Postagem em destaque

A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

quinta-feira, 18 de maio de 2017

Presidente Michel Temer: quando se perde o caráter, é melhor ir embora!


O governo Michel Temer (PMDB) desde quando assumiu teve apenas como alvo prejudicar o trabalhador

*Antonio Silvan Oliveira
Hoje o governo Michel Temer (PMDB) começou a sair da presidência do Brasil. Após a delação premiada dos irmãos Joesley Batista e Wesley Batistas, donos do grupo JBS, ao ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Edson Fachin, essa péssima administração iniciou a marcha rumo à cova que sua incompetência abriu no Palácio do Planalto, numa violência sem precedentes contra direitos trabalhistas e previdenciários.

Silvan: "O governo Michel Temer não tem mais condições morais de continuar à frente do País"
O empresário Joesley teria confirmado que o presidente Temer teria sugerido que se mantivesse o pagamento de mesada ao ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) e ao doleiro Lúcio Funaro para que  estes ficassem em silêncio. Algo parecido a esquema de facção mafiosa, onde pessoas são compradas para não falar o que sabem à Justiça, provocando a prisão do restante dos comparsas.

No Direito existe o ditado que diz: “contra fatos não há argumentos”. A Polícia Federal e o Ministério Público obtiveram junto à Procuradoria Geral da República gravações do pedido de dinheiro de forma ilícita feito pelo senador tucano Aécio Neves, para o conforto dos cidadãos de bem, afastado pelo STF por tempo indeterminado do Senado. Pior, ele sugeria que fosse morta a pessoa que iria entregar o dinheiro da propina antes de fazer qualquer delação premiada.

O governo Michel Temer (PMDB) desde quando assumiu teve apenas como alvo prejudicar o trabalhador. Exemplo disso são as reformas trabalhista e previdenciária, duas verdadeiras bombas lançadas para aniquilar direitos adquiridos sob luta e até mortes de lideranças políticas e sindicais. Que moral tem uma administração com nove ministros envolvidos com atos ilícitos, segundo investigações da Operação Lava Jato?

Michel Temer incentivou e apoia a retirada da contribuição sindical na PEC da reforma trabalhista, para reduzir a pó os sindicatos, além de mostrar sua insensatez ao aprovar na calada da noite a Lei da Terceirização Ampla e Irrestrita, abrindo caminho para a revogação da Lei Áurea que retirou a população negra da escravidão no final do século 19. Mesmo quando assumiu acordos com parlamentares, não cumpriu nenhum deles, revelando seu mau-caratismo.

Por outro lado, adora fazer caridade com dinheiro alheio. É inadmissível a renegociação das dívidas do INSS de municípios e Estados, quando o pseudo perdão financeiro chegou perto de R$ 30 bilhões. Barganha para tentar conseguir apoio visando aprovar suas nefastas reformas no Senado e Câmara. Este mesmo chapéu ele joga em direção dos ruralistas, que devem cerca de R$ 1 trilhão à União.

Também se esforçou bastante para tentar votar a toque de caixa no Congresso Nacional a venda de imensas glebas de terras a estrangeiros, praticamente entregando o país ao capital financeiro internacional. Pela ótica do governo Michel Temer (PMDB) não é agressão à soberania nacional permitir a venda, colocando nossas riquezas minerais em mãos estranhas.

Aliás entreguismo é a regra deste governo. Primeiro foi o pré-sal, depois a Base de Alcântara no Maranhão que poderia trazer muito dinheiro ao país por meio de lançamentos espaciais, mas que já saiu das mãos dos brasileiros. Um dos absurdos é a permissão para explorar petróleo na região amazônica, colocado em risco o ecossistema local. Mas respeito a minorias não é o forte da administração Michel Temer.

O importante na visão desse governo míope é destruir direitos, seja na área trabalhista, previdenciária; prejudicar entidades sindicais e deixar de lado as agressões cometidas contra os cofres públicos, como faz o Sistema S, que arrecadou em 2016, R$ 16 bilhões. Amparado por entidades patronais interessadas que a má distribuição de renda persista eternamente, usam recursos que deveriam ser aplicados na qualificação da mão de obra, para derrubar presidente, como fez a poderosa Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de SP), comandada pelo senhor Paulo Skaf, também pego nas investigações da Operação Lava Jato. Tudo visando ajudar o PMDB, há mais de 50 anos mamando nas tetas do poder, sem qualquer preocupação com o bem-estar social.

Por todo esse terrível histórico descrito acima, mais do que nunca, Brasília precisa ser ocupada no dia 24 de maio, não por 100 mil pessoas interessadas no progresso desta nação, mas 200 mil, 300 mil, 400 mil ou mesmo meio milhão de cidadãos que deverão abraçar a Esplanada dos Ministérios e mostrar ao Congresso Nacional que o trabalhador merece respeito. Não é possível aprovar reformas totalmente prejudiciais ao bom senso.

Todos os brasileiros interessados que este país saia deste atoleiro, onde péssimos administradores, igual o presidente Michel Temer, deram sua colaboração para o caos aonde chegamos com 14,2 milhões de desempregados, 30 mil jovens assassinados por ano, carga tributária subindo e impunidade navegando em mar tranquilo, precisam engrossar a marcha para Brasília. Este é o momento que todos nós não devemos ficar calados. Precisamos reagir à altura e mostrar aos maus brasileiros, sanguessugas desta nação, que nunca iremos concordar com direito a menos. Vamos à luta! Chega de absurdos! Juntos somos maiores do que essa elite corrupta que explora o nosso país desde 1500.

*Antonio Silvan Oliveira é presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico) e Sindiquímicos Guarulhos.

Hotel de corruptos


Paneleiros!


Igual na ditadura


Qualquer semelhança....


Dupla infernal


terça-feira, 9 de maio de 2017

Manifestação


Redação

Hoje (9) de manhã começaram a chegar a Curitiba (PR) manifestantes de diversas regiões do País para acompanhar o depoimento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao juiz Sergio Moro. A Polícia calcula que o número ultrapasse 50 mil pessoas. 

Classe média


segunda-feira, 8 de maio de 2017

Receita para destruição de casamento


O mais curioso é que os sintomas que descrevi neste texto aparecem aos poucos em qualquer relacionamento sentimental


Luís Alberto Alves

Você vive um casamento feliz e quer destruí-lo? Siga os seguintes passos e a missão estará cumprida. 1) No caso dos homens seja irresponsável. 2). Não ajude pagar qualquer conta da casa. 3). Trate sua esposa com desprezo e arrogância. 4). Ao chegar do trabalho deixe a bolsa na sala, o blazer no sofá, a gravata no banheiro e os sapatos espalhados no quarto. 5). Seja omisso. Não participe de nenhuma decisão, nem na escolha do colégio dos filhos. 6). Leve trabalho para casa. 7). Faça passeios sem levar a esposa, mesmo algo simples, como festa de aniversário de amigos. 8). Jamais ajude nas tarefas domésticas, nem lavando o copo onde tomou café. 9) Dentro de casa, nunca saia das redes sociais, principalmente quando estiver no banheiro.

Para as mulheres as dicas são as seguintes: 1) Reclame de tudo que teu marido faça. 2). Nunca o elogie. 3). Reforce o comentário dizendo que ele é inútil, um zero à esquerda em sua vida. 4) O receba na porta com vários boletos para pagar. 5). Jamais peça a opinião dele para fazer qualquer coisa. 6). Compare o marido de suas colegas e diga que eles são exemplos que devem ser imitados. 7) Deixe de ser carinhosa. 8). Evite fazer sexo durante vários dias, alegando sempre dor de cabeça. 9). Estoure o cartão de crédito e jogue a fatura para ele pagar.

As dicas acima nunca falham na destruição de qualquer casamento, mesmo aqueles onde o carinho e romantismo andavam de mãos dadas. O mais curioso é que os sintomas que descrevi neste texto aparecem aos poucos em qualquer relacionamento sentimental. As pessoas cometem as falhas sem perceber. Algumas só acordam quando ouvem a frase: “meu amor, o nosso sonho de casamento acabou”!


Preste atenção e veja onde você se encaixa nestes sinais e procure engatar marcha à ré rumo à felicidade de quando disseram sim diante de vários convidados e prometeram que caminhariam juntos até a morte os separar.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Governo do Rio de Janeiro usa Força Nacional de Segurança para reprimir manifestação



Os soldados atacaram mulheres, crianças e idosos, não deixando de fora o palco onde se encontrava diversas lideranças sindicais
Luís Alberto Alves
Talvez nervoso com as diversas acusações contra sua administração, o governador carioca, Luiz Fernando Pezão (PMDB), resolveu descontar sua ira sobre os trabalhadores que se manifestavam no final da tarde de 28 de abril, encerrando a greve geral.
Segundo o presidente da Ferquimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias do Ramo Químico, Farmacêutico e Material Plástico do Estado do Rio de Janeiro) e 2º vice-presidente da Força Sindical RJ, Isaac Wallace de Oliveira, covardemente os soldados atacaram mulheres, crianças e idosos, não deixando de fora o palco onde se encontrava diversas lideranças sindicais.
Com certeza a ação da Polícia foi orquestrada pelo presidente Michel Temer que é do PMDB e comanda a Força Nacional de Segurança aonde aqui neste Estado também o senhor Pezão é do PMDB. Tenho certeza de que alguém deu a ordem para acabar com o ato”, explicou.

terça-feira, 2 de maio de 2017

Greve geral de 28 de abril foi a maior da história no Brasil

A Polícia Rodoviária Federal garantiu o protesto dos trabalhadores, que no início foram ameaçados de agressões pela tropa de choque da PM
Luís Alberto Alves
A grande imprensa, principalmente a Rede Globo, tentou desvirtuar a greve geral de 28 de abril, mas as manifestações nas ruas provaram que a população não aceita as reformas trabalhista e previdenciária do governo Temer. No final de semana, pesquisa revelou que 71% dos brasileiros são contra as reformas que mais retiram direitos do que acrescentam.
  
Segundo o presidente da CNTQ (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Químico) e do Sindiquímicos Guarulhos, Antonio Silvan Oliveira, a unidade das centrais sindicais e demais entidades da sociedade civil organizada contribuíram para o sucesso desta greve geral.
“Em diversas empresas da categoria química, muitos trabalhadores não saíram de casa. A paralisação foi espontânea. As pessoas compreenderam a agressividade das reformas propostas pelo governo Temer, aumentando a precarização e retirando direitos conquistados há muitos anos”, disse.
A Via Dutra, no trecho de Guarulhos (SP), pista SP/RJ, foi interditada e os trabalhadores percorreram em passeata 10 km da rodovia, que em outros locais também foi ocupada por manifestantes. A Polícia Rodoviária Federal garantiu o protesto dos trabalhadores, que no início foram ameaçados de agressões pela tropa de choque da PM.
Assim como ocorreu em várias cidades paulistas e capital, o transporte coletivo não funcionou, deixando a sexta-feira com ar de final de semana, pois a maioria do comércio não abriu suas portas.
T3
O 1º vice-presidente da CNTQ e presidente da Fequimfars (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Rio Grande do Sul), Larri dos Santos, explicou que ao contrário do que a mídia publicou em relação às paralisações no Rio Grande do Sul, a greve teve êxito: “Em Porto Alegre e região metropolitana nenhum ônibus saiu das garagens, e em diversas cidades o transporte coletivo ou não funcionou ou aderiu parcialmente ao movimento. Teve paralisação em todo o Estado, com fechamento de fábricas, escolas, comércio. A maior greve dos últimos tempos no Rio Grande do Sul”, descreveu.
O 2º vice-presidente da CNTQ e presidente da Femquifert/MG (Federação Mineira dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas, Plásticas, Farmacêuticas e Fertilizantes de Minas Gerais), Carlos Luis Cassiano, avaliou como positiva a greve geral de 28 de abril. “O ideal é que essa paralisação durasse pelos menos uns dois dias, para provocar um efeito maior de dano ao sistema capitalista e governo”, frisou.
No Rio de Janeiro, segundo o 3º vice-presidente da CNTQ, Francisco Carlos Queiróz, o ponto da greve geral foi a paralisação do trânsito na ponte Rio-Niterói, com ajuda de trabalhadores da categoria Química de São Gonçalo, Alimentação de Niterói, Frentistas, funcionários da Cedae (Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro), da indústria de tintas de São Gonçalo. “Conseguimos a articulação das centrais e sindicatos, e bloqueamos as principais avenidas do Rio de Janeiro”, disse.
   
O presidente da Fequimfar (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas e Farmacêuticas do Est. de SP) e 1º secretário da Força Sindical, Sergio Luiz Leite, o Serginho; destacou que a greve foi um sucesso, com várias mobilizações em todas as regiões do Brasil. “A maioria dos trabalhadores não foi trabalhar para poder cumprir com o seu dever cívico e democrático, de protestar contra as injustiças que lhes estão sendo imputada pelo governo, no repúdio a imposição de suas propostas de reformas”, explicou. Segundo ele, a pressão agora é no senado para derrotar a proposta de reforma trabalhista aprovada na câmara dos deputados.
   
Para o presidente da Feprovenone (Federação dos Sindicatos de Propagandistas, Propagandistas-Vendedores de Produtos Farmacêuticos do Norte/Nordeste) e vice-presidente da Força Sindical Sergipe, Fernando Ferreira, a mídia golpista tentou enganar a população. “Ignorou as vozes de milhares de pessoas que foram às ruas e continua alimentando os interesses da burguesia. É a mesma mídia que apoiou o golpe de 1964. Mesmo assim 60 mil trabalhadores foram às ruas em Sergipe”, descreveu.
   
Na região Centro-Oeste, explica o presidente da Fequim (Federação dos Trabalhadores nas Indústrias Químicas do Centro-Oeste), Arnaldo Antunes, a greve geral foi um sucesso com a participação de vários sindicatos que compõem essa federação. “Conseguirmos dar o recado aos deputados traidores e dizemos não ao pacote de maldades do presidente Michel Temer”, frisou.
 
Em Santa Catarina, segundo o secretário regional Sul, da CNTQ, João Sérgio Ribeiro, a paralisação foi grande com a interdição da BR 101. “Vamos repetir o mesmo no Senado e Câmara dos Deputados”, disse. O secretário regional Sudeste da CNTQ, Antonio Mendes Neto, o Toninho, classificou de excelente a greve geral na região de Presidente Prudente (SP). “Cerca de 6 mil pessoas participaram de uma passeata de 10 km  e no centro da cidade queimamos um caixão simbolizando o governo Michel Temer”, afirmou.
Em diversas cidades de Minas Gerais, segundo o secretário regional Sudeste da CNTQ, Elienai de Oliveira Coelho, ocorreram paralisações. “Conseguimos dar um recado ao patronato mineiro, assim como à  imprensa que vive chicoteando o nosso movimento sindical. O trabalhador de Minas Gerais está atento aos informes falsos que a mídia publica. Não esquecemos também dos deputados que votaram contra o trabalhador”, explicou.
O mesmo aconteceu em inúmeros municípios do Centro-Oeste, como nas cidades de Campo Grande, Três Lagoas e Nova Andradina, todas em Mato Grosso do Sul. “Treze sindicatos, juntos, fizeram uma passeata pela região central com 3 mil pessoas. No período da tarde panfletamos a rodovia. A população apoiou o nosso movimento”, disse o secretario regional Centro-Oeste da CNTQ, Alcemir Remelli.