pelas marcas. 63% dos entrevistados com deficiência acreditam que as marcas deveriam investir em lojas planejadas para PcDs, 61% declaram que as marcas deveriam investir em lançamento de produtos e serviços para PcDs.

No que se refere a propagandas, 54% dizem que as marcas deveriam investir em propagandas feitas para PcDs e 40% acreditam que as marcas estão se adequando para atender as PcDs.  

Para as PcDs, os segmentos de cosméticos, moda, entretenimento, alimentos e bancos são os mais associados à diversidade. 52% afirmam que os segmentos de cosméticos, beleza e higiene pessoal são os mais associados à diversidade pelas PcDs, seguidos de confecção e moda (25%), entretenimento e rede sociais (20%), alimentos e bebidas (19%) e bancos, financeiras e seguradoras (14%).  

O estudo compreendeu 2032 entrevistas on-line com a população de todo o Brasil, realizadas entre 23 e 31 de julho de 2020, com metodologia aplicada utilizando cotas de idade, gênero, região geográfica, classe socioeconômica, e cotas específicas de raça, orientação sexual e PcDs. A margem de erro é de 2 p.p. para amostra total, considerando nível de confiança de 95%. Os resultados foram ponderados para representar a população brasileira das classes ABC.

Saiba mais em: www.cromasolutions.com.br

Pandemia: antes da covid-19, 46,2% dos brasileiros estavam com contas atrasadas



Pesquisa realizada pelo IBGE aponta que cerca de 95,6 milhões de pessoas vivem em famílias com dificuldades para manter as contas fixas em dia

Luís Alberto Alves/Hourpress

Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aproximadamente 46,2% das famílias brasileiras vivem com suas contas fixas em atraso por dificuldades financeiras.

O estudo realizado entre 2017 e 2018 apresentou que as contas básicas, como água e luz, são as principais atingidas pelo atraso. “37,5% dos brasileiros vivem em uma residência que não paga as contas básicas em dia. 26,6% atrasam as prestações de bens e serviços e cerca de 7,8% da população possui problemas em pagar o aluguel até a data do vencimento”, explica João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade.

A pesquisa também demonstra que dentre as famílias que possuem dificuldades para honrar as contas básicas, 30,4% são chefiadas por pretos ou pardos, a maioria com baixo rendimento financeiro e nível de escolaridade inferior, com apenas o ensino fundamental completo.

“Os resultados divulgados pelo IBGE apresentam a existência da desigualdade racial até mesmo na hora de pagarmos nossas contas. Para se ter uma noção, 16,7% dos brasileiros vivem em lares sem acesso a serviços financeiros. Deste número, 11,7% são integrantes de famílias chefiadas por pretos ou pardos”, destacou o economista.

Pesquisa aponta aumento de 36% na busca por imagens de mulheres negras em relação a 2020



Esse racismo estrutural que prevalece há anos continua a gerar preconceito

Luís Alberto Alves/Hourpress

 Os negros no Brasil representam mais da metade do país. Na verdade, eles são a maior população de descendentes de africanos fora da África. No entanto, a sociedade brasileira é retratada como quase inteiramente branca no cinema, na televisão e na publicidade. Além disso, a comunidade negra está assustadoramente sub-representada em cargos de liderança, como executivos de grandes empresas, diretores de universidades ou mesmo congressistas.

 Esse racismo estrutural que prevalece há anos continua a gerar preconceito, violência e graves desigualdades no trabalho e na educação. Ainda assim, de acordo com nossa pesquisa Visual GPS, os consumidores brasileiros apresentam o maior índice global de aceitação trabalhando em prol do anti-racismo e da justiça social, e a maioria deles está disposta a contestar ativamente a discriminação. Isso indica que há uma lacuna entre os desejos dos consumidores por igualdade social e a persistência de desigualdades raciais sistêmicas. Está claro que os brasileiros estariam abertos a uma mudança em sua percepção social no sentido de ampliar o espectro representacional.

De acordo com a pesquisa Visual GPS da iStock, os brasileiros estão em busca de campanhas e imagens publicitárias que trazem pessoas negras e preferem empresas que apoiem a diversidade e utilizem essa publicidade mais ampla. Confira mais detalhes abaixo.

  • Forte comprometimento em trabalhar para a mudança social e boa percepção sobre marcas que fomentam causas sociais
    • 90% dos consumidores brasileiros concordam com a afirmação “Não basta ser anti-racista; devem também trabalhar ativamente em prol da justiça social ”.
    • 72% dos consumidores brasileiros declaram concordar com a afirmação: “Tenho o compromisso de contestar ativamente a discriminação e o preconceito sempre e onde quer que eu a perceba”.
    • 77% dos consumidores brasileiros preferem comprar marcas que apoiem as questões sociais.

  • Apropriação cultural: a auto identificação com a etnia negra é algo de maior orgulho entre as gerações mais jovens.
    • 10% dos brasileiros pesquisados se identificam como de etnia negra, enquanto entre a Geração Z exclusivamente esse número aumenta para 30%

Quando o assunto são buscas de imagens, em um ano, a iStock e a Getty Images notaram um aumento bastante significativo quando o assunto é a comunidade negra. Confira abaixo.

Getty Images no Brasil (Jan-Jun 2021 vs Jan-Jun 2020):

 

  • A palavra chave Mulher Negra teve um aumento de 36%

iStock no Brasil (Jan-Jun 2021 vs Jan-Jun 2020):

 

  • A palavra chave Pessoas Negras teve um aumento de 75%
  • A palavra chave Homem Negro teve um aumento de 82%

 

  •  A palavra chave Mulher de Negócios Negra teve um aumento de 278%
  •  A palavra chave Mulher negra em um computador  teve um aumento de  791%

 

 A intenção de diversificar o espectro de representação nos locais de trabalho parece estar em curso, por conta disso, outros aumentos que também demonstram bastante essa mudança podem ser vistos abaixo:

 Black Lives Matter teve um aumento de 116%

  • Médico Negro teve um aumento de 81%
  • Mulheres Negras  teve um aumento de 71%
  • Consciência Negra teve um aumento de 93%

 


Os jovens brasileiros não falam inglês: mas o mercado de trabalho exige



 Um outro ponto também fundamental é a questão de treinamento e capacitações

*Fabricio Vargas

Já sabemos que o inglês é o idioma universal, não é mesmo?! Seja para negócios, cultura, tecnologia, networking, dominar o inglês abre inúmeras oportunidades.

Entretanto, algumas pesquisas demonstram que os brasileiros não falam inglês e, na contramão desse cenário, a demanda por vagas que necessitam do domínio da língua só aumenta.

Os jovens não falam inglês. E isso é um problema em um mundo cada vez mais globalizado.  O Portal Universo de Negócios traz um estudo do British Council que revela que apenas 10,3% dos jovens de 18 a 24 anos alegam saber inglês.

E quando analisamos a população como um todo, este percentual é ainda mais assustador: de acordo com outra pesquisa do British Council e do Instituto de Pesquisa Data Popular, apenas 5% da população do país falam a língua, sendo 1% deles realmente fluente.

Mercado de trabalho cada vez mais globalizado

Há algumas décadas, a necessidade do idioma inglês para o ambiente de trabalho era bem limitada a alguns contextos bem específicos:

Diretoria (altos cargos);

Trabalhar em uma multinacional, sendo que o cargo exigia a interação constante com as unidades em outros países;

Oportunidades de trabalho fora do país

Porém, como vimos, com a intensificação da globalização, as interações ampliaram-se e muito: hoje, organizações dos mais diversos tamanhos têm a necessidade de profissionais com domínio da língua inglesa.

Além das oportunidades de trabalho em multinacionais instaladas aqui no Brasil, há ainda a possibilidade de se candidatar para vagas de empresas brasileiras que têm filiais no estrangeiro. Ou, até mesmo, ir para um novo país e se candidatar a uma vaga diretamente lá.

Um outro ponto também fundamental é a questão de treinamento e capacitações que são ministrados, muitas vezes, em inglês, tanto no formato presencial quanto digital, assim como os livros técnicos. Neste caso, dominar o inglês vai possibilitar uma atualização constante.

Por que as pessoas querem aprender inglês?

E isso tem motivado muitas pessoas a aprenderem inglês. O Portal Universo de Negócios revelou que um dos principais motivos para que as pessoas queiram aprender inglês é expandir o conhecimento é para conseguir uma excelente oportunidade de emprego.

Outro insight da pesquisa bem interessante é que 6% dos entrevistados que já estudam o idioma acreditam que terão um aumento salarial por conta do conhecimento da língua.

Já 12% das pessoas que ainda pretendem estudar têm a crença de que o salário vai aumentar em função do curso de inglês.

Ou seja, a pesquisa revela que há uma crença de que aprender inglês (e, consequentemente, adquirir as habilidades decorrentes com o aprendizado desta língua) é fundamental para entrar no mercado de trabalho em posições ainda mais qualificadas.

Sobre Fabricio Vargas

Iniciou a sua carreira na área da educação logo após o seu retorno ao Brasil, depois de morar e estudar por mais de cinco anos no continente Europeu. Estudou e trabalhou em diversas áreas durante esse período, inclusive como intérprete dentro das cortes Irlandesas e Inglesas.

Justiça repara perdas de ICMS sofridas por produtor rural

    Arquivo


Em decisão rara, juiz determina que estado de SP credite fazendeiro por prejuízos sofridos nos últimos 5 anos

Redação/Hourpress

Um produtor rural que tem fazendas em São Paulo e Mato Grosso do Sul obteve na Justiça uma decisão que repara as perdas sofridas nos últimos 5 anos decorrentes da diferença de valores das pautas fiscais incidentes sobre o trânsito de mercadorias entre os dois estados. Segundo o advogado Matheus Meneghel Costa, a decisão permitirá ao produtor reaver cerca de R$ 1 milhão em créditos tributários que haviam sido perdidos ao longo dos anos.

Na ação, o advogado explica que quando o gado sai da fazenda em Mato Grosso do Sul, o produtor emite a nota fiscal de saída tributada interestadual e paga o ICMS. Essa operação dá direito aos créditos respectivos em São Paulo, por causa do princípio da não-cumulatividade, ou seja, o produtor não pode pagar o mesmo imposto duas vezes.

O problema, que vem penalizando produtores rurais que têm filiais em dois ou mais estados, é que a Secretaria da Fazenda de São Paulo não permite o crédito integral das operações realizadas entre SP e MS. Como não há convênio entre os estados, o valor é fixado de acordo com as pautas fiscais estaduais. Pauta fiscal é um valor de referência definido pelas Secretarias da Fazenda dos estados, por meio de pesquisas regulares de preços, que serve como base de cálculo de impostos. “Essas perdas que o produtor sofreu ocorreram por causa da diferença no valor entre as pautas fiscais de MS e SP. Em Mato Grosso do Sul, o valor é maior que em São Paulo, que não concedeu o crédito com base no valor real da transação, mas sim com base no valor fictício da própria pauta”, afirmou o especialista em Direito Tributário.

A Justiça entendeu que qualquer lei estadual que limite o direito ao crédito integral é inconstitucional. “Há precedentes do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que reconhecem a ilegalidade da fixação da base de cálculo do ICMS com base na pauta fiscal”, acrescenta o especialista.

Em sua decisão, o juiz Márcio Roberto Alexandre, da 3ª Vara Cível de Americana, afirma que, em razão da inexistência de convênio entre os estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul, deve ser considerado o valor real da operação, e não o estipulado em pautas fiscais. “A adoção da pauta fiscal paulista, a rigor, afronta o princípio da não-cumulatividade, por não permitir o aproveitamento dos créditos fiscais de maneira integral”, finalizou o magistrado.

Como se sair bem em uma entrevista de TI?

    Freepik


A preparação é a chave do sucesso em uma entrevista técnica

*Vanderlei Abrantes

A entrevista técnica é uma das etapas mais importantes de um processo seletivo, onde será avaliado como o candidato aborda, reage e soluciona problemas e situações corriqueiras da empresa. Muitos encaram esta fase com nervosismo e ansiedade, prejudicando seu desempenho perante os recrutadores. Se sair bem em uma entrevista técnica pode ser determinante para a contratação, se alguns cuidados forem levados em consideração.

Dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que o Brasil é um dos países mais ansiosos do mundo – cerca de 33% da população sofre deste problema. Quando não administrado, esse sentimento pode impactar negativamente diversos aspectos de nossa vida, inclusive, em situações tensas como em entrevistas de emprego.

Já se tornou comum entre os candidatos encararem este momento como uma avaliação intensa, feita somente pelo recrutador, em uma dinâmica focada em perguntas e respostas. Porém, a real proposta de uma entrevista – especialmente a técnica – é completamente o oposto. Ela deve ser encarada como um bate papo entre duas pessoas, onde não somente o responsável pela seleção da companhia irá conhecer melhor o candidato, como ele também irá entender melhor o que está sendo buscado e, se possui interesse na vaga.

O entrevistador trará situações reais vividas na empresa, para descobrir de que forma os interessados iriam resolvê-las – informações que não são identificadas meramente no currículo. É o momento de mostrar tudo o que sabe, seus conhecimentos e experiências. Para que essa entrevista ocorra da melhor forma possível, é indispensável estudar a fundo a organização antes desta conversa. É inadmissível avançar com um candidato em uma entrevista, sem que ele saiba a área de atuação da empresa e o perfil exigido pela vaga em questão.

Por mais que seja uma avaliação voltada às habilidades técnicas, se engana quem acredita que as soft skills não são analisadas em conjunto. Muito mais do que ter o conhecimento necessitado, são as habilidades comportamentais que auxiliarão fortemente na resolução dos desafios da organização de forma eficiente.

Com isso, não deixe de demonstrar interesse pela vaga ofertada. Uma entrevista ativa, onde o candidato interage com o recrutador e alinha suas expectativas, pode ser muito mais marcante do que as de seus concorrentes. Inclusive, aproveite o momento para perguntar tudo o que será esperado do novo profissional. Conte todas as suas experiências, de que forma contribui para as empresas conquistarem os resultados e, mesmo que não tenha alguma experiência ou habilidade demandada, deixe claro que está disposto a aprender e evoluir.

A preparação é a chave do sucesso em uma entrevista técnica. Assim, tudo funcionará como um ciclo: mostrando seu interesse pela empresa, seu interesse por meio da interação ativa e, os caminhos percorridos durante suas conquistas profissionais. Nunca minta sobre sus habilidades, pois, eventualmente, elas serão cobradas no trabalho e podem dar-lhe uma imagem extremamente negativa no mercado. Ao invés disso, inverta a situação e evidencie sua boa vontade para crescer e aprender com a companhia. Confie em si mesmo e explore suas grandes qualidades.

*Vanderlei Abrantes é cofundador da StarHire.

quarta-feira, 25 de agosto de 2021

Leite materno evita que bebês tenham infecção no ouvido



 Crianças alimentadas com leite artificial têm maior incidência de otites

Redação/Hourpress

Já se sabe que o leite materno é um alimento indispensável para a criança. E neste mês, conhecido como Agosto Dourado por simbolizar a luta pelo incentivo à amamentação, é importante ressaltar que doenças crônicas, alergias e até a Covid-19 podem ser evitadas ou terem os riscos reduzidos graças à amamentação. O leite materno aumenta a imunidade. Contém anticorpos e proteínas que reduzem os riscos de infecções e inflamações, como a otite, por exemplo, que causa muita dor ao bebê e noites sem dormir.

Duas pesquisas realizadas no Paraná investigaram a ocorrência de otite em crianças amamentadas e não amamentadas no peito; a alimentação com leites artificiais; e a relação entre otite e a postura do bebê na hora de mamar. Embora seja um tema controverso, muitos pediatras recomendam às mães não dar o peito ou a mamadeira com o bebê deitado porque isso pode facilitar com que tanto o leite ingerido quanto uma possível regurgitação da criança parem na trompa auditiva, podendo servir de transporte para vírus e bactérias até a orelha, causando otites.

Um dos estudos, coordenado pelas pesquisadoras Francis Oliveira; Raquel Colombo e Cristiane Gomes, do Centro Universitário de Maringá, foi feito com 59 mães de bebês com até dois anos de idade. A investigação mostrou que a incidência de otite foi maior em crianças entre 13 e 24 meses, por causa de fatores como a introdução de leite artificial oferecido em mamadeira e em posição deitada. As fonoaudiólogas alertaram para o perigo do desmame precoce.

Outra pesquisa, feita pelas fonoaudiólogas Luciana Marchiori e Juliana Melo, na Universidade do Norte do Paraná, também comprovou a proteção que a amamentação no peito oferece contra as infecções na orelha. O artigo, intitulado Resultados Timpanométricos: Lactentes de Seis Meses de Idade, traz os dados da pesquisa. Dos 46 bebês avaliados, 30 foram submetidos à amamentação exclusiva com leite materno, enquanto 16 não. Todos passaram por exames para detecção de alterações sugestivas de otites na orelha. Entre os que mamaram apenas no peito, a timpanometria foi normal em 90% dos casos. Entre os bebês que não tiveram amamentação exclusiva, apenas 50% deles tiveram timpanometria normal.

A proteção oferecida pelo aleitamento materno é ainda mais importante porque é sabido que na primeira infância muitas crianças apresentam perda auditiva devido às infecções na orelha. O problema é mais grave nos casos das otites de repetição, variados períodos em que as crianças não escutam bem ora escutam, ora não. Nestes casos, a perda auditiva, mesmo que seja leve e temporária, prejudica a decodificação dos sons, podendo causar prejuízos no desenvolvimento da fala, da linguagem e na aprendizagem.

"O processo de maturação do sistema auditivo central ocorre durante os primeiros três anos de vida. Por isso, a estimulação sonora neste período de maior plasticidade cerebral é imprescindível, já que para o aprendizado da linguagem oral e, consequentemente, o desenvolvimento intelectual, emocional e de habilidades, é preciso que as crianças consigam interagir com seus pais e familiares e, assim, possam estabelecer novas conexões neurais", pontua a fonoaudióloga Rafaella Cardoso, especialista em Audiologia na Telex Soluções Auditivas.

A boa notícia é que os índices de aleitamento materno estão aumentando no Brasil, de acordo com o Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil (Enani), coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em conjunto com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) e a Universidade Federal Fluminense (UFF).

Foram avaliadas 14.584 crianças menores de cinco anos, em todo país, entre fevereiro de 2019 e março de 2020 e os resultados mostraram que a prevalência de amamentação exclusiva em bebês com até quatro meses saltou de 4,7%, em 1986, para 60% neste período. Já entre os menores de seis meses, o índice aumentou de 2,9% para 45,7%; um avanço significativo mas ainda longe do ideal.

Leite materno também protege contra a Covid

Pesquisa recente realizada em São Paulo pela Faculdade de Medicina do ABC (FMABC), com 218 mulheres que testaram positivo para a Covid-19 em algum período da gravidez, mostrou que as mamães infectadas não transmitem o vírus para seus bebês.

Em um dos casos, os pesquisadores comprovaram que o colostro de uma mulher, que estava com coronavírus ao dar à luz, tinha anticorpos capazes de anular o ataque do vírus. A pediatra Fabíola Suano de Souza, que participou do estudo, confirma. "A Covid-19 não é transmitida por meio da amamentação nem durante a gestação".

Qual o Destino das Mulheres Afegãs?

 


A deterioração das liberdades para as mulheres e meninas afegãs é um míssil que explodiu no colo dos EUA

*Marcelo Válio

Acredito que todos nós assistimos assustados e estamos preocupados com a nova dominação e controle do território Afegão pelo conhecido Talibã.
Recordo-me que em meados de setembro de 2019, me surpreendi com a notícia que o Presidente Trump “tricotava” com os militantes do Talibã para uma retirada pacífica de seus soldados e de outros participantes da OTAN, que gerou em seguida um acordo formal.
Na época, pensei que se houvesse algum retorno do movimento político Talibã ao Poder, as mulheres seriam totalmente escravizadas pelo grupo, pois notório o extremismo e desumanidade deste governo, pelo qual mulheres quase não têm direitos.
Em seguida, me surpreendi de novo, mas agora com o novo Presidente Biden que ratificou a ideia e a colocou como promessa de campanha, ratificada em seus discursos já como Presidente.

As falas de Biden são desapontantes, pois sabia que a retirada das tropas geraria um enorme problema humanitário, sendo que no dia de hoje (16-08-21), defendeu: “Os EUA não podem participar e morrer em uma guerra em que nem o próprio Afeganistão está disposto a lutar”.

Desde o primeiro momento de diálogo entre EUA e Talibã, a interpretação apresentada à sociedade era a de que a medida seria um ato para encerrar a guerra mais longa da história americana e o fim do intervencionismo dos Estados Unidos em todo o mundo.
Contudo, o que já estamos vendo não é uma dominação e retomada do território pelo grupo extremista de forma tão pacífica e protetora dos mínimos direitos humanos frente aos homens e principalmente às mulheres.
Após o Talibã tomar o poder em Cabul, algumas imagens de publicidade com fotos de mulheres começaram a ser retiradas das fachadas das lojas.
Nas regiões dominadas antes de Cabul, algumas mulheres conseguiram fugir dessas áreas controladas pelo Talibã, e relataram que os militantes exigiam que as famílias entregassem meninas e mulheres solteiras para se tornarem esposas de seus combatentes. Exigiram também a retomada da utilização da burca.

O que se inicia nada mais é do que a retomada de uma interpretação literal, violenta, desumana e extremista da “sharia” pelo governo Talibã que inclui apedrejamento por adultério, amputação de membros por roubo e proibição de meninas com mais de 12 anos de ir à escola.
Infelizmente, o regime brutal do movimento deve ser progressivo e poderemos voltar a assistir vídeos de mulheres sendo presas, torturadas, forçadas a casar com militantes, açoitadas publicamente ou até executadas.
A escravidão sexual é crime contra a humanidade, e limitar direitos mínimos humanos às afegãs, também deve ser interpretado como atos criminosos humanitários.
O retrocesso dos direitos conquistados pelas mulheres afegãs é uma consequência natural e absurda diante desta dominação.

Notório que as afegãs perderão seus direitos à educação, a ensinar e a trabalhar, e serem consideradas como objeto e suscetíveis às violências de todas as formas.
Assim, podemos afirmar que houve um fracasso da missão americana no Afeganistão, pois houve a perda da liberdade e da autonomia, e dos mínimos direitos humanos das mulheres afegãs.
A deterioração das liberdades para as mulheres e meninas afegãs é um míssil que explodiu no colo dos EUA, e que gerou esse fracasso militar.
Esperando estar errado em minha sustentação nas linhas pretéritas, na data de hoje (16-08-21), o Conselho de Segurança da ONU “expressou profunda preocupação” com as violações de direitos humanos e “destacou a necessidade urgente e imperativa de levar os perpetradores à Justiça”.

Todavia, entendo que uma simples manifestação do referido Conselho não será acatada pelo Talibã, e as afegãs sofrerão muito com essa nova dominação.
Indispensável um movimento mundial de tutela das mulheres afegãs, um movimento social jurídico internacional, gerador de um perfume de esperança com inúmeras denúncias junto ao Tribunal Penal Internacional de Haia, sendo que o Afeganistão é um país-membro do Estatuto de Roma e, portanto, o TPI tem jurisdição para investigar e processar qualquer crime de guerra ou crimes contra a Humanidade que ocorram nesse território, independentemente de serem cometidos pelo Estado ou por um Estado terceiro.
 
*Marcelo Válio: graduado em 2001 PUC/SP, Marcelo Válio é especialista em direito constitucional pela ESDC, especialista em direito público pela EPD/SP.

A retomada de evento sociais em São Paulo

 


Desde que não gerem aglomerações e observem os protocolos de higiene e saúde em vigor

*Patrícia Baldovinotti e Vanessa Macarrão

O governador do Estado de São Paulo, João Doria, anunciou no início deste mês de agosto de 2021, a flexibilização das regras do Plano São Paulo. Conforme já havia sido adiantado no final do mês de julho, a partir desta terça-feira (17), terá início a nova fase, denominada “Retomada Segura”. 

De acordo com as regras relativas a esse plano de retomada, nessa nova fase, não haverá mais controle ou limite de público e/ou horário para a realização de eventos sociais, funcionamento de museus e feiras corporativas, desde que não gerem aglomerações e observem os protocolos de higiene e saúde em vigor, incluindo a obrigatoriedade no uso de máscaras e distanciamento social.

Shows com público em pé, torcidas e pistas de dança, ou eventos que gerem ou tenham potencial de gerar aglomerações, continuam proibidos, conforme as regras divulgadas. 

É importante destacar que, para a referida liberação é necessário que 100% da população adulta esteja com acesso à 1ª dose da vacina, com meta de ao menos 90% da população com a 1ª dose aplicada. 

A expectativa é que, a partir do dia 01 de novembro de 2021, novas flexibilizações possam ser implementadas, quando se espera que 100% da população adulta esteja com acesso ao esquema vacinal completo. 

Durante a “Retomada Segura”, os municípios do Estado de São Paulo manterão sua autonomia para determinar eventuais restrições, a depender das circunstâncias locais da pandemia e da capacidade hospitalar. 

Na cidade de São Paulo, por exemplo, o último decreto publicado pelo prefeito Ricardo Nunes, em 23 de julho de 2021 (nº 60.396/2021), passou a autorizar a realização de feiras, convenções, congressos e outros eventos, exceto festas, quando a Cidade de São Paulo atingir a marca de 80% da população elegível com ao menos uma dose da vacina e desde que atendidas as regras e restrições de funcionamento dos estabelecimentos previstas no Plano São Paulo, instituído pelo Governo de São Paulo. 

*Patrícia Baldovinotti e Vanessa Macarrão são sócias do escritório FAS Advogados



Número de fraudes financeiras cresceu 28% em 2020

 


Golpes somam perdas de quase R$ 3 bilhões

Redação/Hourpress

Em 2020, o volume de tentativas de fraudes no comércio eletrônico no Brasil aumentou quase 54% na comparação com 2019, segundo dados da Clearsale, empresa especializada no setor.

Considerando segmentos como e-commerce, mercado financeiro, telecomunicações, entre outros, foram analisados 106 bilhões de transações digitais, identificou 3,5 milhões de tentativas de fraude.

A pesquisa também mostra em quais dias da semana as fraudes no e-commerce são mais comuns. Em 2020, as quartas-feiras foram os dias que mais registraram tentativas de fraudes, respondendo por quase 17% do total, seguidos de perto por terça e quinta-feira. Já o período do dia em que os golpes mais aconteceram foi no intervalo entre 14h e 19h.

As compras online e a adesão aos meios digitais avançaram na pandemia, assim como as fraudes financeiras ocorridas na Internet nos últimos 12 meses. Foi isso que registrou a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

O aumento foi significativo, de 28% em relação ao período anterior. 59% dos brasileiros, ou o equivalente a 16,7 milhões de pessoas, foram vítimas de fraude. Em 2019, 46% haviam sofrido com o problema.

O valor médio do prejuízo foi de R$ 512,40. Entretanto, 20% das vítimas revelam que perderam mais de R$ 800,00. Somado, o prejuízo decorrente das fraudes financeiras na Internet e os gastos para reparar o problema chegou a R$ 2,7 bilhões nos últimos 12 meses.

Por que as fraudes aumentaram?

O maior uso da Internet, seja para fazer compras em lojas virtuais ou acessar o banco digital, facilitou o dia a dia dos brasileiros confinados em suas casas, contudo, este aumento acabou inserindo neste ecossistema, um público considerado "ingênuo" no mundo online, o que leva a serem mais suscetíveis a cair em golpes.

De acordo com levantamento da Loures Consultoria, 7,3 milhões de brasileiros fizeram uma compra online pela primeira vez na vida durante a pandemia. 46% inclusive chegaram a substituir as compras físicas pelas virtuais. 

Já segundo a quinta edição do Observatório Febraban, a pandemia contribuiu para o atendimento bancário digital. 60% dos pesquisados passaram a utilizar mais os canais virtuais de seus bancos e descobriram o que é conta digital e como ela pode facilitar o dia a dia.

Além disso, o advento do PIX, que atualmente conta com mais de 250 milhões de chaves cadastradas, segundo dados do Banco Central, incentivou a digitalização dos clientes.  

Também há de se considerar que os idosos são, historicamente, as maiores vítimas de golpes bancários, e que a presença deste grupo na Internet cresceu: 97% dos idosos brasileiros acessam a Internet, segundo a CNDL e o SPC. A Febraban afirma que houve um aumento de 60% nas tentativas contra essa população durante a pandemia. 

Não podemos esquecer que os frequentes vazamentos de dados, contribuem e muito, para o sucesso nas tentativas de fraude. 

O Brasil está no topo do ranking de países em vazamentos de dados de cartões, segundo dados da consultoria Axur. Cerca de 45% dos cartões vazados em 2020 foram brasileiros.

Perfil das vítimas

De acordo com o estudo, a maioria das vítimas são mulheres da classe C na faixa de 39 anos, com ensino médio completo. Confira o perfil completo dos internautas que sofreram fraude nos últimos 12 meses a seguir:

  • 51% mulheres, 49% homens 

  • 56% da classe C, 44% da classe A/B

  • Idade média é de 39 anos

  • 53,6% tem ao menos o ensino médio completo

Lojas e empresas são a principal fonte das cobranças fraudulentas, com 44% dos casos relatados pelas vítimas. Na sequência, aparecem bancos e financeiras (26%) e serviços de TV por assinatura e/ou internet (24%). Com menor frequência, telefonia fixa ou móvel (9%) e serviços de luz (6%) e água (3%) também são reportados. 

Principais golpes e como evitá-los

Entre as fraudes financeiras, as mais comuns são adquirir um produto ou serviço e não recebê-lo (41%) e aquisição de produtos ou serviços que chegam diferente das especificações do vendedor (41%).

A fraude por meio de cartão de crédito clonado é a segunda no ranking das fraudes financeiras (24%). 

Para evitar este transtorno, o consumidor deve sempre averiguar a confiabilidade do e-commerce em que está fazendo a compra. 

Uma pesquisa permite encontrar impressões no Reclame Aqui e nas redes sociais, e as lojas de reputação negativa devem ser evitadas. No caso dos marketplaces, a recomendação é ler os comentários e avaliar a pontuação do vendedor. 

Além disso, o ideal é que o consumidor se informe para garantir que está comprando o item ou serviço correto. Dessa forma, ele não vai sair realizando a compra de primeira e terá menos chances de fazer uma má escolha. 

Golpes por meio de ligações, e-mail, SMS ou WhatsApp que prometem dinheiro em troca de dados pessoais, bancários e um pagamento de honorários e o golpe da falsa cobrança também são frequentes e ocorrem em 17% e 15% dos casos respectivamente. 

Apesar de ainda não estar ranqueado, o nº de contas “laranjas” tem aumentado nos últimos meses, ou seja, pessoas estão “emprestando” suas contas e/ou documentos para abertura de conta com intuito de receber recursos oriundos de transações ilícitas.   

Importante lembrar que por trás de uma conta “laranja” há alguma prática ilícita, como esquemas de lavagem de dinheiro, corrupção e sonegação de impostos. Ao usarem “laranjas”, criminosos estão basicamente tentando esconder transações atrás de outras pessoas.

Para se proteger desses crimes, Marcelo Alves, responsável pela área de Prevenção e Combate à Fraude e PLDFT do Banco Bari separou algumas dicas:

 

  • Não realize compras em sites desconhecidos;

  • Evite “salvar” os dados do cartão nos sites;

  • Se puder, faça compras com cartões virtuais;

  • Faça contato nos canais oficiais das lojas envolvidas;

  • Não clique em links desconhecidos;

  • Não forneça códigos de validação e/ou senhas, tanto presencialmente, quanto por telefone.

Adotar medidas de proteção é muito importante, mas 9 em cada 10 consumidores ainda têm dificuldades para se proteger contra esse tipo de fraudes. 

As sequelas vão além do prejuízo financeiro - 57% dos brasileiros não conseguem resgatar todo o valor. As vítimas também podem ser incluídas no cadastro de devedores e também relatam estresse, depressão, ansiedade e outros problemas psicológicos decorrentes do crime.

 



O Brasil de Tom Jobim

    Agência Brasil


“Em casa de pouco pão, todos gritam e ninguém tem razão”

*Luis Otavio Leal

O grande maestro brasileiro Tom Jobim cunhou uma frase lapidar a respeito do Brasil, que se tornou tão famosa quanto suas músicas inesquecíveis: “O Brasil não é para principiantes”. Assim como as suas melodias, esse vaticínio em relação ao nosso país se mostra sempre atual, e o mais novo acontecimento a confirmá-lo é a questão dos precatórios. 

Um dos motivos para a relativa tranquilidade que tivemos nos mercados locais desde meados de abril foi que, com a combinação de um crescimento acima do esperado e uma inflação mais persistente, tivemos uma alta surpreendente na arrecadação. O resultado foi que as perspectivas para o resultado fiscal de 2021 e, consequentemente, para a trajetória da dívida pública, melhoraram, revertendo todo o mau humor dos mercados com a questão fiscal, que vinha desde a discussão da PEC emergencial. 

Entretanto, no meio do caminho tinha um ‘meteoro’. Mas, antes de entrar no mérito do problema, vamos lembrar o famoso provérbio português: “Em casa de pouco pão, todos gritam e ninguém tem razão”, ou seja, o cerne do problema não está no “meteoro”, mas no tamanho do “planeta”. Se houvesse espaço ilimitado no orçamento, seria como se o astro rochoso atingisse o Sol, mas, como temos o Teto dos Gastos, seria como se o tal “meteoro” atingisse a Terra. Portanto, o ponto inicial da nossa discussão é verificar o espaço que teremos no Teto e qual o candidato natural a ocupá-lo. 

Atualmente, o Bolsa Família tem pouco menos de 15 milhões de beneficiários, recebendo, em média, R$ 192,00 mensais, ao custo anual de R$ 33 bilhões. A ideia do governo federal seria elevar o benefício mensal para, pelo menos, R$ 300,00, e aumentar o número de beneficiários para 22 milhões. Segundo cálculos de especialistas, para chegar a essa meta, o Governo teria que gastar ao redor de R$ 80 bilhões com o programa em 2022, um incremento de gastos de R$ 47 bilhões. Considerando a “folga” supracitada de R$ 30 bilhões, ainda faltariam R$ 17 bilhões.

 Fazendo uma conta de “chegada”, para aumentar o valor para R$ 300,00, o Governo teria que ser mais comedido no número de beneficiários a que poderia chegar – no máximo, 18 milhões. Por outro lado, para atingir 22 milhões de pessoas, o valor máximo possível do benefício seria de R$ 250,00. Logo, um dos motivos do estresse do mercado e que não teve relação com o “meteoro” do ministro da economia, foram as especulações de que o benefício pudesse chegar a R$ 400,00. Aí, nem mantendo o número atual de cobertura, a conta fechava dentro do Teto dos Gastos. Portanto, seria factível aumentar o Bolsa Família como desejava o atual presidente, a questão seria apenas acertar o sapato ao tamanho do pé. Mas então veio o ‘meteoro’, na forma de precatórios.

Como não parece factível que o presidente abra mão do seu Auxílio Brasil e não dá para encaixá-lo junto com os precatórios sob o Teto dos Gastos, devemos partir do pressuposto que nenhuma solução seria boa. Posto isso, a opção escolhida pelo Governo parece ser uma combinação de parcelamento dos precatórios com o estabelecimento de um limite de pagamento anual baseado em um percentual da Receita Corrente Líquida (RCL). Porém, o problema dessa proposta é que, além do perigo de ela ser desvirtuada no Congresso por ter de ser feita através de uma PEC, ela pode ser vista como uma forma de calote, dado que muda o fluxo de pagamento de uma dívida governamental. Além disso, essa questão certamente será judicializada, uma vez que Bahia, Ceará, Pernambuco e Amazonas deverão entrar no STF para reaver os seus direitos de pagamento imediato, em virtude de dívidas referentes ao antigo FUNDEF, aumentando, assim, as incertezas com relação à credibilidade do Orçamento de 2022.

Todas essas questões aumentaram as dúvidas com relação a uma variável que tem sido o calcanhar de Aquiles da economia brasileira nos últimos anos e, certamente, influenciaram o Banco Central (BCB) a acelerar a alta dos juros para 1,00 p.p. na última reunião do COPOM. Isso fica claro ao observarmos o aviso contido no Comunicado da reunião: “Apesar da melhora recente nos indicadores de sustentabilidade da dívida pública, o risco fiscal elevado segue criando uma assimetria altista no balanço de riscos, ou seja, com trajetórias para a inflação acima do projetado no horizonte relevante para a política monetária”. 

A questão dos precatórios antecipou – e piorou – uma discussão que esperávamos que ocorresse na virada de agosto para setembro, quando o Governo terá que mandar o Orçamento de 2022 para o Congresso. A combinação das limitações impostas pelo Teto dos Gastos, com as demandas eleitorais, já seria suficiente para causar estresse ao mercado, mas agora temos um fator adicional que limita ainda mais a margem de manobra do Governo e coloca na mesa poucas opções, e todas elas ruins. 

Em termos de impacto sobre os mercados, acreditamos que boa parte dessa novidade ruim já foi incorporada no preço dos ativos, ficando dois pontos importantes a serem observados no curto prazo. O primeiro será se a proposta do Governo vai simplesmente eliminar a diferença entre o custo orçado e o efetivo dos precatórios, ou se vai aproveitar a oportunidade para abrir mais espaço no Teto para acomodar as emendas parlamentares e/ou um Auxílio Brasil mais “parrudo”. O segundo ponto seria verificar se, durante a tramitação da PEC para parcelar esses precatórios, não serão incorporados “jabutis” que acabem piorando uma situação que, por si só, já é ruim.

*Luis Otavio Leal é economista-chefe do Banco Alfa


Dívidas: negociação pode salvar empresas na pandemia

 


Reveja os contratos assinados com seus credores

*Afonso Morais

Em meio à crise provocada pelo Coronavírus, aprender a negociar dívidas e se relacionar com os credores pode ser a melhor estratégia para sobrevivência do negócio. Do último ano para cá, mesmo que de formas e intensidades diferentes, todas as empresas no Brasil foram afetadas em função dos desdobramentos e consequências da Covid-19.

E é fato também que, infelizmente, faz com que boa parte dessas estejam endividadas e lutando para sobreviver e manter suas portas abertas nos próximos meses, que serão marcados ainda pelas incertezas econômicas e no âmbito da saúde, afinal, não sabemos ao certo quando toda a população será vacinada no Brasil.

Todo este cenário e contexto falam por si só e tem deixado muitos empresários sem saber o que fazer ou como reagir a tantos compromissos financeiros que, com pandemia ou sem, não param de vencer. Vale lembrar também, claro, que tal endividamento não tem se dado apenas por parte das empresas, mas também das pessoas físicas que neste processo viram suas finanças se tornarem um verdadeiro caos e o que prejudica os recebimentos.

Contudo é preciso estratégia para alterar a situação e colocar a empresa novamente no trilho em relação às finanças. Por isso, resolvi elencar 10 pontos que podem ajudar, as pessoas e suas empresas a negociar suas dívidas com os credores em tempos de crise:

1. Organize as finanças da sua empresa para visualizar o valor das suas despesas, pelo menos, pelos próximos três meses, incluindo todas as dívidas já existentes.

2. De acordo com o que você tem de reserva financeira disponível e com as previsões de entradas no caixa, saberá quanto de dinheiro pode destinar para o pagamento das despesas já existentes

3. Procure todos os credores e proponha uma renegociação, em primeiro lugar solicite um aumento de prazo para pagamento, aumentando o prazo de pagamento e diminuindo o valor mensal das parcelas, colocando na mesa o valor que você tem disponível para parcelar.

4. Com atual situação da pandemia, com a redução dos negócios, emprego, da atividade econômica, os credores estão mais flexíveis em renegociar a dilação de prazos de pagamento, sem aumentar a parcela.

5. O importante é saber quanto você pode pagar para tentar fazer com que a negociação atinja esse patamar. Caso contrário, você pode não conseguir honrar o novo acordo.

6. . Nas negociações, é possível utilizar alguns argumentos jurídicos, tais como: Teoria da imprevisão, prevista no artigo 478 do Código Civil; Caso fortuito e força maior, disposto no Código Civil no artigo 393; Modificação de cláusulas contratuais, prevista no artigo 6º, V do Código de Defesa do Consumidor. O importante é procurar uma consultoria jurídica, que dará toda a assistência jurídica e negocial, para que seja possível a melhores formas de concluir um acordo que fique bom para ambas as partes.

7. Priorize o pagamento das dívidas relacionadas a serviços essenciais ou aquelas que tenham uma taxa de juros mais alta. Essas devem ser liquidadas primeiro.

8. Reveja os contratos assinados com seus credores: em muitos casos já existem cláusulas que preveem medidas especiais em casos extraordinários, como é o que estamos vivenciando agora. Se o documento contemplar algo nesse sentido, você pode utilizar essa cláusula para recorrer ao credor.

9. Reveja seus fornecedores: nesse atual cenário, é possível encontrar fornecedores que estejam oferecendo preços mais atrativos. Isso pode ajudar a evitar que você contraia dívidas maiores com os fornecedores já existentes.

10. Identifique as despesas que podem ser cortadas nesse período para que você tenha mais recursos para liquidá-las. Em momentos como este, apenas o que é essencial deve permanecer para que a empresa sobreviva e possa se recuperar o mais breve possível!

*Afonso Morais - Sócio Fundador da Morais Advogados Associados e especialista em recuperação de crédito empresarial

Quem deve fazer check-up do coração?



A preocupação da médica reflete uma realidade no Brasil

 Redação/Hourpress

A pandemia da Covid-19 elevou os riscos à saúde geral da população em diversos âmbitos. Seja pela falta de acompanhamento aos tratamentos para inúmeras doenças, seja pelas sequelas provocadas pela doença, a queda na realização de exames de rotina impede que doenças graves sejam diagnosticadas precocemente, impactando o sucesso dos tratamentos e a qualidade de vida das pessoas.

O cenário provoca uma reação em cadeia, conforme explica a Dra. Sueli Vieiras, cardiologista da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo. “Não sabemos o curso que a pandemia terá no futuro, mas cuidar da saúde do coração neste momento é mais importante do que nunca.”

A preocupação da médica reflete uma realidade no Brasil. Segundo o Ministério da Saúde, as doenças cardiovasculares estão entre as principais causas de morte entre os brasileiros. Dados apontam que cerca de 300 mil indivíduos sofrem anualmente de Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), levando a óbito 30% destes casos.

Além disso, um estudo promovido pela International Atomic Energy Agency (IAEA, em português Agência Internacional de Energia Atômica) sobre o impacto da Covid-19 no diagnóstico de doenças cardíacas aponta para uma estimativa de que mais de 700 mil exames de diagnóstico por imagem para detecção de doenças cardiovasculares deixaram de ser realizados em todo o mundo entre março e abril de 2020, uma redução de 42% em relação ao mesmo período no ano anterior.

Quando considerado apenas o mês de abril, a queda na realização deste tipo de exame foi ainda maior, de 64% em relação a abril de 2019.

Para a cardio-oncologista da Rede São Camilo Dra. Marina Bond, a saúde do coração merece ainda mais atenção no caso de pacientes com câncer. Essa subespecialidade da cardiologia tem como objetivo prevenir, diagnosticar e tratar as complicações cardiovasculares (cardiotoxicidade) relacionadas a cirurgias, quimio, imuno, radio e endocrinoterapia, que são realizadas no combate ao tumor.

“O tratamento para o câncer de mama, linfomas e sarcomas, por exemplo, pode causar insuficiência cardíaca, uma doença grave que requer acompanhamento, sobretudo porque trata-se de uma complicação que pode ocorrer muitos anos depois”, destacou a especialista.

Em reforço ao apelo das entidades de saúde para que a população retome os cuidados com a saúde geral, as especialistas frisam a importância do papel do check-up cardiovascular para detectar possíveis anormalidades o mais cedo possível.

Antes da pandemia, a orientação para realização dos exames cardiovasculares periódicos era, em geral, direcionada aos homens com mais de 45 anos ou mulheres após início da menopausa, além de pessoas com quadro de diabetes, obesidade, colesterol e triglicérides altos, fumantes e pacientes com histórico familiar ou que já fossem portadores de doenças cardíacas.

“Essa recomendação não mudou. No entanto, a falta de acompanhamento médico durante o longo período de isolamento social, somada aos riscos de sequela da Covid-19 àqueles que contraíram a infecção e ao aumento do sedentarismo, resulta em um cenário diferente, que nunca vivenciamos antes. Por isso, a atenção agora é maior”, alertou a Dra. Sueli.

Exames importantes do check-up cardiológico

Falta de ar, fraqueza, tontura, pernas inchadas, dor no peito e pontas dos dedos azuladas estão entre os principais sinais que indicam a possibilidade de algum comprometimento das funções cardíacas.

Além disso, caso a pessoa não tenha sintomas como estes, mas deixou de fazer exames durante a pandemia, reduziu a prática de atividades físicas e/ou percebeu aumento significativo de peso neste período, é recomendado realizar avaliação médica.

Confira abaixo quais são os exames que fazem parte do check-up:

Eletrocardiograma – verifica alterações no funcionamento do coração, identificando problemas como arritmias ou princípio de infarto.

Ecocardiograma – ultrassom que ajuda a diagnosticar patologias como sopros cardíacos, pericardites, endocardite infecciosa, cardiopatias congênitas e doenças valvulares, entre outras.

Exames de sangue – para acompanhamento das taxas de glicemia, colesterol, triglicérides, troponina, creatinina, sódio, potássio, ureia, CPK e CK-MB.

Teste de esteira – avalia como o coração responde ao esforço físico.

Monitoramento Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA) – fornece dados precisos com o monitoramento da pressão arterial por 24 horas.

Holter – checa alterações no ritmo cardíaco por meio de eletrodos, durante 24 horas.

A cardio-oncologista da Rede São Camilo ressalta que os exames são os mesmos para pacientes que têm câncer ou estão em remissão. “O importante é não deixar de fazer os exames de rotina, bem como o de rastreamento oncológico, uma vez que tanto o câncer quanto os problemas cardiovasculares têm muito mais chances de cura com o diagnóstico precoce”, finalizou.

Emprego: como e porque os RHs agregam valor aos candidatos nos processos seletivos



E, conforme conta, a empatia e o acolhimento já começam durante o processo seletivo 

Redação/Hourpress

O Relatório Tendências Globais de Capital Humano 2021, divulgado pela Deloitte, com as maiores tendências da área de Recursos Humanos, contou com a participação de 55 mil líderes do mundo todo e revelou que, com o surgimento da Covid-19, os gestores de Recursos Humanos estão mudando suas prioridades e passaram a adotar novas formas de operar. O estudo aponta que, para as empresas se tornarem verdadeiramente humanas, elas necessitam focar em primeiro lugar na prosperidade, e não apenas na sobrevivência, como acontecia anteriormente.

Nesse sentido, a humanização e a empatia estão se tornando valores ainda mais fortes no meio corporativo e as organizações de RH, cada vez mais, se encaixam na definição de negócio de impacto social. A Carpediem RH, uma das maiores empresas de RH do Brasil, é uma das protagonistas nessa área e assume papel de liderança, com vários cases no segmento.

Desde o início da pandemia, a consultoria vem auxiliando os candidatos que passam por processos seletivos na empresa. “Nosso objetivo é valorizar o ser humano em sua totalidade, promovendo a escuta e atuando no sentido de ajudá-lo em seu aprimoramento pessoal e profissional”, diz Aliesh Costa, psicóloga e CEO da Carpediem RH. “Não se trata apenas de preencher vagas, nós queremos, cada vez mais, ser reconhecidos como uma empresa que apoia a transformação da vida das pessoas através do trabalho”, conclui.

A CEO e especialista em carreiras e mercado de trabalho relata que muitos candidatos não dispõem de um ambiente tranquilo para as entrevistas de emprego porque, em muitos casos, moram com familiares e em casas com poucos cômodos. Ou, então, conforme ela, não têm à disposição o equipamento e a internet ideais para utilizarem no processo remoto. “Quando um cenário assim se apresenta para nossa equipe, temos consciência de que nosso papel é ter empatia, em primeiro lugar, com esses candidatos e conduzir de forma a ajudá-los na construção de um ambiente mais favorável”, diz.

A CEO conta, por exemplo, que já houve ocasião em que uma mãe precisou realizar a entrevista com o filho no colo, pois não tinha com quem deixar a criança. “Nossa analista demonstrou compreensão com a situação e a candidata pôde realizar as atividades propostas, sem qualquer constrangimento”, explica.

No mais, a Carpediem RH tem desempenhado, sempre que possível, um papel consultivo junto àqueles que buscam uma oportunidade de emprego, mas que não estão familiarizados com as tecnologias envolvidas no processo seletivo remoto. Assim, os analistas de RH da empresa orientam os candidatos sobre a luz e o ambiente ideais, bem como disponibilizam manuais sobre a utilização do aplicativo onde será realizado o processo remoto – tais como Google Meet ou Zoom, por exemplo.

Os analistas e executivos da Carpediem RH instruem sobre vestimenta e como se preparar para uma entrevista online, dando dicas sobre a postura ideal, ângulos de câmera, linguagem a ser utilizada e outras recomendações importantes que impactam no resultado da performance dos candidatos a vagas.

Outro ponto importante diz respeito a manter os candidatos informados sobre o processo seletivo, dando feedbacks. “Com isso, reforçamos nossa parceria com o candidato, em uma postura de empatia e acolhimento, o que é uma prioridade absoluta na Carpediem RH”, diz Aliesh.

E as mensagens valem também para os casos em que é necessário dar um feedback negativo, quando o candidato não foi escolhido para a vaga, por exemplo. “Muitos ficam frustrados em não receber nenhum retorno, por isso, temos sempre este cuidado”, explica a CEO. “Nessas situações, trabalhamos com um discurso cuidadoso e motivacional. Dessa forma, estimulamos a pessoa para que ela continue tentando outras oportunidades e também demonstramos nosso respeito”, conta Aliesh.

Veja, a seguir, o que a Carpediem RH têm feito para agregar valor para os candidatos:

  • Assume uma postura de acolhimento, empatia e parceria;
  • Instrui os candidatos sobre os processos à distância, com dicas sobre como se preparar para a entrevista, além da iluminação, vestimenta e ambiente ideais;
  • Orienta sobre como instalar e utilizar aplicativos de videoconferência;
  • Mantém os candidatos informados sobre as etapas do processo seletivo;
  • Dá feedbacks, inclusive negativos, com cuidado e empatia, motivando o candidato e evitando que ele se frustre por não ter recebido qualquer retorno.