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A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

PGR defende manutenção da prisão de Jorge Picciani


De acordo com o parecer, os fatos investigados evidenciam “um monumental esquema de corrupção”

  • Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil
A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou parecer ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a soltura do deputado estadual Jorge Picciani (MDB), presidente licenciado da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). O parlamentar foi preso na Operação Cadeia Velha, da Polícia Federal (PF), em novembro do ano passado sob a suspeita de ter recebido propina de empresas de ônibus, que em troca seriam beneficiadas com isenções fiscais e aumentos de tarifa.
No entendimento da subprocuradora Claudia Sampaio Marques, a prisão preventiva de Picciani é necessária para interromper atos ilícitos que tiveram início na década de 1990 e perduraram até o ano passado. De acordo com o parecer, os fatos investigados evidenciam “um monumental esquema de corrupção”.
“Trata-se de esquema consolidado no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, sob o comando do paciente e dos demais parlamentares envolvidos, sendo necessária a prisão não somente para fazer cessar a prática delitiva, como também para permitir que as investigações transcorram sem os percalços que ocorreriam com a liberdade dos investigados”, argumenta a procuradora.
O parecer será inserido no habeas corpus, relatado pelo ministro Dias Toffoli, no qual a defesa do Picciani busca a soltura do parlamentar. O advogado Nélio Machado sustenta que a prisão é descabida e ilegal por não levar em conta o estado de saúde do deputado, que passou por uma cirurgia recentemente.

Obesidade cresce entre usuários de planos de saúde, diz pesquisa


Quando atinge ao menos 30 pontos de IMC, uma pessoa é considerada obesa, o que é o caso de 17,7% dos usuários de planos de saúde

  • Rio de Janeiro
Vinícius Lisboa - Repórter da Agência Brasil
Uma pesquisa com 53 mil usuários de planos de saúde de todo o Brasil aponta aumento da obesidade e do sobrepeso entre 2008 e 2016, apesar de terem se tornado mais frequentes o consumo de frutas e hortaliças e a prática de atividade física.
Os dados foram divulgados nesta semana  pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e fazem parte da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel). Foram entrevistados por telefone cerca de 20 mil homens e 33 mil mulheres que moram nas 26 capitais estaduais e no Distrito Federal.
Em 2008, 46,5% dos entrevistados apresentavam Índice de Massa Corpórea (IMC) superior a 25 pontos. Essa parcela da população aumentou para 53,7% quando a pesquisa foi repetida no ano passado.
O Índice de Massa Corpórea é um dos parâmetros utilizados pela Organização Mundial da Saúde para identificar se uma pessoa está em um peso correspondente a sua altura. O valor é calculado dividindo o peso da pessoa pela sua altura ao quadrado [multiplicada por ela mesma]. Quando atinge ao menos 30 pontos de IMC, uma pessoa é considerada obesa, o que é o caso de 17,7% dos usuários de planos de saúde.
Em 2008, essa parcela era de 12,5%, e, se comparado o número de obesos daquele ano ao de 2016, é possível constatar que houve um crescimento de 41,6%.
Mais frutas e hortaliças
Apesar dessa alta, a pesquisa constatou a melhora de alguns indicadores. O número de adultos que consomem refrigerantes ao menos cinco vezes por semana caiu de 26,2% para 14,7%.
O percentual de pessoas que trocam refeições por lanches começou a ser medido em 2013 e também caiu, de 19% para 15,6%. Por sua vez, o hábito de comer hortaliças e frutas com regularidade cresceu de 27% em 2008 para 30,5% em 2016.
A população que pratica ao menos 150 minutos de atividade física moderada ou intensa semanalmente cresceu de 37,4% em 2010 para 42,3% em 2016. A inatividade física, por outro lado, caiu cinco pontos percentuais, de 19,2% para 14,2%.
Foi classificado como inativo o entrevistado que respondeu não ter praticado nenhuma atividade física nos três meses anteriores à pesquisa. Também são consideradas nessa resposta a realização de atividade física no trabalho, limpeza pesada em casa e caminhadas de pelo menos 10 minutos para ir ou voltar de uma atividade díaria, como o trabalho ou a escola.
Obesidade por capital
A pesquisa identificou números regionais sobre os fatores de risco pesquisados e chegou à conclusão que cinco capitais já registram mais de 20% de usuários de plano de saúde obesos.
Manaus tem o índice mais elevado, com 22,3%, seguida por Macapá, com 20,8%, e Rio de Janeiro, com 20,5%. João Pessoa tem 20,2% e Aracaju, 20%. Palmas e Distrito Federal têm o menor percentual, de 13,4%.
Tabagismo
Outro dado levantado na pesquisa foi o consumo de cigarro, que apresentou queda em relação a 2008, mas parou de cair se observada a variação de 2015 para 2016.
Em 2008, 12,4% dos entrevistados eram fumantes, patamar que caiu ano após ano até atingir 7,2% em 2015. No passado, 7,3%  dos usuários de plano de saúde declararam ser fumantes.
O número de fumantes passivos em domicílio ou em local de trabalho também caiu. A pesquisa  verificou que  6,3% das pessoas estão expostas ao tabaco em casa e 5,2%, no trabalho.

INSS não pode cobrar carência de auxílio-doença para grávidas com alto risco


Para dar um tratamento isonômico a todas elas, foi proposta uma ação civil pública, ainda em novembro de 2015

  • Brasília
Helena Martins - Repórter da Agência Brasil
Uma decisão liminar do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) reconheceu o direito das mulheres com gravidez de alto risco a receber auxílio-doença pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), independentemente do tempo de contribuição previdenciária. Antes disso, o órgão previdenciário vinha exigindo carência mínima de um ano para que seguradas recebam o benefício. A decisão resultou de pedido feito pela Defensoria Pública da União (DPU) por meio de ação civil pública e, por isso, é válida em todo o Brasil.

Segundo o INSS, o auxílio-doença é um benefício por incapacidade devido ao segurado que comprove, em perícia médica, estar temporariamente incapaz para o trabalho em decorrência de doença ou acidente. Com isso, o órgão arca com os custos do afastamento do trabalhador. Sem essa garantia, “muitas gestantes se viam compelidas a retornar ao trabalho em perigo para ela mesma e para o nascituro”, disse o defensor regional de direitos humanos no Distrito Federal, Alexandre Mendes Lima de Oliveira. Segundo ele, ,a Defensoria vinha recebendo diversas solicitações individuais de mulheres que tinham o acesso ao benefício negado.

Para dar um tratamento isonômico a todas elas, foi proposta uma ação civil pública, ainda em novembro de 2015. A DPU argumentou que a Lei de Benefícios da Previdência Social (8.213/91) contempla situações em que o período mínimo de contribuições não é exigido para que o benefício seja concedido. A regra, contudo, não citava explicitamente a gravidez de alto risco, por isso os pedidos vinham sendo negados. Além disso, a DPU apontou que não é exigida carência para o próprio recebimento de salário-maternidade e que, por isso, a cobrança em casos de gravidez de risco seria incoerente.

O posicionamento da Defensoria foi acolhido pela Justiça. Na decisão, o juiz federal substituto Bruno Risch Fagundes de Oliveira destacou que a Constituição Federal prevê, no capítulo destinado à Previdência Social, a proteção à maternidade, especialmente à gestante, como um dos pilares a serem respeitados pelo legislador e pelos aplicadores da lei. Diante disso, “com mais razão ainda, deve-se prestigiar interpretação que salvaguarde o interesse de gestantes em situação de alto risco. Caso contrário, estar-se-á amparando a possibilidade de exercício de trabalho em condições suscetíveis à majoração de risco de problemas graves de saúde ou parto prematuro, o que, certamente, não foi o desejado pelo Poder Constituinte”, afirmou o juiz.

A decisão determina que o INSS se abstenha de exigir carência para concessão do auxílio que, com isso, deverá ser garantido pelo órgão para mulheres cuja gravidez seja clinicamente comprovada como de alto risco e haja a recomendação médica para afastamento do trabalho por mais de 15 dias consecutivos.

A presidência do INSS foi intimada a dar ampla divulgação nacional à determinação e também informar ao TRF4, em até 30 dias, as medidas administrativas que foram adotadas para garantir que a decisão seja efetivada em todo o Brasil.
O INSS informou que já recebeu Parecer de Força Executória para cumprimento da decisão. Ainda é possível recorrer.

Maioria dos crimes no Rio é praticado perto da casa do criminoso, diz FGV


E os dados apontam que a maioria foram praticados em curtas distâncias

  • Rio de Janeiro
Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil
Uma pesquisa da Fundação Getulio Vargas mostra que a maioria dos crimes cometidos na cidade do Rio de Janeiro ocorre em percursos de até 12 quilômetros de distância de onde o criminoso vive. O estudo foi desenvolvido pela Diretoria de Análise de Políticas Públicas da fundação, a partir de dados da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).
A fundação analisou os dados de janeiro a julho de 2015, de 1.644 detentos maiores de idade e que foram condenados naquele ano por roubo, furto e extorsão mediante sequestro e tráfico de drogas. Foram considerados na análise o local onde vivia o detento e onde ele cometeu o crime.

A pesquisa considerou como descolamento curto quando o crime foi cometido em um percurso de até 12 quilômetros, deslocamento médio para percursos entre 13 e 24 quilômetros, e de 25 a 40 quilômetros deslocamentos longos. A geografia da cidade do Rio de Janeiro foi utilizada como critério para poder estipular os tipos variados de percurso.
Foram 344 crimes contra o patrimônio realizados a curta distância, o equivalente a 48% do total; 196 a média distância (27%); e 178 com deslocamento longo de até 40 km (25%). Em relação a crimes de tráfico de drogas, 60% (156) foram cometidos a curta distância; 54 com deslocamento médio (21%); e 49 (19%) a distância longa.

De acordo com a coordenadora do levantamento, socióloga Ana Luisa Azevedo, os crimes analisados representam 72% dos delitos que levaram a condenações na capital fluminense. E os dados apontam que a maioria foram praticados em curtas distâncias. “Como se fosse um deslocamento prioritário entre eles”, disse.

A região da cidade que concentrou mais crimes contra o patrimônio (roubo, furto e extorsão) com trajetórias curtas foi a zona norte, seguida do centro da cidade. Já na zona oeste predominam casos de tráfico de drogas, também em distâncias curtas.
Conforme a pesquisa, algumas das hipóteses de os criminosos cometerem crimes próximo de casa são: gasto para locomoção, risco no momento de fuga e garantia de proteção de uma facção criminosa. 

O levantamento indica que essa escolha não foi por acaso. “Pode ter sido pensada pelo deslocamento e relação custo/benefício, mas pode ter outras coisas envolvidas, como a questão do transporte público, áreas expressas próximas, uma proteção de facções criminosas”, disse a coordenadora.
Os dados sobre os tipos de crimes em determinadas regiões e a questão do deslocamento podem ajudar as investigações policiais. “Tudo isso pode ser levado em consideração”, afirmou.

A FGV pretende atualizar a pesquisa com a inclusão de outros crimes, em um período maior de tempo, abrangendo dados fechados de 2016. A perspectiva é iniciar o novo trabalho ainda este ano. 

Febre amarela leva Mairiporã a decretar situação de calamidade pública


O decreto, publicado no último sábado, permite contratações emergenciais, a entrada forçada em imóveis particulares para combate do criadouro de mosquitos

  • São Paulo
Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil
A cidade de Mairiporã, na Grande São Paulo, decretou situação de emergência e calamidade na saúde pública por 180 dias, devido à febre amarela que já causou a morte de 10 pessoas no município. A prefeitura informou que divulgou ontem (17) a contagem de casos suspeitos, mas até o último sábado (13) havia 42 pacientes. Foram recolhidos 230 macacos mortos, 97 deles com febre amarela confirmada.
O decreto, publicado no último sábado, permite contratações emergenciais, a entrada forçada em imóveis particulares para combate do criadouro de mosquitos e o remanejamento de servidores para atender às demandas prioritárias da Secretaria Municipal de Saúde.
De acordo com a prefeitura, Mairiporã atingiu alto índice de imunização – mais de 90% da população recebeu a vacina. Por isso, a cidade decidiu encerrar a vacinação feita durante 24 horas em um hospital e uma Unidade de Pronto-Atendimento da cidade.
No estado de São Paulo, a meta é atender a 8,3 milhões de pessoas ainda não vacinadas. O início da campanha com vacinas fracionadas (subdivididas em até cinco partes, contendo 0,1 mililitros da vacina) foi antecipada para o próximo dia 29 de janeiro.
A campanha, que ocorre em 54 cidades paulistas, será intensificada nos sábados, dias 3 e 17 de fevereiro. A vacina fracionada tem eficácia comprovada de pelo menos oito anos, diferente da dose padrão que é válida para a vida inteira. As carteiras de vacinação receberão um selo para indicar que a dose aplicada foi fracionada.

Beira-Mar deve permanecer no regime disciplinar diferenciado, diz Justiça


Para o MPF, as regras estabelecidas para o regime diferenciado em que Beira Mar foi incluído precisavam ser mais rígidas


  • Rio de Janeiro
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
Por unanimidade, a Segunda Turma do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5), no Recife, acolheu o parecer do Ministério Público Federal (MPF) e decidiu manter Luiz Fernando da Costa, o “Fernandinho Beira Mar”, no regime disciplinar diferenciado. Com a decisão, o traficante continuará a receber visitas semanais sem contato físico, por meio do parlatório, e a usufruir de banho de sol separado dos outros detentos, no solário anexo a sua cela.
Beira Mar foi incluído nesse regime, pelo prazo de 360 dias, quando ainda estava recluso na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia, após ter sido deflagrada a Operação Epístolas, em maio de 2017. A investigação mostrou que Luiz Fernando, mesmo recluso, mantinha o comando sobre organizações criminosas e detinha o controle do tráfico de drogas e de outras atividades criminosas em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro.
Transferido pouco depois para a Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, Beira Mar recorreu ao TRF5 contra a decisão judicial que o manteve no regime disciplinar diferenciado em Mossoró. Segundo ele, a medida seria irregular, uma vez que fora incluído no regime pelo juiz corregedor da Penitenciária de Porto Velho e não da prisão de Mossoró. Além disso, alegou que as regras estipuladas para o cumprimento do regime eram mais rígidas do que as previstas em lei.
Para o MPF, as regras estabelecidas para o regime diferenciado em que Beira Mar foi incluído precisavam ser mais rígidas, para evitar que ele continuasse a praticar crimes mesmo preso. Afinal, era justamente nas visitas sociais e íntimas e no contato com outros detentos, durante o banho de sol, que ele se comunicava facilmente com os demais integrantes da organização criminosa sob seu comando.
Ficha criminal
De acordo com o MPF, Fernandinho Beira Mar é um dos criminosos mais perigosos do país, e acumulou 328 anos, 8 meses e 6 dias de pena privativa de liberdade em 15 condenações por tráfico de drogas, homicídio e outros crimes. Embora preso desde junho de 1996, tem continuado a liderar sua organização criminosa, mesmo dentro do sistema penitenciário. A exclusão do regime em que se encontra deixará a sociedade e o próprio Poder Judiciário expostos a riscos intoleráveis., diz o órgão.

Justiça condena homem acusado de estuprar três alunas da UFRRJ


O acusado usava um carro HB20 preto e abordava as vítimas com um facão, obrigando-as a manter relações sexuais com ele e a cobrirem seus rostos com um casaco seu


  • Rio de Janeiro
Douglas Corrêa - Repórter da Agência Brasil
O juiz Guilherme Grandmasson Chaves, da 2ª Vara de Seropédica, condenou a 24 anos e 6 meses de reclusão, em regime fechado, Alexandre de Oliveira Santa’Anna, acusado de estuprar três alunas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Ele também recebeu a pena de nove meses de detenção pelo crime de lesão corporal em uma quarta vítima, que não chegou a ser estuprada. Os crimes ocorreram entre outubro de 2016 e maio de 2017.

O acusado usava um carro HB20 preto e abordava as vítimas com um facão, obrigando-as a manter relações sexuais com ele e a cobrirem seus rostos com um casaco seu. Uma das vítimas conseguiu evitar o estupro, depois de ser atirada pelo agressor para fora do carro, porque gritou muito. Todas as vítimas reconheceram o acusado em juízo, assim como seu veículo, o casaco e a faca utilizados nos crimes.

Para o juiz, embora Alexandre tenha negado a prática dos crimes, sua autoria ficou comprovada.  “Cabe ressaltar que, nos delitos contra a dignidade sexual, a palavra da vítima assume extrema importância, ainda mais quando confirmada pelas demais provas dos autos, sendo suficiente para a decretação do decreto condenatório, especialmente quando ratificados pelos demais elementos nos autos”, escreveu na decisão.
Em 2016, as alunas da UFRRJ criaram o movimento Me Avisa Quando Chegar para protestar contra o assédio e a violência e cobrar medidas de segurança.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

Estupro foi o único tipo de crime que aumentou em 2017 no Distrito Federal


Em 59% dos 883 estupros, havia vínculos entre a vítima e o agressor


  • Brasília
Helena Martins - Repórter da Agência Brasil
O crime de estupro foi o único que aumentou no Distrito Federal (DF) em 2017, na comparação com o ano anterior. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (8), a Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social do DF informou que foram registrados até dezembro 883 casos, com aumento de 32,4% em relação a 2016, que teve 667 ocorrências. Os registros incluem informações de estupros sofridos em anos anteriores. Quando observados apenas os casos do referido ano, o crescimento foi de 12%, passando de 616 para 687 casos.
Em 59% dos 883 estupros, havia vínculos entre a vítima e o agressor. O crime ocorreu na residência de um ou outro, em 39% dos casos. Em 55% das vezes, não houve conjunção carnal. Meninas e mulheres foram as principais vítimas. Até 15 de dezembro, segundo informações compiladas pela Secretaria de Saúde do DF, houve 466 estupros contra mulheres e 53 contra homens. Na maior parte dos casos, as pessoas que sofreram ataques tinham entre 10 e 39 anos. Quando feito o recorte para as vítimas consideradas vulneráveis, foram 543. Em 93%, a pessoa vulnerável foi estuprada por conhecidos e, em 78%, em sua residência e/ou na do criminoso.
Para o secretário da Segurança Pública e da Paz Social, Edval Novaes, o aumento de registros guarda conexão com campanhas do governo contra a subnotificação. Novaes destacou a importância da denúncia, pois “o primeiro passo é o registro ser feito na delegacia, para que a polícia possa atuar e, consequentemente, a pessoa ser julgada e, eventualmente, presa”.
O secretário argumentou que o combate a esse tipo de crime é complexo, tanto por envolver diversos setores, como educação e assistência social, quanto por ocorrer em casa e entre pessoas conhecidas. Diante desse quadro, Novaes destacou que “o cuidado tem que ser em casa, o cuidado tem que começar na família para que isso não ocorra”. Questionado sobre as políticas adotadas para coibir o crime, ele citou a existência de delegacias especializadas e de uma rede de assistência voltada ao atendimento de crianças, adolescentes e mulheres vítimas da violência no DF.
Integrante do Fórum de Mulheres do DF, Cleide Lemos afirmou que esse tipo de crime persiste, fundamentalmente, “porque a cultura não está sendo alterada”. Ela detalhou que o estupro é uma violência estrutural, decorrente do patriarcalismo e do machismo, e que ocorre em todas as camadas sociais. Na sua opinião, isso explica porque uma unidade da federação com alto nível de escolaridade e renda mantém índices tão alarmantes de estupro. “Está ligado a uma forma de ver o mundo e de encarar as mulheres como objetos e patrimônio”, alertou.
Apesar desse viés, Cleide, que é consultora legislativa do Senado Federal, disse que é possível adotar políticas públicas de prevenção, como discussões sobre gênero nas escolas, melhoria na iluminação das cidades e ocupação dos espaços públicos. Para Cleide Lemos, “algumas questões de urbanização podem contribuir para garantir um ambiente de mais segurança para as mulheres”.
Índices com redução
Ao longo do ano passado, 504 pessoas morreram vítimas de homicídio no DF. No ano anterior, foram 603, o que representa uma redução de 16,4%. Foi o menor número de ocorrências desse tipo nos últimos 15 anos, segundo a Secretaria da Segurança. O número de latrocínios ( roubo seguido de morte) também caiu 18,2%.
Os chamados crimes contra o patrimônio também caíram. O roubo a pedestres caiu 3,8%; o roubo de veículos, 14,3%; os assaltos em transporte coletivo, 14,3%; o roubo em residências, 6,2%; e o furto em veículos, 1,1%. O indicador roubo em comércio foi o que teve a maior queda: 23%. Para Edval Novaes, os resultados atingidos resultam do programa Viva Brasília – Nosso Pacto pela Vida e da articulação de todas as forças de segurança, bem como da parceria com outros órgãos de governo, como as secretarias de Mobilidade e de Saúde.
Na entrevista coletiva de hoje, órgãos públicos também apresentaram balanços das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros Militar e do Departamento de Trânsito (Detran-DF). A polícia destacou o atendimento de 341.604 ocorrências e a apreensão de 3.348,5 quilos de maconha, crack e cocaína. De acordo com o órgão, foram detidas m32 mil pessoas no DF, ao longo de 2017.
Já o Detran-DF destacou a menor taxa de mortes no trânsito desde que começou o registro de estatísticas, em 1995. Foram 241 acidentes com morte no ano, 122 a menos que em 2016, o que significa redução de 35%. No balanço dos bombeiros, o lado positivo foi a visitação de imóveis para combate à dengue e à chikungunya, que resultou na proteção de 109.204 unidades. O negativo foi o registro de diversas queimadas, que afetaram diretamente 16.296,26 hectares do território.
Os representantes destes órgãos afirmaram que as políticas já adotadas serão reforçadas em 2018 e que, ao longo do ano, novas pesquisas sobre a percepção da violência no DF serão efetivadas, a fim de se averiguar como a população tem encarado a questão da segurança no território.

TST mantém regra trabalhista que permite demissão sem aval de sindicato



  • Brasília
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Ives Gandra Martins, decidiu anteontem (8) manter a demissão em massa de cerca de 150 professores do Centro Universitário UniRitter/Laureate, que atua no Rio Grande do Sul. Na decisão, o ministro reformou sentença proferida pela primeira instância e manteve válida a norma da reforma trabalhista que dispensa autorização prévia dos sindicatos para efetivação de demissões.
Ao aceitar recurso protocolado pela universidade privada, o ministro entendeu que a decisão proferida pela Justiça do Trabalho de Porto Alegre que impediu as demissões é ilegal. “Impedir instituição de ensino de realizar demissões nas janelas de julho e dezembro, louvando-se exclusivamente no fato do número de demissões realizadas, ao arrepio da lei e do princípio da legalidade, recomenda a intervenção da Corregedoria-Geral da Justiça do Trabalho”, decidiu Gandra.
Em nota, o Sindicato dos Professores do estado informou que vai tomar as medidas cabíveis para derrubar a decisão do ministro e defendeu um processo de negociação para solucionar o impasse. A universidade declarou que está "absolutamente segura" quanto a ilegalidade das decisões e disse que suas ações foram realizadas em conformidade com suas diretrizes de gestão.

Falha humana é a principal linha da investigação sobre morte de Teori Zavascki


  • Brasília
Felipe Pontes - Repórter da Agência Brasil
STF analisa recurso sobre ex-diretor da Petrobras, o ministro e relator do processo, Teori Zavascki, preside a segunda turma que julga o recurso da PGR (Valter Campanato/Agência Brasil)
Teori Zavascki morreu há um ano na queda de um avião em Paraty  (Arquivo/Agência Brasil)
Falha humana é a principal linha de investigação sobre a morte do ministro Teori Zavascki, segundo relato parcial sobre as investigações da morte do primeiro relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), apresentado hoje (10) pelo diretor-geral da Polícia Federal (PF), Fernando Segovia, à presidente da Corte, ministra Cármen Lúcia. O ministro morreu na queda de um avião nos arredores de Paraty (RJ) há um ano.
Segundo o delegado responsável pelo caso, Rubens Maleiner, a principal linha de investigação leva a crer em falha humana nas manobras de aproximação da aeronave da pista de pouso em Paraty. “Esta é a linha principal”, afirmou. Ele disse que todas as perícias indicam não ter havido sabotagem contra a aeronave.
“A possibilidade de um ato intencional contra aquele voo foi bastante explorada, com diversos exames periciais e atos investigatórios diversos, e nenhum elemento nesse sentido foi encontrado, pelo contrário, os elementos que atingimos até agora, todos conduzem a um desfecho não intencional e trágico, infelizmente, naquele voo”, disse Maleiner, que participou da reunião de quase 1h30 com Cármen Lúcia na manhã desta quarta-feira (10).
Maleiner disse não haver prazo para a conclusão definitiva das investigações, mas adiantou que está próximo de terminar seus trabalhos. “A investigação está em curso, sempre importante relembrar isso, qualquer coisa que nós digamos aqui é provisório, pode eventualmente ser modificado, mas ela está em estágio bastante avançado.”
Foram abertas três investigações sobre morte de Teori Zavascki, uma pela Força Aérea Brasileira (FAB), uma segunda pelo Ministério Público Federal (MPF) e a terceira pela Polícia Federal (PF). Nenhuma foi concluída até o momento.
O avião bimotor que transportava Teori Zavascki e mais quatro pessoas, incluindo o piloto, caiu no mar próximo a Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro, em 19 de janeiro do ano passado. Todos os ocupantes morreram.

OLP não negociará paz se EUA não anularem decisão sobre Jerusalém


  • Jerusalém
Da Agência EFE
Os palestinos disseram nesta terça-feira (9) que não retomarão as negociações de paz com Israel até que os EUA anulem o reconhecimento de Jerusalém como capital israelense. A informação é da Agência EFE.
"A liderança palestina não aceitará nenhuma oferta para as negociações a menos que a decisão americana sobre Jerusalém seja cancelada", declarou nesta terça-feira o secretário-geral da Organização para a Liberdade da Palestina (OLP), Saeb Erekat, à emissora de rádio Voz da Palestina.
Desde a declaração em 6 de dezembro do presidente dos EUA, Donald Trump, os palestinos suspenderam os contatos com os americanos e os consideram desacreditados como mediadores de um futuro processo de paz.
O presidente palestino, Mahmoud Abbas, cancelou a reunião prevista em dezembro com o vice-presidente americano, Mike Pence, que finalmente adiou sua visita oficial a Israel para 22 de janeiro, segundo anunciou ontem a Casa Branca.
Após a suspensão dos contatos, Trump condicionou o financiamento aos palestinos à volta à mesa de negociações e ameaçou suspender os fundos da UNRWA, a agência das Nações Unidas para os refugiados palestinos.
O governante americano sugeriu que o assunto sobre Jerusalém, um dos históricos empecilhos nas negociações, ficasse fora da mesa de negociações, o que facilitaria o seu reatamento.
No entanto, os palestinos se opõem a esta estratégia e reivindicam a parte Leste de Jerusalém, ocupada por Israel desde 1967 e anexada em 1980 contra a lei internacional, como capital do seu futuro Estado.
Erekat manifestou que a atual Administração americana procura impor ditados à liderança palestina ao adotar a posição israelense para liquidar a causa palestina "desmantelando a UNRWA, cortando ajudas, matando de fome os refugiados e fechando colégios".

Cristiane Brasil recorre ao TRF2 contra decisão que impede posse


  • Rio de Janeiro
Ana Cristina Campos – Repórter da Agência Brasil
A defesa da deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ) entrou hoje (10) no Tribunal Regional da 2ª Região (TRF2) com recurso contra a decisão de terça-feira (9) do vice-presidente da Corte, desembargador Guilherme Couto de Castro, que rejeitou o pedido da Advocacia-Geral da União (AGU) para suspender a liminar que impede a deputada de tomar posse como ministra do Trabalho. A posse da deputada no cargo estava marcada para essa terça-feira (9).
O recurso no TRF2 foi distribuído para o desembargador Reis Friede, que está analisando o pedido.
A AGU também informou que recorrerá da decisão do desembargador Guilherme Couto de Castro.
Liminar
O juiz Leonardo da Costa Couceiro, titular em exercício da 4ª Vara Federal em Niterói, no Rio de Janeiro, concedeu liminar na segunda-feira (8) suspendendo a eficácia do decreto que nomeou a deputada como ministra.
A liminar foi concedida em resposta a uma ação popular do Movimento dos Advogados Trabalhistas Independentes. A entidade diz que a nomeação de Cristiane Brasil “ofende a moralidade administrativa”. Segundo o movimento dos advogados, a deputada “praticou pessoalmente graves violações das leis trabalhistas, flagradas e comprovadas em, pelo menos, duas demandas judiciais”.
Depois que seu nome foi anunciado como ministra do Trabalho, surgiram informações de que Cristiane tem dívidas trabalhistas com ex-funcionários. Com base nos argumentos, o juiz decidiu, preliminarmente, que conceder a liminar sem ouvir os réus se justificaria “diante da gravidade dos fatos sob análise”. Ele destacou ter verificado “flagrante desrespeito à Constituição Federal no que se refere à moralidade administrativa”, quando se pretende nomear para o cargo de ministro do Trabalho “pessoa que já teria sido condenada em reclamações trabalhistas”.
Formada em Direito, a carioca Cristiane Brasil Francisco ingressou na carreira política em 2003 e exerceu três mandatos de vereadora da cidade do Rio de Janeiro. Em 2014, foi eleita deputada federal pelo estado.

Febre Amarela: parques reabrem em SP; governo anuncia Dia D de Vacinação


  • São Paulo
Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil
Três parques estaduais da região metropolitana de São Paulo que haviam sido fechados em outubro do ano passado por conta do risco de transmissão de febre amarela para humanos foram reabertos hoje (10). À época, foram encontrados na região macacos mortos infectados pela doença.
De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde, a reabertura foi possível após a realização de inventário dos parques e vacinação da população do entorno. A orientação agora é que somente visitem essas áreas pessoas vacinadas há mais de dez dias. Foram afixadas faixas com esta informação na entrada do Horto Florestal, do Parque da Cantareira e do Parque Ecológico do Tietê, todos na zona norte da capital.
O governo de São Paulo anunciou também que fará o Dia D de Vacinação contra a Febre Amarela no dia 3 de fevereiro. A campanha inédita no estado vai se estender até o dia 24 com a aplicação de doses fracionadas da vacina em 53 municípios prioritários. A expectativa é vacinar 6,3 milhões de pessoas nessas áreas, que foram definidas por integrarem corredores ecológicos. Segundo a secretaria, esses municípios ainda não foram alcançados pelo vírus, mas o objetivo é proteger preventivamente a população. O órgão destaca que não há ocorrência da febre amarela urbana desde 1942.
O secretário de Saúde, o médico infectologista David Uip, destacou que a divulgação dos números da doença no estado será feita às sextas-feiras e que o órgão informará apenas casos confirmados. “São quatro parâmetros, sendo que dois são ambulatoriais. Nós usamos o dado epidemiológico, o diagnóstico clínico e dois exames fundamentais, o PCR e os exames imuno-histoquímico em tecidos. Ninguém fala em nome do estado a não ser nós”, disse ele ao se referir a dados desencontrados apresentados por municípios ou por laboratórios. Ele informou que o prazo máximo para confirmação é de dez dias.
Uip explicou ainda que não se pode falar em surto em São Paulo. “Existe definição para cada um dos termos: surto, pandemia, epidemia. O que temos no estado é o aumento do número de casos”, disse o secretário ao destacar que, apesar da menor gravidade, o governo está tomando medidas preventivas para impedir mais transmissões. “Estamos alertando, não estamos alarmando. O estado tem a situação em absoluto controle. Não vai haver epidemia, pandemia, mas, infelizmente, vamos ter mais casos”, disse.
O estado tem 29 casos de febre amarela silvestre confirmados, desde janeiro 2017, e 13 mortes. Os municípios que registraram infecção com morte são Américo Brasiliense, Amparo, Batatais, Monte Alegre do Sul, Santa Lúcia, São João da Boa Vista, Itatiba, Mairiporã e Nazaré Paulista. Os demais casos foram registrados em Águas da Prata, Campinas, Santa Cruz do Rio Pardo, Tuiti, Mococa, Jundiaí e Mairiporã. Em relação a mortes e adoecimento de primatas como macacos e bugios, foram 2.491 casos desde julho de 2016, sendo que a febre amarela foi confirmada em 617 animais. Mais 60% desses registros ocorreram na região de Campinas.

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Pingo é letra...


Agora você não pode falar nada!!!


Agora o negócio é pior


Luís Alberto Alves/hourpress

Entramos na era da ditadura verbal! Agora você não pode fazer nenhum tipo de comentário, a respeito de nada. Mesmo diante do erro, precisa permanecer calado. Em nome do politicamente correto (agressão ao bom senso, pois só existe correto ou incorreto, o que passar disto é besteira) não abra sua boca...

Filhos
Seus filhos, que você derrama suor agüentando mau humor de chefe ou diretoria para pagar colégio ou mesmo faculdade, podem te agredir, até fisicamente, porém você não pode em hipótese nenhuma dar uma palmada nele. O Estado que jamais pagará suas contas, agora pode interferir dentro da tua casa...

Militares
O regime militar de 1964, que ceifou a vida de um primo, reprimia forte nas ruas, escolas, universidades, sindicatos, partidos políticos, mas não o impedia de fazer comentários. Os militares não queriam era passeatas e manifestações nas ruas, portas de fábricas e faculdades. Agora o negócio é pior. Caso você diga algo, contrário às regras que o politicamente impôs à sociedade, estará rumando ao inferno...

Constituição
Curioso é que a Constituição permite a livre expressão, mas parece que a Lei máxima desta nação perdeu sua validade. Tudo isso é ruim por que você precisa se policiar a todo instante. No caso de telejornais e emissoras de rádio, um vacilo pode ser o passaporte para todo o tipo de agressão verbal. Você não pode falar, mas quem te agride tem a liberdade de partir para cima da sua integridade física e moral, vomitando regras que nunca cumpriu...

Liberdade
Fico triste. Não foi para este tipo de sociedade que participei de passeatas na década de 1970, correndo risco de parar nos porões da repressão da ditadura. Também não tomei chuva e gritei “diretas já” no dia 25 de janeiro de 1984, na Praça da Sé, em SP, para ver a cada dia grupelhos se autodenominando donos da verdade, procurando ceifar um bem tão precioso, chamado liberdade. Mas quem planta colhe. Quem semeia ódio receberá tempestade como fruto...

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Hora de trabalhar e concretizar sonhos



Largada da São Silvestre em 31 de dezembro de 2017, na Avenida Paulista, em São Paulo (SP)

Luís Alberto Alves/Hourpress     

Hoje iniciou-se mais uma largada de outro ano em sua vida. Agora você tem 363 dias pela frente, alguns deles de sol brilhando, outros de tempestades e frio, porém com brechas para teu talento brilhar e poder tirar proveito do que lhe aparecer pela frente.

Os otimistas não perderão tempo e vão acelerar fortemente na busca de tornar realidade o almejado sonho. Os pessimistas, como sempre, encontrarão desculpas para outro fracasso. Afinal de contas, nunca se prepararam corretamente e tentam obter vitórias sem nenhum empenho.

Em qualquer batalha, o segredo é saber lutar. Guerreiro excelente é quem gasta poucos tiros para atingir o alvo, não quem sai atirando igual louco para todos os lados. 

Primeiro confie em Deus, pois sem Ele tua caminhada termina na próxima esquina, segundo mantenha sua família ao seu lado, porque ninguém é ilha e por último não abandone os amigos verdadeiros. Neste tripé, será fácil a caminhada até o próximo 31 de dezembro. Sucesso e feliz 2018!!!