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segunda-feira, 17 de outubro de 2016

Desembargador Ivan Sartori na mira do Conselho Nacional de Justiça


Desembargador Ivan Sartori



Luís Alberto Alves

O desembargador Ivan Sartoni, ex-presidente do Tribunal de Justiça de SP , será denunciado amanhã (18) ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça) por abuso e falta de isonomia e impessoalidade no julgamento dos policiais que participaram do massacre do Carandiru em 1992.

Segundo ele, que absolveu os PMs envolvidos nesta chacina onde oficialmente morreram 111 detentos, os agentes teriam agido em legítima defesa. Mesmo com a maioria das vítimas recebendo tiros na nuca e de cima para baixo, num claro sinal de que estavam ajoelhadas, Sartori alegou ignorância de quem pediu a condenação dos policiais.

No final da década de 1990 entrevistei um sobrevivente daquele massacre e a história dele é diferente da defendida pelo desembargador. O rapaz, condenado por homicídio, garantiu que os Pms enfiavam o cano das armas na abertura das portas, por onde são colocadas as quentinhas, e disparavam diversas vezes.

Como pode alguém colocar em risco policiais fortemente armados, que entraram nos três andares do extinto pavilhão nove atirando para todos os lados? Alguns usavam submetralhadoras e pistolas automáticas. Mais curioso é que nenhum policial foi atingido por tiros. Que legítima defesa é essa, onde a vítima é quem executa seus possíveis agressores?



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