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A Ineficiência do Gasto Público

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sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Brincadeiras contribuem para construção de vínculos entre pais e filhos




Além de assegurar a valorização de momentos cotidianos, a criança cuidada por meio do divertimento é mais feliz, afirma especialista

Redação/Hourpress
Brincar na infância é mais do que carregar boas lembranças para a idade adulta, é também uma forma de trabalhar o desenvolvimento da criança e um momento de interação entre os pais e filhos.

As atividades cotidianas da criança demandam tempo e atenção dos pais e, muitas vezes, acabam se tornando mais uma tarefa a ser concluída, uma “obrigação”. É importante que os pais consigam perceber que essas situações, na verdade, possibilitam a troca de afeto e a construção dos elos familiares – além de momentos de diversão.

“Muitos pais têm dupla jornada, ou seja, atividades dentro e fora de casa. E muitas vezes, com a correria do dia a dia, acabam não percebendo que momentos singulares fazem muita diferença na vida de seus pequenos. A conexão diária, além de ser valorizada pelas crianças, é considerada um pilar fundamental para o desenvolvimento infantil. E o brincar é uma das formas para essa conexão”, explica a psicóloga Rita Calegari, da Rede de Hospitais São Camilo de São Paulo.

As crianças tendem a participar de várias decisões sobre sua rotina, emitindo suas preferências e opiniões e podem, com a devida motivação, ajudar em várias tarefas por meio de brincadeiras.

Como exemplo, Rita cita a possibilidade de a criança se recusar a escovar os dentes porque terá que deixar de fazer algo mais divertido naquele instante. “Neste caso, os pais podem transformar essa tarefa em algo mais lúdico, a fim de que o filho se sinta mais estimulado para tal atividade”.

Outras ações podem ajudar na construção do vínculo entre pais e filhos. Entre elas a psicóloga destaca a leitura de histórias; os jogos de tabuleiro, em que os pais explicam as estratégias e como não depender da sorte para ganhar; a coleção de figurinhas, um hobby que pode facilitar a conversa e a troca entre pais e filhos.

“Uma outra boa dica é o quebra-cabeça, porque funciona com crianças muito pequenas e também com os mais velhos”, ressalta a psicóloga. Segunda ela, atividades fora de casa também são importantes, como bola, bicicleta, skate, pião, corda ou até mesmo um tempo no parquinho, por exemplo. “Empurrar o balanço, acompanhar a subida na gaiola gínica, conhecida como trepa-trepa, ou simplesmente observar a natureza são alguns dos exemplos do que pode ser feito no tempo ao ar livre com as crianças.”

Também há a opção de jogar adivinhações - uma brincadeira rapidinha que pode ser feita em qualquer lugar: no engarrafamento, na hora da refeição ou na sala de espera do médico, por exemplo.

A psicóloga explica que brincar com os filhos é importante para a saúde física e mental dos adultos também. “Ao brincar com nossos filhos ou outras crianças, resgatamos parte da nossa história e da criança que fomos um dia.”

Outro ponto que a especialista cita como uma maneira significativa na aproximação com os pequenos é pela alimentação. Segundo ela, o ato de cozinhar e de se alimentar estabelece oportunidades de diálogo e de exploração – desde a textura, sabor, cor e aparência do alimento até o resultado final, de compartilhar a mesa.

“A relação do indivíduo – seja criança ou não – com a comida, vai além do simples ato de se alimentar. Esse é um dos motivos para levar os filhos para cozinha e tornar o vínculo afetivo ainda mais forte, uma vez que este momento está intrinsecamente associado ao carinho”, afirma Rita.

Por fim, a psicóloga reforça a relevância de trazer a brincadeira para cada atividade relacionada ao cuidado diário. Além de assegurar que deixem os tablets e celulares de lado e valorizem cada momento do cotidiano com os pais, Rita afirma que a criança cuidada por meio da brincadeira e do lazer é mais feliz, pois ela acaba descobrindo que a felicidade não é um destino, mas sim um caminho.

Rede de Hospitais São Camilo
A Rede de Hospitais São Camilo é composta por quatro hospitais modernos em São Paulo. Três ficam nos bairros da Pompeia, Santana e Ipiranga, capacitados para atendimentos eletivos, de emergência e cirurgias de alta complexidade, como transplantes de medula óssea.

A Unidade Granja Viana, por sua vez, é uma instituição Camiliana dedicada à assistência e saúde com atenção especial aos pacientes em cuidados continuados em reabilitação, crônicos ou paliativos. Excelência médica, qualidade diferenciada no atendimento, segurança, humanização e expertise em gestão hospitalar são os principais pilares de atuação.

Hoje, a Rede de Hospitais São Camilo presta atendimento em mais de 60 especialidades, oferece ao todo 736 leitos e um quadro clínico de mais de 6,8 mil médicos qualificados. As unidades possuem importantes acreditações internacionais, como a Joint Commission International (JCI), renomada acreditadora dos Estados Unidos reconhecida mundialmente no setor, e a Acreditação Internacional Canadense.

A Rede de Hospitais São Camilo faz parte da Sociedade Beneficente São Camilo, uma das entidades que compreende a Ordem dos Ministros dos Enfermos (Camilianos), uma entidade religiosa presente em mais de 30 países, fundada pelo italiano Camilo de Lellis, há mais de 400 anos. No Brasil, desde 1928, a Rede conta com expertise e a tradição em saúde e gestão hospitalar.

"Privadão" é instalado na Assembleia Legislativa de São Paulo





Instalação da Fundação SOS Mata Atlântica simboliza a falta de saneamento no Estado


Luís Alberto Alves/Hourpress

A Fundação SOS Mata Atlântica apresenta hoje (11), às 10h, a instalação “Privadão“, um vaso sanitário gigante, de 12 metros de altura, em frente à Assembleia Legislativa do Estado de São Pauo (Alesp). A ação chama a atenção para a falta de saneamento básico no Estado.

Em setembro, a organização divulgou novos dados da mancha de poluição do maior rio paulista com um alerta: em 2018, houve um aumento de 33,6% do trecho morto do Tietê em relação ao ano anterior (122 km), atingindo agora 163 km. Além disso, a pesquisa de opinião pública Segurança Hídrica“ do Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) e Datafolha, divulgada no início de outubro, revelou o tema saneamento básico como terceiro item mais citado em lista de prioridades para a população em que o poder público deveria investir.

Para Malu Ribeiro, coordenadora da causa Água Limpa da Fundação SOS Mata Atlântica, as metas propostas pelo governo paulista só surtirão efeito com transparência. “Ao falar em saneamento, estamos tratando de algo crucial para a vida humana. Sendo assim, qualquer ação governamental pela despoluição de rios precisa contar com o engajamento da sociedade e, sobretudo, do comprometimento de todos com a gestão integrada da água”. A ação da ONG pretende alertar também para a importância da participação social na tomada de decisão e acesso à informação para o tema saneamento.

A ação acontecerá paralelamente ao lançamento da Frente Parlamentar Ambientalista pela Defesa das Águas e do Saneamento do Estado de São Paulo. A iniciativa consistirá num canal de participação da sociedade para o aprimoramento das políticas socioambientais e para a superação dos atuais problemas de degradação ambiental, bem como um espaço para maior articulação entre parlamentares para esta causa. O evento acontece no auditório Franco Montoro, na Alesp.

Coordenada pela deputada estadual Marina Helou (REDE-SP), a Frente contará com a participação da Bancada Ativista (PSOL-SP), Márcia Lia (PT-SP), Reinaldo Alguz (PV-SP), Ricardo Mellão (NOVO-SP) e Sergio Victor (NOVO-SP). A iniciativa ainda contará com a parceria de organizações da sociedade civil, como Aliança pela Água, Articulação Mais Floresta PRA São Paulo, Ecofalante, Fundação SOS Mata Atlântica, Iniciativa Verde, Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS) e Rede de Ação Política pela Sustentabilidade (RAPS).

Sobre a Fundação SOS Mata Atlântica
A Fundação SOS Mata Atlântica é uma ONG ambiental brasileira criada em 1986 para inspirar a sociedade na defesa da floresta mais ameaçada do Brasil. Atua na promoção de políticas públicas para a conservação da Mata Atlântica por meio do monitoramento do bioma, produção de estudos, projetos demonstrativos, diálogo com setores públicos e privados, aprimoramento da legislação ambiental, comunicação e engajamento da sociedade em prol da restauração da floresta, valorização dos parques e reservas, água limpa e proteção do mar.


Mais de 50% dos brasileiros estão acima do peso, mesmo com mais hábitos saudáveis




Segundo OCDE, sobrepeso reduz em 3,3 anos a expectativa de vida

* Dr. Leandro Figueredo
Dia 11 de Outubro é o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade. A data busca conscientizar sobre a importância da alimentação adequada e da prática de atividades físicas. Um estilo de vida sedentário, refeições com poucos vegetais e frutas e o excesso de alimentos com fritura e açúcar se refletem no aumento de pessoas obesas, em todas as faixas etárias.
A OCDE divulgou esta semana um relatório que mostra que o Brasil está acima da média de 36 países quando o assunto é a redução de vida em decorrência do sobrepeso. Ele aparece como o quinto país onde a obesidade mais afeta a qualidade de vida. Aqui, a obesidade reduz a expectativa de vida da população em pouco mais de 3 anos.
Os dados mais recentes do Ministério da Saúde mostram que mais da metade da população brasileira está acima do peso. De acordo com Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) de 2018, 55,7% dos entrevistados estão com excesso de peso. Um aumento de 30,8% desde 2006, quando o Ministério começou a realizar a pesquisa. Naquele ano, 42,6% dos brasileiros estavam acima do peso.
A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal. Entretanto, os fatores que causam a doença podem ser múltiplos: nutrição, fisiologia, genética e questões psiquiátricas e psicológicas, comportamentais e ambientais.
Essa condição física é um fator de risco para outras muitas doenças, favorecendo hipertensão arterial, doenças cardiovasculares, problemas vasculares variados, osteoartrite, apneia do sono, problemas respiratórios, diabete Melittus tipo 2 e até mesmo o câncer.
A repetição de refeições com pouca variedade nutricional é um dos principais fatores para o excesso de peso na população atual, que foi detectado, principalmente, entre pessoas com 55 e 64 anos com menos escolaridade.
Se as pessoas puderem reduzir sua ingestão de calorias em 20%, segundo a OCDE, mais de 1 milhão de doenças crônicas relacionadas à obesidade seriam evitadas por ano. Em especial, os problemas cardíacos.

*Dr. Leandro Figueredo é médico Nutrólogo do HSANP, hospital na zona norte de São Paulo.

Sobre o HSANP
Investimento de um grupo de médicos e gestores especializados na área de saúde com mais de 20 anos de experiência, o HSANP é referência na Zona Norte da Grande São Paulo. Seu objetivo é servir à população, com atendimento qualificado, alta tecnologia, calor humano e corpo clínico especializado.

Performance audiovisual toma conta da Avenida Paulista para conscientizar sobre Esquizofrenia





Artistas utilizam a cidade como cenário para falar sobre a importância de tratar corretamente a doença e esclarecer estigmas relacionados ao tema

Redação/Hourpress

No próximo dia 17 de outubro, a partir das 18h30, a Janssen, empresa farmacêutica da Johnson & Johnson, e a dupla VJ Suave levarão arte para a Avenida Paulista com intuito de chamar atenção para a realidade e as necessidades dos pacientes convivendo com a esquizofrenia. A ação terá início na Praça Oswaldo Cruz e percorrerá alguns quarteirões até chegar ao prédio da Gazeta.

Por meio de seus personagens animados e “Suaveciclos” -- triciclos que projetam grafite digital nas paredes --, a dupla formada pelos irmãos Ceci Soloaga e Ygor Marotta busca criar, por meio de narrativas curtas, um momento único de conexão entre o espectador e a cidade, misturando história animada com vida real. As animações projetadas em movimento, desde 2009, fazem a narrativa ganhar vida e são desenvolvidas a partir de desenhos feitos a mão e projetados de acordo com a arquitetura do espaço, iluminando paredes, árvores, prédios e diferentes superfícies da cidade.

“Doenças mentais ainda são um tabu para a sociedade e queremos, por meio de nossa arte, interagir com o público e mostrar que precisamos falar sobre isso, sem medo”, explica a dupla Ceci e Ygor.

Idealizada pela Janssen, a iniciativa faz parte da Campanha “Ouçam Nossas Vozes”, que visa conscientizar, de maneira lúdica, sobre a esquizofrenia, levando informação de qualidade para a população de modo a reduzir os estigmas relacionados às doenças mentais.

“Com essa ação, queremos mostrar que a esquizofrenia deve ser vista como uma doença crônica, como diabetes ou hipertensão, e que precisa ser corretamente diagnosticada e controlada para que o paciente possa levar uma vida socialmente ativa, trabalhar e estudar”, explica Graziela Lanzara, Líder da área médica para neurociências, virologia e doenças raras na Janssen.

A esquizofrenia é uma doença crônica ainda muito estigmatizada que afeta cerca de 1% da população mundial. No Brasil, a enfermidade atinge cerca de 1,6 milhões de pessoas[i]. Consiste em um transtorno mental complexo caracterizado por distorções no pensamento, percepção, emoções, linguagem, comportamento e consciência do “eu”. Os sintomas podem incluir alucinações (ouvir, ver ou sentir coisas que não existem) e delírios (falsas crenças mantidas mesmo quando há provas que mostram o contrário)[ii].

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, a enfermidade é considerada a terceira doença que mais afeta a qualidade de vida entre a população de 15 a 45 anos de idade[iii]. A patologia geralmente tem início entre o fim da adolescência e o começo da vida adulta. Estima-se que entre 40 a 71%[iv],[v],[vi] dos pacientes não seguem corretamente o tratamento[vii].

“A falta de adesão ao tratamento é o maior desafio para a recuperação de pacientes com esquizofrenia, pois quando não tratam corretamente a doença, ocorrem recaídas que agravam o quadro”, explica o Dr. Cristiano Noto, médico psiquiatra da Escola Paulista de Medicina/Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Serviço
Performance para conscientização sobre Esquizofrenia
Data: 17 de outubro de 2019
Horário: 18h30 às 20h30
Local: A ação terá início na Praça Oswaldo Cruz/Japan House (Próximo ao shopping Pátio Paulista) e terminará próximo ao prédio da Gazeta (av. Paulista, 900)
Endereço: Av. Paulista, 52 - Bela Vista

Sete anos da horta comunitária da Avenida Paulista dá início à reurbanização da Praça do Ciclista

Luís Alberto Alves/Hourpress

Neste domingo (13), a Praça do Ciclista na Avenida Paulista será palco das comemorações dos sete anos da horta comunitária. A partir das 10h, a Eureka Coworking promoverá diversas atividades no local. Haverá espaço para fazer pic-nic, brincadeiras para as crianças, oficinas e encontros musicais. Quem for até a praça poderá ainda trocar mudas e sementes para colaborar com a revitalização da horta. A ação tem apoio da Shimano.
A data também será registrada como ponta pé inicial da revitalização da Praça do Ciclista, projeto aprovado recentemente pela prefeitura que inclui renovação do mobiliário urbano e estação de assistência ao ciclista. O espaço verde localizado no canteiro central será expandido para as duas grandes aberturas que revelam o túnel, onde serão acopladas floreiras nos guarda corpos existentes. A nova horta terá o cultivo de plantas alimentícias não convencionais (PANC’s). Já as floreiras serão compostas por plantas que atraem agentes polinizadores tão raros no ambiente urbano como abelhas, pássaros e borboletas.

A revitalização da praça tem patrocínio da Sense Bike, Eureka Coworking e apoio da Shimano. Conta ainda com a consultoria do Portal Vá de Bike, Vanessa Tordino, Ivson Miranda, Cicloponto, Cheguei de Bike, Vereador Police Neto, Instituto, Ciclo BR, Horta do Ciclista e IMS.


Criada em outubro de 2012, a Horta do Ciclista foi uma iniciativa de moradores e vizinhos da praça da Avenida Paulista. O projeto foi um dos pioneiros em difundir a produção de alimentos em espaços públicos, ensinando a comunidade a cultivar e a desenvolver as próprias hortas. Atualmente, existem mais de 50 hortas comunitárias espalhadas pela cidade, que deram origem a União das Hortas Comunitárias, associação que congrega as respectivas hortas, sendo que todo o trabalho é feito por voluntários das vizinhanças destes espaços.

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Sete Empreendedores que começaram do zero e conquistaram o mercado brasileiro


Para se inspirar e provar que é possível, sim, mudar de vida com pouco capital

Redação/Hourpress
Ter o próprio negócio e se tornar um empreendedor de sucesso é o sonho de grande parte dos brasileiros assalariados. Alcançar essa meta exige bastante esforço, mas não é uma tarefa impossível. Diferentemente do que se pode imaginar, muitos empresários hoje bem-sucedidos não começaram sua trajetória com um grande capital. O que todos eles tiveram de sobra foi resiliência e muita coragem.
Para se inspirar e provar que é possível, sim, mudar de vida com pouco capital, conheça a história de sete empreendedores que começaram do zero e atualmente se destacam em suas áreas de atuação.

 GRUPO KYLY – Salézio Martins
O catarinense Salézio Martins durante os anos 1980 trabalhava como jornalista e professor de português. Mas precisava complementar a renda da família. Como sua esposa tinha habilidades para costura, ele comprou alguns teares usados e passou a produzir tecidos de malha de algodão para as pequenas confecções de Blumenau. Fundada em 1985 por Martins, a Kyly aos poucos começou a crescer e logo deixou de ser apenas uma tecelagem para se tornar uma confecção de roupas reconhecida na cidade. Detentor das marcas Kyly, Milon, Nanai, Amora e Lemon, o Grupo Kyly fatura R$ 445 milhões anuais e se tornou a maior indústria têxtil do sul brasileiro. Em expansão, a empresa já atua na Europa, conta com 56 lojas da marca Milon e estima crescimento de 10% até o final de 2019.

ECOVILLE – Leandro e Leonardo Castelo
Outro exemplo de sucesso são Leandro e Leonardo, que trilharam um caminho de muito esforço e dedicação. Nos primeiros anos, os irmãos – ao lado do pai – fabricavam produtos de limpeza no período da noite e vendiam durante o dia. Para reduzir os custos e conseguir juntar capital, eles decidiram morar por mais de seis meses em um pequeno galpão, local onde produziam os produtos. O modelo inovador que oferece consultoria e produto de qualidade ao consumidor se transformou em sucesso. 
Hoje, a empresa conta com 300 unidades em todo o país. Em 2018, os irmãos foram vencedores do Prêmio Empreendedor do Ano, considerado o Oscar do empreendedorismo, realizado pela Ernst & Young e conquistaram o Selo de Empreendedor Endeavor.  Além disso, foram empreendedores do ano de Joinville, maior indústria de produtos de limpeza de Santa Catarina, cinco vezes ganhadores do Prêmio Qualidade Brasil, cinco vezes ganhadores do Top de Marcas em Santa Catarina e conquistaram o Selo Verde Sustentável, reconhecido pelo Instituto Global Biosfera.  
SMZTO – José Carlos Semenzato
José Carlos Semenzato é o fundador da SMZTO Holding de Franquias, que realiza a gestão e expansão de 12 marcas e tem faturamento estimado em R$ 2,2 bilhões em 2019. No entanto, o caminho até este sucesso foi longo. Semenzato teve uma infância humilde em Lins, no Interior de São Paulo, e desde cedo mostrou sua veia empreendedora: aos 13 anos, vendia pela cidade coxinhas que sua mãe preparava.
Ainda na adolescência, fez um curso técnico de informática e começou a dar aulas. Aos 20 e poucos anos, fundou seu primeiro negócio, a Microlins, que mais tarde se tornaria uma rede com 700 franquias e mais de 500 mil alunos. Isso só se tornou possível com a entrada no franchising, decisão que ele tomou em 1994, quando corria o risco de quebrar por conta da alta inflação do leasing dos computadores e o congelamento do preço das mensalidades que os alunos pagavam – na época, ele tinha 17 escolas próprias. Em 2010, em busca de novos desafios, ele vendeu a Microlins e criou a SMZTO, holding voltada para a gestão e expansão de franquias. Hoje, é sócios de algumas das principais marcas de seus segmentos, como OdontoCompany, Espaçolaser, Instituto Embelleze e OAKBERRY, entre outras. São mais de 1,8 mil unidades sob gestão pelo país.
Semenzato ocupa uma das poltronas de investidores na quarta temporada do Shark Tank Brasil, reality show da Sony Channel sobre negócios onde escolherá investir ou não em empreendedores ao lado de Cris Arcangeli, da Beauty ‘in, João Appolinário, fundador da Polishop, Camila Farani, um dos maiores nomes em investimento anjo do Brasil, e Caito Maia, dono da Chilli Beans.

 OdontoCompany-  Paulo Zahr
Em 1990, aos 30 anos de idade, o cirurgião dentista Paulo Zahr, que já tinha o próprio consultório, vislumbrou uma grande oportunidade. A década era de grandes desafios, além da inflação elevada, os brasileiros enfrentavam dificuldades com o Plano Collor, que congelou o dinheiro da poupança de muita gente. Foi nesse momento que Paulo Zahr decidiu ampliar os negócios. Após receber descontos de um de seus fornecedores na compra de peças para aparelhos ortodônticos, o dentista decidiu adquirir mais itens do que realmente precisava.Com os descontos conquistados junto ao fornecedor, o dentista passou a ter condições de oferecer tratamentos a preços populares (tão necessário para um momento de pouco dinheiro no bolso do brasileiro), além da possibilidade de parcelar o valor gasto por seus clientes no carnê. 
Estava aberta a OdontoCompany; Para chamar a atenção do público, o empresário começou a distribuir panfletos nos estabelecimentos comerciais e nas ruas da periferia da cidade onde ficava seu consultório, em São José do Rio Preto. Nesta época, ampliou sua carteira de clientes. Anos mais tarde, chegou ao total de 15 unidades próprias abertas – o que potencializou a relação com fornecedores e em descontos ainda maiores. Com o sucesso da marca, em 2005, Zahr decidiu ingressar no segmento de franquias. Com cerca de 800 unidades negociadas, em uma década de franchising, a rede planeja ultrapassar a marca das mil unidades até no ano que vem. O faturamento previsto para este ano é de em R$ 660 milhões, 65% acima dos R$ 400 milhões obtidos em 2018.

PATRONI - Rubens Augusto Junior
Rubens Augusto Júnior, nascido em São Paulo, em 8 de novembro de 1958, é filho de um torneiro mecânico e de uma dona de casa. Graduado em Economia pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP), formou-se em 1980 e coleciona no currículo uma vasta experiência em empresas e órgãos públicos de São Paulo. A ideia de criar a Patroni, hoje a maior rede de franquias de pizzas do Brasil, veio de um gesto altruísta: auxiliar seu pai, Rubens Augusto, a curar a depressão. Augusto, então com 50 anos, se viu desempregado e, mais tarde, teve um infarto – causado pela tristeza profunda de ficar sem ofício. Para ajudá-lo a sair desta situação, em pleno período de crise econômica e inflação nas alturas, Rubens alugou um sobrado e abriu uma pizzaria, em parceria com dois cunhados, no bairro do Paraíso, em São Paulo.
“Era o pior momento econômico do Brasil e do Mundo. Em 1984, a crise era enorme, mas, para começar um negócio, é preciso uma visão de médio e longo prazo, e ter em mente que o Brasil é um país que tem muito ainda para crescer”, afirma Augusto. E foi assim, remando contra a maré, que o empreendedor encontrou a atividade que seu pai tanto precisava e transformou o negócio em uma rede que, atualmente, possui mais de 190 lojas – incluindo unidades próprias e franqueadas –, em 20 Estados brasileiros. Por três vezes, a rede foi escolhida a melhor franquia de alimentação do Brasil. Mensalmente, as pizzarias Patroni servem um total de aproximadamente 945 mil refeições.
A primeira unidade do Grupo Patroni no Exterior foi inaugurada neste ano, nos Estados Unidos. Até o final de 2019, a rede planeja a abertura de outra unidade em solo americano.
VIVA EVENTOS - Renato Filgueiras
Renato é bacharel em Direito pela Universidade Federal de Juiz de Fora e especialista em Gestão de Negócios pelo Ibmec. Aos 23 anos, fundou o grupo VIVA Eventos, empresa especializada em festas de formatura, ao lado de cinco amigos da faculdade. Os sócios começaram o empreendimento enquanto ainda estudavam, após notarem espaço no mercado de eventos de Juiz de Fora. Na primeira festa, conseguiram faturar R$ 300 e veio a certeza de que aquele seria um bom negócio. Investiram o dinheiro na organização de outras festas, até que conseguiram atrair um público de 10 mil pessoas. A partir desse momento, Renato percebeu o potencial do mercado de eventos e o nicho universitário no qual poderiam atuar. Criou a ABD Produções, uma empresa especializada na realização também de shows de grandes artistas nacionais. Dois eventos marcantes dessa fase e que acontecem até hoje são a Circus, a festa a fantasia mais famosa da região, e o Carnadministrando, na época, a primeira micareta open bar do país. 
A proximidade da formatura de graduação dos cinco amigos foi um momento decisivo, pois eles não encontravam empresas do ramo que atendessem às expectativas, isto é, que oferecessem festas personalizadas, e perceberam aí uma grande oportunidade. Então, com o desejo de emocionar as pessoas e realizar sonhos, nasceu a VIVA Eventos. A meta do primeiro ano de empresa era fechar 50 fundos de formatura. O sucesso foi tanto que a VIVA Eventos conquistou 104 clientes em apenas oito meses. Em 2012, a empresa deu início ao modelo de franquia, se tornando pioneira no segmento de formatura. Hoje, possui a estrutura necessária para crescer por meio do franchising. São 24 unidades distribuídas em todo o Brasil, que atendem mais de 200 cidades. A meta da empresa é chegar a 80 franquias nos próximos cinco anos.
KEMP - Barbara Kemp
A iniciativa de montar o próprio negócio surgiu em 2006, quando Barbara decidiu largar o emprego em uma grande instituição financeira, onde ocupava o cargo de arquiteta, achando que não tinha o menor perfil para trabalhar como funcionária. Na época, ela participou de uma licitação para prestar serviços à instituição na qual trabalhava – caso ganhasse, seria responsável por fazer toda a mudança visual de agências bancárias localizadas no Nordeste. Decidida, ela chamou Rogério – hoje, seu marido e sócio – para uma conversa, convidando-o para ir para Fortaleza arriscar e construir sua própria empresa. Formado em Propaganda e Marketing, Rogério, que trabalhava com produção de eventos, aceitou a proposta e mudou-se com a companheira. Entretanto, a licitação foi vencida por outro prestador – notícia que a arquiteta e o publicitário souberam somente alguns dias antes da data de embarque.
 Mesmo assim, o casal não voltou atrás na decisão. Após a mudança, eles conquistaram o primeiro cliente no Ceará: um escritório que prestava serviço para uma grande rede varejista. A meta da Kemp com a empresa era, pelo menos, conseguir pagar as contas. Porém, a vida continuou bem difícil no Ceará. Nas viagens de negócios, os dois dormiam no aeroporto para não pagar hospedagem e dividiam o marmitex. Mesmo em casa, só tinham um colchão – ruim – que ficava no chão. A geladeira era um isopor. A consolidação da Kemp levou três anos, quando outros grandes clientes começaram a integrar o portfólio da empresa, como TAM, Santander, Renner e O Boticário. A empresa se especializou em projeto e gerenciamento de obras com soluções personalizadas para cada obra.

Startups de permutas movimenta economia compartilhada entre os paulistanos


Consolidada em Goiás, ela será apresentada na Feira do Empreendedor do Sebrae, que começa no sábado, e passa a operar também em São Paulo

Redação/Hourpress
Luís Antônio Soares,  49 anos, é pintor e tinha o sonho de ter uma bela cerimônia e festa de casamento, com tudo o que se tem direito. O odontólogo Leandro Gonçalves  queria aumentar seu volume de clientes e descobriu uma forma de viabilizar que empresários o indicasse para o tratamento dentário de seus funcionários.  A vendedora de roupas e de pacotes de viagens estava precisando economizar e negociou uma alternativa de pagamento das mensalidades da escola de seus três filhos.
O que essas histórias corriqueiras têm em comum? Todos conseguiram viabilizar seus projetos por meio de uma plataforma de permutas multilaterais fundada em Goiânia, que já reúne 7 mil participantes e inicia formalmente sua atuação no Estado de São Paulo durante a Feira do Empreendedor, realizada de 5 a 8 de outubro de 2019, no pavilhão de Exposições do Anhembi. 
Na XporY.com é possível negociar desde produtos novos e usados de pequeno valor a bens de alto valor como imóveis e automóveis; além de serviços diversos, como por exemplo viagens, alimentação, saúde, consultorias empresariais, serviços de construção e reforma; etc. 
Para participar, basta oferecer um produto ou serviço, mas tudo é negociado em X$, uma moeda virtual que equivale ao Real (X$ 1,00 = R$ 1,00). Com o crédito gerado, compram ofertas dos demais integrantes. “O único custo para o associado é uma taxa de administração de 10% do valor do bem ou serviço trocado, paga em reais”, diz  Barbosa.
A maior vantagem da plataforma é a liberdade. “Como a gente criou uma moeda digital para fazer as trocas de serviço, um permutante não fica obrigado a só utilizar o serviço ou produto daquele com quem negociou. Com o crédito, ele tem liberdade para consumir outras ofertas na plataforma”, explica Rafael. 
Foi assim como o pintor Luís Antônio Soares, que usou os créditos recebidos com a pintura para contratar os serviços para o casamento, realizado em 2018. “Paguei buffet, aluguei o vestido da minha noiva, encomendei o bolo, as lembrancinhas, as fotos, aliança, e até a locação do espaço para realizar recepção que fiz 40 pessoas”, conta. Ao todo, Luís Antônio investiu X$ 15 mil na cerimônia e festa de seu casamento. 
Já o odontólogo Leandro Gonçalves recebe dos empresários 100% do tratamento dos funcionários em X$. Esses, por sua vez, doam 30% para o funcionário, e parcelam os 70% do tratamento em seu contracheque. Com isso, economizam em Reais (R$) no pagamento da folha.  Um dos clientes, o proprietário de uma estância de lazer em Hidrolândia-GO, Gabriel Bretas, passou a oferecer diárias em X$ para obter esse crédito na moeda digital e hoje beneficia 28 colaboradores. Já a vendedora Júlia Pittelkow fez a proposta para a dona da escola de seus filhos. Ela aceitou e a mãe pagou X$ 31 mil adiantados, quitando todo o ano letivo. 
Expansão
De acordo com Rafael Barbosa, que também é especialista em empreendedorismo e inovação, a Feira do Empreendedor do Sebrae-SP foi escolhida para sediar o lançamento da plataforma em São Paulo por ser o maior evento de empreendedorismo do País, referência para empresários e futuros dono de negócios de todo o Brasil.  Na oportunidade, o fundador da plataforma, o engenheiro mecatrônico e industrial, Rafael Barbosa, lança o Programa Empreendedor XporY, que irá permitir a geração de renda por meio de indicações e formalização de novos cadastros na plataforma. 
Integrada ao eixo de negócios digitais da Feira do Empreendedor, a plataforma XporY.com, pretende expandir sua atuação por todo o país, começando pelas capitais e principais centros comerciais do Brasil. Confiante na consolidação dos conceitos de economia colaborativa e compartilhada, Barbosa destaca o uso das permutas como uma das formas de negócios que tende a crescer. 
Para se ter ideia, a Internacional Reciprocal Trade Association (IRTA), entidade global de redes de permuta multilateral, estima que o volume anual de negócios entre seus associados e os de outras redes similares gire em torno de US$ 12 a 14 bilhões. “Diante do atual cenário de crise econômica, pessoas físicas e jurídicas, mais do que nunca, estão aprendendo a agregar novos valores a bens e serviços, diminuindo a necessidade de uso de dinheiro, seja por meio da permuta”, frisa Rafael.
Também será apresentado durante a exposição o Programa Empreendedor XporY, programa de remuneração em Reais (R$) por indicações de participantes na plataforma de permutas multilaterais. Cada indicação que se concretizar dará o direito a uma comissão sobre o valor movimentado na plataforma pelo indicado durante cinco anos após a efetivação do cadastro. O convite a novos usuários poderá ser feito para moradores de qualquer cidade do Brasil, mesmo as que ainda não contem com a presença física da instituição, que logo estará atuante em todo o país.  
Sobre a XporY.com
A XporY.com foi criada com o objetivo de promover a economia colaborativa, mostrando outra alternativa para profissionais e empresas gerarem valor com seus serviços e produtos. A empresa surgiu graças ao incentivo do programa Tecnova, da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás (Fapeg) e graças a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), em âmbito federal.  
A start-up XporY.com foi criada em 2014 em Goiânia e atingiu um impressionante crescimento de 100% no número de usuários só entre os anos de 2017 e 2018, justamente em um momento mais sensível da economia, quando recursos financeiros  ficaram escassos. Democrática, a plataforma aceita ofertas de microempreendedores a grandes empresas - inclusive profissionais domésticos - razão pela qual ela se tornou a maior do País em número de usuários. Hoje em fase de scale-up, com modelo de negócio já testado e em crescimento, a empresa movimenta mais de 3 milhões em X$, e tem a meta de fechar 2019 com crescimento anual superior a 100%, ampliando a movimentação mensal em X$ para mais de 5 milhões.  

 Bons negócios feitos através de permutas


Casamento dos sonhos
Luís Antônio Soares,  49 anos, é pintor e tinha o sonho de ter uma bela cerimônia e festa de casamento, com tudo o que se tem direito. Mas não tinha dinheiro para bancar o seu sonho. Em 2018, viu uma possibilidade de torná-lo real: por meio das permutas multilaterais da Xpory.com. Na plataforma, passou a oferecer seus serviços para serem pagos em X$.  Começou a chover de clientes. “O dinheiro estava meio difícil na época e eu era novo na cidade, tinha poucos clientes. Na plataforma, como tudo é feito na base da troca, pintou mais trabalho”, conta. 
Luís Antônio conta que com os créditos acumulados com a moeda digital em um ano foi possível pagar praticamente todas as despesas do casório, realizado em 2018. “Contratei buffet, aluguei o vestido da minha noiva, encomendei o bolo, as lembrancinhas, as fotos, aliança, e até a locação do espaço para realizar recepção que fiz 40 pessoas”, conta. Ao todo, Luís Antônio investiu 15 mil X$ na cerimônia e festa de seu casamento. 
Ele poderia gastar mais se quisesse, já que com menos de um ano de cadastro no serviço de permuta, conseguiu acumular mais X$ 100 mil, ao negociar seus serviços na moeda virtual. De quebra, acabou ajudando a esposa a abrir um salão de beleza, custeando parte da estrutura por meio das permutas. “Foi um grande achado para nós”, disse.
O objetivo plataforma é estimular as trocas. Todo profissional ou empresa que se dispuser a vender seus produtos ou serviços recebem em X$ e, com o crédito, tem liberdade para escolher o que irá consumir entre os cadastrados.

Estratégia no mercado de estética 
Com a recente crise econômica, serviços de beleza acabaram entrando para lista de gastos supérfluos, mas para manter o fluxo de movimento e conseguir nova clientela, empresas e profissionais da área aderem à velha prática da troca, só que desta vez de forma mais moderna. Esse é o caso do administrador Joaquim Pereira Neto, dono do Scultura Studio de Beleza, no Setor Sul, em Goiânia. O salão foi fundado há cinco anos, e há pouco mais de um ano o proprietário decidiu cadastrar sua empresa na XporY.com. Ele conta que a ideia de entrar na plataforma de permutas partiu de uma cliente que é vizinha do seu salão e queria pagar os serviços em X$. Ele conta que por meio do serviço de permuta conseguiu ampliar sua carteira de clientes consideravelmente, tendo um acréscimo na demanda pelos serviços de 60 a 70%.
Joaquim Neto explica que as permutas movimentaram seu negócio e contribuíram para que ele tivesse acesso a um novo público. “As clientes que hoje me procuram para fazer serviços em X$ são novas e mantêm uma boa regularidade. Vejo que se fosse para fazer tratamentos somente em reais algumas não poderiam, mas em permuta elas conseguem manter a regularidade, cuidando da beleza sem tantas limitações”, avalia. Com os créditos das permutas realizadas em um ano de cadastro na plataforma dele conseguiu fazer vários procedimentos no salão como reforma interna e da fachada, também troca do mobiliário da sua casa, além de usar os créditos bastante para o lazer. 

Subsídio para projetos de responsabilidade empresarial 
Ao fomentar a economia colaborativa e compartilhada, a XporY.com está inspirando parcerias que estão beneficiando até mesmo quem não faz parte associados. O empresário Gabriel Bretas, sócio-proprietário do Hotel Fazenda Ranchos 30, localizado na entrada para Hidrolândia-GO, traz um exemplo. 
Ele conta que recebeu há cerca de um ano uma proposta de parceria feita pelo odontólogo Leandro Gonçalves, sócio da LG Implantes Dentários, em Goiânia, para oferecer tratamento dentário aos colaboradores do hotel fazenda, e os procedimentos seriam pagos por meio de X$, moeda digital usada pela plataforma de permutas multilaterais.
Atualmente, os 28 colaboradores do estabelecimento hoteleiro são beneficiados pela iniciativa do empresário, que visa contribuir para a melhoria da auto-estima, qualidade de vida e disposição para o trabalho. Por meio do projeto, a empresa paga, antecipadamente, o valor total do tratamento, arcando com 30% deste custo (mas pagos na moeda digital X$), e o restante é parcelado no contracheque do trabalhador. Segundo o empresário, o benefício concedido aos funcionários do hotel fazenda só é possível graças aos créditos em X$ levantado junto à XporY.com.

Pagamento de mensalidades escolares  e construção de loja própria  
Com três filhos, um de 2 anos, outro de 4 anos e o mais velho de 5, a empresária Júlia Pittelkow propôs à diretora da escola em que os filhos estudam uma negociação diferente, por meio de permutas multilaterais. A diretora gostou da sugestão e cadastrou a escola no serviço de permutas. Com isso, Júlia transferiu X$ 31 mil (equivalentes a 31 mil reais) para a instituição e quitou, antecipadamente, não só a matrícula, mas todas as mensalidades escolares para o ano letivo de 2019 dos seus três filhos. 
Júlia é proprietária de uma loja de roupas infantis e oferece suas peças para permutas; além disso também é consultora de viagens e oferece diversos pacotes de viagens na plataforma.  O resultado das permutas surpreendeu a empresária. “Obtive uma renda em X$ que nem eu mesma esperava. Por isso fiz a proposta para a escola, que aceitou e eu quitei de forma adiantada a conta que mais pesava no orçamento da minha família”, conta Júlia, que comercializou mais de 100 mil em X$ de seus produtos, em três meses.
Mais recentemente, Júlia também pode, com o resultado das permutas, realizar um grande projeto pessoal, a construção de sua loja própria, pois até o momento as vendas eram feitas somente online e na loja física da XporY.com. Com os mais de 200 mil acumulado em X$ em pouco mais de um ano, a empreendedora construiu junto a sua casa um espaço onde suas peças são comercializadas. Desde o projeto de arquitetura, ao serviço de pedreiro e marcenaria, até a compra de insumos para a construção; tudo foi contratado pela plataforma de permutas. Ao todo foram mais de 30 mil em X$ investidos na nova loja, que se chama FBI Kids.

Estímulo ao desenvolvimento empresarial 
A falta de recursos financeiros sempre foi um grande empecilho para quem quer concretizar seus sonhos. Mas dentro da economia compartilhada, colocar em prática grandes projetos de vida, montar seu próprio negócio, é possível, inclusive sem dinheiro. E foi apostando num sonho que as vidas do administrador Jakson de Caldas, 30 anos, e de sua esposa Jaqueline Moura de Souza, 34, mudaram drasticamente, e para melhor.
Graças à ajuda da plataforma de permutas multilaterais XporY.com, o casal empreendedor conseguiu fazer de uma simples atividade que inicialmente tinha o objetivo de gerar uma renda extra, numa empresa promissora que hoje tem uma sede própria no Jardim Ipanema, em Goiânia, emprega sete pessoas diretamente e possui 14 pontos de vendas espalhados pela cidade. Eles são sócio-fundadores da Cake Mania Bolos, que fabrica diariamente 400 bolos de pote com vários recheios e coberturas.
O empreendedor explica que a maior parte da produção é orientada para vendas em feiras da cidade, mas a empresa também faz delivery, distribui para algumas confeitarias e vende para festas sob encomendas. Em 2015, Jakson decidiu cadastrar a empresa na plataforma de permutas multilaterais XporY.com, com o objetivo de divulgar mais a sua marca. Segundo ele, a aceitação foi muito boa e quem comprava seus produtos em X$ (moeda digital equivalente a R$ 1 adotada pela plataforma) fazia várias indicações para outros clientes, o que contribuiu para a ampliação da clientela e acúmulo de moeda virtual, empregada em diversos serviços. 
Mas, segundo o microempresário, o seu maior investimento em X$  foi no treinamento de coaching. Para ele, a capacitação fez total diferença na gestão de seu negócio. “Em maio de 2017 começou a virada de chave em minha vida. Fiz o curso de Coaching, investi X$ 10 mil, mas foi muito bom! Comecei a colocar em prática o que aprendi e obtive uma série de mudanças muito positivas na minha vida pessoal e profissional. Consegui enxergar meu negócio de uma forma mais profissional, mais equilibrada. Também tive meus horizontes na vida pessoal ampliados”, conta o empreendedor, que após o treinamento viu seu faturamento crescer em 40%. Atualmente as vendas em X$ correspondem a 25% de seu faturamento total.

Pequenas e médias empresas podem contratar crédito rápido online para pagar 13º salário de funcionários


Linha Girofácil, do Banco Daycoval, não exige garantias como imóveis e outros bens, e tem prazo de pagamento de até 24 meses. Liberação do dinheiro é rápida e sem burocracia

Redação/Hourpress
O último trimestre do ano é, tradicionalmente, o período em que as pequenas e médias empresas têm necessidade de aumentar seu capital de giro, seja para o pagamento do 13º salário dos funcionários, seja para reforçar os estoques de mercadorias para o Natal. O Banco Daycoval, especializado em crédito para empresas de pequeno, médio e grande porte, possui a linha de crédito Girofácil, com prazo de pagamento de 12 a 24 meses. A grande vantagem dessa modalidade é que ela pode ser contratada totalmente online, por meio do website do Banco Daycoval (https://girofacildaycoval.com.br/), sem qualquer burocracia e sem a exigência das inúmeras certidões.
“O Banco Daycoval faz uma análise individual de crédito da empresa, o que costuma ser bem rápido. Sabemos que, muitas vezes, um empresário é excelente pagador, mas, por algum motivo, não pode dar um bem em garantia ou está impossibilitado de obter certidões negativas tributos ou da dívida ativa da União. A linha Girofácil foi criada justamente para apoiar este empreendedor a tocar para frente seu negócio”, explica a gerente geral do Banco Daycoval, Daniela Warchavsky Prato, destacando que a única certidão necessária à contratação é a de regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No site do Banco Daycoval (https://girofacildaycoval.com.br/) há um simulador que permite uma simulação do empréstimo.
Na mesma família de produtos digitais, o Banco Daycoval oferece o Daygiro, um crédito destinado a capital de giro ofertado com o apoio do FGI BNDES, com foco em empresas com, no mínimo, cinco anos de fundação, que tenham faturamento entre R$ 1 milhão e R$ 90 milhões anuais. “Com taxa de juros de 1,5% ao mês, esta linha oferece crédito entre R$ 50 mil e R$ 500 mil, também sem necessidade de apresentação das chamadas garantias reais”. A diferença é que, para obter esta linha, a empresa precisa apresentar, além da certidão de regularidade com o FGTS, as certidões de débitos relativos a créditos tributários federais e de dívida ativa da União.

Formandos das faculdades de Medicina devem passar por exame obrigatório para obter registro profissional




Pesquisa da Associação Paulista de Medicina, com 695 médicos, aponta ser esse o desejo de cerca de 70%


Redação/Hourpress
Não existe Medicina sem médico. Não há assistência médica sem médico.
Essas duas verdades absolutas não são levadas em consideração há décadas, quando da discussão e definição das políticas públicas de Saúde no Brasil. Ninguém sabe exatamente o que pensa e quais as necessidades do profissional de Medicina para qualificar, de fato, o atendimento aos pacientes.
Com o objetivo de obter informações relevantes, que possam contribuir para a construção de uma política de Estado para a Saúde – e não apenas de políticas partidárias, como ainda ocorre a cada troca de governo -, a Associação Paulista de Medicina acaba de realizar pesquisa inédita com 695 médicos. O levantamento tem caráter nacional e retrata a percepção de associados e não associados. 


Os resultados serão apresentados em um almoço-coletiva à imprensa no salão nobre da APM (Espaço Maracá), no próximo dia 8 de outubro de 2019, terça-feira, às 11h30.  

O que os médicos propõem em termos de gestão e investimento; o entendimento deles da importância dos exames de revalidação para graduados fora do Brasil – sejam brasileiros ou estrangeiros; como potencializar a atenção primária; além da percepção do recém-anunciado programa ‘Médicos pelo Brasil’ e as mudanças que sofreu no Congresso Nacional. Todos esses pontos estarão na pauta aos jornalistas, fundamentados pelos dados da pesquisa.  

A Associação Paulista de Medicina também lançará oficialmente, na oportunidade, documento debatido durante dois meses em Diretoria, com sua posição institucional quanto à proliferação de escolas de Medicina no Brasil.
 

terça-feira, 1 de outubro de 2019

Já sofremos prejuízos pela falta de segurança na infraestrutura digital



Incidentes de segurança, como casos frequentes e cada vez mais próximos de sequestros de dados por hackers

*Elemar Júnior
O Valor Econômico veiculou hoje (30/09)  o resultado da pesquisa  Global Cybersecurity Index, que posiciona o Brasil em 71º no ranking mundial de segurança em infraestrutura cibernética. Já estivemos em sétimo, logo atrás da Noruega, e atualmente estamos cinco posições atrás do Paraguai. Esse resultado é grave, pois, na nova economia, segurança digital é tema mais do que relevante. Se nossa infraestrutura física já não diz muito a  nosso favor, agora estamos começando a ter prejuízos de imagem por conta da fragilidade no âmbito digital.
Incidentes de segurança, como casos frequentes e cada vez mais próximos de sequestros de dados por hackers, têm assustado o empresariado brasileiro. Uma das consequências indiretas é a disparada dos valores dos seguros oferecidos por empresas especializadas. Em contrapartida, temos uma nova legislação para tratamento de dados (Lei nº 13.709/2018, também conhecida como LGPD), que aparenta ser promissora, embora tenha implementação mais cercada de dúvidas do que certezas.
Nossa imaturidade tem convertido oportunidades de economia e ganhos de escala oferecidos pela nuvem em dores de cabeça. Faltam pessoas qualificadas, políticas consistentes e, principalmente, visibilidade na segurança e infraestrutura. Entre os vetores de vazamentos mais preocupantes ainda são dominantes "erros de configuração" e "contas comprometidas", o que ressalta ainda mais que nossa deficiência, antes de técnica, está na qualificação das pessoas. Neste contexto, ainda mais responsabilidade recai sobre o desenvolvimento de software que, daqui para frente, precisará contemplar a adoção de práticas e padrões seguros que ajudem, inclusive, aos usuários errar menos.
O fenômeno da consumerização, que trouxe os dispositivos móveis dos funcionários para o dia-a-dia das empresas, ainda intensifica o problema. Entretanto, é alarmante o volume de relatos em que "um clique inocente" expôs dados particulares das companhias. Qualquer busca por falha/brecha de segurança no iOS (sistema operacional do iPhone) ou no Android retorna centenas de resultados. Vale ressaltar que este movimento não ocorre apenas em nosso país, mas transparece que não estamos gerenciando este fenômeno adequadamente.
O caminho para a superação dessas dificuldades começa com investimento em qualificação das pessoas, seguidas do estabelecimento de práticas e políticas claras nas organizações. A implementação da LGPD também é relevante, mas não é suficiente. Temos que superar a ideia de implementar padrões de segurança para atender a lei e passar a reconhecer este fato como fundamento estratégico.
Até hoje, nos preocupávamos apenas com rodovias, pontes, viadutos, sistema elétrico, etc. Tudo isso ainda é importante, sobretudo, para a velha economia. Entretanto, para que continuemos tendo esperanças de sermos o país do futuro, é hora de focarmos no que o presente exige: não podemos descuidar de nossa infraestrutura digital.
*Elemar Júnior é CEO da empresa a ExímiaCo e especialista com mais de 20 anos de experiência em arquitetura de software e desenvolvimento de soluções com alta complexidade ou de alto custo computacional. Tem como expertise o desenvolvimento de estratégias para a inovação.