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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Pandemia e crise econômica: como empreender?

 


Profissionais das mais diversas áreas sofreram pressões as quais não estavam habituados

Redação/Hourpress

No começo de 2020, o mundo se surpreendeu com a notícia de uma pandemia que mudaria completamente nosso modo de vida. Atualmente, após mais de um ano da chegada do coronavírus, concluímos que essas mudanças impactaram diretamente na rotina de toda a sociedade.

Profissionais das mais diversas áreas sofreram pressões as quais não estavam habituados. Muitos tiveram que se reestabelecer e inovar no mercado de trabalho para manter suas atividades. Segundo João Esposito, economista e CEO da Express CTB – accountech de contabilidade “As áreas mais afetadas foram os segmentos do comércio, principalmente, da área de alimentação, e educação. Muitos pequenos comerciantes se viram obrigados a fechar as portas, enquanto isso, diversos alunos tiveram seu aprendizado interrompido por não ter como acessar as aulas remotas”.

Os obstáculos que surgiram para aqueles que estão imersos no mundo profissional acarretaram em um grave quadro de retrocesso para alguns setores na economia brasileira. Pensando nisso, nós separamos algumas dicas de como empreender neste período:

Setores que avançaram durante a pandemia

“Avaliar os negócios que progrediram no contexto de isolamento social é muito importante para investir de forma certeira. Durante esses quase dois anos de pandemia, negócios de delivery, e-commerce, entrega de marmitas e exercícios em casa cresceram significativamente. Mesmo que em segmentos diferentes, todos os campos têm algo em comum: o baixo contato entre indivíduos”, explica Esposito.

A transmissão da Covid-19 ocorre via contato direto com outras pessoas. Nesse sentido, é coerente que a população procure profissionais que atendam suas demandas de forma remota.

Marketing Digital

Depois de estudar os setores em crescimento, também devemos levar em consideração a facilidade proporcionada pelo meio digital. Logo, o segundo passo é investir no marketing digital para que seu produto/serviço tenha visibilidade em redes sociais e outros meios de comunicação virtuais.

“Vale ressaltar que a maior parte das negociações atualmente são realizadas de forma online, em sites de vendas, plataformas digitais e redes sociais”, ressalta o economista.

Carrefour muda diretoria no Brasil

     Freepik


Redação/Hourpress

O Grupo Carrefour Brasil anuncia, hoje (23), mudanças em sua diretoria executiva. Stephane Maquaire, CEO da companhia, acumulará a função de CEO do Carrefour Varejo e Stephane Engelhard, Diretor Executivo de Relações Institucionais, também ocupará o cargo de Diretor Executivo do Carrefour Property. 

As alterações ocorrem após a saída dos executivos Luis Moreno, que era Diretor Executivo da operação de Varejo, e Yen Wang, que atuava como Diretor Executivo da divisão Property. Com faturamento de R$ 74,8 bilhões em 2020, o Grupo Carrefour Brasil possui mais de 720 pontos de venda e é a segunda maior operação da companhia no mundo.

quarta-feira, 22 de setembro de 2021

Tolerância: seis dicas para conviver com atitudes e opiniões diferentes

 


As diferenças e as discordâncias entre as pessoas são boas oportunidades de aprendizado e crescimento

Redação/Hourpress

Ao analisar as atitudes intolerantes, apáticas e as demonstrações de ódio que ocorrem com frequência na sociedade (especialmente nas redes sociais), é possível fazer algumas reflexões: por que as pessoas não admitem o que se diferencia da sua concepção do que é correto? O que leva os indivíduos a se mostrarem tão intolerantes com raças, tribos e escolhas diferentes das suas?

 É fato que a diversidade de ideias é tão natural na sociedade quanto a necessidade de se expressar. Sendo assim, não é possível ignorar nem um nem outro. Ou seja: a diversidade existe e pode ser debatida, mas não deve se tornar motivo de intolerância e ódio.

 A psicóloga e professora da FAE Centro Universitário, Giovanna Medina, e o professor e coordenador de Filosofia do Ensino Médio do Colégio Bom Jesus, Leandro Amorim, prepararam seis dicas para conviver melhor com a diversidade e transformar o mundo em um local mais harmonioso.

 1 - OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO

 Sendo a diversidade intrínseca ao mundo, na avaliação da psicóloga e professora da FAE Centro Universitário, Giovanna Medina, é possível encará-la como oportunidade de criar novas maneiras de enxergar o mundo e, assim, aprender cada vez mais. Dessa forma, a diversidade é necessária. “O aprendizado se dá na diversidade, no novo, na criatividade. Nunca teremos uma situação confortável sem promover desenvolvimento. As crises, os desafios estão aí para promover esse crescimento”, ressaltou.

 2 - OPORTUNIDADE DE SE COLOCAR NO LUGAR DO OUTRO

 Há ainda o fato de que parte da sociedade tende a comportar-se de forma cada vez mais egoísta e individualista, devido às dores do mundo – o que tem se agravado na pandemia. E isso, segundo Giovanna, também precisa ser modificado. “Eu preciso me colocar mais no lugar do outro e, com isso, me desenvolver. Entender que não sou dono da verdade, adotar uma visão mais colaborativa do que de julgadora. Quando eu faço isso, me conecto ao todo e tendo a ter mais empatia com o mundo ao meu redor”, explicou a psicóloga.

 3 - OPORTUNIDADE DE ENTENDER QUE CULTUAR O ÓDIO É UMA ATITUDE LIMITADA

 Quando se entende que o ser humano é complexo, que as situações que o envolvem são complexas, é natural que ocorra o processo de questionamento e reflexão: por que a pessoa fez isso ou aquilo? Assim, fazendo essas perguntas já é possível criar o processo empático, de se colocar no lugar do outro. E não cultuar o ódio. “A cultura bélica é simplista, é limitada. Os fenômenos não são lineares. E precisamos entender isso”, analisa Giovanna.

 4 - OPORTUNIDADE DE DEIXAR A IGNORÂNCIA DE LADO

 Immanuel Kant, filósofo alemão do século XVIII, publicou um artigo que ajuda a elucidar um pouco essas questões: ‘A resposta à pergunta: O que é esclarecimento’. No texto, ele sinaliza para a relevância da racionalidade e da autonomia, cunhando o conceito de minoridade intelectual como a possibilidade de evolução do ser humano (e a consciência que ele tem disso). Mesmo assim ele escolhe se manter na obscuridade da ignorância, pois é mais cômodo, tranquilo e não causa problema (como se a falta de comprometimento com o entorno fosse algo simples e tranquilo). “Por outro lado, ele também cunha o conceito de maioridade intelectual, ou seja, o indivíduo tem consciência de suas potencialidades e se compromete consigo mesmo a sair da escuridão da ignorância, tornando-se protagonista da sua própria história e se empoderando de si mesmo”, ensinou o professor Leandro Amorim.

 5 - OPORTUNIDADE DE APRENDER A TER MAIS EMPATIA E HUMILDADE

 Para conquistar esse crescimento, no entanto, é preciso ter empatia e ser humilde. Como analisa o professor Leandro, a diversidade vai além do aprendizado: coloca o ser humano à prova, fazendo-o entender algumas de suas características fundamentais: a igualdade entre todos – seres esses que, sendo iguais, conseguem (e devem) viver dentro de uma cultura de amor, e não de ódio. Em sua análise, não há justificativas, sejam elas culturais ou históricas, para a perpetuação de atos que constrangem ou denigrem as pessoas. “Podemos até entender as circunstâncias, mas não aceitar. Se for assim, a adesão ao ataque está sistematicamente vinculada à ignorância, à falta de esclarecimento e também à escolha”, disse. 

 Quando o ser humano entende a sua condição de igual perante o outro, naturalmente se coloca em um posicionamento mais apático no mundo, mais humilde. “É preciso haver continuidade daquilo que realmente somos: seres humanos. Continuidade de nós mesmos, sem acepções. É preciso lutar para que fatos e acontecimentos não nos destituam de nossa humanidade, pois é isso que configurará essa relação empática e de amor”, afirmou. 

 6 - OPORTUNIDADE DE EXERCER A LIBERDADE PARA FAZER ESCOLHAS

 O livre-arbítrio, isto é, a capacidade e a possibilidade de fazer escolhas leva as pessoas à condição de liberdade (como o próprio nome diz), e não de vitimização. Assim, “eu posso escolher fazer algo diferente, eu posso escolher responder de alguma outra forma, que não seja apenas a forma bélica, de luta”, ressalta a psicóloga Giovanna. E, claro, tudo vai depender da “bagagem” de cada um: a pessoa age de acordo com o seu conhecimento acumulado com suas experiências. 

 AMOROGRAFIA: ATITUDES PARA A CRIAÇÃO DE UMA CULTURA DE PAZ

 Ao completar 125 anos de existência em 2021, o Grupo Educacional Bom Jesus decidiu celebrar o aniversário marcante com o tema Amorografia, abrangendo atitudes ou ações que representam, transcrevem o amor. É ainda o estudo teórico e prático sobre amar ao próximo com altruísmo e propósito de fazer o bem. Em poucas palavras, traz a ideia do amor para a transformação. Para estimular essas atitudes e divulgar a ação, o Grupo Educacional Bom Jesus colocou no ar a página Amorografia no Instagram - @amorografia.oficial.

 Na opinião do filósofo Leandro, a campanha vem em um momento em que a sociedade precisa cada vez mais pensar no amor como solução para as crises. “A campanha é genuína quando nos deparamos com um mundo completamente refém e de joelhos diante da maior pandemia da contemporaneidade, indo ao encontro das novas exigências de uma sociedade sedenta de afeto e compaixão”, ressaltou.

 O professor diz ainda que, para criar a cultura de paz, é preciso pensar na educação. Mas a educação aliada à ação. Ele cita como exemplo de teoria e prática do amor na contemporaneidade a terceira encíclica publicada pelo Papa Francisco: a ‘Fratelli Tutti’. “Nessa obra, o Papa sinaliza para uma grande ‘revolução fraterna’, com o intuito de paralisar a exclusão social e o individualismo, convidando a grande fraternidade universal para a equidade, o que detém o elitismo e a exclusão”, cita ele. Segundo o professor, essa ideia populariza a cultura da paz com ações simples, sem maiores problematizações.

 

Lições que a pandemia deixou para a educação

 


Alunos, professores e famílias passaram a ter uma nova visão sobre o futuro do ensino no Brasil

Redação/Hourpress

Em março de 2020 o Brasil se viu diante de um novo e assustador momento: a quarentena e o isolamento devido à pandemia do Covid-19. E os estudantes foram severamente afetados com o fechamento das escolas e a adaptação das aulas online.

Cintia Pedrisa, coordenadora do Ensino Fundamental do Colégio Divino Salvador listou dez lições que este novo momento deixou para a educação dos alunos e o que podemos levar de aprendizado de tudo isso.

  • Os estudantes passaram a ter mais autonomia e responsabilidades nos estudos e, com isso, serem protagonistas da sua rotina escolar;
  • A valorização da presença tanto dos professores quanto dos próprios alunos dentro da escola;
  • Professores e alunos viraram grandes parceiros das tecnologias em benefício dos estudos, aprimorando técnicas de ensino e aprendizado com os recursos disponíveis;
  • Os pais e responsáveis tiveram papel fundamental no processo de aprendizagem dos filhos;
  • A inovação contínua e o uso das tecnologias a favor da educação, com novos métodos e possibilidades de ensino;
  • A valor da coletividade e a colaboração se mostraram ainda mais necessárias, a importância de estar com o outro, interagir com os colegas;
  • Na escola, o potencial de autonomia das crianças é trabalhado com muito mais propriedade;
  • A parceria entre pais e escolas nunca foi tão reforçada como agora, e a ideia é que se permaneça assim devida fundamental importância;
  • A aproximação da relação entre o ensino e a aprendizagem à distância entre equipe escolar e responsável pelo aluno, com comunicação diária e orientações pontuais e coletivas, refletindo o engajamento pedagógico;
  • O estímulo às novas linguagens, com currículo focado no letramento digital e conhecimentos advindos de experiências virtuais.

A verdade é que a pandemia ficará marcada na memória e deixará grandes ensinamentos para pais, alunos e educadores. “A adaptação aos novos modelos de ensino veio de uma maneira repentina e impositiva, mas com certeza deixará bons frutos para a educação das novas gerações”, concluiu Cintia.

 

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

'Golpe da novinha', a nova modalidade de cibercrime no Brasil

    Agência Brasil


Criminosos seduzem vítimas e cobram para não vazar imagens íntimas

Redação/Hourpress

O cibercrime, que já havia registrado crescimento no Brasil em 2020, voltou a bater recordes em 2021. Um levantamento da empresa Kaspersky revela que o Brasil teve um aumento de 23% nos casos de cibercrimes nos primeiros oito meses de 2021 em comparação ao mesmo período no ano anterior. E uma modalidade de crime vem fazendo um número cada vez maior de vítimas: o sextortion, do inglês, extorsão sexual, caracterizado quando o criminoso pede dinheiro para não divulgar fotos e vídeos íntimos da vítima.

advogado criminalista Renan Farah explica que, dentre as formas de extorsão sexual, uma vem atingindo com frequência os homens: o chamado ‘golpe da novinha’, também conhecido como 'golpe da falsa delegacia'. “Uma pessoa usa uma conta falsa e se faz passar por uma bela mulher. Ela aciona as vítimas pelas redes sociais, como Instagram e Facebook, e estabelece um relacionamento virtual que rapidamente evolui para a troca de fotos íntimas. Quem começa enviando os nudes é o criminoso e quando a vítima envia imagens íntimas que permitem identificá-la, o estelionatário entra em ação”, explicou.

Nesse momento, diz Farah, a suposta mulher bloqueia a vítima e um falsário entra em contato, se identificando ou como pai da menina ou delegado de polícia. O golpista informa que a moça é menor de idade e pede dinheiro para que a vítima não seja exposta à família, ao empregador, à polícia e à imprensa. “Quando o golpista se apresenta como delegado, envia um vídeo com um trecho da suposta denúncia da mãe da moça. Todo o cenário é montado de forma a levar a vítima crer que se trata de uma delegacia de polícia, tem banner, uniforme e até carteiras funcionais falsificadas. Em alguns casos, enviam documentos falsificados com o timbre da corporação e certidões de nascimento falsas. Assustados, muitos homens não percebem os indícios de fraude e costumam pagar as quantias exigidas para não serem expostos”, descreveu Farah.


O vídeo em que a suposta mãe da garota registra o
boletim de ocorrência contra o homem, vítima do golpe

O criminalista explica que, para muitas vítimas, o que pesa é a falsa acusação de ter cometido um crime de pedofilia. “É importante ressaltar que não há, nesse golpe, a possibilidade de a vítima ter cometido o crime, uma vez que o perfil falso é administrado por um criminoso que, muitas vezes, é homem e está preso. Em nenhum momento as vítimas são informadas de que a suposta mulher é menor de idade, eles acreditam que estão conversando com uma mulher maior de idade, mas ficam apavorados de serem falsamente acusados e acabam cedendo às chantagens”, comentou.

Abalo psicológico
Uma das vítimas conta, em condição de total anonimato, que só percebeu que havia sido vítima de um golpe dois dias depois, ao consultar um advogado. Antes de ter essa noção, no entanto, pagou R$ 10 mil aos criminosos. Mas diz que o prejuízo financeiro foi menor que os danos psíquicos provocados pela chantagem. “Eles colocam tanta pressão que abalam o nosso psicológico e fazem a gente pensar até em suicídio”, narrou.

O advogado explica que esse golpe teve um crescimento em 2021, provocado pelo prolongado isolamento social. “A quarentena deixou muita gente carente e as relações virtuais se intensificaram. Tudo isso transformou a internet em um terreno fértil para ação dos criminosos”, destacou.

Segundo Farah, a maior dificuldade de coibir esse tipo de crime é a vergonha da vítima, que a impede de denunciar e solicitar a instauração de um inquérito policial. “Minha orientação é para que as pessoas desconfiem de relações com estranhos que rapidamente evoluem para a troca de nudes. Elas também devem evitar ao máximo ter esse tipo de relação virtual com desconhecidos e jamais enviar fotos e vídeos que as identifiquem”, disse.

Fui vítima, o que fazer?
O criminalista orienta as vítimas a bloquearem os golpistas e não cederem à chantagem. “Se a pessoa for comprometida, o ideal é que abra o jogo para a companheira porque muitos estelionatários costumam enviar os vídeos mesmo que tenham recebido alguma quantia”, afirmou.

Outra orientação é procurar um advogado de confiança e registrar o crime na delegacia. “Sempre que perceber que está sendo coagido, ameaçado e não estiver seguro de procurar as autoridades policiais, procure um advogado da sua confiança. Nesse caso as vítimas não procuram porque têm certeza de que estão sendo autores do crime de pedofilia, quando na verdade estão conversando com falsários. Essa é a principal estratégia dos golpistas, fazer a vítima se sentir culpada e pensar que está sendo beneficiada ao ceder à extorsão”, alertou o criminalista.

Investigação
Farah explica que o advogado da vítima pode ingressar com o requerimento de instauração de inquérito policial. “Nesse documento é possível juntar provas de forma ordenada, narrar os fatos com a versão da vítima e depois passa a participar do inquérito como assistente da acusação. A polícia tem condições de identificar, por meio de investigações e perícias criminais, os autores do golpe”, ressaltou.

Além do crime de extorsão, os golpistas podem ser processados por estelionato; organização criminosa, já que o crime é feito por várias pessoas; falsidade ideológica; falsificação de documento público e falsificação de documento particular. “Apesar de não ser um crime com emprego de violência, a soma das penas atinge um mínimo de 16 anos e 4 meses e a máxima de 42 anos, então não cabe penas alternativas, é regime fechado”, completa.

Em uma dessas ações, no final de agosto, policiais do Rio Grande do Sul fizeram uma operação para coibir o golpe, cumprindo 16 mandados judiciais. Em três presídios, a polícia encontrou um roteiro que explicava como abordar e extorquir as vítimas. Seis pessoas foram presas.

Confira alguns vídeos enviados para vítimas do golpe:

Vídeo 1 - O momento em que a suposta mãe da garota registra o boletim de ocorrência contra o homem, vítima do golpe.

Vídeo 2 - Tentando confirmar a realidade da denúncia, um dos golpistas filma o que seria a mesa do delegado ou escrivão de polícia. Nota-se que os emblemas e credenciais apresentados são da Polícia Civil de São Paulo, mesmo a garota supostamente morando no Rio Grande do Sul.

Vídeo 3 - Vídeo que o pai da adolescente teria gravado para comprovar que a menina ficou revoltada e quebrou objetos dentro de casa, inclusive seu celular.

Vídeo 4 - Vídeo com a suposta relação de próximas prisões e ameaça de inclusão do nome da vítima na lista. Nota-se que, desta vez, está escrito no papel que eles pertencem à Polícia Civil do Rio Grande do Sul, diferentemente do apresentado no segundo vídeo.




sexta-feira, 10 de setembro de 2021

Parcelamento de débitos de MEI adiado : Veja o que fazer

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O Governo Federal anunciou um novo prazo para os Microempreendedores Individuais aderirem ao seu projeto

Redação/Hourpress

Poderão ser inclusos nesse parcelamento débitos feitos até 2016. "Por conta das dificuldades relativas à pandemia, a cobrança não abrangerá os MEI com dívidas recentes. Somente os débitos de cinco anos para trás serão inscritos em dívida ativa. Débitos de quem aderiu a algum parcelamento neste ano também não passarão para a cobrança judicial, mesmo em caso de parcelas em atraso ou de desistência da renegociação", explicou o consultor tributário da Confirp Consultoria Contábil, Robson Carlos Nascimento.

Nesse programa poderão ser parcelados os débitos em até 60 meses, tendo a parcela mínima de R﹩ 50,00. O parcelamento é muito importante, pois, segundo a Receita Federal, existem 4,3 milhões de microempreendedores inadimplentes, que devem, ao todo, R﹩ 5,5 bilhões ao governo. Isso equivale a aproximadamente um terço dos MEI’s registrados no País, que são 12,4 milhões.

Veja alguns pontos esclarecidos por Robson Nascimento sobre o tema:

Quais as consequências para o MEI que não pagar ou parcelar seu débito?

• As dívidas acima de R﹩ 1.000,00 (somando o valor principal mais multa, juros e demais encargos) serão inscritas em Dívida Ativa. Atualmente, são1,8 milhão de MEI nessa situação, e que devem R﹩ 4,5 bilhões no total.

• Recolher o INSS com acréscimo de 20%

• Recolher ICMS ou ISS com acréscimos de acordo com cada ente (Município ou Estado)

• Perderá a qualidade de beneficiário do INSS e com isso deixar de usufruir dos benefícios previdenciários

• Poderá ser excluído do regime de tributação atual

• Poderá ter dificuldades na obtenção de empréstimos e financiamentos

O MEI perderá o CNPJ?

Não. O CNPJ não será cancelado

Quantos parcelamentos o MEI poderá fazer no ano?

Não há um número de parcelamentos, o que consta é que a quantidade máxima é de 60 parcelas.

Consulta e pagamento

Segundo a Receita, os débitos em cobrança podem ser consultados no PGMEI (versão completa), com certificado digital ou código de acesso, na opção "Consulta Extrato/Pendências > Consulta Pendências no Simei".

Esta opção também permite a geração do DAS para pagamento, até o dia 30 de setembro de 2021. Quem não pagar os débitos com o governo corre o risco de ser enviado à Dívida Ativa, o que pode ocorrer das seguintes formas segundo a Receita:

- INSS: encaminhado à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) para inscrição em Dívida Ativa da União, com acréscimo de 20% a título de encargos;

- ISS e/ou ICMS: transferidos ao Município ou ao Estado, conforme o caso, para inscrição em Dívida Ativa Municipal e/ou Estadual (art. 41, §4º, inciso V da LC 123/06), com acréscimo de encargos de acordo com a legislação de cada ente.


Gordura no sangue: conheça e saiba as diferenças dessas doenças

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Triglicérides em excesso e taxas de colesterol muito altas podem não ser um sinal de má alimentação

Redação/Hourpress

Nos exames de rotina, ao se deparar com altos níveis de colesterol ou de triglicérides, é muito comum que instantaneamente os hábitos alimentares ou até mesmo o aumento da intensidade das atividades físicas sejam repensados. Entretanto, existem doenças, como a síndrome da quilomicronemia familiar (SQF) e a hipercolesterolemia familiar (HF), que apresentam como principal sinal o alto nível dessas gorduras, mesmo que o indivíduo tenha hábitos totalmente saudáveis.


Para melhor compreender essas doenças relacionadas à gordura, é preciso entender o que são os triglicerídeos (TGs) e o colesterol. Ambos são conhecidos como os dois principais tipos de gordura que circulam pelo sangue. O triglicerídeo é um tipo de gordura presente no organismo e serve como uma reserva de energia[1]. Enquanto o colesterol é um composto gorduroso utilizado na produção das membranas celulares e de alguns hormônios.

Os triglicérides provêm de alimentos ricos em carboidratos e gordura. Esses alimentos, quando em excesso, podem elevar os níveis de triglicerídeos no sangue, causando diferentes problemas cardiovasculares[3]. Em alguns casos é necessário realizar ajustes na alimentação e, eventualmente, o uso de medicamentos entram no tratamento para reduzir os índices. Quando a condição está relacionada aos hábitos do indivíduo, em geral, os sinais clínicos podem estar presentes, no entanto se tornam mais exuberantes quando estão relacionados a outras doenças como a SQF.

síndrome da quilomicronemia familiar (SQF), considerada uma doença hereditária rara, é responsável por apresentar altas taxas de triglicerídeos no sangue, podendo chegar a concentrações de até 10.000 mg/dL, em geral acima de 1.000 mg/dL, quando os níveis normais não deveriam passar de 150 mg/dL[1]. Estima-se que entre uma e duas em cada um milhão de pessoas no mundo seja afetada pela doença.

Segundo a médica especialista Maria Cristina Izar, ‘’nesses casos, o sangue fica bastante viscoso. Quando colhido, apresenta a aparência e consistência de um creme de leite, assim, além do risco de entupimento da agulha da seringa, é possível que os vasos capilares do pâncreas também fiquem obstruídos, impedindo que o sangue passe para as células, o que resulta na falta de circulação e em complicações que podem levar à morte’’.

A doença se caracteriza por uma falha no gene responsável pela produção da enzima lipoproteína lipase (LPL), ou por falhas em outros genes associados à função da LPL. A LPL tem o papel de digerir os triglicérides presentes nos quilomícrons, que correspondem à primeira partícula de lipoproteína formada a partir da ingestão de alimentos. Os quilomícrons, quando sofrem a ação da LPL, transformam-se numa partícula que é removida pelo fígado.

A deficiência ou ausência da LPL provoca um acúmulo de quilomícrons, que são partículas de gordura que transportam os triglicérides pelo sistema sanguíneo. O excesso de quilomícrons eleva muito as taxas de triglicérides o que pode desencadear dores abdominais, pancreatites, alterações nos vasos da retina, chamadas de lipemia retinalis e lesões cutâneas, chamadas xantomas eruptivos, por deposição de gorduras nesses tecidos.

Embora a SQF seja uma doença crônica, a idade em que os pacientes apresentam sintomas pela primeira vez e os tipos de manifestações variam. O diagnóstico pode ser feito através do exame clínico ou laboratorial. Inicialmente, o médico pode identificar sinais, como hepatomegalia, que caracteriza o aumento anormal do tamanho do fígado, depósito de gorduras na pele e, em alguns casos, na retina. Entre as avaliações laboratoriais que podem ser feitas, está a da ausência ou baixa atividade da enzima LPL por meio de uma amostra de sangue. Além disso, também é possível realizar um exame genético.

No caso do colesterol, existem dois tipos: o LDL (colesterol ruim), isto é, aquele que se acumula nas artérias, estreitando-as, ocasionando acidente vascular ou doenças cardíacas, e o HDL (colesterol bom), responsável por retirar o colesterol ruim das artérias. Além disso, 70% dele é produzido pelo nosso corpo e somente o restante através da alimentação, ou seja, é de suma importância considerar a herança de alguma doença genética como uma possível causa de colesterol alto, principalmente se o indivíduo leva uma vida saudável e ainda assim apresenta alterações nos exames[6]. Ainda segundo a dra. Maria Cristina, o colesterol é fundamental para a produção de vitaminas no organismo, como a vitamina D, além de ser importante para a síntese de hormônios sexuais nas glândulas.

Por outro lado, quando há um nível extremamente elevado de colesterol, é preciso investigar a hipercolesterolemia familiar (HF), é uma doença genética do metabolismo das lipoproteínas cujo modo de herança é autossômico codominante e que se caracteriza por níveis muito elevados do colesterol da lipoproteína de baixa densidade (LDL-c), e pela presença de sinais clínicos característicos, como xantomas tendinosos e risco aumentado de doença arterial coronariana prematura.

A especialista explica que a primeira indicação para o diagnóstico é a dosagem do colesterol LDL. "Outro dado que completa o diagnóstico é a presença de muitos membros da uma mesma família com níveis elevados de colesterol LDL ou total. Além de ocorrências precoces de eventos cardiovasculares", completou.

Pacientes heterozigotos, herdam de um dos pais um gene defeituoso para o receptor de LDL e um gene normal, do outro. Entretanto a ausência de um de um gene funcional resulta em um aumento no nível de LDL para aproximadamente duas vezes o normal já na infância. Já os pacientes homozigotos herdam dois genes defeituosos, o que faz com que os receptores de LDL não tenham funcionalidade o que leva os pacientes a apresentarem uma hipercolesterolemia grave (650 a 1.000mg/dL].

A médica reforça que, em caso de evolução da doença, sintomas como nódulos benignos, que são depósitos de colesterol nos macrófagos em células inflamatórias tendem a aparecer ao longo dos tendões, de Aquiles, joelhos e cotovelos.

Vinte anos dos atentados de 11 de setembro e seus impactos na imigração

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 Neste sábado (11) completam-se 20 anos dos atentados terroristas em Nova Iorque e Washington

*Daniel Toledo 

Daniel Toledo, advogado especialista em Direito Internacional, fundador da Toledo e Advogados Associados e sócio da LeeToledo PLLC, escritório de advocacia especializado em Direito Internacional com unidades no Brasil e Estados Unidos, aponta uma curiosidade nos fatos ocorridos em 11 de setembro de 2001. “As pessoas que participaram dos atentados já estavam dentro dos Estados Unidos, alguns deles já tinham se tornado cidadãos americanos, outros eram estudantes universitários. Além disso, tinham participado de curso de pilotagem, inclusive feito dentro dos Estados Unidos, ou seja, era uma preparação que já vinha acontecendo há muito tempo”, observa.

O advogado ainda ressalta que com a evolução das investigações, os Estados Unidos começaram a se voltar mais para o terrorismo interno, ou seja, a necessidade de monitoramento constante não só das pessoas que estavam entrando no país, mas também de quem já estava em território americano.

Por conta dessa necessidade de autoproteção, Toledo lembra que foi justamente nessa época que começaram os questionamentos sobre a invasão de privacidade, do aumento do uso de câmeras de vigilância, colocação de dispositivos com capacidade de reconhecimento facial nos principais aeroportos, além de uma série de outras questões.

Segundo o sócio do LeeToledo PLLC, a Transportation Security Administration (TSA), departamento responsável pela segurança em transportes nos Estados Unidos, criou diversos critérios que dificultaram ainda mais a entrada das pessoas no país, com a exigência de retirada de sapatos para passar pelos scanners, além de melhorar a acuracidade desses equipamentos. “Isso aumentou bastante a segurança, mas não quer dizer que é totalmente à prova de falhas”, pondera.

Em relação às homenagens às mais de 3 mil vítimas dos atentados, Toledo informa que há vários anos os americanos já começam as celebrações logo no dia 6 de setembro. Nas residências que possuem mastro, a bandeira americana é hasteada, permanecendo em hasteamento total até o dia 10. Entre os dias 10 e 12, os moradores descem até meio mastro.

O 11 de setembro e a crise no Afeganistão

Daniel Toledo traça um paralelo entre as celebrações pelos 20 anos dos atentados nos EUA e a crise no Afeganistão, com a retomada do país pelo Talibã. Segundo o advogado, a fuga de afegãos pode prejudicar muito a entrada de pessoas não só pela questão das diferentes políticas que estão acontecendo neste momento, mas principalmente pela questão do número de green cards concedidos por ano pelos Estados Unidos. “Quando se tem cinco, dez, vinte mil pessoas extraordinariamente entrando dentro de um determinado país e atingindo essas cotas, o que normalmente ocorre é a suspensão da autorização de residência, o que acaba prejudicando todos aqueles que já estavam na imensa lista de aplicantes para visto”, justifica.

Para o especialista, crises humanitárias como as do Afeganistão e a da Síria, em 2015, são um grande problema para o mundo inteiro, não somente para os Estados Unidos. “A grande maioria das pessoas que deixa esses lugares já carrega consigo uma série de outros problemas emocionais, afinal perderam casa, família, não trazem dinheiro e nem falam o idioma local, de modo que elas se tornam um custo bem grande para o país que as acolhe, durante muito tempo”, argumenta.

Toledo ainda comenta que, ao anunciar que pretende receber até 60 mil afegãos, os Estados Unidos podem atrair inúmeros problemas, pois, ao conceder autorização de residência para todo esse contingente, não significa que irão começar a trabalhar, a produzir e tampouco pagar impostos. “Sem contar que essas pessoas chegam com muitos problemas psicológicos, financeiros e demandam atenção”, pontua.

Para finalizar, o advogado explica que, para solicitar o status de refugiado, a pessoa precisa provar legalmente que está sofrendo algum tipo de perseguição, por diferença de cor, raça, credo ou política, de modo que ela não tem mais condições de continuar a viver em seu país de origem.

 *Daniel Toledo é advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC.

sexta-feira, 3 de setembro de 2021

Presidente da Rússia aparenta desconhecer o que é o YouTube

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Putin vem apertando o cerco contra plataformas digitais e redes sociais

Redação/Hourpress

É difícil acreditar, mas o diálogo abaixo realmente aconteceu na quarta-feira (1/9) entre Vladimir Putin, o líder de 68 anos de uma das maiores potências do mundo, que vem se notabilizando por iniciativas de censura à internet, e Yegor, um menino de 10 anos de uma escola de Vladivostok.

“Presidente, por favor, inscreva-se no meu canal do YouTube. Eu ficaria muito feliz. E, por favor, ajude a limpar esta joia que é nosso planeta.”

Putin responde que os recursos estão sendo alocados, e pergunta: “Mas… em que eu devo me inscrever? Eu não entendi. Yegor, em que você gostaria que eu me inscrevesse?”

O pequeno explica: “No canal do YouTube. É um website de mídia social.” E o presidente reage com um “Ah, ok, ok.”

A cena ganhou as mídias sociais, com muitos explorando a contradição do presidente que é contra as mídias sociais mas deu a impressão de não conhecê-las bem.

Oliver Carrol, correspondente do jornal The Independent em Moscou, publicou o vídeo do diálogo no Twitter, criticando a falta de sintonia de Putin com o momento atual: “Mais uma vez Putin revela de que pode não estar ciente de como funciona o mundo moderno.”


Aplicativos religiosos fazem sucesso na pandemia

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Abrindo novos horizontes para os usuários com possibilidade de interação com as igrejas

Redação/Hourpress

O impacto provocado pela pandemia da Covid-19 não escolheu gênero, classe social, cor e muito menos religião. Os desafios da atualidade nas igrejas, nos templos e cultos são: cadeiras vazias, máscaras, distanciamento social, álcool em gel, protocolos em vigor. Dessa forma, o deslocamento para a vida eclesiástica on-line não é mais opção – e sim necessidade.

Sabendo disso, a DevMaker, empresa especializada em aplicativos mobile para plataformas iOS e Android, acaba de desenvolver o app Fidem [que significa fé, em latim], cuja proposta é conectar fiéis a conteúdos religiosos, apresentar missas e cultos ao vivo e gravados, trazer publicações de vídeos e estudos bíblicos, abrindo novos horizontes e desenvolvendo os raciocínios dos fiéis.

 Na prática, o objetivo do Fidem é alargar as perspectivas no universo da religiosidade e auxiliar os usuários a encontrar explicações para as interrogações da vida. E, como o ritual religioso tem um elemento forte que demanda presença física e coletiva, a ideia é fazer com que o usuário do app exercite sua fé de forma interativa. Ou seja: mesmo afastados pela distância física, os fiéis do Fidem estão juntos pelo pensamento e conectados, dentro do universo de sua crença religiosa.

Concebido pelos empreendedores Bernardo Favorito e João Caetano, dois jovens universitários, o Fidem nasceu da oportunidade oriunda dos desafios da pandemia da Covid-19. “De uma hora pra outra, centros religiosos tiveram que mudar suas cerimônias para evitar a aglomeração de pessoas. Alguns, inclusive, cessaram por completo suas atividades, e outros reduziram drasticamente o número de participantes. Assim, missas e cultos passaram a ser realizados de forma on-line, contudo muitas igrejas não estavam preparadas. Algumas já possuíam seus canais no YouTube e outras até tinham estrutura para realizar cerimônias ao vivo, mas a interação com o público era limitada. Vimos, então, a chance de criar uma plataforma para melhorar a relação on-line das instituições religiosas com seus participantes”, contam os idealizadores. 

 E a idealização deu mais do que certo. ”Em síntese, a grande maioria das pessoas tem um smartphone hoje, proporcionar esse entrosamento é uma forma das pessoas aprenderem e crescerem, do ponto de vista religioso, sendo então o Fidem uma ferramenta parceira na sua formação de ideias e cultura”, aponta Favorito.

Na prática, o Fidem é um aplicativo completo, com design otimizado, com busca de igrejas, catálogo de vídeos, pedidos de orações, vídeos ao vivo e doações para as igrejas. Trata-se de uma plataforma de marketplace com split de pagamentos, donativos via boleto bancário ou cartão de crédito e integração de vídeos pela API [interface de programação de aplicativos] do YouTube. Tudo isso dentro de um único lugar: o aparelho celular.

“Da tábua dos Dez Mandamentos aos cultos presenciais, agora é a vez da fé. E o Fidem surge para alavancar essa ideia, posto que tanto as instituições religiosas quanto o público fiel provaram por “a mais b" que estão preparados para se adaptar à digitalização, transformando a tradição de se reunir presencialmente em uma comunhão virtual de pensamentos e boas vibrações. Com isso, o fiel torna-se o ser influente que se reconfigura a partir de sua própria religiosidade”, finalizou João Caetano.

O Fidem está disponível para Android e iOs nas apps stores, de forma gratuita.