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A Ineficiência do Gasto Público

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segunda-feira, 19 de abril de 2021

Cristão é morto pelo Estado Islâmico no Egito

    Egypt Today


Em vídeo, os extremistas também ameaçam todos os seguidores de Jesus no país

Redação/Hourpress

No domingo, 18 de abril, o cristão Nabil Habashy Salama, de 62 anos, foi morto pelo Estado Islâmico no Egito. Em novembro do ano passado, a Portas Abertas noticiou o sequestro do seguidor de Jesus, que era dono de uma joalheria e tinha financiado a construção da única igreja na cidade de Bir Al-Abd.

O grupo extremista Estado Islâmico divulgou um vídeo em que militares do grupo ameaçam os cristãos no Egito, dizendo que o destino dos fiéis será o mesmo de Salama. O cristão contou que estava em cativeiro há cerca de três meses e que a igreja cristã colabora para combater a ação do grupo extremista no país. Salama foi morto com um tiro na cabeça enquanto estava ajoelhado em frente aos extremistas.

O Egito ocupa o 16º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2021, onde os cristãos são pressionados para abandonar a fé e enfrentam perseguição vinda de familiares, amigos, comunidade e autoridades do país. Os grupos extremistas também são responsáveis pela perseguição, com agressões, sequestros e violência. 

O olhar atento para o emocional dos professores

 


Escolas passaram a organizar palestras em prol da saúde mental dos educadores

Redação/Hourpress

Qual é a melhor pedagogia neste momento? Como trabalhar à distância com o leque de individualidades dos alunos que apresentam diferentes graus de aprendizagem? O que fazer para não desmotivar os estudantes? Essas e tantas outras dúvidas têm impactado diretamente a saúde mental dos professores que, além de lidar com suas próprias questões emocionais, precisam enfrentar o novo ambiente de trabalho forçado pela pandemia.

A crise sanitária exige novas formas de viver e trabalhar, e de um dia para o outro as escolas foram obrigadas a se adaptar e modificar suas rotinas. Não é novidade que essa mudança brusca refletiu diretamente na saúde dos responsáveis pela formação social da população, e muitas instituições não sabem lidar com o esgotamento mental de seus profissionais.

Algumas escolas estão apostando em conversas virtuais e organizando palestras com especialistas para auxiliarem na hora de desdobrar determinados temas. É o caso da Rede Adventista de Educação que iniciou o projeto Cuidando de Quem Cuida, direcionado ao corpo docente com foco nas consequências emocionais causadas pela pandemia. “Nossa proposta é realizar até o mês de junho cinco encontros virtuais com palestras sobre temas que giram em torno da psicologia, nutrição, educação física, direito e ciências contábeis, assuntos que se conectam quando pensamos nos problemas dos dias atuais”, explica Marizane Piergentile, diretora de educação da Rede Adventista do ABCDM e Baixada Santista.

A demanda de trabalho e os planejamentos para as aulas a distância ocupa praticamente todo o tempo do educador, o que torna muitas vezes impossível cuidar de seus interesses, rotina e saúde. “O processo de reinvenção é de longo prazo e a pandemia infelizmente continua progredindo. Os educadores estão encarando inúmeros desafios, e o papel da escola é estar presente mostrando que eles não estão sozinhos na hora de enfrentar este cenário”, ressalta Marizane.

O investimento em apoio psicológico é fundamental para prosseguir com os serviços diários, além de preparar os professores para as necessidades que irão surgir no período de retomada total das práticas escolares no país. Incentivar a empatia e o cuidado entre os funcionários é o caminho para construir um mundo melhor pós-covid.

Por que o Brasil ainda não é uma potência ambiental?



Empresas devem pensar além do lucro e desenvolver projetos que estejam alinhados com os preceitos sociais, ambientais e econômicos

Luiza de Araujo Furiatti

O Brasil se destaca por seu grande potencial ambiental. O volume e variedade de recursos naturais existentes no país gera um diferencial em relação ao resto do mundo. Na verdade, se trata de um tesouro escondido. Mas por que ainda não somos uma potência ambiental?

De acordo com a advogada especialista em Direito Ambiental, Luiza de Araujo Furiatti, mestre em Direito Socioambiental e Sustentabilidade, o tema é complexo e passa por inúmeras variáveis, tais como gestão, capital, engajamento, setor e etc. “Ouso dizer que o fator principal é a ética. A partir do momento que o setor empresarial brasileiro encarar os desafios, que não são poucos, com o foco na ética, o caminho será mais iluminado”, defende Luiza.

O principal exemplo em que a ética pode e deve ser aplicada, segundo a advogada, é no fator ambiental. “Infelizmente, por questões culturais e históricas, em muitas situações a exploração dos recursos naturais é algo que está relacionada apenas com a matéria prima. Porém o meio ambiente é muito mais do que isso. É capital natural, é elemento que atua não só na atividade econômica, mas impacta na saúde de toda a sociedade”, argumenta.

Uma pesquisa global realizada pela BlackRock, maior empresa em gestão de ativos do mundo, mostrou que 54% dos participantes consideram que o investimento sustentável é fundamental para os processos e os resultados. Já 75% colocam que estão integrando ou considerando integrar as boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG) nas suas decisões de investimento.

A advogada argumenta que o destino das gerações presentes e futuras só poderá ser alterado se for aplicado o respeito a manutenção da vida e dos serviços ecossistêmicos prestados.  “As empresas podem agregar valor à marca, atribuindo sustentabilidade a sua produção. Para isso, é importante identificar as fragilidades ambientais, além dos requisitos ambientais legais. O lucro é importante e continua tendo um papel de destaque, mas as empresas precisam focar em projetos que estejam alinhados com os preceitos sociais, ambientais e econômicos”, diz.

Para ela, as questões ambientais e sociais devem passar a ser pauta rotineira e prioridade dentro da gestão empresarial. “O resultado é meio ambiente sendo valorizado e sua gestão refletindo em melhorias para a empresa e para a comunidade como um todo”.

Luiza de Araujo Furiatti - Advogada, Mestre em Direito Socioambiental e Sustentabilidade pela PUC/PR. Especialista em Direito Ambiental e Direito Administrativo. Membro da comissão do Pacto Global e da Comissão de Direito Ambiental, ambas da OAB/PR. 

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Pacientes que tiveram Covid-19 relatam falta de ar após cura

 


Na maioria das vezes, o paciente que evolui para as formas mais graves 

Dr. Celso Padovesi

“Doutor, eu tive Covid-19. Me disseram que estou curado, mas ainda sinto falta de ar.” Desde o início da pandemia, essa queixa tem sido muito frequente nos consultórios de pneumologia. A Covid-19 realmente é muito diferente de uma gripe ou resfriado comum nos mais diversos aspectos.

Em geral, a doença começa com sintomas leves, o paciente tem a impressão de estar resfriado, tem dor de garganta, coriza, tosse seca e, algumas vezes, febre baixa. Além desses sinais, há ainda dois sintomas marcantes da Coronavírus, que são a perda do olfato e a alteração do paladar. Para muitos pacientes, o vírus não passará disso. Porém, infelizmente, um pequeno grupo de pacientes desenvolverá formas mais sintomáticas e graves da doença.

Na maioria das vezes, o paciente que evolui para as formas mais graves começa a piorar dos sintomas na segunda semana da doença (mas, para alguns, a piora pode ocorrer ainda nos primeiros dias).

Os principais sinais de alarme para as formas graves são a persistência de febre e a falta de ar. Esses pacientes idealmente devem ficar internados em observação, pois muitos deles precisarão de oxigênio e, alguns, de intubação e ventilação mecânica.

Passada a fase crítica da doença, a recuperação também é bastante diferente da gripe e do resfriado comum. Quando um paciente pega um resfriado comum, por exemplo, em geral, após 10 dias, ele nem se lembra que ficou doente, pois a recuperação é rápida e não deixa sequelas. Já com a Covid-19, o paciente provavelmente se lembrará da doença por algumas semanas ou meses.

A ocorrência de sequelas pulmonares após a Covid-19 depende muito da gravidade da doença na sua fase aguda, bem como da necessidade de procedimentos invasivos, como a intubação com ventilação mecânica.

A pior sequela do ponto de vista pneumológico é o desenvolvimento de fibrose pulmonar, cujo principal sintoma é a falta de ar persistente e pode levar a uma dependência permanente de oxigênio. Felizmente, essa sequela é rara.

Outra consequência muito mais frequente é a falta de ar aos esforços físicos, sem a presença de fibrose significativa nos pulmões. Essa falta de ar não deve ser chamada de sequela, pois em geral o termo sequela denota uma alteração irreversível. E, felizmente, esse sintoma tende a melhorar com o tempo.

Existem vários motivos para um paciente apresentar falta de ar mesmo após estar curado da Covid-19. Um dos principais é a perda de massa muscular que ocorre durante uma doença grave. Essa perda muscular faz que os esforços que antes pareciam pequenos se tornem difíceis.

Outros pacientes podem desenvolver uma inflamação nos pulmões, que pode ser tratada com medicamentos. Há, ainda, diversas outras causas, que podem ser avaliadas por um pneumologista.

É muito importante que todo paciente que teve Covid-19 e mantém a queixa de falta de ar seja avaliado por um pneumologista. Esse paciente precisará realizar diversos exames para avaliar a função do sistema respiratório, tanto em repouso quanto durante o esforço físico, para que o diagnóstico correto seja estabelecido e o respectivo tratamento indicado.

 *Dr. Celso Padovesi é coordenador da equipe de Pneumologia da Unidade Santana da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo

Entregadores de aplicativo fazem paralisação na capital paulista

 


A paralisação conta com o apoio do Sindimoto/SP

Agência Brasil 

Entregadores de aplicativos fazem paralisação na capital paulista nesta sexta-feira (16) em protesto contra más condições de trabalho e o repasse de taxas de entrega cada vez menores. A categoria se reuniu em frente ao estádio do Pacaembu no começo da tarde e está circulando pelas vias da cidade.

Além de transparência em relação às taxas e de remuneração mais justa, o movimento pede o fim dos bloqueios de profissionais pelas plataformas. Segundo o grupo, as plataformas bloqueiam os entregadores de forma arbitrária.

A paralisação conta com o apoio do Sindicato dos Mensageiros Motociclistas, Ciclistas e Moto-Taxistas do Estado de São Paulo (SindimotoSP), segundo o qual a situação desses trabalhadores chegou a um nível “insuportável”. Para o SindimotoSP, somente o Judiciário resolverá as injustiças na categoria. A entidade diz que, desde 2016, denuncia as empresas exploradoras, por meio de ações civis públicas, para que reconheçam o vínculo com os entregadores e para que estes recebam os direitos trabalhistas.

Segundo o sindicato, as empresas de aplicativos exploram o setor de motofrete e promovem a precarização das relações de trabalho, pagando taxas de entrega “absurdamente” baixas, aumentando muito a jornada de trabalho e bloqueando injustamente o trabalhador. Além disso, diz o Sindimoto, as empresas praticam outras injustiças, como o abandono de entregadores infectados com covid-19.

quarta-feira, 7 de abril de 2021

Registros de óbitos crescem 40% no 1º trimestre de 2021 no Brasil

 


Entre 2019 e 2020 houve aumento de 8,3% no registro de mortes no país


Agência Brasil 

A pandemia do novo coronavírus resultou, somente no primeiro trimestre deste ano, em relação a igual período do ano passado, em um crescimento médio nacional do registro de óbitos nos cartórios de registro civil do Brasil da ordem de 40%. A informação foi dada hoje (7) à Agência Brasil pelo vice-presidente da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), Luis Carlos Vendramin Júnior. “É assustador”, comentou.

Os óbitos registrados em todo o ano de 2020, quando começou a pandemia de covid-19, por todos os cartórios do território alcançaram 1.443.405, número 8.3% maior do que no ano anterior, superando a média histórica de variação anual de mortes no Brasil que era de 1,9% ao ano, até 2019. 

O vice-presidente da Arpen-Brasil destacou que, em decorrência do aumento significativo do número de mortes no país, é crescente também a necessidade de expedição de certidões para que sejam feitos inventários. “São coisas que vão se interligando umas nas outras”. As certidões dos cartórios de registro civil são necessárias ainda para uma série de atos cotidianos, que incluem o sepultamento de um corpo, solicitação de benefícios da previdência social, compra e venda de imóveis, entrada em pedidos de separações, divórcios, até a inclusão em planos de saúde e atendimentos em hospitais.

Demanda

O aumento no número de óbitos registrados ao longo da pandemia da covid-19, bem como as restrições à circulação de pessoas e horários reduzidos de atendimento em alguns estados da Federação tiveram como efeito a expansão de 162% nos pedidos de segunda via de certidões de óbitos, nascimentos e casamentos por meio digital, entre outras.

O vice-presidente da Arpen-Brasil informou que os cartórios de registro civil já disponibilizavam à população, por meio do portal www.registrocivil.org.br, solicitar a segunda via de certidões, “para o exercício pleno da própria cidadania”. Vendramin Júnior comentou que, antes da pandemia, o brasileiro de forma geral preferia ter suas certidões de forma física, isto é, em papel. A partir da covid-19, houve uma mudança em termos comportamentais.

“Eu acho que a pandemia veio para incluir a população em novas ferramentas eletrônicas de comunicação, de convivência, reuniões em videoconferência, aulas virtuais, home office. Isso também veio para abrir a possibilidade para o usuário aceitar para si a utilização de documentos eletrônicos, mesmo que o portal de registro civil já apresentasse essa possibilidade e a gente estava caminhando para tornar o volume de certidões eletrônicas maior que de papel. Hoje, é esmagador o número de certidões digitais em detrimento de certidão física (em papel)”, afirmou.

Vendramin Júnior alertou, por outro lado, que a população deve tomar cuidado com sistemas não oficiais que se passam por cartórios e, na verdade, são intermediários e cobram até cinco vezes mais o valor de uma prestação de serviço.

Emolumentos

As tabelas de preços de certidões digitais são variáveis. Elas dependem da composição de valores a serem repassados aos estados. No Distrito Federal, por exemplo, custam entre R$ 12 e R$ 13; em São Paulo, R$ 36. O valor médio oscila entre R$ 36 e R$ 40, disse Vendramin Júnior. Para pessoas que comprovem não poder pagar os emolumentos, existe a questão da gratuidade, lembrou.

De acordo com dados da Arpen-Brasil, em números absolutos, os pedidos de segunda via de certidões eletrônicas evoluíram de 18.090, em março de 2020, no início da pandemia, para 42.087, em fevereiro deste ano. Na comparação entre fevereiro de 2021 e o mesmo mês de 2020, o aumento foi de 145%, enquanto entre os meses de março deste ano e do ano passado, o crescimento atingiu 116%. No mês de março de 2019, foram registrados 8.595 pedidos; esse número pulou para 18.090, em março de 2020, e para 39.135, em março de 2021.

Ao fazer a solicitação da segunda via, o cidadão pode optar por receber a certidão em papel ou digital, em meio eletrônico. Caso opte pelo papel, poderá receber o documento pelos Correios ou retirar no cartório mais próximo de sua residência. Caso opte pela certidão digital, esta é enviada para o e-mail do usuário, que pode encaminhá-la de forma eletrônica aos órgãos competentes. Se resolver imprimir, a certidão passa a ser considerada cópia.

Segundo a Arpen-Brasil, as certidões eletrônicas são, atualmente, as mais solicitadas. Em 2020, foram 235.885, enquanto as pedidas em papel totalizaram 104.410. Nos primeiros três meses de 2021, as certidões digitais já somam 79.898, contra 39.680 em papel. O portal funciona 24 horas por dia, durante sete dias por semana. 

terça-feira, 6 de abril de 2021

Senado aprova projeto de entrega de declaração do IR até 31 de julho



O texto aprovado não altera o cronograma de restituição do IR 

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Senado

O Plenário do Senado aprovou nesta terça-feira (6) proposta da Câmara dos Deputados que prorroga para 31 de julho de 2021 o prazo de entrega da declaração do Imposto de Renda Pessoa Física. A votação foi simbólica. A mudança só vale para a entrega da declaração do IR deste ano, referente aos rendimentos obtidos em 2020. Como o PL 639/2021 foi alterado pelo relator no Senado, senador Plínio Valério (PSDB-AM), o texto volta agora para nova análise dos deputados federais.

O texto aprovado não altera o cronograma de restituição do IR. Assim, os contribuintes que entregarem a declaração com antecedência poderão receber a restituição a partir de 31 de maio de 2021, como estava previsto. 

Para os contribuintes que têm imposto a pagar, o texto aprovado no Senado autoriza ainda o pagamento da cota única ou das cotas vencidas até 31 de julho sem acréscimo de juros ou penalidade de qualquer natureza.

Impacto no Orçamento

Plínio Valério incluiu emenda para limitar a seis mensalidades o parcelamento do IR devido, para que a arrecadação do imposto não se estenda para o ano que vem. Ele explicou que o pedido para a adaptação veio do governo federal, segundo o qual o país poderia perder arrecadação no Orçamento de 2021 se o parcelamento pudesse chegar até os primeiros meses do ano que vem.

"Procurei saber do outro lado da moeda também: o Ministério da Economia e a Receita Federal. E eles enviaram um relatório com as preocupações pertinentes, que eu observei. Tentei fazer o que é melhor para a população brasileira sem prejudicar a União. Eles [o governo] alegam que, da forma como estava, retiraria do fluxo do mercado, agora, cerca de R$ 13 bilhões. Fizeram, enfim, uma série de alegações a respeito da passagem das últimas parcelas para janeiro e fevereiro, o que impactaria o Orçamento de 2021 e teria de passar para 2022. Tentei fazer o melhor", afirmou Plínio Valério.

A data atual para entrega do IR é 30 de abril. No ano passado, o prazo também foi prorrogado, mas por decisão administrativa da Receita Federal. Segundo o relator, ainda que se pudesse questionar a necessidade do projeto, já que a mudança poderia ser feita da mesma forma que no ano passado, ele “contribui para dar tranquilidade ao contribuinte neste momento tão conturbado em que vivemos”.

A previsão do Orçamento da União para 2021 é de que sejam arrecadados R$ 431,86 bilhões com o Imposto de Renda.

Impacto da pandemia

O autor do PL 639/2021 é o deputado federal Rubens Bueno (Cidadania-PR). Para ele, a prorrogação é necessária devido ao aumento das restrições decretadas na tentativa de conter o contágio pela covid-19. O deputado afirma que muitas pessoas precisam circular nas ruas para buscar notas fiscais e documentos, pondo-se em risco de contaminação. Bueno observou ainda que vários contabilistas declararam apoio ao projeto. O PL faz alterações na Lei 9.250, de 1995.

O líder do governo no Senado, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), disse que o governo federal ainda vai estudar se o projeto será sancionado ou vetado pelo presidente da República.


Aumento do home office faz empresas investirem no envio de produtos para funcionários como forma de aproximação



Redação/Hourpress

Baskets, plataforma de produtos artesanais, registrou aumento na procura de empresas por cestas para degustações em reunião e happy hour

No último ano, o home office ganhou força no Brasil. Com a necessidade de distanciamento social causado pela pandemia do coronavírus, muitas empresas instituíram essa nova forma de trabalho para a maior parte de seus funcionários - algumas até de modo permanente.

Por isso, muitas delas têm criado novas maneiras de aproximar suas equipes e se esforçado ainda mais para transmitir incentivo e confiança aos seus colaboradores. Além, é claro, de ser uma forma de levar a companhia para dentro da casa dos funcionários.

A Baskets, plataforma que entrega produtos artesanais, focada nos pequenos produtores brasileiros, notou um crescimento na procura por seus produtos e no número de pedidos feitos por essas empresas nos últimos meses.

A fundadora da plataforma, Kim Machlup, cita que a maior procura tem sido pelas cestas, para que os funcionários possam desfrutar, mesmo distante, de café, brunch e até happy hour, durante as reuniões por videoconferência.

"As empresas têm valorizado o mais simples durante a pandemia. Por isso, têm procurado por produtos com essência para trazer conforto para os seus colaboradores. Várias empresas enviam também para seus clientes, para reforçar a proximidade e o carinho. A Baskets tem toda uma equipe que faz a curadoria e um rigoroso controle de qualidade, levando sempre em conta os pequenos produtores brasileiros, a história e a apresentação daquele produto, para sempre levar a melhor experiência à casa dos consumidores."

segunda-feira, 5 de abril de 2021

70% dos consumidores tem como maior preocupação não conseguir prover o básico

 


As dívidas também têm impactado diretamente na saúde mental e emocional dos brasileiros

Redação/Hourpress

A maioria dos brasileiros atribuem palavras negativas à situação financeira, sendo ruim a mais citada por eles. Além disso, o sentimento em relação aos gastos fixos se divide entre preocupação (70%) e ansiedade (65%), realidade que tem afligido a população desde o início da pandemia. Segundo pesquisa da Acordo Certo - empresa de renegociação de dívidas 100% online com foco no bem-estar financeiro do consumidor - 69% possuem alguma dívida - desses, 60% devido à pandemia .

Ainda de acordo com o levantamento, as preocupações se dividem entre o medo de não conseguir prover o básico (35%), não conseguir pagar as dívidas (34%) e ficar com o nome negativado(34%). As dívidas também têm impactado diretamente na saúde mental e emocional dos brasileiros, 7 em cada 10 pessoas relatam que tiveram ou ainda tem alterações de humor (72%) ou sono (71%), além de ansiedade (67%) e baixa produtividade nas tarefas do dia a dia(62%).

Com foco no bem-estar financeiro do consumidor por meio de facilitação na renegociação de dívidas com mais de 30 empresas parceiras, a fintech encerrou 2020 com mais de 4 milhões de novos acordos, um crescimento de 240% em relação a 2019. O diferencial gira em torno de dois pontos centrais: empatia e acolhimento no tratamento das pessoas e até 99% de desconto no valor da dívida. Para Thales Becker, CMO (Chief Marketing Officer) da Acordo Certo, é importante entender a situação de forma racional, sem ignorar como a pandemia afetou a vida dos brasileiros.

“Na nossa posição, enquanto empresa dedicada também a promover educação financeira, queremos não só auxiliar no processo de quitação das dívidas, mas também proporcionar os caminhos necessários para uma vida financeira positiva. Sabemos que diante do momento é ainda mais difícil falar sobre o assunto, mas acreditamos que com empatia e conhecimento, as vidas de muitas pessoas serão transformadas”, afirma Thales.

Ainda de acordo com o levantamento, contas de luz (71%), compras de mercado (65%), gás (62%), água (56%) e despesas médicas (42%), foram os gastos que mais tiveram aumento para os consumidores durante quase um ano de pandemia. Somado ao aumento das despesas está o endividamento das contas, liderado pelo cartão de crédito (43%), negociação de dívidas (29%) e parcelamento de loja (26%). Além disso, empréstimo (23%), luz (19%), telefone (15%) e água (14%) aparecem no ranking. 

“Constantemente lemos notícias apontando o aumento dos preços na cesta básica, bandeira vermelha nas contas de luz, aumento no reajuste de aluguel e demais itens de gastos fixos dos brasileiros. Soma-se a isso os juros de dívidas em atraso e o desafio fica ainda maior. Entendemos que o primeiro passo para sair do vermelho é organizar as finanças domésticas e se planejar para zerar as dívidas, nem que seja aos poucos. O ideal é manter a calma, anotar todos os débitos e negociar os melhores descontos e condições de pagamento. Com isso é possível brecar o endividamento, realizar acordos com um bom desconto, de uma forma que caiba dentro do orçamento mensal”, explica Thales.

Pandemia faz aumentar acidentes domésticos com crianças

 


Também foram relatados aumento na incidência de maus tratos e violência doméstica

Redaçao/Hourpress

Quando se trata de saúde e bem-estar infantil, todo cuidado é pouco. Se antes da pandemia, pais e cuidadores se preocupavam com possíveis quedas e acidentes em parquinhos, praças e áreas externas, agora o cuidado tem de ser redobrado dentro de casa.

A ortopedista pediátrica Dra. Natasha Voguel conta que o perfil dos acidentes pediátricos mudou com a pandemia. O atendimento pediátrico de crianças traumatizadas nos prontos-socorros caiu de 30% até 70%. "Por outro lado, houve aumento nos acidentes domésticos, em especial as queimaduras, as lesões penetrantes (de objetos pontiagudos), lesões por pula-pula ou bicicletas e, em algumas cidades, até acidentes com arma de fogo, todos relacionados à maior exposição aos riscos do ambiente domiciliar", cita a médica.

Também foram relatados aumento na incidência de maus tratos e violência doméstica, o que requer um olhar próximo e cuidadoso sobre o tema.

Dra. Natasha lembra que a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) divulgou, em abril de 2020, que "os acidentes são evitáveis e, na maioria das vezes, o perigo está dentro de casa", reforçando a importância de pais e cuidadores ficarem atentos a todos os detalhes. Dentre algumas dicas da SBP estão:

• Cuidado com a água do banho, sempre experimente a temperatura com a região do antebraço;

• Sempre teste os líquidos quentes oferecidos para os pequenos. Para isso, use a região interna do antebraço;

• Nunca manipule líquidos quentes próximo das crianças, eles são bem curiosos e podem derrubá-los;

• A cozinha é o lugar de maior risco para as crianças, então, não cozinhe com o bebê no colo. Se a criança já engatinhar ou andar, proíba o seu acesso;

• Cuidado com o vidro quente do forno, eles adoram colocar as mãos lá;

• Procure usar as bocas de trás do fogão, deixando os cabos da panela sempre virados para dentro do fogão;

• Torradeiras, bules, garrafas térmicas e ferro de passar devem ser mantidos fora do alcance das crianças e desligados quando não estiverem em uso;

• Cuidado com a exposição ao sol entre as 10 horas da manhã e 16 horas, pois eles também podem provocar queimaduras solares.

• Evite o acesso ou use travas em gavetas ou armários que tenham talheres pontiagudos;

• Lembre que espetos, palitos, pregos e parafusos são objetos pontiagudos, portanto devem estar fora do alcance das crianças;

• Caso tenha vidros quebrados ou outros materiais cortantes, sempre embale antes de se desprezá-los;

• Mantenha as crianças distantes de tesouras pontiagudas, já que eles não sabem avaliar o risco para os seus atos.

Na hora das brincadeiras também é preciso cuidado:

• Sempre use equipamentos de segurança (capacete, joelheiras e cotoveleiras);

• Equipe a bicicleta com buzina, espelho retrovisor e refletores frontais e traseiros;

• Cuidado com o local onde as crianças vão pedalar;

• Explique sobre segurança no trânsito, como respeitar a sinalização, ficar sempre à direita entre outros;

• Faça a manutenção regular na bike do seu filho: calibre pneus e verifique se estão em bom estado, corrente limpa e lubrificada etc.