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quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Impeachment de Dilma: a hora da verdade!




O erro da presidente Dilma Rousseff (PT) foi prometer o impossível

Luís Alberto Alves

Como se fala na roça: “chegou a hora de a onça beber água”! O processo de pedir o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) ficou parecido com doente respirando por aparelhos. Desde o início do ano que a administração dela entrou na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Principalmente quando aceitou a medicação oferecida pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Porém, o início do mal apresentou os primeiros sintomas após sua vitória no segundo turno da sua reeleição em 2014. Prometeu e assumiu compromissos, principalmente com trabalhadores, que não teria condições de cumprir. Blefou feio. Acreditou na ignorância dos eleitores.

 O movimento sindical segurou a onda até o momento em que direitos trabalhistas conquistados às duras penas foram atacados por Dilma. Exemplo disso é o trâmite para obtenção do Seguro Desemprego. Logo após vieram mudanças na aposentadoria e diversas pauladas. Elas contribuíram para a presidente cair em desgraça.

O desemprego explodiu, aumentando a taxa em mais de 100% num período inferior a um ano. Os juros, para ganhar simpatia dos banqueiros, estouraram, chegando a quase 15%ao ano. Os efeitos danosos do ajuste fiscal ajudaram no aumento de falências, concordatas, recuperação judicial. Atualmente, o Brasil tem cerca de 10 milhões de pessoas sem trabalho.

A insensibilidade de conversar com a sociedade civil organizada tornou a presidente Dilma Rousseff refém de um Congresso Nacional corrupto. A série de escândalos descobertos pela Operação Lava Jato minou a credibilidade do PT e o restante da base aliada.  Ela começou a sentir a solidão do poder.


Nem as denúncias de lavagem de dinheiro envolvendo o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), na boca do alçapão para perder o cargo, impediram que fosse formulado o pedido de impeachment de Dilma. Caso consiga se manter no cargo, terá credibilidade para tentar tirar o Brasil do lodo onde caiu. Do contrário é apostar em outro aventureiro e talvez mais um ano perdido.

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