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A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

quinta-feira, 24 de novembro de 2022

Grupo Elfa promove programa para profissionais 50+


Os participantes do Talento Sênior serão capacitados com treinamentos específicos e terão a oportunidade de assumir projetos estratégicos dentro da companhia


Pixabay

A população brasileira vai envelhecer de forma acelerada nos próximos anos

 Redação/Hourpress

 

 A longevidade vem ganhando força no ambiente corporativo, trazendo um novo olhar para a diversidade etária, fruto do trabalho de profissionais acima dos 50 anos que vêm se destacando no mercado de trabalho, mesmo que ainda com muitos desafios.
 

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que a população brasileira vai envelhecer de forma acelerada nos próximos anos, chegando a uma porcentagem de 40,3% de pessoas com 90 anos ou mais. Apesar disso, o último Relatório Tendências de Gestão de Pessoas 2022 do Great Place to Work® Brasil ainda aponta que apenas 25% das empresas respondentes têm ações de diversidade planejadas para o público 50+.
 

De olho nesses profissionais, o Grupo Elfa, um dos principais provedores de soluções e serviços logísticos de saúde do Brasil, criou o Programa Talento Sênior, que tem como propósito atrair e engajar profissionais com 50 anos ou mais, e cujas inscrições para a turma 2023 já estão abertas. Além de ser uma oportunidade de retorno ao mercado de trabalho, a iniciativa capacita e integra os colaboradores, promovendo o desenvolvimento de novas competências, em prol, além da diversidade, da efetiva inclusão.
 

Os candidatos selecionados irão atuar em áreas estratégicas da companhia, participando de treinamentos técnicos e comportamentais, para, por meio do desenvolvimento de projetos, colocar em prática tudo o que aprenderem. O objetivo desse processo é permitir aos Talentos Seniores construir um novo caminho em suas carreiras.
 

“Estudos demonstram que a diversidade amplia a produtividade e estimula um clima organizacional positivo, ou seja, não oferecer oportunidades para esses profissionais é um grande erro estratégico. Por isso, é necessário, cada vez mais, atrair essa população, tão rica em experiência”, afirma Fred Lopes, CHRO e CSO do grupo.

As inscrições devem ser feitas pelo site e as oportunidades serão para atuar nas cidades de São Paulo, Santos (litoral SP), Belo Horizonte (MG), João Pessoa (PB) e Pinhais (PR).

 

Sobre o Grupo Elfa 

O Grupo Elfa é um dos principais provedores de soluções e serviços logísticos de saúde do Brasil. Composto pela união de 21 empresas, tem mais de 30 anos de história, quase 3 mil funcionários, atende a 7 mil hospitais, 250 mil clínicas e 700 planos de saúde em todo o País, sendo referência na cadeia de valor do mercado de saúde.

Sebrae assina Pacto Nacional pelos Direitos das Mulheres na Câmara dos Deputados

Iniciativa busca conquistar avanços nos direitos de mulheres e meninas brasileiras, por meio de um esforço conjunto de diversos atores governamentais e da sociedade

Erivelton Viana

O pacto é um instrumento público assinado por diversos atores governamentais e da sociedade civil
 
A luta pelo avanço das políticas públicas em prol das mulheres, principalmente no que se refere à autonomia econômica e economia do cuidado, ganhou o apoio do Sebrae. Nessa quarta-feira (23), em cerimônia no Salão Nobre da Câmara dos Deputados, em Brasília, ocorreu o lançamento do Pacto Nacional pelos Direitos das Mulheres, ação articulada pela Secretaria da Mulher. Na ocasião foi assinado um protocolo de intenções por diversas instituições para a implementação do pacto em todo o país. 
 
O pacto é um instrumento público assinado por diversos atores governamentais e da sociedade civil que busca conquistar avanços nos direitos de mulheres e meninas brasileiras, por meio de um esforço conjunto entre Legislativo, Executivo, Judiciário, sociedade civil organizada e outros parceiros.  A solenidade integra as atividades da campanha "21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres". 
 
A coordenadora nacional de Empreendedorismo Feminino, Renata Malheiros, representou o Sebrae Nacional no evento. Ela destacou o papel do empreendedorismo como porta de saída de muitas mulheres de relações abusivas e violentas. “O empreendedorismo é uma das formas mais rápidas e efetivas para você ser dono do seu dinheiro. Se a mulher não é dona do seu dinheiro, dificilmente terá condições de sair de um relacionamento abusivo ou tóxico, apesar da violência estar presente em todas as classes sociais. No entanto, ser dona do seu próprio negócio possibilita muitas oportunidades para as mulheres”, declarou. 
 
Segundo Malheiros, o Sebrae está de portas abertas para todas as mulheres que buscam independência financeira, mas também precisam de um acolhimento. “O Sebrae possui uma capilaridade por todo o Brasil, com mais de 700 postos de atendimento. Vamos colocar nossa rede à disposição do pacto, pois queremos contribuir para o avanço desse enfrentamento. Esse pacto nada mais é que uma forma de acelerar mudanças que são urgentes e necessárias, principalmente em aspectos culturais que ainda dificultam o protagonismo das mulheres no mundo dos negócios”, avaliou. 
 
O Pacto Nacional pelos Direitos das Mulheres vai se valer de ações articuladas e integradas para difundir, promover e fortalecer os direitos humanos das mulheres em dez áreas temáticas, entre elas, a igualdade no mundo do trabalho, autonomia econômica e da economia do cuidado - alinhadas à missão do Sebrae. “Sabemos que empreender é difícil tanto para homens quanto para mulheres, mas par elas é muito mais. Pesquisa realizada pelo Sebrae apontou que as mulheres se dedicam 17% menos aos seus negócios do que os homens porque elas precisam cuidar da casa, do marido, dos filhos, dos pais. Essa economia do cuidado é umas principais barreiras para a mulher empreendedora”, argumentou a coordenadora do Sebrae Nacional. 
 
A solenidade também contou com a presença da coordenadora da bancada feminina da Câmara dos Deputados, Celina Leão (PP), da procuradora da mulher na Câmara dos Deputados, Tereza Nelma (PSD), da desembargadora do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, Salise Monteiro Sanchotene, do embaixador da União Europeia no Brasil, Ignacio Ybáñez, da presidente da Associação de Magistrados do Brasileiros, Renata Gil, e da senadora Leila Barros (PSB), procuradora especial da Mulher no Senado.

Desafio de Lula será a taxação de grandes fortunas

 Dificuldade deve gerar na forma que o conceito de grande fortuna será conceituado, avalia advogado em Direito Empresarial, Fernando Brandariz

     EBC

A medida proposta por Lula poderá enfrentar sérios desafios para ser aprovada
Redação/Hourpress

Uma das principais bandeiras de campanha do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva, a taxação de grandes fortunas deverá ganhar força durante o seu terceiro mandato, a partir do próximo ano. A proposta visa diminuir as desigualdades sociais dentro da política tributária brasileira. Apesar de ser uma promessa aos eleitores, a medida poderá enfrentar sérios desafios para ser aprovada, avaliam especialistas.

Para o advogado especializado em Direito Empresarial, Fernando Brandariz, a grande dificuldade não será do ponto de vista político no Congresso Nacional. Na avaliação dele, o principal entrave vai girar em torno da definição do conceito de grande fortuna. O especialista explica que já existem dois projetos nesse sentido em tramitação;

Porém, a diferença de valores entre eles é muito grande. “Um desses projetos compreende que grande fortuna equivale a um patrimônio superior a R$ 2 milhões e o outro entende que deve ser acima de R$ 10 milhões para ser sujeito à tributação. Por isso, a discussão sobre esse valor será intensa”, destacou Brandariz.

Ainda na opinião do advogado, o debate acerca da proposta é um caminho sem volta a partir de agora, por se tratar de uma promessa de campanha. Por outro lado, ele acredita que a aprovação da taxação não deve ser rápida. “O grande entrave acontece, mas a medida precisa ser discutida porque existe na Constituição Federal a obrigatoriedade da União em legislar sobre o tema”, esclareceu.

Por outro lado, Brandariz estima que muitas famílias brasileiras deverão transferir a residência fiscal delas para outros países. A expectativa, segundo ele, é de que as nações escolhidas serão aquelas onde não há tributação de grandes fortunas. “Na verdade, é possível criar até mesmo um impacto reverso no Brasil”, analisou.

Imposto sobre a herança
Ainda dentro dessa taxação de grandes fortunas, também existe a proposta de aumentar o Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer bens ou Direitos (ITCMD), que é de abrangência estadual e deve entrar nesse pacote. Também existem duas propostas para ampliar a alíquota sobre a herança.

“Uma delas é um projeto no Senado, que sobe o limite de 8% para 16% do imposto sobre a herança e o outro se trata do Ofício CONSEFAZ 11/2015, que eleva a alíquota para 20%. O contribuinte deverá pensar em iniciar o planejamento sucessório. Discussão como essa não é muito feita nas famílias”, finalizou.

Programação de Dezembro do Pátio Metrô São Bento terá sessão de cinema, dança, música, palestra e outras atrações

 Outra novidade é o Projeto Sétima Arte, em parceria com o SESC Florêncio de Abreu

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O evento vai contar com diversas atividades natalinas


Redação/Hourpress

No mês de Dezembro, o Pátio Metrô São Bento receberá diversas atrações para o público aproveitar o início das férias. Entre os eventos, estão: a 8ª edição da Feira de Brechós, Tour Guiado: Destaques do Centro Histórico, Bras&Jazz, além de trazer muita música com a chegada da segunda edição do Festival de Corais.

Outra novidade é o Projeto Sétima Arte, em parceria com o SESC Florêncio de Abreu, onde será feita a exibição de curtas-metragens que fazem a reflexão sobre as diversidades e o protagonismo das pessoas com deficiência. Além disso, terá a “Cinco Copas e milhões em ação", palestra sobre o Brasil e a Copa do Mundo, e “Últimos Tons”, apresentação de Canto e Coral, com o maestro Munir Sabag.

 Confira a programação completa de Dezembro:

 8ª Breshow - Feira de Brechós

Com curadoria do Pátio Metrô São Bento e da Chapeleira Brechó, a feira reúne os brechós mais queridos da cidade. Serão 20 expositores diferentes, que oferecem produtos dos mais variados estilos, como vintage, retrô, sem gênero, moda internacional, atemporal, além de calçados e óculos.

Data: 03/12

Horário: das 10h às 18h00

Local: Pátio Metrô São Bento  – Pátio Metrô São Bento

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento e A Chapeleira Brechó

Tour Guiado - Destaques do Centro Histórico (passeio)

O passeio a pé percorre os principais pontos do Centro Histórico de São Paulo, como o Edifício Martinelli e o Mosteiro de São Bento.Caminhando pelas ruas o guia contará as curiosidades e o processo de formação da cidade de São Paulo, revisitando a história desde o período colonial até a república.

O roteiro se inicia agora dezembro, nos dias 03, 10 e 17/12 e segue até o mês de fevereiro.

Durante janeiro e fevereiro, o passeio acontece todos os sábados.

Data: dias 03, 10 e 17/12 (dezembro)

Horário: às 11h00
Valor: Gratuito, com retirada de senhas no local a partir das 10h30. Sujeito a lotação.

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento e Caminhos do Triângulo

Jam Dancing Dance / Passo a passo (dança)

Com Smile, Frank Ejara, Andrea Rockmaster e Jonathan Hudson
Parceria com o  Sesc Florêncio de Abreu

No contexto dos anos 1970, surge a Música Funk, com influência do Blues, Jazz, Soul e R & B, e a partir disso, os discos (lugares para ouvir e  dançar essas canções) passam a fazer parte da cultura da época. O ritmo contagiante da onda disco influenciou grandes artistas brasileiros como Tim Maia, Gerson King Kombo, Sandra de Sá e outros.

A atividade revive a época do disco por meio de um encontro que celebra o passinho e convida todos à dança.

Com 1 DJ, seis dançarinos e duas figurinistas, os participantes constroem a jam junto aos bailarinos.

A jam se desenvolve em quatro momentos: os bailarinos se apresentam, em seguida formam grupos onde ensinam os passinhos, entram as Araras com figurinos que referenciam as danças dos anos 60, 70, 80 e 90 e acontece a jam finalizada com uma soul train.

Data: 07/12

Horário: às 18h30

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento e Sesc Florêncio de Abreu


Sétima Arte – O que é uma diferença? (cinema)

Parceria com o  Sesc Florêncio de Abreu

O que é normal? O que é uma diferença? O projeto Sétima Arte traz, no mês de Dezembro, curtas que promovem a reflexão sobre as diversidades e o protagonismo das pessoas com deficiência.

Serão exibidos os curtas-metragens:

O que é normal?, de Verônica Gabriel e Matheus Machado, 31'

Ian, de Abel Goldfarb, 10'

O filho do vizinho, de Alex Vidigal, 7'

Marina não vai à praia, de Cássio Pereira dos Santos, 17'

Data: 08/12

Horário: às 18h30

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento e Sesc Florêncio de Abreu


II FESTIVAL DE CORAIS DO PÁTIO METRÔ SÃO BENTO

 Coral Vozes da Maturidade (música)

O grupo faz parte do Instituto Pinheiro, entidade que tem como objetivo incluir socialmente e culturalmente a comunidade de baixa renda em situação de vulnerabilidade social. 

O coral iniciou suas atividades em 2018, a partir de uma oficina de canto coral  que reúne idosos, desde então realiza diversas apresentações na cidade.

Data: 10/12

Horário: Às 10h

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento 

 Coral Tradição (música)

O Coral Tradição canta exclusivamente na língua ídiche (língua que era falada pela comunidade judaica no Leste Europeu antes da Segunda Guerra Mundial) e desenvolve suas atividades na Casa do Povo desde 1988. Regido pela maestrina Hugueta Sendacz, o repertório do Coral é composto por músicas folclóricas e populares. Seu objetivo é preservar as canções e outros valores culturais criados em ídiche para transmiti-los às novas gerações.

Quando: 10/12

Horário: Às 11h30

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento 

 Madrigal Vivace (música)

Grupo formado em 2021 por alguns amigos que se reuniram num quintal para cantar. Após abrandamento da pandemia, abriram-se as portas desse quintal e o grupo se transferiu para  um local mais adequado contando hoje com 26 integrantes. No repertório canções clássicas do Nata sob a regência do maestro Marcos Júlio. 

Data: 15/12

Horário: Às 13h30

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento 

 Coral da GCM (música)

Criado em 2001, o Coral da Guarda Civil Metropolitana atualmente conta 18 cantores, sob a regência da Subinspetora Rosângela Franco. O Coral da GCM proporciona entretenimento cultural de qualidade à sociedade paulistana por meio da Arte Musical, sendo o seu principal objetivo dar visibilidade a Corporação, divulgando o seu trabalho preventivo e comunitário. No repertório estão presentes músicas folclóricas, regionais, MPB, e canções sacras e eruditas.

Data: 15/12

Horário: Às 17h00

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento 

 Coro masculino de alumínio - CMA (música)

Fundado em 1999 pelos funcionários da Companhia Brasileira de Alumínio, o grupo passou por várias transformações e regentes ao longo de seus 23 anos.  Em 2013 o coro se desvinculou da companhia, mas seguiu  sob a batuta do Maestro Marcelo Recski, formado  por operários e ex-operários da empresa, além de outros trabalhadores que residem na cidade de Alumínio - SP e região. Com repertório variado,  o CMA apresenta desde composições de Música Sacra,  até a MPB

Data: 15/12

Horário: Às 18h00

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento 

 Coral do CAASP (música)

O coral da CAASP (Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo), regido pelo maestro José Antunes da Silva Filho, teve seu início em 1998, inicialmente com objetivo de atender aos seus funcionários. Com o passar do tempo, os advogados que faziam parte do dia a dia da empresa, ao se depararem com os ensaios do coral dos funcionários, logo manifestaram interesse em compor o grupo, formando assim, o coral da CAASP, composto por advogados e funcionários. 

O grupo, além de se apresentar nos eventos da própria CAASP e da OAB, também já participaram de diversos encontros de corais e continuam fazendo apresentações em eventos da cidade. 

Data: 15/12

Horário: Às 19h00

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento 

 Banda P7 Vocal (música)

A banda nasceu em fevereiro de 2002, no bairro do Capão Redondo, na periferia de São Paulo.  A ideia era criar uma banda que fizesse música sem a utilização de instrumentos. Em sua longa trajetória, a P7 conquistou diversos prêmios nacionais e internacionais voltados para o estilo à capela. 

Data: 16/12

Horário: Às 12h00

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento 

 Coral MAS - Museu de Arte Sacra (música)

O Coral do Museu de Arte Sacra de São Paulo iniciou suas atividades em 2015, e atualmente tem Denise Castilho Cocareli como regente do grupo. O coro faz parte dos cursos oferecidos pela instituição, e é formado por 50 cantores com diferentes experiências musicais.

O repertório é bastante diversificado, e abrange obras sacras da tradição coral internacional até arranjos de canções brasileiras e estrangeiras, buscando, nessa multiplicidade, dialogar, também, com as atividades e exposições do museu. 

Data: 16/12

Horário: Às 17h00

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento 


Coral LGBT (música)

O Coral Câmara LGBTQIA+ do Brasil, sob regência de Ettore Verissimo e direção cênica de Péricles Martins, apresenta canções que trazem o espírito natalino e aquecem os corações.

Data: 16/12

Horário: Às 18h00

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento 

Banda Théo Com Sétima

O projeto nasceu nas ruas de São Paulo em 2014, liderado pelo saxofonista Danúbio Pantoja. Sempre em formato instrumental,  diversos músicos já passaram pelo projeto. Hoje o grupo se apresenta em formato trio, com os músicos Danúbio Pantoja (sax), André Sangiovanni (baixo) e Léo Magalhães (guitarra). No repertório o grupo traz músicas autorais e releituras, sempre com uma pegada jazz. 

Data: 12/12 

Horário: Às 12h

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento 


Cinco Copas e milhões em ação (palestra)

Com José Trajano e Millie Lacombe, mediação Marcelo Mendez

O bate-papo se desenvolve a partir da derrota do Brasil na copa de 1950 e passa através das conquistas e como isso influenciou a vida brasileira nos aspectos citados acima. O bate papo é temático, dividido pelas conquistas e  visa também passar pela participação brasileira e abordar alguns aspectos dessa copa como ser a primeira copa realizada em um país do Oriente Médio, e o primeiro também a ser disputado entre os meses de novembro e dezembro. Este também marca o último ano do modelo disputado por 32 seleções, passando a 48 a partir de 2026.

Data: 12/12

Horário: às 18h

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento e Sesc Florêncio de Abreu

Bras&Jazz Band convida Kaká Colen 

Liderada pela cantora Nalla e o  saxofonista Danúbio Pantoja, a Brazz & Jazz traz no seu repertório  música brasileira com pitadas de jazz. Nesse show, o grupo se apresenta em formato bateria, guitarra, baixo e sax, com a cantora convidada Kaká Colen nos vocais.

Quando: 13/12 às 12h

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento


Bras&Jazz Band e Nalla

Liderada pela cantora Nalla e o saxofonista Danúbio Pantoja, a Brazz & Jazz traz no seu repertório  música brasileira com pitadas de jazz. Nesse show o grupo se apresenta em formato bateria, guitarra, baixo e sax, acompanhados da premiada cantora Nalla nos vocais.

Data: 14/12

Horário: Às 12h

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento

Últimos Tons – Apresentação de Canto e Coral com regência do maestro Munir Sabag (música)

Apresentação canto e coral com os participantes da Oficina Vivências Musicais e Melódicas, com grupo intergeracional e Idosos, realizada nos meses de novembro e dezembro, no Sesc Florêncio de Abreu. A apresentação dos participantes do curso acontece em conjunto com o Coral Trillo.

Data: 19/12

Horário: Às 17h00

Local: Pátio Metrô São Bento – Pátio Metrô São Bento.

Endereço: Largo São Bento, 109 – dentro do metrô São Bento

Realização: Pátio Metrô São Bento e Sesc Florêncio de Abreu

 Sobre o Pátio Metrô São Bento

O Pátio Metrô São Bento é um centro comercial, cultural e gastronômico a céu aberto, situado no Centro da cidade, aos pés do mosteiro de mesmo nome, um dos principais cartões postais paulistanos. O acesso ao Pátio também é privilegiado, através da estação São Bento do Metrô. O local atende aos mais de 3 milhões de passageiros que circulam pela região, como uma opção agradável, prática e segura de aproveitar o melhor do Centro. O espaço conta opções de alimentação, serviços e varejo, além de uma ampla programação cultural gratuita. A Praça da Colmeia, espaço de eventos do local, recebe atrações culturais regularmente, oferecidas sempre de maneira gratuita à população.

A importância das indústrias acertarem na escolha das agências de comunicação

 Uma maneira assertiva de começar esse processo é estabelecer claramente as metas

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A recomendação básica para esse estágio do processo é chegar nos três principais nomes


*Cáh Morandi

O último trimestre do ano é um período extremamente importante para a estratégia de marketing das empresas, especialmente as indústrias. Trata-se do momento de definir o planejamento estratégico da área e começar a preparação dos editais de concorrências para a contratação das agências de comunicação visando os desafios do ano seguinte. Portanto, a definição do briefing - seja para ações de publicidade, PR, branded content ou qualquer outro serviço - é uma tarefa fundamental para que as marcas encontrem os parceiros ideais. 

Uma maneira assertiva de começar esse processo é estabelecer claramente as metas que a empresa pretende alcançar no mercado e alinhá-las com os objetivos de comunicação, marketing e tecnologia. Com essa clareza, as agências conseguem identificar os serviços necessários para que o desafio proposto seja possível de ser atingido. 

Outra definição importante nas concorrências é o budget disponível para cada um dos serviços. Dessa maneira, é possível olhar o mercado e entender quais players possuem o perfil mais adequado para atender as demandas trazidas à mesa e, consequentemente, exercer a função no contexto atual da marca.

Se essas etapas são cumpridas corretamente logo de cara, já há como partir para o próximo passo: a validação técnica. Essa fase é concentrada em buscar e entrevistar as melhores agências aderentes ao escopo, expertise e estrutura que a companhia necessita. A recomendação básica para esse estágio do processo é chegar nos três principais nomes. Depois disso, a empresa contratante pode lançar um desafio estratégico para checar como as candidatas pretendem construir caminhos efetivos para solucionar um determinado problema, ou até mesmo produzir um raciocínio de trabalho que reflete as metas a serem alcançadas no projeto. 

Ao final, também é importante avaliar entre as finalistas da concorrência, a agência que melhor consegue cumprir tecnicamente o que a proposta requer, de modo a desenvolver uma metodologia de ação coerente e factível para ser colocada em prática. Para isso, a análise das pessoas envolvidas nesta jornada é primordial, uma vez que, geralmente, são projetos de médio e longo prazo e demandam um bom entendimento de cultura, comportamento e até mesmo empatia em uma relação que haverá muitas trocas e alinhamentos.

A verdade é que, neste final de ano, a corrida das indústrias pela busca da agência de comunicação ideal deve ser bem planejada e estruturada desde o dia zero, fazendo uma análise a partir de um elemento estratégico para este setor que vem passando por tantas transformações nos últimos tempos. Pensando nas principais dores deste mercado - comunicação, conteúdo, CRM, presença e autoridade digital - é preciso que as marcas consigam transparecer todos os objetivos de uma maneira bem feita e com clareza de ideias. Só assim é possível reduzir custos e otimizar as entregas, seja em relação a prazos ou excelência. E, convenhamos, a assertividade no processo também é uma grande forma de entrar com o pé direito em 2023.

*Cáh Morandi é CEO e fundadora da B.done


segunda-feira, 14 de novembro de 2022

Silenciamento agrava qualidade de vida de pessoas com deficiência em cidades remotas do País

 

Inclusão e acessibilidade fora dos grandes centros urbanos demandam atuação conjunta do Terceiro Setor e de populações locais

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Nestes locais, as instituições sociais devem  atuar conforme as demandas e necessidades observadas, focando nos gostos e tendências daquela microrregião


Redação/Hourpress

“Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação”, diz o Artigo 4º da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. No entanto, basta caminhar pelas cidades do País e conversar com pessoas que possuem deficiência para perceber que, embora a legislação tenha sido sancionada há sete anos, existem muitos obstáculos para colocá-la em prática. Em regiões remotas, por exemplo, há particularidades que exigem adaptação do Terceiro Setor para promover mudanças de realidade. Nestes locais, as instituições sociais devem adotar o hiperlocalismo, ou seja, atuar conforme as demandas e necessidades observadas, focando nos gostos e tendências daquela microrregião.

Angico dos Dias (BA), Caracol (PI), São Raimundo Nonato (PI), Anísio de Abreu (PI), Jurema (PI) e São Raimundo das Mangabeiras (MA) são exemplos de localidades remotas com contextos específicos. O desafio está em oportunizar o diálogo em realidades em que o silenciamento é o comportamento padrão. Em uma roda de conversa realizada pela Ação Social para Igualdade das Diferenças (ASID Brasil) com moradores de Angico Dos Dias, um dos participantes surpreendeu a todos ao revelar não possuir o movimento dos braços há 12 anos. Ninguém, exceto sua esposa, sabia sobre a perda de movimento causada por um acidente de moto, o que mostra a necessidade de criar espaços de discussão sobre o tema para que as pessoas tenham acesso a direitos fundamentais como mobilidade, tratamentos adequados, educação e inserção profissional. Além disso, conversar abertamente sobre o assunto ajuda na redução do capacitismo e no aumento de oportunidades para quem tem deficiência.

 “Em cidades menores, ainda temos uma escassez de informações sobre a pessoa com deficiência. Nesses locais, as pessoas com deficiência, seus familiares e até os demais profissionais têm menos conhecimento sobre o assunto e não sabem que possuem direitos, como o direito à educação, à saúde, a benefícios, à acessibilidade, entre outros. Não é comum vermos as pessoas com deficiência inseridas na cidade, em supermercados ou em escolas, por exemplo. É importante que essas pessoas sejam vistas e possam acessar uma educação de qualidade, atendimento de saúde adequado às suas necessidades e que ofereça laudos assertivos para a busca de direitos. Dessa maneira, essas pessoas poderão realizar seus sonhos, seguir uma carreira profissional, ser empresárias ou atletas, seguindo suas próprias escolhas e traçando caminhos. Isso só ocorrerá quando a pauta da pessoa com deficiência for prioridade para os municípios”, esclarece Caroline Ferronato, diretora de projetos da ASID Brasil.

Educação 

Não há uma solução única que sirva para todos os públicos e, para mudar esse cenário, é necessário alinhar os projetos sociais com as necessidades regionais. A ASID Brasil atua em diferentes frentes para assegurar uma sociedade mais inclusiva e uma vida digna para pessoas com deficiência. Em parceria com o Instituto BrasilAgro e a Secretaria Municipal de Educação de São Raimundo das Mangabeiras (MA), a ASID criou neste ano o Projeto Mais Educação: as diferenças que constroem. 

A iniciativa promove o fortalecimento do papel das lideranças escolares e dos professores para incentivar a inclusão de pessoas com deficiência no ensino regular em 18 escolas de São Raimundo das Mangabeiras. Para colocar isso em prática, a ASID Brasil e o Instituto BrasilAgro conversaram com pessoas com deficiência e seus familiares e gestores de instituições escolares. As entrevistas geraram um diagnóstico do contexto educacional no município, que deu origem às capacitações. Posteriormente, será elaborado um guia de boas práticas de profissionais da região. Umbelina Ferreira, coordenadora pedagógica da Unidade Escolar Dom Rino Carlesi, explica que há uma inaptidão da comunidade escolar para lidar com a questão da inclusão: “É uma educação que não leva a sério suas necessidades, profissionais despreparados assumem a sala do Atendimento Educacional Especializado (AEE). O Mais Educação pode contribuir muito, preparando e fiscalizando melhor os profissionais e auxiliar quem mais precisa de ajuda”.

Segundo o Censo de 2010, a região possuía 6629 pessoas com deficiência e apenas 311 estavam estudando. Por meio da sensibilização dos gestores, do fortalecimento da rede de inclusão na cidade e da disseminação de boas práticas inclusivas para pessoas com deficiência em instituições escolares, o projeto prepara a comunidade escolar para receber alunos com deficiência, proporcionando qualidade de vida e inserção efetiva na sociedade. 

 “O Projeto Mais Educação em São Raimundo das Mangabeiras é bastante desafiador devido ao duplo esforço nele. O município é distante dos grandes centros urbanos, ou seja, a tecnologia, a infraestrutura e a informatização já são temas delicados nessas regiões e a pandemia tornou mais visíveis as dificuldades na educação. Além disso, há a questão da educação inclusiva, pois mais da metade das pessoas com deficiência no Brasil não possuem Ensino Fundamental completo. Fazer a junção dessas duas problemáticas e propor soluções para ambas em um único projeto, inevitavelmente, torna ele duplamente gratificante. Encontrar soluções assertivas e que englobam minimizar os diferentes problemas é o que buscamos propor como Instituto”, enfatiza Thanny Hou, coordenadora de Responsabilidade Social do Instituto BrasilAgro.

 Em agosto, o projeto capacitou 38 pessoas, entre diretores e coordenadores pedagógicos. Em outubro, o Mais Educação formou 260 professores para acolherem pessoas com deficiência. O conteúdo da capacitação apresentou diferentes aspectos relacionados ao tema como contextualização histórica, capacitismo e terminologias. Na etapa seguinte, ocorreu o esclarecimento de dúvidas sobre a diferenciação de deficiência, dificuldade de aprendizagem e de outros transtornos como o transtorno do espectro autista e o transtorno do déficit de atenção com hiperatividade. Posteriormente, os docentes se dividiram em grupos de estudo para pesquisar um tipo de transtorno ou deficiência e realizaram apresentações sobre os temas selecionados.

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho para pessoas com deficiência que vivem em cidades remotas é mais desafiador do que em locais mais habituados a essa discussão. Ao visitar os municípios Angico dos Dias e Luís Eduardo Magalhães, ambos na Bahia, Caracol, São Raimundo Nonato, Anísio de Abreu e Jurema, no Piauí, a ASID constatou que  prevalece a informalidade. Ciente do número reduzido de instituições para pessoas com deficiência nos municípios e da falta de amparo para elas, a organização tem desenvolvido o projeto Mais Inclusão que visa garantir um mercado de trabalho mais inclusivo.

 Desenvolvido em parceria com a Galvani Fertilizantes, o Mais Inclusão visa conectar a empresa com pessoas com deficiência por meio de um plano de ação desenvolvido pela ASID que estreita o relacionamento da companhia com a comunidade. Isso é necessário pois, nessas cidades, muitas pessoas com deficiência não se reconhecem dessa maneira, há dificuldades por parte da população em emitir laudos médicos, o que impacta na garantia de direitos e benefícios e não há organizações sociais voltadas à causa da pessoa com deficiência. A inserção no mercado de trabalho fortalece a autoestima e resulta na autonomia de quem tem deficiência.

A ASID trabalha pela inclusão atitudinal, ou seja, aquela que ocorre de maneira consciente e está presente na rotina das empresas. Assim, não há espaço para discriminações, estigmas e preconceitos, mas existe uma cultura organizacional preparada para acolher a pessoa com deficiência em um ambiente colaborativo que desenvolva seu potencial. 

“O acolhimento tem um papel primordial no processo da inclusão e na quebra da barreira atitudinal. Por meio dele, o sentimento de pertencimento em ambientes colaborativos  permite que  a pessoa com deficiência possa desenvolver a aprimorar suas potencialidades. O ambiente só se torna colaborativo à medida que os espaços e pessoas vão sendo sensibilizadas e desenvolvem o olhar para acolher a diferença. A diferença é algo intrínseco a todo ser humano e está em constante transformação. Por isso, acolhê-la nos torna únicos e ao mesmo tempo iguais aos outros”, afirma Amanda Gogola, líder do Projeto Mais Educação.

Cientista Político do CEUB aponta dimensões que envolvem a Proclamação da República

 


Especialista explica a relevância da data no contexto histórico brasileiro

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O evento marca a era republicana presidencialista no Brasil


Redação/Hourpress

Comemorada em 15 de novembro, a Proclamação da República foi resultado de um longo enfraquecimento que a monarquia enfrentou no Brasil. Ocorrido no ano de 1889, o evento marca a era republicana presidencialista no Brasil, encerrando a monarquia parlamentarista do Império, é que destitui o então chefe de Estado, Imperador Dom Pedro II. A figura de Marechal Deodoro da Fonseca fica na história como responsável pela efetiva proclamação e como primeiro Presidente da República Brasileira em um governo provisório (1889-1891).

Para comentar o contexto histórico da data, o cientista político e professor de Direito do CEUB Alessandro Costa concede entrevista e traça um panorama com o momento político atual. Confira a entrevista na íntegra:

A Proclamação da República é feriado nacional, mas parece não receber a mesma importância como a da Independência do Brasil. Qual a sua avaliação sobre isso? 
AC - Não há como hierarquizar a importância desses dois eventos históricos, até porque tratam de momentos e desfechos diferentes. A Independência significou o grito de soberania do jovem Estado Brasileiro a partir de 1822 que, ainda que de forma peculiar (uma vez que preservou um membro da coroa colonizadora como seu governante), iniciou a guinada que levaria o Brasil a formar sua própria identidade nacional. Já a Proclamação da República, significou o rompimento não só com a família real, naquele momento representada por Dom Pedro II, mas de todo um modo de governar representado pela monarquia vigente até então.

Na monarquia, as pessoas eram súditas de um monarca, mas com a Proclamação da República passamos a ser cidadãos. Poderia explicar os conceitos e como o processo de inserção do povo aconteceu com o tempo?
AC - Na verdade, a nova organização brasileira mudou muito pouco quanto à sua pirâmide econômica, onde se agrupavam na base os mais pobres da sociedade, constituída principalmente por ex-escravos e seus descendentes. Esse quadro quase não foi alterado. Verdadeiramente apenas as camadas mais altas dessa pirâmide econômica, que se organizavam em legítimas oligarquias locais, é que foram beneficiados num primeiro momento, pois assumiram o poder da máquina pública, gerenciando os projetos locais e nacionais quase sempre advogando em prol dos seus próprios interesses.

É importante lembrar que a Proclamação da República não se fez através de uma revolução. O que mudou mesmo foi o fato de que enquanto na monarquia o poder da máquina pública estava concentrado na figura do Imperador, que administrava de maneira centralizadora as decisões políticas, na República abre-se espaço de decisão para a classe enriquecida que almejava há muito tempo o poder de decisão política. Apenas com o passar do tempo, é que a maturidade do sistema republicano foi inserindo verdadeiramente a população na rede de cidadãos amparados por direitos e garantias fundamentais previstos em norma constitucional. Atualmente, a Constituição de 1988 cumpre fielmente esse papel.

O termo República vem do Latim Res Publica, ou coisa pública. O que exatamente pertence ao público no Brasil? As pessoas, de forma geral, percebem que são “proprietárias” dos bens públicos?

AC- Nossa atual Constituição deixa claro no seu artigo 1º, parágrafo único que "Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição." Então, o Estado pertence ao povo, ao público, e deve satisfazer as necessidades de seus cidadãos e cidadãs, fazendo cumprir os direitos e garantias fundamentais nela também expressos, tais como direito à vida, à saúde, à liberdade, ao respeito e à dignidade, à educação, à cultura, etc. Todos esses direitos são garantias conquistadas e pertencentes a cada cidadão e cidadã brasileira.

O que é uma pessoa “republicana”?
AC- É uma pessoa que respeita os princípios republicanos, quais sejam, os poderes estabelecidos constitucionalmente e que funcionam como contrapesos entre si, como o poder Executivo, Legislativo e Judiciário. É uma pessoa que acredita na lei e na democracia. Citando o saudoso professor Luiz Flávio Gomes, “ser republicano é crer na igualdade civil de todos, sem distinção de qualquer natureza”.

ACNUR realiza encontro de refugiados empreendedores em São Paulo

 Evento a ser realizado na tarde desta  quarta-feira (16) reúne cerca de 30 refugiados de 12 diferentes nacionalidades que empreendem em diversos segmentos de negócio na capital paulista para troca de experiências sobre seus negócios

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O objetivo de promover a troca de experiências sobre os negócios dos empreendedores


Redação/Hourpress

A Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), em parceria com Pacto Global da ONU no Brasil, EY, Aliança Empreendedora, Migraflix e Plataforma Refugiados Empreendedores, realiza na tarde da próxima 4ª feira (16/11), das 13h30 às 17h30, o 1º Encontro Presencial de Refugiados Empreendedores em São Paulo.

Com o objetivo de promover a troca de experiências sobre os negócios dos empreendedores, abordando as oportunidades e os desafios de empreender no Brasil, o encontro busca impulsionar o networking entre os participantes e trazer conteúdos e palestras essenciais para essa jornada.

A Plataforma Refugiados Empreendedores conta com 30 empresários refugiados de São Paulo de 12 diferentes nacionalidades que empreendem em sete diferentes segmentos de negócio: arte e design, artesanato, automotivo, cosmético e beleza, gastronomia, idioma e moda. O 1º Encontro Presencial de Refugiados Empreendedores em São Paulo é gratuito e aberto para a cobertura da imprensa.

Dentre os participantes do encontro, o afegão Sorab já confirmou sua presença. Ele tem um restaurante no bairro da Liberdade e conseguiu trazer sua família ao Brasil em fevereiro deste ano, por meio do visto humanitário concedido pelo governo brasileiro em razão do conflito no país. A diversidade cultural do país reflete os pratos do menu de seu restaurante.

“Como o Afeganistão sempre foi uma zona conflituosa e concentra muitas pessoas de diferentes locais do mundo, isso acaba refletindo em pratos marcados por uma fusão de sabores e que agradam muito facilmente ao paladar”, explica Sorab, proprietário do restaurante Koh-I-Baba.

O 1º Encontro Presencial de Refugiados Empreendedores em São Paulo contará com palestrantes que abordarão oportunidades de microcrédito para refugiados e migrantes; equilíbrio das finanças e investimentos (participação virtual de Nathalia Arcuri); como apresentar os negócios de forma eficiente; e depoimento de duas pessoas refugiadas empreendedoras sobre seus negócios. Ao término das palestras, serão feitos grupos de trabalho que discutirão soluções para os negócios e fomento de networking aos refugiados empreendedores.

As inscrições para o encontro devem ser feitas pelo seguinte formulário: http://bit.ly/encontroempreendedoressp

Plataforma Refugiados Empreendedores

Atualmente, considerando a atuação nacional da plataforma, há 127 empreendedores refugiados listados em 37 cidades brasileiras, sendo tais negócios majoritariamente compostos por mulheres de nacionalidade venezuelana que lideram empreendimentos no segmento da gastronomia.

“O empreendedorismo é uma das principais fontes de renda de pessoas refugiadas no Brasil, em muitos casos sendo a principal receita de sustento das famílias. A diversidade dos empreendimentos liderados por pessoas refugiadas reflete as distintas nacionalidades, áreas de atuação de cada negócio e localidades onde estão inseridas. Em comum, estes empreendimentos geram renda para o sustento de suas próprias famílias, dinamizam as economias locais e contribuem com outros setores que se integram nas cadeias dos negócios, como os fornecedores, os serviços de entrega, serviços financeiros e outros”, afirma Vanessa Tarantini, Assessora de Meios de Vida do ACNUR.

 

Agenda

1º Encontro Presencial de Refugiados Empreendedores em São Paulo

Local: EY-SP – Av Pres. Juscelino Kubitschek, 1909, Torre Norte, 10 andar, Vila Nova Conceição

Data e horário do evento: dia 16 de novembro, das 13h30 às 17h30

Inscrições: http://bit.ly/encontroempreendedoressp