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A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Outro ano chega ao fim, dê um basta aos políticos corruptos



O emprego secou no ano de 2015

Luís Alberto Alves

O ano de 2015 chega ao fim. Talvez um dos piores que o Brasil já atravessou. Politicamente tornou-se vitrine de desgoverno. Nunca nossos parlamentares e governantes pensaram apenas no próprio interesse. Deixaram de lado os anseios da população. A regra foi manter os bolsos cheios de dinheiro, oriundo da corrupção.

Desemprego virou rotina na vida de mais de 10 milhões de brasileiros. Eles começarão 2016 no limbo, correndo risco de continuar fora do mercado, visto que as empresas continuam enxugando seus quadros para caírem na vala da falência e sumirem do mapa.

A oposição, leia-se PSDB, deixou de lado a população. Pensa apenas no poder que perdeu nas eleições presidenciais de 2014. Sem projetos para o País insistem no impeachment que poderá jogar o Brasil numa crise mais profunda.


Cabe a você leitor, que paga impostos, pega ônibus, trem ou metrô lotados, manter a peteca nas mãos. Não desista dos seus sonhos. Permaneça lutando. Não aguarde nada de nossos políticos. São individualistas. Pensam apenas neles. Nas urnas seja vingativo: nãos os reeleja. Façam voltar ao mundo dos comuns, onde para sobreviver precisamos trabalhar honestamente. 

Homem morde cachorro no Rio de Janeiro


Pacientes são atendidos no chão nos hospitais do Rio de Janeiro

Luís Alberto Alves

O Rio de Janeiro, sob administração do desgovernador Pezão (PMDB) vive o dilema de o homem morder o cachorro. Ou seja, algo fora do comum, como exemplo do que seja notícia na ótica jornalística. Com a saúde pública na Unidade de Terapia Intensiva, a prefeitura carioca passou a ajudar o Estado, quando deveria ocorrer o contrário.

Atualmente, é proibido ficar doente nesta péssima gestão do desgovernador Pezão, tão ruim quanto a anterior, nas mãos de Sérgio Cabral Filho. Alguém com braço quebrado corre o risco de não receber gesso para sanar o problema. Até mesmo uma pneumonia pode levar o paciente à morte por falta de atendimento na rede hospitalar.

Sob essa gestão, a cidade receberá os Jogos Olímpicos de 2016. Neste caso os gringos não correm risco de morrer na porta do hospital. Muito dinheiro já foi e continua sendo gasto para a utopia das Olímpiadas escrever o Rio de Janeiro e o Brasil na história.

Igual a família, que na miséria, resolve bancar gigantesco réveillon para fazer bonito aos convidados. Dois dias após comerão ovo frito e feijão com farinha de mandioca. Assim é o Rio de Janeiro, sem dinheiro para pagar 13º salários dos funcionários da Saúde. É o homem mordendo o rabo do cachorro.


Vida perde o valor nas mãos de bandidos



Neste semáforo, os bandidos mirins tiraram duas vidas

Luís Alberto Alves

A vítima para o carro no semáforo e de repente aparecem três adolescentes criminosos. Armados, ameaçam o motorista; a esposa tenta tirar o cinto de segurança e leva um tiro na cabeça. A dois anos de se aposentar das salas de aula, morre a caminho do pronto-socorro.

 Três horas depois, outra vida é ceifada pelos mesmos bandidos. Menores de idade, dois deles acabaram presos e cumprirão medidas “sócio educativas” e aos 18 anos os dois homicídios acabarão apagados dos prontuários e viram primários na ótica da Justiça.

As duas pessoas que morreram deixam os familiares órfãos. Tinham cumprindo a parte de contribuir para o progresso da sociedade, onde derramaram o suor durante décadas. Quando estavam preparados para desfrutar da aposentadoria, no caso da professora, tiveram as vidas ceifadas violentamente.

Este é o Brasil da impunidade. Menores bandidos ganharam cartão verde para executarem cidadãos de bem. Nada bobos, têm noção de que permanecerão alguns meses na Fundação Casa, comendo e bebendo às custas da sociedade. Aos 18 anos saem de ficha limpa, para talvez continuarem no mundo do crime.



segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Comércio matando cachorro a grito



Crise fez dinheiro reduzir de quantidade no Brasil

Luís Alberto Alves

A situação não está boa para o comércio neste final de ano. Lojas vazias e vendedores caçando consumidor a laço. Ninguém é bobo. Como se enfiar em dívida com 10 milhões de desempregados no País? Pior: o risco de entrar neste triste clube em 2016. Só cliente cabeça oca e excessivamente otimista para fechar negócio de valor alto num cenário econômico tão crítico.

 O fogo do famigerado ajuste fiscal, do então ministro da Fazenda, Joaquim Levy, queimou vários setores, inclusive da indústria e área de serviços. É impossível produzir muito, quando as vendas se encontram em queda livre, e lojas demitindo funcionários por anemia de consumidores.

Até o Papai Noel nas redes de supermercados é eletrônico. Fica simulando tocar saxofone para agradar as crianças. O comerciante optou em investir os R$ 6 mil de cachê ao bom velhinho em funções ainda rentáveis.

Pelo meu feeling de economia, janeiro será um mar de demissões no Brasil. Grandes indústrias no retorno das férias coletivas aplicarão golpes de facão no quadro de empregados. Muitas delas fizeram empréstimos em bancos para quitar o 13º salário e no início do próximo ano a fatura chegará. Será que sobrará cachorro para matar a grito???


Idade mínima para aposentadoria é sacanagem contra trabalhador


Sem direito a desfrutar do dinheiro da aposentadoria

Luís Alberto Alves

Outra vez o governo tenta golpear o trabalhador com outro projeto sacana de impor idade mínima para aposentadoria. Todo ano é a mesma ladainha. Daqui a pouco vão revogar a Lei Áurea para retornamos à escravidão.

 Dinheiro da aposentadoria é sagrado para quem derramou tanto suor para colocar o Brasil no estágio atual. Pela ótica dos burocratas do Palácio do Planalto, precisamos pegar no batente até depois dos 60 anos. A regra é a mesma: impedir que as pessoas possam se aposentar “cedo” e aproveitar o pouco de vida que lhe resta.


Pela ótica dos técnicos que formulam essas barbaridades o ideal é ninguém se aposentar. Temos de suar a camisa até os últimos dias da vida e morrer sem a grana deste benefício. Somos bons para encher os cofres da Previdência, e quando chega a nossa vez, ficamos chupando pirulito.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

País da piada feita: dois moradores de rua são presos por tentar furtar telhas velhas do INSS


Justiça brasileira só pune pobres



Luís Alberto Alves

O Brasil é o país da desigualdade judicial, também. Dois moradores de rua estavam detidos desde 8 de setembro, em Teresina (PI), pela tentativa de furto de três telhas de amianto velhas e quebradas, retiradas de uma agência abandonada do INSS (Instituo Nacional d0 Seguro Social). Diante de tamanha injustiça, o ministro Rogerio Schietti Cruz, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), determinou no dia 11 de dezembro a libertação imediata de ambos.

Na decisão, ele justificou que somente a situação de abandono social dos acusados explica a falta de sensibilidade e a iniquidade de se manter presos dois moradores de rua que tentaram furtar telhas deterioradas, abandonadas e sem nenhum valor para o órgão federal.

Os dois infelizes, abandonados temporariamente pela vida, foram presos em flagrante dentro do prédio do INSS, sem portas, janelas ou qualquer proteção. O juiz de 1ª Instância disse que a medida era essencial para a garantia da instrução criminal e a manutenção da ordem pública, pois os réus não possuíam documentos nem ocupação lícita e já teriam passagens pela polícia. Um deles ainda seria viciado em crack.

 Não defendo nenhum tipo de crime, mas manter preso dois homens em situação extrema de miséria, pelo furto de telhas velhas e quebradas, sem nenhum valor comercial é querer ser mais realista do que o rei. Para piorar a situação, a Defensoria Pública da União ingressou com habeas corpus em favor da dupla no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, mas a liminar acabou negada.

 O Superior Tribunal de Justiça considerou a prisão preventiva dos dois moradores de rua uma notória injustiça. Segundo ele, o fato de os acusados não terem documentos e serem moradores de rua, onde consomem drogas, não autoriza a conclusão  de que possam oferecer risco concreto à aplicação da lei penal.


Na avaliação do ministro do STJ, a dupla estaria sendo presa pelo que são (mendigos) e não por efetivo risco, não discriminado pelos juízos de origem (lesão à ordem pública, à instrução criminal ou à aplicação da lei penal). Enquanto isso diversos políticos corruptos, entre eles o deputado federal Paulo Salim Maluf (PP/SP) procurado pela Interpol em 188 países circula livremente no Brasil e nada lhe acontece.  Infelizmente a nossa Justiça é aplicada somente para preto, pobre e prostituta.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Brasil nas mãos de criminosos


O vice-presidente Michel Temer (PMDB/SP) é acusado de pedaladas fiscais....

O presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ), perto de perder o pescoço....

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL) é investigado pelo STF

Luís Alberto Alves                              

Literalmente, o Brasil está nas mãos de criminosos. Caso a presidente Dilma Rousseff (PT) seja cassada, o vice, Michel Temer, não poderá assumir, porque já pensa sobre denúncia de pedaladas fiscais, quando ocupou o cargo por alguns dias. Se o TCU (Tribunal de Contas da União) caiu de pau sobre Dilma, vai fazer o mesmo contra ele.

Nessa impossibilidade, o destino do País poderia ficar com o presidente da Câmara, o deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ). O pescoço dele está a prêmio no Conselho de Ética por causa de remessa ilegal de dinheiro ao Exterior e possível recebimento de propina da Petrobras, conforme investigação da Operação Lava Jato.

Entra a terceira opção para alguém segurar o leme da nação: o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB/AL), outro envolvido  em corrupção investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em denúncias apresentadas pelo Ministério Público Federal, na operação Lava Jato.

Sem Dilma, o Brasil ficaria nas mãos de três bandidos de colarinho branco. Tão perigosos quanto o ladrão pé de chinelo que rouba relógio ou correntinha de ouro na beira da praia ou mesmo sob ameaça de arma de fogo ou faca. Detalhe: os criminosos engomados provocam mais estragos, visto que os recursos desviados por eles seriam suficientes para construir diversas escolas, hospitais e escolas.


Nesta altura do campeonato não sei o que é pior: manter a presidente Dilma no poder, com vários parlamentares de sua base governamental acusados de receber propina para facilitar obras administradas pela Petrobras ou admitir a tese do impeachment e jogar o Brasil nas mãos de bandidos declarados pela Justiça.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Lama da Lava Jato atinge governo FHC



A batata de FHC começou a assar na Operação Lava Jato

Luís Alberto Alves

A casa do ex-presidente FHC começou a cair com as denúncias do ex-diretor da Petrobras, em 2001, Nestor Cerveró. Ele garantiu ao juiz Sérgio Moro que teria recebido vantagens indevidas em um negócio com a Alstom na gestão tucana de Fernando Henrique Cardoso. O então senador Delcídio do Amaral, na época, teria dividido a propina com Cerveró, durante a crise de energia que marcou a gestão FHC.

O argumento de que a lama da corrupção só passou a existir na estatal nas gestões Lula e Dilma Rousseff começou a cair. Infelizmente a grande imprensa só destaca nos telejornais, revistas e jornais casos envolvendo petistas. Os mafiosos do PMDB, PSDB, PP e outras agremiações ficam de fora.

Cerveró após assumir o compromisso de deleção premiada sabe que não pode mentir perante a Justiça. Também não tem mais nada a perder. Já foi carimbado como criminoso perante a sociedade. O fio da meada das suspeitas envolvendo o PSDB é o depoimento do delator Paulo Roberto da Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras.


 Perante o juiz Sérgio Moro ele confessou que a dupla Delcídio e Cerveró teriam recebido propina da multinacional francesa Alstom para facilitar a compra de turbinas termelétricas no período que em o governo adotou medidas emergenciais para controlar a crise de abastecimento provocado pelo “apagão” ocorrido no final da gestão tucana de Fernando Henrique Cardoso. Como se vê, a lama da Lava Jato saiu do PT para o PSDB.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Aulas de pancadaria fracassam e professor Alckmin (PSDB) suspende fechamento de escolas em SP


Na luta pela melhoria da educação, tamanho não é documento

Luís Alberto Alves

O triste show de pancadaria e truculência proporcionado pela PM, a pedido do desgovernador Geraldo Alckmin (PSDB) chegou ao fim, após série de mobilizações de estudantes contrários ao fechamento de 94 escolas em SP. Eles ocuparam 196 colégios públicos, a maioria na capital paulista, e foram às ruas, sob golpes de cassetetes, spray de pimenta, socos no rosto, pontapés e até ameaça de tortura física.

 O anúncio de suspensão do fechamento das escolas ocorreu hoje (4), no início da tarde, no Palácio dos Bandeirantes, quando o professor Alckmin garantiu que os alunos estudarão em 2016 em suas escolas e será aberto diálogo com cada uma das unidades.
Violência: a linguagem do desgovernador Alckmin (PSDB)


 O clone de Adolf Hitler percebeu que estava equivocado ao tentar enfiar goela abaixo o nefasto projeto de fechar 94 escolas, que ganhou o eufemismo de reorganização escolar. Pela ótica tucana, crianças e adolescentes iriam estudar 1,5 quilômetro longe de suas casas. Mas na realidade a distância seria maior e as novas unidades que receberiam os alunos transferidos ficariam superlotadas, dificultando o trabalho dos professores.
 
Adolescente agredido pela PM: desrespeito ao ECA e STF
 Numa atitude revolucionária, estudantes passaram a ocupar o local onde estudam, permanecendo ali, fazendo faxina, cozinhando e outras atividades. Em vez de ficarem nas ruas, preferiram preservar o lugar onde aprenderam os primeiros fundamentos das regras educacionais. Quando ameaçados pela PM, a ponto de sofrerem agressões, como ocorreram na Escola Estadual Maria José, no bairro da Bela Vista, Centro de SP, optaram de sair às ruas.
 
Criatividade contra a truculência
Corajosos deram a cara para bater. Respiraram fumaça das bombas de gás lacrimogênio, sentiram os duros golpes de cassetetes, que poucas vezes são usados contra criminosos, e todo tipo de truculência, sob ordem de um governo que nada tem de democrático. Age nos moldes da Ditadura Militar, impondo projetos de lei sem qualquer discussão com a população.

  Às vezes cheguei a criticar essa nova geração de jovens, imaginando que nunca iriam para as ruas por causas justas. Queimei a língua. Na maneira deles, acabaram proporcionando verdadeira aula de como lutar por nossos ideais, mesmo quando tudo rema ao contrário. Agiram igual Davi diante do gigante Golias. Como pode uma garotinha de 14 anos devolver uma bomba de gás lacrimogênio lançada por um troglodita duas vezes maior que ela?
 
Recuar para conquistar
 Preocupados muitos pais, nascidos no final da década de 1970, pressionavam para seus filhos voltarem para casa. Não era bom dormir na escola, sem o aconchego do lar. Felizmente a maioria preferiu ficar no colégio, onde começaram a escrever uma nova história para um Brasil tão carentes de lideranças jovens. Essa é o que chamo de luta justa. Exigir melhor educação é o caminho para o Brasil deixar de ser promessa e virar realidade.

Felizmente o professor Alckmin percebeu que a pedagogia do cassetete não soluciona problemas educacionais. Mesmo dentro de casa, o diálogo é a medida ideal para resolver conflitos. Que ele respeite, de verdade, a mensagem dos estudantes e dos familiares, com suas dúvidas e preocupações.  Um país democrático pensa no futuro, discutindo no presente e enterrando práticas nefastas do passado. Se truculência funcionasse como bom remédio, de nossas cadeias sairiam homens sedentos de honestidade, abandonando a vida de crimes.



quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Impeachment de Dilma: a hora da verdade!




O erro da presidente Dilma Rousseff (PT) foi prometer o impossível

Luís Alberto Alves

Como se fala na roça: “chegou a hora de a onça beber água”! O processo de pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) ficou parecido com doente respirando por aparelhos. Desde o início do ano que a administração dela entrou na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Principalmente quando aceitou a medicação oferecida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Porém, o início do mal apresentou os primeiros sintomas após sua vitória no segundo turno da sua reeleição em 2014. Prometeu e assumiu compromissos, principalmente com trabalhadores, que não teria condições de cumprir. Blefou feio. Acreditou na ignorância dos eleitores.

 O movimento sindical segurou a onda até o momento em que direitos trabalhistas conquistados às duras penas foram atacados por Dilma. Exemplo disso é o trâmite para obtenção do Seguro Desemprego. Logo após vieram mudanças na aposentadoria e diversas pauladas. Elas contribuíram para a presidente cair em desgraça.

O desemprego explodiu, aumentando a taxa em mais de 100% num período inferior a um ano. Os juros, para ganhar simpatia dos banqueiros, estouraram, chegando a quase 15%ao ano. Os efeitos danosos do ajuste fiscal ajudaram no aumento de falências, concordatas, recuperação judicial. Atualmente, o Brasil tem cerca de 10 milhões de pessoas sem trabalho.

A insensibilidade de conversar com a sociedade civil organizada tornou a presidente Dilma Rousseff refém de um Congresso Nacional corrupto. A série de escândalos descobertos pela Operação Lava Jato minou a credibilidade do PT e o restante da base aliada.  Ela começou a sentir a solidão do poder.


Nem as denúncias de lavagem de dinheiro envolvendo o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), na boca do alçapão para perder o cargo, impediram que fosse formulado o pedido de impeachment de Dilma. Caso consiga se manter no cargo, terá credibilidade para tentar tirar o Brasil do lodo onde caiu. Do contrário é apostar em outro aventureiro e talvez mais um ano perdido.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Escolinha do professor Ackmin adota pedagogia do cassetete



Pedagogia da violência é com professor Alckmin (PSDB)

Luís Alberto Alves

Na escolinha do professor Alckmin o cassetete é o principal método de ensino. Nada de diálogo. Tudo é resolvido na pancada e spray de pimenta. Sua visão distorcida impede de enxergar que os tempos mudaram. Dificilmente as decisões tomadas em gabinetes fechados serão acatadas longe dali.

Extremista, continua defendendo que o fechamento de 94 escolas em São Paulo ajudará na melhoria da qualidade da educação. Os protestos, alguns deles reprimidos violentamente pela Polícia Militar, uma das que mais executa negros e pobres na periferia, não revelam que a melhor ferramenta é o diálogo.

O professor Alckmin, que talvez fizesse muito sucesso durante a Ditadura Militar, considera norma policial sacar arma de fogo e colocar no rosto de adolescentes, como se manifestar fosse crime. É a barbárie sendo adotada como política de governo.

 O triste espetáculo de agressões contra estudantes continua. Na Escola Estadual Maria José, Bela Vista, Região Central de SP, um aluno foi agredido por PMS e jogado ao chão. Para os policiais o rapaz seria terrível criminoso. Lógico porque protestava pelo não fechamento de escolas.


O professor Alckmin só não percebeu que o radicalismo de seus policiais, auxiliares diretos da pedagogia do cassetete, poderá provocar a morte de algum manifestante. Neste caso ele jogará a culpa nos partidos de oposição. Como sempre, os covardes nunca assumem seus erros, por mais gritantes que sejam.

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O ano amargo de 2015 chega ao fim



Na crise, o povo é a maior vítima

Luís Alberto Alves

O ano de 2015 chega ao fim. Quantas lutas! Estes 365 dias mais parecem ônibus sem freios numa descida. O pesadelo começou em janeiro, quando caiu a máscara da segunda gestão Dilma Rousseff (PT). O ditado popular diz que os números não mentem, porém os mentirosos inventam números.

 Aquele país apresentado durante a campanha eleitoral de 2014 é irreal. Mas a vontade de permanecer mais quatro anos no poder, deixou de lado a verdade. Aliás, a maioria dos políticos despreza a realidade dos fatos. Mentir para continuar desfrutando das benesses do elefante Estado vale qualquer sacrifício.

Em dezembro passado, o desemprego atingia a taxa de 4,3%. Em outubro chegou a 8,7%. Temos quase 10 milhões de brasileiros sem trabalho. Pior: no final do ano, quando muitos serão cobrados pelos familiares para compra dos famosos presentes. De onde tirar o coelho do chapéu?

 A economia é igual à água em importância para o nosso organismo. Ninguém sobrevive sem este líquido. As finanças do país secaram. O dinheiro sumiu do bolso de quem continua no mercado. Um quilo de quiabo custa hoje cerca de R$ 13. Mil gramas de carne, dependendo do corte, passam dos R$ 30. O preço do combustível disparou. O litro do etanol, dependendo da região do Brasil, chega a R$ 3,00.

 O negócio é tão crítico que o próprio governo federal anunciou que não pagará neste mês contas de água, luz e telefone, por causa do enxugamento de R$ 10 bilhões no orçamento fiscal. Caros leitores, quando leio uma notícia dessas só posso crer no seguinte: nossa nação faliu!

 O ano de 2015 é parecido com aquele quando perdemos alguém muito querido da família. Ficamos torcendo para chegar o próximo. Na virada da meia-noite, os fogos estourando, torcemos para o tempo passar rápido e logo a dor desaparecer do coração. Permanecer bem lá atrás na estrada do tempo.

Não posso prever como será 2016, mas os respingos de 2015 deixarão fortes marcas, principalmente do desemprego e inflação. Duas bolas de ferros acorrentadas nos pés de milhões de brasileiros. Culpa de um governo que resolveu brincar de economia. Investiu muito em ideologia, procurando pelo em ovo, deixando no plano inferior reformas importantes, para manter o país funcionando. Nada ocorreu. Agora é correr para o prejuízo ser pequeno. Do contrário, 2016 repetirá o amargo de 2015.