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A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

quinta-feira, 19 de maio de 2022

Anuário reúne informações sobre a presença dos negros nas agências de comunicação

   Pixabay

Levantamento inédito, realizado pelo Anuário da Comunicação Corporativa

Luís Alberto Alves/Hourpress

Ela destaca que um levantamento inédito, realizado pelo Anuário da Comunicação Corporativa, finalmente jogou luzes sobre a presença dos negros em um dos mais importantes segmentos da comunicação corporativa no País, o das agências de comunicação. Coordenado pelo Instituto Corda – Rede de Projetos e Pesquisas, o estudo revela que os negros empregados na atividade são 20,7%, sendo 11,2% de pardos e 9,5% de negros.

 O inusitado, segundo analisa Maurício Bandeira, que assina o estudo, é que os pretos não estão sub-representados, já que eles são 9,3% do total da população brasileira. Já os pardos, que são 46,5% da população, sim, e de forma acentuada (35,3% a menos).

Link de acesso ao anuário 2022 da Mega Brasil

https://www.virapagina.com.br/megabrasil/anuario2022/268/

UFRJ: pesquisa aponta como a crise ambiental é percebida na Região Metropolitana do Rio de Janeiro

 

Queimadas na Amazônia e no Pantanal também foram lembradas, mas como problemas mais distantes

    EBC



Redação/Hourpress


O Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, por meio do Laboratório Conexões do Clima, realizou em março de 2022 a pesquisa “Mudanças Climáticas e Desenvolvimento Econômico: percepções da população da Região Metropolitana do Rio de Janeiro”. O levantamento, que será lançado no dia 24 de maio, às 17 horas, no Campus da Praia Vermelha, fez um diagnóstico sobre como as classes B e C percebem os efeitos do aquecimento global em seu dia a dia. Um dos temas que mais geram preocupação é o de chuvas intensas, inundações, deslizamentos e segurança hídrica. Queimadas na Amazônia e no Pantanal também foram lembradas, mas como problemas mais distantes.

As cenas dos recentes desabamentos de encostas em Petrópolis, na Região Serrana, ou a vivência de dramas pessoais, com o enfrentamento de alagamentos de ruas e casas em períodos de chuvas, tanto na baixada fluminense como em diferentes regiões do estado, ajudam a acentuar a ideia de que existe um risco cada vez maior para todos.

- Há uma visão de que algo grave está acontecendo, com mais desastres, chuvas mais fortes e mais frequentes, e estações do ano mais indefinidas. Apesar de não haver dentro desse grupo pesquisado uma formulação mais precisa sobre o tema, há uma percepção instintiva de que vivemos uma crise ambiental grave e que as consequências podem ser devastadoras -- explica a coordenadora do Fórum de Ciência e Cultura, Tatiana Roque.


Realidade

A pesquisa, realizada de forma qualitativa, reuniu oito grupos focais, cada um com 8 a 10 pessoas. A partir daí, foram estabelecidas dinâmicas com debates de até duas horas de duração com cada grupo.

- Ouvimos pessoas com idades entre 18 e 50 anos das classes B e C. A pesquisa joga luz sobre um tema que muitas vezes parece não estar associado à realidade e às preocupações desse grupo. Mas concluímos que as pessoas se preocupam sim, só não sabem como resolver-- salientou Tatiana Roque.

Um ponto de destaque do levantamento é a de que há hoje uma grande preocupação com a infraestrutura habitacional e com a melhoria da rede de saneamento. Lixo e esgoto são problemas levantados com frequência e espontaneamente. Os seguidos casos de geosmina na água também foram lembrados. Muitos lembram da Baía de Guanabara como um caso que evidencia a má educação do povo que joga lixo e polui, por um lado; e a ineficiência das políticas públicas, por outro -- “Despoluição da baía de Guanabara há mais de 20 anos...é um case de fracasso”; "Baía de Guanabara é um lixo, quando eu era criança eu entrava. Hoje, sai com um braço a mais”.


Forte

- Há um entendimento de que esses problemas são reflexos da falta de cuidado com a limpeza urbana e de uma política voltada a cuidar dos resíduos em geral, que são vistos como os principais motivos para a ocorrência de deslizamentos e alagamentos. Mas há pouca esperança de que o poder público resolva o problema e as soluções elencadas são individuais na maioria das vezes- destacou Tatiana.

A baixa fiscalização do Estado foi apontada, bem como a ausência de política habitacional. O consumo individual é superdimensionado como capaz de ajudar a resolver questões ambientais. A dimensão da desigualdade socioeconômica é forte: ainda que haja percepção de que a chuva atinge a todos, as condições para cada família proteger a si e a seus bens é desigual. Além disso, há entendimento de que famílias ricas podem restituir-se de seus bens, enquanto os pobres ficarão desprovidos de tudo.

De modo geral, o debate climático encontra ambiente bastante receptivo entre o público pesquisado: não foram mobilizados argumentos negacionistas na amostra pesquisada. Isso está em sintonia com pesquisas quantitativas já realizadas sobre o tema. O objetivo desta pesquisa qualitativa foi relacionar esse tema com questões econômicas. 


Saneamento


Notamos um descompasso entre a percepção da complexidade e da abrangência dos problemas e a aposta em soluções micro-individualizadas. Notamos uma responsabilização mediana do Estado e das empresas, mas baixa expectativa de que esses atores solucionem o problema. As principais “saídas” apontadas são individuais, sem pensar em mudanças estruturais do modelo de desenvolvimento econômico: manejo de resíduos, consumo consciente e empresas sustentáveis; mas também infraestrutura habitacional e infraestrutura de saneamento.

- Concluímos que é preciso territorializar o debate climático e ambiental, aterrissar as questões, torná-las mais palpáveis e relacionadas com os problemas quotidianos e com o modelo econômico, que não é visto como relacionado às questões ambientais e climática. Essas ainda têm algo de etéreo e abstrato diante de urgências cotidianas, finalizou Tatiana.


Benefícios flexíveis: por que eles se tornaram decisivos nos processos de recrutamento e seleção?

 Indo ao encontro dessa nova demanda

    EBC

Fugindo de modelos rígidos e sobrecarregados, propostas empregatícias


Jordano Rischter

Altos salários já deixaram de ser os maiores atrativos de uma vaga. Com as mudanças no mercado impulsionadas pela pandemia, novos critérios de seletividade emergiram, abrindo espaço para outros atrativos que são muito valorizados pelos profissionais. Dentre eles, os benefícios flexíveis são alguns dos mais populares e importantes tanto para a atração quanto retenção de talentos.

Um dos maiores ensinamentos proporcionados pelo isolamento social foi a importância da qualidade de vida em nossa rotina. Fugindo de modelos rígidos e sobrecarregados, propostas empregatícias que permitam conciliar as reponsabilidades profissionais com lazer e entretenimento ganharam força – assim como remunerações que estimulem essa união, em prol de uma maior satisfação dos times.

Indo ao encontro dessa nova demanda, os benefícios flexíveis surgem como aliados perfeitos, em especial nos processos de recrutamento e seleção. Quando ofertados, podem ser personalizados e adaptados para todas as necessidades e realidades, independentemente do porte ou segmento de atuação da companhia. Dentre os mais vistos no mercado – fora o plano de saúde corporativo – estão o vale-cultura, cupons para cinemas, teatros, viagens, e muitas outras opções de entretenimento e descontração.

Pacote

A concessão destes benefícios flexíveis pode ocorrer de formas variadas. Uma das opções mais vantajosas e, que vem crescendo no mundo corporativo, são os famosos cartões de débito. Neles, toda a quantia condizente aos benefícios é depositada diretamente, permitindo que cada funcionário aloque o valor conforme suas preferências.

Optar pelo uso destes cartões evita o pagamento de taxas e cobranças excessivas do Imposto de Renda tanto para a empresa quanto para o colaborador. A redução de custos é imensa – permitindo, até mesmo, que não precisem dispor de um alto salário para determinadas vagas. Um pacote de benefícios flexíveis atrativo possui grandes chances de compensar uma remuneração menor.

Como prova de tamanhas vantagens, um estudo feito pela consultoria Willis Towers Watson mostrou que 78% das empresas pretendem diferenciar seus benefícios oferecidos nos próximos anos, como estratégia primordial para atender as necessidades individuais de seus funcionários. Ao escolher uma vaga ideal, os profissionais vão olhar para um todo: desde a possibilidade de aprendizado, ao salário e pacotes complementares. Em meio a este novo cenário, o segredo de sucesso é, justamente, conseguir equalizar e trazer a melhor balança dentre esses três aspectos.

Atenção

Muitas soluções estão emergindo no mercado, abrindo portas para que os empreendimentos escolham o conjunto que esteja de acordo com seu orçamento e desejo dos times. Mas, além de suprir a demanda interna, sempre busque entender os anseios dos talentos que deseja atrair, e de que forma conseguirá se diferenciar dos concorrentes para chamar sua atenção.

O futuro do trabalho será pautado, dentre tantas mudanças, nas individualidades dos profissionais. Hoje, não há mais como imaginar um modelo de negócios rígido e impermeável, que não se preocupe em proporcionar uma boa qualidade de vida a todos os envolvidos no negócio. É preciso lidar com cada funcionário de maneira personalizada, trazendo uma novidade para sua rotina e, fazendo-o se sentir valorizado pela gerência. Assim, sua empresa não apenas conseguirá reter talentos fundamentais para seu destaque no mercado, como também criará um esplêndido ativo de atração dos melhores talentos da sua área.

Jordano Rischter é sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

terça-feira, 17 de maio de 2022

Difal: entre polêmicas e controvérsias quem perde é o empresário

 É evidente que o Difal reflete no preço final das mercadorias

Impostos deixam empresários de carteira vazia


Nicholas Coppi

Em meio à profusão de siglas tributárias que existem no Brasil, o Difal, ou Diferencial de Alíquota, ganhou notoriedade no último ano em virtude das polêmicas e controvérsias causadas desde a regulamentação da Emenda Constitucional (EC) nº 87/2015, por meio do Convênio ICMS nº 93/2015.

O Difal define uma forma de recolhimento do ICMS aplicada em operações de vendas interestaduais para consumidores finais, sejam eles contribuintes ou não do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços. Em uma explicação bem simplificada, no caso de operações destinadas a consumidor final não contribuinte, sempre que houver a comercialização de mercadoria envolvendo um cliente de outra unidade da federação, a transação trará consigo a diferença entre a alíquota interna do Estado de destino e a alíquota interestadual do Estado de origem.

Diante disso, é evidente que o Difal reflete no preço final das mercadorias. Outro impacto importante, e que não deve ser menosprezado, é o cumprimento das obrigações tributárias acessórias, que exige das empresas muito empenho e tempo para o cumprimento.

Venda

A responsabilidade pelo recolhimento do Difal depende de quem será o destinatário da mercadoria. Se a venda é feita a um contribuinte do ICMS, a obrigação cabe ao comprador (destinatário). Mas, se o produto é destinado a um consumidor não contribuinte do ICMS, o ônus será do vendedor (remetente).

Nos casos de operações de venda para não contribuintes do ICMS, o cálculo do Difal considera a diferença entre a alíquota interna (Estado de destino) e a alíquota interestadual (Estado de origem). Em uma situação hipotética, o Difal de uma mercadoria que parte de São Paulo (alíquota interestadual de 12%) e chega ao Rio de Janeiro (alíquota interna de 18%) seria de 6%.

A regulamentação da Emenda Constitucional por meio do convênio Confaz nº 93/15 gerou controvérsias acerca do Diferencial de Alíquota. A exigência do Difal com fundamento no referido convênio foi interpretada pelo contribuinte como “inconstitucional”, pois a regulamentação da Constituição Federal deve ser exercida por intermédio de lei complementar.

Cobrança

Essa tese teve o acolhimento do Supremo Tribunal Federal (STF) no ano passado. Na ocasião, os ministros da Corte Suprema entenderam que a EC nº 87/2015 criou uma nova relação jurídico-tributária que carecia realmente de uma lei complementar prévia que instituísse regras gerais para a cobrança do Diferencial de Alíquota.

No entanto, com a proposta de preservar as finanças estaduais e dar ao Congresso Nacional o prazo necessário para editar a lei complementar, o STF modulou os efeitos da decisão. Com isso, a cobrança do Difal permaneceu até dezembro de 2021.

Pois bem, o Congresso Nacional cumpriu sua parte, aprovando as normas a termo e a tempo. No entanto, o presidente da República veio a sancionar a Lei Complementar nº 190/2022 somente em janeiro de 2022. Ocorre que no Direito Tributário há um princípio de observância obrigatória extremamente importante. Trata-se do princípio constitucional da anterioridade anual (plena), que veda a cobrança de um tributo no mesmo ano de sua instituição. Desta forma, como a Lei Complementar regulamentando o Difal foi sancionada em 4 de janeiro de 2022, a cobrança só poderia ser exigida em 2023. 

STF

Na esteira destes acontecimentos, a Justiça de São Paulo  concedeu diversas liminares e, consequentemente, sentenças garantindo a cobrança do Difal somente em 2023. Ocorre que o Estado de São Paulo, por meio do Pedido de Suspensão nº 2062922-77.2022.8.26.0000, conseguiu a suspensão dessas liminares e sentenças até os respectivos julgamentos em segundo grau de jurisdição.

A discussão já chegou ao STF por meio das ADIs nº 7.070, 7.078, 7.066, que a despeito de estarem pendentes de julgamento, já contam com entendimento do Procurador-Geral da República Augusto Aras favorável à cobrança do Difal somente em 2023, por observância obrigatória ao princípio da anterioridade.

Apesar da flagrante inconstitucionalidade da cobrança, o contribuinte que pretende afastar a exigência do Difal em 2022 precisa tomar providências, pois em uma eventual decisão favorável em ADI, é possível que o STF module seus efeitos para que somente produza efeitos retroativos a quem já possua ação individual em curso. Nesta tarefa criteriosa, valer-se da orientação de um especialista tributário é fundamental.

Nicholas Coppi, advogado, especialista (IBET), mestre em Direito Tributário (PUC/SP) e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie

Leite, batata e tomate puxam o aumento da inflação

 


Indicador é calculado com base nos 13 produtos de alimentação definidos pelo Decreto Lei n° 399

Hourpress

Os preços não enganam os consumidores


Redação/Hourpress

Professores do curso de Economia da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) criaram o Índice de Inflação da Cesta Básica para a região de Curitiba e para o Brasil, publicado mensalmente a partir de outubro de 2021. O índice é inédito, pois leva em consideração apenas a inflação dos produtos da Cesta Básica.

“O indicador é calculado com base nos 13 produtos de alimentação definidos pelo Decreto Lei n° 399, de 30 de abril de 1938, que regulamentou o salário mínimo no Brasil e que continua em vigência”, diz Jackson Bittencourt, economista e coordenador do curso.Para o cálculo foram utilizados como base de ponderação as despesas de consumo das famílias residentes nas áreas urbanas, com rendimentos entre 1 (um) e 40 (quarenta) salários mínimos, qualquer que seja a fonte de rendimentos, obtidos a partir da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE de 2017-2018.

“Sem dúvida a inflação afeta muito mais as pessoas de rendimentos mais baixos, mas na atual conjuntura ela tornou os preços dos itens da Cesta Básica inacessíveis para muitos brasileiros”, conclui o professor.  

Acesse o boletim e conheça o blog do curso de Economia da PUCPR: https://blogs.pucpr.br/economia/ [blogs.pucpr.br]


segunda-feira, 9 de maio de 2022

Vejam como golpistas enganam consumidores em fraudes no financiamento de veículos

Exemplo são empresas chamadas de ‘assessorias’, que conseguem dados de devedores
Freepik
As estruturas criminosas estão cada vez mais tecnológicas



Afonso Morais 

Com o aumento dos crimes digitais, as estratégias dos golpistas estão evoluindo rapidamente, com a estruturação de verdadeiros escritórios de crimes digitais, com estrutura e equipe de call center, utilização de robôs e hackeamento de diversos bancos de dados. Enfim, as estruturas criminosas estão cada vez mais tecnológicas, permitindo vários tipos de fraude, como é o caso da cobrança de veículos financiados em atraso.

Mesmo com a intensa divulgação da mídia de golpes, essa relacionada a veículos é pouco divulgada pela falta de conhecimento da estrutura ou mesmo por falta de denúncias. Essa cobrança fraudada de financiamento de veículos com atrasos nos pagamentos das parcelas mensais ocorre de várias maneiras. Exemplo são empresas chamadas de ‘assessorias’, que conseguem dados de devedores e que atraem as vítimas com falsas promessas de redução dos juros contrato de financiamento em até 50% do valor da parcela mensal e do financiamento total.

Com grande habilidade de discurso são vendidas aos consumidores promessas que são na realidade impossíveis de serem atendidas, mas que geram grande interesse, para isso cobram uma taxa de serviço que pode chegar a até 2.000,00 reais, prometendo que que irão resolver em uma semana a redução. Algumas até promovem uma ação revisional do contrato de financiamento, contudo, na maioria dos casos as empresas simplesmente não fazem absolutamente nada e somem, deixando o consumidor em débito como banco.

Débito
 

Já observei casos nos quais tais assessorias, quando a dívida do financiado já está com ação de busca e apreensão, ficam com o veículo do consumidor, alegando a necessidade de esconder o veículo para o banco não aprender e acabam vendendo para um terceiro, mesmo estando o veículo alienado e com débito.

Outro golpe pouco divulgado pela mídia é a cobrança do débito do financiado por um call center falso. Nesses casos os golpistas montam um escritório falso, igual a um de cobrança autorizado pelo banco, fazem a cobrança e ajuízam o processo de busca e apreensão. Assim, o escritório falso passa a cobrar em nome desse escritório autorizado, usando o logo nas cobranças e nas ferramentas de comunicação, como WhatsApp e e-mail.
 

Para executarem essa cobrança judicial fraudulenta, compram arquivos de dados clientes que são hackeados de um banco ou financeira e passam a negociar o débito por valores bem abaixo do original. Pela falta de cuidado e por acreditar na redução, os financiados não verificam a autenticidade de quem está cobrando e acabam pagando o valor negociado, mais tarde, quando cobrados pelo escritório verdadeiro, descobrem a fraude.

Verdadeiro

Ainda mais, desconhecido é o golpe em que os fraudadores se passam por advogados, entram nos processos digitais de busca e apreensão e copiam os dados pessoais, os dados do veículo e os valores em atraso, posteriormente entram em contato com o financiando, como se fosse o escritório de cobrança, e negociam uma proposta com redução de até 50% do débito, os consumidores gananciosos pagam o boleto e somente descobrem a fraude quando são cobrados pelo verdadeiro escritório.

As fraudes são pagas geralmente com boletos falsos, que alteram a máscara do boleto, direcionando os valores para a conta dos estelionatários. O caminho para resolução dessas situações passa pela prevenção por parte dos consumidores, que devem passar a checar com mais atenção os contatos que são feitos, duvidando sempre de promessas milagrosas e checar a fundo os documentos que irão pagar.
 

Também é fundamental que, em caso de suspeita de golpe, sejam realizadas denúncias {as autoridades e que possibilitem as investigações para que se chegue a esses fraudadores. O melhor caminho para fugir de fraudes e para impedir a atuação desses golpista sempre será a obtenção e divulgação de informações de qualidade.
 

Afonso Morais especialista em combate a fraudes financeiros e em recuperação de crédito empresarial.


Cartórios registram a maior porcentagem de mães solos em São Paulo desde 2018

 Nos quatro primeiros meses de 2022, mais de 10 mil crianças foram registradas somente em nome da mãe

   Arquivo

Houve aumento proporcional de 0,74% no número de mães solo, uma vez que houve menos nascimentos


Redação/Hourpress

Na comemoração do Dia das Mães deste ano, muitas mulheres paulistas têm motivo em dobro para comemorar: são mãe e pai ao mesmo tempo. Dados inéditos levantados pelos Cartórios de Registro Civil de São Paulo apontam que nos quatro primeiros meses deste ano foram registradas 10.065 crianças somente com o nome materno. Em comparação com o total de nascimentos registrados, 180.729, no mesmo período de 2022, a porcentagem de mães solos foi de 5,57%. Comparando com a série histórica desde 2018 e levando em conta apenas os quatro primeiros meses, 2022 registrou a maior porcentagem.

 

Os dados ganham ainda mais relevância quando se observa que 2022 registrou o menor número de nascimentos para o período. Comparado ao mesmo período de 2018, quando nasceram 216.646 crianças e 10.462 delas foram registradas somente com o nome materno, o número de mães solos diminui 397 registros, no entanto houve aumento proporcional de 0,74% no número de mães solo, uma vez que houve menos nascimentos.

 

Os dados estão disponíveis no novo módulo do Portal da Transparência do Registro Civil, denominado Pais Ausentes, lançado no mês de março, e que integra a plataforma nacional, administrada pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que reúne as informações referentes aos nascimentos, casamentos e óbitos registrados nos 7.654 Cartórios de Registro Civil do Brasil, presentes em todos os municípios e distritos do País.


Materno

 

Em 2018, ano do início da série histórica, registrou 216.646 nascimentos, sendo que 10.462 destes foram registradas somente com o nome materno, o que representa 4,83%. Os anos seguintes, 2019, 2020, 2021 e 2022, foram registrando aumento de porcentagem, 4,89%, 5,09%, 5,27% e 5,57, respectivamente.

 

Em 2019 foram registradas 212.250 crianças e 10.372 delas foram registradas somente com o nome materno. Em 2020 foram 194.705 registros e 9.917 deles apenas nomes maternos enquanto no ano passado os números registrados foram 185.521 e 9.785.

 

“O Cartório de Registro Civil é a base de informações da sociedade brasileira, uma vez que registra os atos vitais de cidadania, como nascimentos, casamentos e óbitos”, destaca Gustavo Renato Fiscarelli, vice-presidente da Arpen-São Paulo. “O crescimento do número de mães que registram os filhos apenas em seu nome mostra o quanto ainda é necessário um trabalho de conscientização dos pais, que são igualmente responsáveis pela criação de seus filhos, tanto no que se refere ao amor, como também às responsabilidades”, aponta.

 

Paternidade

 

Desde 2012, com a publicação do Provimento nº. 16, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), o procedimento de reconhecimento de paternidade pode ser feito diretamente em qualquer Cartório de Registro Civil do país, não sendo necessária decisão judicial nos casos em que todas as partes concordam com a resolução. Nos casos em que iniciativa seja do próprio pai, basta que ele compareça ao cartório com a cópia da certidão de nascimento do filho, sendo necessária a anuência da mãe ou do próprio filho, caso este seja maior de idade. Em caso de filho menor, é necessário a anuência da mãe. Caso o pai não queria reconhecer o filho, a mãe pode fazer a indicação do suposto pai no próprio Cartório, que comunicará aos órgãos competentes para que seja iniciado o processo de investigação de paternidade.

 

Também é possível, desde 2017, realizar em Cartório o reconhecimento de paternidade socioafetiva, aquele onde os pais criam uma criança mediante uma relação de afeto, sem nenhum vínculo biológico, desde que haja a concordância da mãe e do pai biológico. Neste procedimento, caberá ao registrador civil atestar a existência do vínculo afetivo da paternidade ou maternidade mediante apuração objetiva por intermédio da verificação de elementos concretos: inscrição do pretenso filho em plano de saúde ou em órgão de previdência; registro oficial de que residem na mesma unidade domiciliar; vínculo de conjugalidade -- casamento ou união estável -- com o ascendente biológico; entre outros.


Como a tecnologia tem apoiado a democratização da saúde

 Envelhecimento, aumentam as chances de desenvolvimento de doenças crônicas

    Arquivo

Projeto de lei que autoriza a telessaúde no Brasil em caráter definitivo


Redação/Hourpress

Em 2020, o Senado aprovou o uso emergencial da telemedicina durante a pandemia para desafogar os hospitais e para contribuir com as recomendações do isolamento social. A medida foi muito bem-sucedida e ajudou a ampliar o acesso à saúde, proporcionando um benefício ainda maior para a população de regiões remotas, com carência de serviços.

 

Com a recente aprovação na Câmara dos Deputados do projeto de lei que autoriza a telessaúde no Brasil em caráter definitivo, o país deu mais um importante passo no processo de democratização da saúde. Diante do avanço da digitalização neste setor, o uso de recursos tecnológicos para aprimorar o cuidado em saúde, como é o caso da telemedicina, faz muito sentido. Ainda mais com a implantação e a expansão da tecnologia 5G no Brasil, a conectividade e os serviços médicos referentes à telemedicina serão aprimorados.

 

Além de conseguir expandir os serviços em saúde para diferentes regiões, outra questão também fundamental, que precisa ser considerada, é a assistência à população idosa, que vem crescendo no Brasil. Com o envelhecimento, aumentam as chances de desenvolvimento de doenças crônicas e a telessaúde pode ser uma grande aliada no controle dessas enfermidades. O Departamento de Saúde do Reino Unido realizou uma pesquisa que demonstrou que o telemonitoramento em doenças crônicas, principalmente de idosos, ajuda a reduzir em 20% o número de admissões hospitalares e, caso seja admitido, o tempo de internação diminui em 14% e a taxa de mortalidade, em 40%.


Doenças

 

O acompanhamento contínuo remoto estimula a adesão ao tratamento e garante desfechos clínicos mais otimizados. Este recurso ajuda também na conscientização e no incentivo às medidas de prevenção de doenças: dois fatores indispensáveis para reduzir o número de casos de doenças ou evitar e retardar o avanço delas.

 

A pandemia evidenciou os gaps no setor mostrando como o cuidado em saúde não tem tido a atenção necessária. Este foi um momento de reflexão e de mobilização para aperfeiçoar os serviços e conscientizar as pessoas sobre o quanto é importante cuidar da saúde de forma contínua. E, sem dúvida, a telemedicina é um grande respaldo para essas ações. Precisamos usar a tecnologia em favor dos pacientes, melhorando a experiência e os resultados.

 

E no fim, todos saem ganhando. As pessoas terão mais saúde e qualidade de vida. O sistema de saúde será mais sustentável, com menos gastos desnecessários com complicações de doenças e hospitalizações por longos períodos. E os recursos financeiros poderão ser aplicados em pesquisas e inovação para oferecer cada vez mais soluções disruptivas na saúde.

sexta-feira, 6 de maio de 2022

Ajude mais pessoas a ler o livro "O flagelo do desemprego"

 Numa espécie de comunismo ao avesso, visto que o desemprego torna todos iguais

Redação/Hourpress

O livro “O flagelo do desemprego” lançado pelo jornalista Luís Alberto Alves, o Caju, em abril, que pode ser adquirido pela amazon.com. br, é mais do que economia real. Segundo o jornalista Vítor Nuzzi, repórter de economia e imprensa sindical há mais de 30 anos, a publicação é a realidade. “Pois quando lemos sobre o desemprego ou fechamento de uma fábrica, nem sempre lembramos que aqueles números são pessoas”, disse.

O desempregado é gente como você, ou eu, que saía de casa para trabalhar e se vê sem trabalho, sem recursos, sem respeito, sem chão. E a falta de trabalho, explica Vítor, pode desestruturar uma pessoa ou uma família. Nesta obra literária, Luís mostra com riqueza de detalhes o que pensa, sente e sofre um desempregado.

Num dos


capítulos, ele compara a demissão após muitos anos de empresa como um divórcio; quando é obrigado a encerrar a relação, neste caso profissional. Os minutos passados no sindicato de sua categoria, onde ocorre a homologação, é semelhante à sala do juiz, quando o documento liquidando aquele casamento é assinado por marido e mulher.

Coração

Em outro capítulo, Luís escreve com detalhes os momentos de tristeza e vergonha, quando o desempregado, por causa das circunstâncias, é obrigado a telefonar para os amigos em busca de socorro financeiro, sob ameaça de corte de água, luz ou até mesmo despejo, quando paga aluguel. Sem exercer a profissão de médico, ele descreve que as mãos transpiram, a pulsação do coração aumenta, a saliva some da boca e até a voz ameaça não sair neste tipo de situação.

Neste relato direto, Luís mostra os olhos de um desempregado (que procura uma vaga), as pernas de um desempregado (que se desloca para todo lugar em busca de uma vaga) e os dilemas de quem encontra apenas portas fechadas. Numa espécie de comunismo ao avesso, visto que o desemprego torna todos iguais, não importando a profissão, idade, cor ou sexo, a falta de um trabalho fixo tortura o emocional e joga pólvora nos relacionamentos sentimentais.

Em 2021, o Brasil fechou o ano com taxa média de desemprego de 13,2%, a segunda maior série história do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com uma imensa massa de informais, que compõem 40% da população ativa. No mundo todo, são mais de 200 milhões de desempregados, de acordo com dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho).  São pessoas, que de uma forma ou de outra, aparecem representadas neste livro “O flagelo do desemprego”.

Serviço: “O flagelo do desemprego”, livro com 80 páginas, pode ser adquirido na plataforma amazon.com.br ou diretamente com o autor, Luís Alberto Alves, o Caju, no whatsapp (11) 95691-4434. Palestras a respeito deste assunto podem ser agendadas neste mesmo número.

Também é possível contribuir com a Vakinha.com. br neste link O livro “O flagelo do desemprego” lançado pelo jornalista Luís Alberto Alves, o Caju, em abril, que pode ser adquirido pela amazon.com. br, é mais do que economia real. Segundo o jornalista Vítor Nuzzi, repórter de economia e imprensa sindical há mais de 30 anos, a publicação é a realidade. “Pois quando lemos sobre o desemprego ou fechamento de uma fábrica, nem sempre lembramos que aqueles números são pessoas”, disse.

O desempregado é gente como você, ou eu, que saía de casa para trabalhar e se vê sem trabalho, sem recursos, sem respeito, sem chão. E a falta de trabalho, explica Vítor, pode desestruturar uma pessoa ou uma família. Nesta obra literária, Luís mostra com riqueza de detalhes o que pensa, sente e sofre um desempregado.

Num dos capítulos, ele compara a demissão após muitos anos de empresa como um divórcio; quando é obrigado a encerrar a relação, neste caso profissional. Os minutos passados no sindicato de sua categoria, onde ocorre a homologação, é semelhante à sala do juiz, quando o documento liquidando aquele casamento é assinado por marido e mulher.

Coração

Em outro capítulo, Luís escreve com detalhes os momentos de tristeza e vergonha, quando o desempregado, por causa das circunstâncias, é obrigado a telefonar para os amigos em busca de socorro financeiro, sob ameaça de corte de água, luz ou até mesmo despejo, quando paga aluguel. Sem exercer a profissão de médico, ele descreve que as mãos transpiram, a pulsação do coração aumenta, a saliva some da boca e até a voz ameaça não sair neste tipo de situação.

Neste relato direto, Luís mostra os olhos de um desempregado (que procura uma vaga), as pernas de um desempregado (que se desloca para todo lugar em busca de uma vaga) e os dilemas de quem encontra apenas portas fechadas. Numa espécie de comunismo ao avesso, visto que o desemprego torna todos iguais, não importando a profissão, idade, cor ou sexo, a falta de um trabalho fixo tortura o emocional e joga pólvora nos relacionamentos sentimentais.

Em 2021, o Brasil fechou o ano com taxa média de desemprego de 13,2%, a segunda maior série história do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com uma imensa massa de informais, que compõem 40% da população ativa. No mundo todo, são mais de 200 milhões de desempregados, de acordo com dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho).  São pessoas, que de uma forma ou de outra, aparecem representadas neste livro “O flagelo do desemprego”.

Serviço: “O flagelo do desemprego”, livro com 80 páginas, pode ser adquirido na plataforma amazon.com.br ou diretamente com o autor, Luís Alberto Alves, o Caju, no whatsapp (11) 95691-4434. Palestras a respeito deste assunto podem ser agendadas neste mesmo número.

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