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A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

terça-feira, 25 de outubro de 2016

Crise só atinge pobres no Brasil




Luís Alberto Alves

O Brasil está em crise...só para os pobres! Para os ricos tudo continua bem. Dados divulgados hoje (25) pelo Banco Central mostram que as despesas em setembro chegaram a US$ 1,294 bilhão, com crescimento de 2,7% quando comparado a igual mês de 2015 (US$ 1,260 bilhão).

Estes números significam que parte da população endinheirada continua viajando ao Exterior, sem nenhuma preocupação com a falta de dinheiro que castiga o bolso dos pobres. Principalmente dos dependentes de salário. Para eles, a crise virou pesadelo.

Contra fatos não existem argumentos. Para os bem-nascidos, que nunca conheceram o significado da palavra trabalho, falta de dinheiro só existe em filmes e novelas. Essa parcela da população consome produtos de excelente qualidade e jamais passaram fome.

Porém são contra qualquer tipo de mudança, principalmente de justa distribuição de renda, semeando a igualdade para todos. Investem em políticos corruptos para o Congresso jamais votar lei neste sentido. Para eles, o Brasil não pode acordar deste sono de miséria.



segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Política no Brasil é máquina para enriquecer




Luís Alberto Alves

Imagine você caro leitor, que ganhe talvez R$ 12 mil mensais ou R$ 5 mil. Calcule quanto tempo iria demorar para você reunir um patrimônio estimado em R$ 223 milhões. Essa fortuna, a Justiça Federal congelou e pertence ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Quando alguém é eleito para qualquer cargo legislativo (vereador, prefeito, governador, deputado, senador, ou presidente da República), obrigatoriamente precisa se licenciar da profissão que exercia antes e se dedicar em regime integral à legislatura.

Cunha é dono da rádio Melodia, de programação evangélica no Rio de Janeiro, mas também ajudou o super-honesto Paulo César Farias, no final da década de 1980, arrecadar dinheiro para a campanha do candidato a presidente Fernando Collor de Mello.


Ninguém sabe o quanto conseguiu guardar dessa grana que extorquiu de empresários e representantes da elite que tinha medo de Lula virar presidente da República naquela época. Décadas depois acabou cassado, mas dono de uma fortuna, segundo o Ministério Público, construída através de métodos criminosos. Política no Brasil é isto daí: máquina de fazer dinheiro...

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Liminar do ministro Gilmar Mendes ataca conquistas trabalhistas




Luís Alberto Alves

As conquistas trabalhistas correm perigo com liminar do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes. Recentemente ele baixou liminar acabando com a renovação automática de cláusulas sociais dos acordos coletivos firmados por sindicatos durante negociação salarial.

Segundo a Justiça do Trabalho, as cláusulas de uma Convenção Coletiva têm poder de lei. Por exemplo: a licença maternidade, hoje beneficiado milhões de mulheres trabalhadoras, foi cláusula de Convenção Coletiva do Sindiqúmicos Guarulhos na década de 1970.

A liminar baixada por Gilmar Mendes, que ainda dependerá de votação no plenário do STF, ataca a Súmula 277 do TST  (Tribunal Superior do Trabalho), que estabelece o princípio da ultratividade, assegurando todas as conquistas adquiridas pelos trabalhadores até assinatura de novo acordo ou Convenção Coletiva.

A decisão dele é sinal do começo do ataque aos direitos trabalhistas. Mesmo os brasileiros avessos a negociação sindical, serão atingidos. Visto que as cláusulas da Convenção Coletiva contemplam os trabalhadores de uma categoria, não faz distinção. É aplicada para todos.


quinta-feira, 20 de outubro de 2016

A dureza da cadeia ajudará Eduardo Cunha abrir a boca




Luís Alberto Alves

Nos meus 30 anos de jornalismo, três deles dedicados às reportagens de Segurança Pública acabei conhecendo como funcionam os presídios ou cadeias, no linguajar popular. Não importa a denominação, seja administrada pela Polícia Civil ou Federal, o mesmo esquema prevalece: quebrar o orgulho do preso.

O banho é coletivo. Num determinado horário, os detentos vão para um enorme cômodo, onde diversos chuveiros estão instalados lado a lado. Ali, todos nus são obrigados a se banhar. Do contrário, vão continuar imundos durante o restante do dia.

As refeições não são individuais. É a mesma para todos. A cama é um colchonete em cima de uma barra de concreto colada à parede. Ninguém pode dormir até tarde. Acordam no mesmo horário. Agredir verbal ou fisicamente carcereiros, diretor ou funcionários do presídio, aumenta o rigor do tratamento.

Calculo que logo o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) abrirá a boca. Vai falar tudo o que o juiz federal Sérgio Moro já sabe por meio das investigações da Operação Lava Jato. É melhor ficar até dez anos neste inferno do que passar 30 ou mais anos vegetando na selva chamada cadeia.

A deleção premiada existe para suavizar a vida do preso. Contar o que a Justiça espera e ganha o bônus de reduzir o sofrimento. Imagine alguém acostumado a almoçar e jantar em restaurantes de luxo, sendo obrigado a engolir as famosas quentinhas e beber um copo de suco de caixinha para matar a sede? Ali não é permitido trazer refeições de fora.


Como é um arquivo vivo, Eduardo Cunha não terá dó dos políticos que o jogaram na lama. O próprio presidente Michel Temer precisa colocar a barba de molho. A sujeira de Cunha vai atingi-lo e talvez começar a derrubar o seu governo. Afinal de contas, detento não tem mais nada a perder. O de mais valioso já não faz parte de sua vida: a liberdade!

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

Mau patrão demite e manda funcionário pedir dinheiro emprestado a parentes





Manifestação de demitidos da empresa CRW, do tucano Carlos Roberto, que não receberam verbas rescisórias


Governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) até agora não autorizou reajuste salarial aos funcionários da Furp

Luís Alberto Alves

Qual semelhança que existe entre o governador Geraldo Alckmin e o candidato derrotado às eleições municipais de Guarulhos (SP), Carlos Roberto? Ambos são do PSDB! No mês de abril, os trabalhadores da indústria farmacêutica no Estado de SP conquistaram reajuste salarial de 10%. Mas os funcionários do laboratório estatal Furp (Fundação para o Remédio Popular), propriedade do governo paulista, se recusou aplicar o aumento aos salários, alegando não ter dinheiro em caixa.

Há poucos dias, a CRW, empresa de produção de material plástico, demitiu 80 empregados em Guarulhos (SP). Até agora (19) nenhum deles recebeu as verbas rescisórias que todo trabalhador tem direito quando é mandado embora sem justa causa. O Sindiquímicos Guarulhos apurou que a CRW recolhe INSS e FGTS dos salários, mas não os repassa ao governo, constituindo crime de apropriação indébita.

Hoje (19), cerca de 50 ex-demitidos protestaram na porta da CRW, exigindo o pagamento das verbas rescisórias. Após muita demora, o empresário Carlos Roberto recebeu uma comissão de ex-trabalhadores e o presidente do Sindiquímicos Guarulhos e da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico), Antonio Silvan Oliveira.


Durante a reunião, o tucano Carlos Roberto, alegou falta de dinheiro para pagar os direitos dos demitidos. Irônico, disse a um dos membros da comissão que pedisse dinheiro emprestado a parentes. Antes, xingou uma funcionária que também perdeu o emprego na CRW. Este é o jeito PSDB de administração.

terça-feira, 18 de outubro de 2016

Sociedade cada vez mais individualista


Luís Alberto Alves

Vivemos cada vez mais numa sociedade individualista. As pessoas pensam apenas no seu bem estar, o do próximo fica de lado. No trânsito é um pega para capar todos os dias. Você para numa ladeira e poucos motoristas são solidários, permitindo que você possa entrar no fluxo. As mulheres são campeãs no quesito egoismo. Experimente fazer isto e tire suas conclusões. 

Na fila do banco acontece a mesma coisa: quando aparece algum idoso na fila preferencial, os demais, por enquanto mais jovens, começam a comentar, primeiro em tom baixo e depois alto, que "os velhos têm muita mordomia. Deveria pegar a fila igual a outras pessoas". É a ignorância tomando conta do cidadão. 

Os adolescentes da geração WhatsApp adoram o individualismo. Pensa apenas neles, nos pais apenas na hora de pedir presente ou dinheiro da mesada para gastar nas baladas de final de semana. Enfim este o nosso mundo, que a cada dia ruma mais rápido ao abismo. Pelo visto não existe sinal de melhora à vista. A tendência é piorar. 

Por que chegamos a este tenebroso sistema? Criação. A geração pós década de 70 liberou geral. Caiu na onda de não reprimir e hoje acabaram criando cobras para picarem eles mesmos. Para tudo é preciso regras. Mesmo de forma dura, claro, sem uso de violência. Mas mostrar quem manda no pedaço. Do contrário, o individualismo toma conta de tudo.

segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Desembargador Ivan Sartori na mira do Conselho Nacional de Justiça


Desembargador Ivan Sartori



Luís Alberto Alves

O desembargador Ivan Sartoni, ex-presidente do Tribunal de Justiça de SP , será denunciado amanhã (18) ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por abuso e falta de isonomia e impessoalidade no julgamento dos policiais que participaram do massacre do Carandiru em 1992.

Segundo ele, que absolveu os PMs envolvidos nesta chacina onde oficialmente morreram 111 detentos, os agentes teriam agido em legítima defesa. Mesmo com a maioria das vítimas recebendo tiros na nuca e de cima para baixo, num claro sinal de que estavam ajoelhadas, Sartori alegou ignorância de quem pediu a condenação dos policiais.

No final da década de 1990 entrevistei um sobrevivente daquele massacre e a história dele é diferente da defendida pelo desembargador. O rapaz, condenado por homicídio, garantiu que os Pms enfiavam o cano das armas na abertura das portas, por onde são colocadas as quentinhas, e disparavam diversas vezes.

Como pode alguém colocar em risco policiais fortemente armados, que entraram nos três andares do extinto pavilhão nove atirando para todos os lados? Alguns usavam submetralhadoras e pistolas automáticas. Mais curioso é que nenhum policial foi atingido por tiros. Que legítima defesa é essa, onde a vítima é quem executa seus possíveis agressores?



quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Nocaute em motorista bêbado



Luís Alberto Alves

A partir de 1º de novembro, a Lei Seca ficará mais dura. Quem for pego dirigindo alcoolizado ou se recusar a fazer o teste de bafômetro, pagará multa muito superior ao valor cobrado atualmente, de R$ 1.915,00. Com a mudança na legislação no trânsito, o valor pulará para R$ 2.934,70 e suspensão da CNH durante um ano.

Na minha opinião ainda é leve essa punição. Bêbado ao volante deveria ser preso, perder a habilitação e banido das ruas. Coloca a vida dele e a dos outros em riscos. Mas o Brasil é o país do jeitinho e toleramos essas aberrações.

Quantas pessoas não perdem a vida por causa de irresponsáveis que assumem o risco de matar o próximo, dirigir bêbados. Nas noites de sexta-feira, sábado e domingo, é grande o risco de encontrar com este tipo de párias pelas ruas e avenidas do Brasil.


O automóvel nas mãos de alcóolatras é uma arma mortífera. Quantos acidentes já não ocorreram retirando a vida de pais de família e até de jovens. Infelizmente o brasileiro só aprende quando sente o peso da lei na pele. Justiça precisa pegar pesado contra quem assume o risco de matar. 

A Justiça brasileira é de virar o estômago



Luís Alberto Alves

Em 2007, uma adolescente de 15 anos ficou presa numa cela com aproximadamente 30 homens na cadeia da cidade de Abaetetuba, Pará. A juíza Clarice Maria recebeu notificação para transferir a menina daquele inferno, onde acabou abusada sexualmente.

Sabe qual o prêmio a magistrada recebeu? O Conselho Nacional de Justiça a afastou de suas funções e como punição ganhou aposentadoria compulsória. O STF (Supremo Tribunal Federal) alegou que ela desconhecia a situação caótica naquele distrito policial.

Cometeu erro gravíssimo e continua recebendo o polpudo salário, de causar inveja a qualquer trabalhador fora do Judiciário. É por causa de decisões deste tipo que a cada dia deixo de crer na Justiça brasileira, usada unicamente para punir pobre, preto e prostituta.

Em cidades do interior, as notícias correm rápido. Portanto é mentirosa a alegação de desconhecimento da situação daquela delegacia. Sorte que essa adolescente não morreu após ser estuprada diversas vezes. Pelo que sei, até agora a vítima não recebeu nenhuma indenização do Estado.

terça-feira, 11 de outubro de 2016

PEC 241 é tiro de canhão contra Saúde



  

Luís Alberto Alves

Se a Saúde pública estava ruim, ficará pior! A aprovação da PEC 241 significa ruptura com a Constituição aprovada em 1988. Ela garantia aos brasileiros o direito à saúde. Agora é recorrer aos chás caseiros ou até mesmo aos curandeiros, no caso da população residente no Interior.

Nos próximos 20 anos, a Saúde deixará de receber R$ 434 bilhões. Com este míssil lançado contra o povo, não será novidade fechamento de hospitais (acompanhem a agonia da Santa Casa em SP, por exemplo), de unidades básicas, de estruturas da saúde da família, redução de estrutura do Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência).

Sem dinheiro para a saúde básica, por falta de dinheiro, o SUS (Sistema Único de Saúde) entrará na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) e logo terminará no cemitério, enterrado como indigente. O atual Congresso Nacional não tem compromisso com o povo, principalmente aqueles que não podem pagar convênio médico.

Quando circulamos pelas grandes cidades, caso do Rio de Janeiro e São Paulo, nos deparamos com a sucateação dos órgãos públicos de Saúde. Profissionais sem equipamentos básicos de trabalho, resultando em filas enormes de pacientes aguardando a chegada da morte nos corredores. Após a PEC 241, essa situação vai piorar.


segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Discurso raivoso revela ideologia do pensamento único



Luís Alberto Alves

O Brasil entrou na fase da ideologia do pensamento único. Quem ousar ter visão diferente, é xingado, agredido e até humilhado. Pegam como mote, a corrupção cometida por alguns parlamentares e ministros do PT, para agir iguais a cães amestrados para morder qualquer vítima.

Aos poucos, o nosso País começa a adotar a mesma estratégia dos nazistas na década de 1920 na Alemanha na perseguição aos judeus e demais minorias. Os radicais adotaram o jargão “petralha” ou “esquerdopata” visando classificar os opositores.

Ex-ministros e até políticos das gestões Lula e Dilma já foram alvos dessa insanidade. Nem o ex-senador Eduardo Suplicy escapou deste furacão quando passeava por uma livraria na região da Avenida Paulista. Os trogloditas ofendem pelo simples fato de não se pensar iguais a eles.


Este discurso raivoso é sinal de que pensamento contrário pode servir de senha para caça às bruxas. Sem prestar atenção, os adeptos deste tipo de comportamento agem de forma semelhante à ditadura do partido único, existente na Coreia do Norte. É a cobra picando o próprio rabo.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Políticos são representantes de grupos econômicos





Luís Alberto Alves

Nas mesas de botecos ou mesmo no trabalho, são comuns as discussões em torno da política. Os mais radicais não admitem críticas ao partido ou candidato de sua simpatia. Mas alguém já se perguntou o motivo de o político “renunciar” à família para viver dentro do Poder Legislativo?

Dentro de um Casa de Leis, seja em âmbito municipal, estadual ou federal, existem projetos interessantes à camada da sociedade que nunca se cansará de ganhar dinheiro. Grandes empresários não têm tempo para discutir ou lutar por leis que repercutam financeiramente no segmento onde atuam.

O remédio é escolher alguém, no caso o candidato, para servir de porta-voz dos seus interesses. É nesta prancha de surf que os políticos vão pegar ondas no Congresso Nacional. A proposta é obter recursos financeiros para o setor que representa.


Como não existe esquerda ou direita no Brasil, apenas oportunistas de olho nas oportunidades para arrancar mais dinheiro dos cofres do governo, ficará no pódio quem mais iludir o eleitor, com a conversa fiada de que luta pelos interesses da população...

quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Você é capaz de saber que o seu tempo está perto do fim?



Luís Alberto Alves

O tempo é implacável. Não poupa ninguém. Trata a todos igualmente. Quanto estamos na adolescência, a energia transborda no corpo. Você consegue ficar acordado a noite inteira e pegar no sono depois do meio-dia e após algumas horas, fica de pé e pronto para outra maratona.

O apetite sexual é voraz. Se a festa estiver repleta de garotas bonitas e à procura de alguém (hoje, elas avançam o sinal sem qualquer cerimônia), é possível ter gás para enfrentar um batalhão. Tudo sem direito a ficar de língua de fora ou dores nas costas.

Mas o velhinho tempo lhe pegará lá na frente. Sutilmente começa a sinalizar sua presença depois que a barreira dos 40 anos for ultrapassada. Porém, tudo vira realidade após os 55 anos. A visão não terá a mesma qualidade. A musculatura começa a definhar, os ossos tornam-se frágeis e as dores viram rotina.

Arquitetamos muitos planos, porém o gás para tirá-los do papel vai reduzir ano a ano. Procuramos não pensar, mas de forma preliminar a plaquinha do final da jornada passa a aparecer no caminho. Visitas frequentes ao médico, dentista e esquecimento de coisas simples, como onde deixou o livro que acabou de ler.

Nesta fase tudo se repete. O prazer de assistir a um filme já não é o mesmo. Campanhas políticas são replay de outras que você viu quando tinha 20 anos. Artistas vendidos como revelação não te seduzem, porque sabe que aquilo é outra armação do show biz.


Outro sinal do tempo chegando ao fim, é quando olha para os filhos, jovens, e imagina que no sacrifício poderá ver o nascimento dos netos, porém estar no altar participando do casamento deles é algo que dificilmente será cumprido. É o término de uma grande jornada neste campo de futebol chamado Terra, onde você participou do time da vida, como atleta de excelência....

STF acaba com a indústria de recursos de advogados


Luís Alberto Alves

Ontem (5), o STF (Supremo Tribunal Federal) resolveu acabar de vez com a indústria de recursos que sustentava muitos escritórios de advocacia. O Plenário entendeu que o artigo 283 do Código de Processo Penal não impede o início da execução da pena após condenação em Segunda Instância e indeferiu liminares pleiteadas nas Ações Declaratórias de Constitucionalidade (ADCs) 43 e 44.

Durante muitos anos, os bandidos de colarinho branco ficavam livres da cadeia, mesmo após condenados, por causa da enxurrada de recursos, jogando para frente o desfecho do caso. O ex-senador Luiz Estevão permaneceu 20 anos na rua, mesmo envolvido no crime de desvio de verbas da construção do prédio do TRT em SP. Após a medida do STF, em fevereiro, após julgamento do Habeas Corpus 126.292, no outro dia foi para o presídio.

Diversos advogados alegam arbítrio a decisão do STF. Curioso que na maioria dos países desenvolvidos e onde a Justiça é igual para todos, principalmente para ricos e famosos, após a condenação em Segunda Instância, o criminoso vai para a cadeia, sem direito a essa tempestade de recursos que existia no Brasil.

Nosso país não pode continuar mais deixando de fora das grades, bandidos de colarinho branco, responsáveis por desfalques milionários na economia. Esgotadas todas as instâncias ordinárias, criminoso, seja pobre ou rico, famoso ou anônimo, deve sair do nosso convívio e pagar pelos seus erros.



terça-feira, 4 de outubro de 2016

Por que o homem não deve "ajudar" nos trabalhos domésticos



Autor desconhecido

Um amigo veio a minha casa tomar café, sentamos e conversamos, falando sobre a vida. A um certo ponto da conversa, disse: “Vou num instante lavar os pratos que ficaram por lavar”.

Ele olhou para mim como se eu lhe tivesse dito que ia construir um foguete espacial. Então ele me disse, com admiração mas um pouco perplexo: “Ainda bem que você ajuda a sua mulher, quando eu o faço a minha mulher não elogia. Ainda na semana passada lavei o chão e nem um obrigada.”

Voltei a sentar-me com ele e lhe expliquei que eu não ajudo a minha mulher. Como regra, a minha mulher não necessita de ajuda, ela tem necessidade de um sócio. Eu sou um sócio em casa e por via dessa sociedade as tarefas são divididas, mas não se trata certamente de um apoio à casa.

Eu não ajudo a minha mulher a limpar a casa porque eu também vivo aqui e é necessário que eu também limpe.

Eu não ajudo a minha mulher a cozinhar porque eu também quero comer e é necessário que eu também cozinhe.

Eu não ajudo a minha mulher a lavar os pratos depois da refeição porque eu também usei esses pratos.

Eu não ajudo a minha mulher com os filhos porque eles também são meus filhos e a minha função é ser pai.

Eu não ajudo a minha mulher a estender ou a dobrar a roupa, porque também é roupa minha e dos meus filhos.

Eu não sou uma ajuda em casa, sou parte da casa. E no que diz respeito a elogiar, perguntei ao meu amigo quando é que foi a última vez que, depois da sua mulher acabar de limpar a casa, tratar da roupa, mudar os lençóis da cama, dar banho aos filhos, cozinhar, organizar, etc., ele lhe tinha dito obrigado?
Mas um obrigado do tipo: wow!!! Minha querida esposa! Você é fantástica!!!

Isso te parece absurdo? Está te parecendo estranho? Quando você, uma vez na vida, limpou o chão, você esperava no mínimo um prêmio de excelência com muita glória… Porquê? Nunca pensou nisso, amigo?
Talvez porque para você é um dado adquirido que tudo seja tarefa dela?

Talvez você se tenha habituado a que tudo isto seja feito sem que você tenha de mexer um dedo? Então elogia-a como você queria ser elogiado, da mesma forma, com a mesma intensidade. Dá uma mão, se comporte como um verdadeiro companheiro, não como um hóspede que só vem comer, dormir, tomar banho… Sinta-se em casa. Na sua casa.