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A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

FGV Direito SP debate eficiência do Simples Nacional no dia 14 de novembro






Redação/Hourpress

A Coordenadoria de Pesquisa Jurídica Aplicada (CPJA) da FGV Direito SP promove no dia 14 de novembro o encontro Qualidade dos Gastos Públicos no Brasil: o Simples Nacional, onde irá debater a eficiência do regime diferenciado criado para micro e pequenas empresas. O encontro será na sede da FGV Direito SP (r. Rocha, 233)
A pesquisa, realizada em parceria com o IBRE, compara o programa do Simples Nacional com mecanismos similares existentes em outras jurisdições. O objetivo do estudo é analisar a efetividade da renúncia fiscal com o tratamento diferenciado para micro e pequenas empresas.
Para inscrições e acesso à programação, clique em http://direitosp.fgv.br/evento/qualidade-gastos-publicos-brasil-simples-nacional
O evento será transmitido ao vivo pelo link www.youtube.com/fgvdireitosptv.
Programação:
9h - Apresentação da pesquisa
Leonel Cesarino Pessôa - professor FGV Direito SP
Alexandre Evaristo Pinto - pesquisador
Daniel Zugman - pesquisador
9h30 - Samuel Pessôa - pesquisador IBRE/FGV
10h - Samuel Kinoshita - assessor especial do Ministério da Economia
10h20 - Vanessa Marques Batista - supervisora fiscal do Simples Nacional na SEFAZ/SP
11h - Alberto Macedo - assessor especial da Secretaria Municipal da Fazenda
11h20 - Debates
Flavio Rubinstein - professor FGV Direito SP
Fernando Zilveti - professor IBDT/USP]
Rodrigo Spada - vice-presidente da Federação Brasileira das Associações de Fiscais de Tributos Estaduais (Febrafite)

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Atrofia muscular espinhal: associação de pacientes promove capacitação para especialistas e profissionais da área da saúde de hospitais públicos e filantrópicos





• Iniciativa, com palestras e treinamentos práticos voltados para possibilitar o diagnóstico precoce da atrofia muscular espinhal (AME), visa treinar equipes multidisciplinares em todo o País
• Objetivo também é estabelecer parcerias e estreitar o canal com as secretarias municipais e estaduais de saúde


Redação/Hourpress

 O Instituto Nacional da Atrofia Muscular Espinhal (INAME), inicia em novembro o Projeto INAME nos Hospitais. O objetivo é capacitar a classe médica e profissionais da área da saúde com treinamento prático e intensivo em hospitais que atendem pacientes diagnosticados com a maior causa genética de morte de bebês e crianças de até dois anos de idade¹, a atrofia muscular espinhal. Hospitais de todo o Brasil podem receber a iniciativa. A cidade de São Luís (MA) foi a primeira beneficiada, entre 8 e 9 de novembro profissionais dos Hospitais Odorico de Amaral Matos, Hospital Universitário Unidade Materno Infantil e Hospital Infantil Dr. Juvêncio Mattos participaram da capacitação.
No primeiro dia de treinamento, palestras foram realizadas com o objetivo de possibilitar aos profissionais o diagnóstico precoce da doença e de levar informação científica atualizada sobre o tratamento multidisciplinar e cuidados ao paciente, visando a alta hospitalar e a oportunidade de maior expectativa e qualidade de vida ao paciente. O segundo dia foi voltado para a apresentação de casos clínicos e avaliação dos pacientes, orientando as equipes que os atendem.
O público alvo são equipes multidisciplinares formadas por pediatras dos prontos-socorros, equipes médicas e de fisioterapia das unidades de terapia intensiva, profissionais das áreas médicas de neurologia, pneumologia, ortopedia e anestesiologia que atuam nas instituições, assim como as chefias das equipes de enfermagem.
"Queremos capacitar profissionais de saúde que atuam em hospitais em todas as regiões do Brasil e ajudar o desenvolvimento de centros de referência no atendimento e nos cuidados de pacientes com AME. Especialmente neste momento de incorporação do Spinraza pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e da publicação do Protocolo Clínico de Diretrizes Terapêuticas (PCDT) de AME, esse projeto é fundamental, pois sabe-se que o poder público nem sempre tem conseguido capacitar os profissionais na velocidade necessária. A evolução científica dos últimos anos possibilitou proporcionar muito mais qualidade de vida aos pacientes com AME", explica Diovana Loriato, diretora do INAME.
Por se tratar de uma doença que atinge diversos músculos e funções do corpo, a AME exige uma abordagem multidisciplinar complexa de cuidados, que ajuda a melhorar a saúde e a qualidade de vida dos pacientes de forma geral. "Por isso, temos o objetivo de treinar o maior número de profissionais possível. Queremos reduzir o tempo de diagnóstico; garantir o acesso às melhores práticas para possibilitar decisões mais assertivas pelos profissionais de saúde: seja em ventilação, opções terapêuticas, nutricionais e multidisciplinares", afirma Diovana.
Ainda de acordo com a diretora do INAME, a expectativa é ajudar a desenvolver centros de referência fora do eixo Rio de Janeiro - São Paulo - Belo Horizonte e aumentar o número de profissionais capacitados em todas as áreas de cuidado que envolvem a AME.
Projeto INAME nos Hospitais tem as farmacêuticas Biogen e Novartis entre seus principais apoiadores.


[1] Farrar MA, Kiernan MC. The Genetics of Spinal Muscular Atrophy:Progress and Challenges. Neurotherapeutics; 2015; 12:290--302.


Conheça a AME: A AME é uma das mais de oito mil doenças raras conhecidas no mundo e afeta aproximadamente de 1 para cada 10 mil nascidos vivos. No Brasil, não há um levantamento oficial que indique o número exato de indivíduos acometidos. Em um trabalho minucioso de levantamento, o INAME já mapeou mais de 1.000 pacientes em sua base de dados. A enfermidade pode se manifestar em diferentes fases da vida e, quanto mais cedo aparecem os primeiros sintomas, mais grave é o quadro. 

Alguns pacientes podem apresentar os sintomas já no nascimento ou na primeira semana de vida, e geralmente têm sobrevida de semanas ou meses. Outros apresentam os sintomas até os seis meses e geralmente não são capazes de sentar ou de sustentar a cabeça. Essas crianças apresentam dificuldades respiratórias graves, e dependem de cuidados intensos diários. Outros, com sintomas que se manifestaram mais tardiamente - a AME pode se manifestar até a terceira década de vida -, são capazes de sentar, mas não de andar. Tudo depende de quão agressiva é a doença em cada paciente.
Sobre o INAME
O Instituto Nacional da Atrofia Muscular Espinhal (INAME) é uma associação de pacientes portadores de atrofia muscular espinhal (AME). Sem fins lucrativos, a entidade atua na busca de diagnóstico, tratamento e cuidados adequados para todos os portadores da doença no Brasil, bem como no suporte incondicional às necessidades das famílias - desde o diagnóstico até a rotina diária de atuação multidisciplinar.

O impacto do estresse feminino nas doenças odontológicas


Conhecida como DTM, essa disfunção é causada pelo mau funcionamento da articulação temporomandibular


*Dra. Selma Nishimura
Vivemos uma época que demanda que as mulheres sejam multitarefas. Na prática, temos que nos desdobrar para equilibrar todas as atividades pelas quais somos responsáveis. Óbvio que essa forma de viver tem um preço alto para as mulheres e exige uma carga energética física e mental alucinante. Como resultado, enfrentamos o famoso quadro de estresse e, quando percebemos, estamos tensas: músculos e nervos retesados. Há ampla literatura sobre o impacto dessa tensão constante na qualidade de vida e na saúde feminina, mas pouco se fala sobre a relação com a saúde odontológica. O estresse está associado, claramente, às condições básicas para o desenvolvimento de disfunção temporomandibular; para o bruxismo; ou para o “apertamento” dentário.
E quais os sintomas? As dores de cabeça constante; dores de ouvido; dor e pressão atrás dos olhos; dor ao mastigar ou ao bocejar; estalos ao abrir e fechar a boca; travamento ou deslocamento da mandíbula; mudança na forma de mastigar ou flacidez dos músculos da mastigação – independente da sua idade –, podem indicar uma disfunção temporomandibular ou bruxismo.
Conhecida como DTM, essa disfunção é causada pelo mau funcionamento da articulação temporomandibular – a que liga o maxilar ao crânio, auxiliando o movimento da mandíbula ao se projetar ou retrair; nos movimentos para os lados, reflete diretamente na parte muscular, dos ligamentos, dos discos e ossos ligados. O bruxismo, por sua vez, está ligado aos contatos não funcionais entre os dentes, em movimentos ritmados e involuntários. Ele pode tanto ser caracterizado como cêntrico – apertamento dentário – ou excêntrico, o ranger de dentes. Um fato curioso é que pode ocorrer tanto durante a noite, quanto ao longo do dia.  
As forças excessivas aplicadas nos músculos – masseter, temporal, pterigoideo medial e lateral – podem causar disfunção na articulação temporomandibular, dores nas fibras dos músculos temporal, região lateral e posterior do pescoço, alargamento ou espessamento do ligamento periodontal e facetas de desgaste nos dentes posteriores e anteriores. O que parece um descritivo muito técnico, na verdade é simples!  Significa que provocamos uma tensão muscular da face que dissemina problemas em toda a vizinhança, incluindo a diminuição da altura dos dentes que compromete a parte funcional e estética. Em muitos casos, há exposição de dentina – que é a camada mais interna do dente, devido ao desgaste do esmalte – o que provoca sensibilidade, principalmente no contato com alimentos gelados.
A ocorrência é resultado de fatores associados: da genética, passando pela má oclusão, distúrbios miofuncionais orais, disfunção da coluna vertebral com a cabeça projetada para frente e fatores psicológicos. É nesse contexto que devemos ter muita atenção. Devido ao estresse emocional, problemas respiratórios, sono, utilização de alguns fármacos, Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou problemas neurológicos podemos ter quadros nos quais a saúde odontológica fica seriamente comprometida. Esses problemas são causados por elementos multifatoriais e com origem no sistema nervoso central, daí a resposta do porquê ser o diagnóstico ser tão complexo.
Para auxiliar no tratamento, a parte odontológica deve ser devidamente avaliada e tratada. Cada paciente possui uma peculiaridade, portanto, o planejamento deve ser único, seja no ajuste de oclusão, no aumento da dimensão vertical por meio de peças de cerâmica ou resina, no recobrimento da dentina exposta. Ou seja, tudo depende de um acurado diagnóstico. Entretanto, defendo que devemos considerar todos os fatores intraorais e extraorais, incluindo os que oferecem essa predisposição à tais alterações odontológicas. O uso de placas oclusais pode ser a opção de um tratamento-adjunto para o gerenciamento da dor – elas auxiliam no reposicionamento do côndilo e/ou disco articular; reduzem a atividade eletromiográfica dos músculos mastigatórios; auxiliam na modificação do comportamento oral para evitar ou limitar lesão dental potencialmente induzida pela desordem; e diminuem as alterações na oclusão do paciente.
Um outro recurso que as mulheres apreciam é o uso da toxina botulínica do tipo A – chamada de neurotoxina, produzida pela bactéria anaeróbica Clostridium botulinum. Ela tem como efeito paralisar o músculo a partir da inibição da liberação de acetilcolina na junção neuromuscular. É reconhecida cientificamente e é convencionalmente comercializada com finalidade terapêutica.
No meu consultório, recomendo que esse tratamento seja sempre multidisciplinar, ou seja, um olhar que envolve dentistas, psicólogos, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, neurologistas e otorrinolaringologistas. Saber escutar o próprio corpo é sinal de autoestima e reflete na qualidade de vida. E, deve caber em qualquer agenda feminina... por mais atarefada que ela seja!

*Dra. Selma Nishimura é cirurgiã dentista na clínica Care Center Brasil. Graduada em Odontologia pela Faculdade de Odontologia UNIP (FOUNIP-SP), possui especialização em Implante pela Faculdade São Leopoldo Mandic SP; capacitação em Toxina Botulínica e Preenchimentos Faciais; e certificação em Ozonioterapia na área odontológica, pela Associação Brasileira de Ozonioterapia (ABOZ).

domingo, 10 de novembro de 2019

Câncer de próstata é o tumor mais comum entre homens com mais de 50 anos



Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, só neste ano, sejam diagnosticados 68.220 novos casos de câncer de próstata no Brasil

*Caio César Cintra
Novembro é o mês de conscientização sobre cuidados integrais com a saúde do homem. Além da saúde mental, é destacado o cuidado também com doenças crônicas (diabetes, hipertensão), infecções sexualmente transmissíveis e, principalmente, o câncer de próstata.
O câncer de próstata é o tumor mais comum entre homens com mais de 50 anos. A doença, responsável por 10% de todas as mortes provocadas por câncer em pacientes masculinos, afeta a glândula que produz os nutrientes e fluídos que constituem o esperma, situada logo abaixo da bexiga e à frente do reto.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima que, só neste ano, sejam diagnosticados 68.220 novos casos de câncer de próstata no Brasil. Ao longo da vida de um homem, há um crescimento natural do tamanho e da quantidade de células da próstata. Porém, este crescimento pode se descontrolar em algum momento da vida.
O câncer se instala numa área qualquer da glândula e, à medida que aumenta, ocupa lentamente seus lobos, até futuramente chegar aos tecidos ao seu redor, incluindo as vesículas seminais. A doença evolui de maneira silenciosa, sem nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata. Dentre eles: necessidade de urinar mais vezes no decorrer do dia, dificuldade de urinar, diminuição do jato de urina e até sangue na urina.
Na fase avançada, quando o tratamento também já se torna mais difícil, os sintomas são piores. Além dos sintomas urinários já mencionados, provoca dor óssea, infecção generalizada ou até insuficiência renal.
Entre os fatores de risco estão a idade (mais de 50 anos), histórico familiar, excesso de gordura corporal e conviver em ambientes onde se está exposto às chamadas “aminas aromáticas”, comuns nas indústrias química, mecânica e de transformação de metais. Outras substâncias perigosas são o arsênio (conservante de madeira e agrotóxico), produtos de petróleo, motor de escape de veículo, hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (HPA), fuligem e dioxinas.
É sempre importante destacar como cuidados essenciais à saúde: a manutenção de uma alimentação saudável, evitar fumar e consumir bebidas alcoólicas, além de praticar atividades físicas. E fazer exames médicos completos regularmente, para identificar alterações no organismo. Atitudes simples que promovem bem-estar e ajudam a manter mente e corpo em perfeito funcionamento.
*Caio César Cintra é urologista no hospital HSANP. É Prof. assistente da disciplina de urologia da Faculdadae de Medicina do ABC e Mestre em cirurgia pela FCMSC-SP.
Sobre o HSANP
Investimento de um grupo de médicos e gestores especializados na área de saúde com mais de 20 anos de experiência, o HSANP é referência na Zona Norte da Grande São Paulo. Seu objetivo é servir à população, com atendimento qualificado, alta tecnologia e corpo clínico especializado.

quinta-feira, 7 de novembro de 2019

Pesquisa aponta que 43% dos paulistanos com câncer de pulmão abandonam o trabalho




Complicações físicas e emocionais causadas pela doença são as responsáveis por impossibilitá-las de exercer sua função


Luís Alberto Alves/Hourpress


O câncer de pulmão é um dos mais incidentes na população brasileira e, em 2018, teve 31 mil novos casos diagnosticados2. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha, encomendada pela biofarmacêutica AstraZeneca do Brasil, com apoio do Instituto Lado a Lado, os pacientes paulistanos ocupam a segunda posição brasileira no abandono de seus postos de trabalho. Cerca de 43% deles deixaram seus cargos em decorrência das complicações causadas pela doença, sejam físicas ou emocionais¹, ficando atrás apenas do Distrito Federal com 44%1;3.

A desinformação entre os pacientes preocupa. Com média de idade de 57 anos na data do diagnóstico, 36% dos pacientes de São Paulo não sabem em qual estágio a doença foi descoberta e cerca de 15% dos pacientes paulistanos só obtiveram o diagnóstico depois de um ano com a doença1. Estima-se que, mesmo que com 68% dos diagnosticados de São Paulo contem com o apoio da família, 62% alega ter enfrentado momentos de tristeza profunda, medo da morte, perda de esperança ou quadros depressivos1. Nos aspectos físicos, respiração ofegante é o principal sintoma, seguido por cansaço ou fraqueza e tosse persistente¹. Além disso, a minoria conhece tratamentos inovadores, como a terapia-alvo e imunoterapia, somente 9% e 24%, respectivamente.

Câncer de pulmão e o tabagismo
O câncer de pulmão está entre as doenças mais graves causadas pelo cigarro, porém ele também pode causar tumores na boca, laringe, faringe, estômago, pâncreas, rim, colo de útero e bexiga. "A melhor maneira de controlar as doenças e os impactos negativos à saúde causados pelo cigarro é parar de fumar", afirma Dr. Fernando Santini, oncologista e membro do comitê científico do Instituto Lado a Lado pela Vida.
Apesar de não ser o único fator de risco - já que a exposição à poluição do ar ou agentes químicos, inalação de poeira e fatores genéticos sejam fortes causadores -, o tabagismo é o principal causador do câncer de pulmão¹. O fato é reconhecido por 74% da população do sudeste e 70% dos pacientes do São Paulo¹. Além disso, 91% da população paulistana entende que o fumante passivo também é prejudicado¹.

Apesar dessas constatações, estima-se que cerca de 16 milhões de pessoas do Sudeste ainda são fumantes e 24 milhões moram com alguém que possui hábitos tabagistas.1 Assim, tornando ainda maior a população que está mais suscetível a desenvolver câncer de pulmão.

A importância da conscientização

Para Marlene Oliveira, presidente e fundadora do Instituto Lado a Lado pela Vida, o desconhecimento ainda é uma barreira na descoberta e consequente cura do câncer de pulmão. "A maioria da população não está familiarizada com o assunto e, por isso, não é capaz de reconhecer os sintomas - que são muito sutis. Por isso, as pessoas não se preocupam em realizar exames periódicos para detecção da doença, que age silenciosamente e pode ser fatal", diz ela.
Segundo a pesquisa, hoje, 26% dos pacientes de São Paulo se informa na internet¹ e, para propagar conhecimento de qualidade, o Instituto Lado a Lado e a AstraZeneca estão juntos para reforçar a relevância do diagnóstico rápido e alerta a população de que o câncer de pulmão cresce anualmente entre indivíduos não fumantes.

Destaques¹:

• 44% da população do Sudeste se considera bem informada a respeito do câncer de pulmão e 68% acredita que é fácil descobrir a doença ainda no início - o que contradiz a realidade, sendo que apenas um terço dos casos é diagnosticado no 1º estágio

• A quimioterapia é o tratamento mais conhecido entre os pacientes de São Paulo com 98% de identificação, seguido pela radioterapia com 84%. Eles estão sendo ou foram utilizados por 72% e 42% dos pacientes, respectivamente.

• 20% das pessoas do Sudeste, cerca de cerca de 16 milhões de pessoas, declaram ter ou já ter tido um parente com câncer de pulmão.

• 49% dos pacientes de São Paulo foram diagnosticados por oncologistas, 15% por pneumologistas, 12% por cirurgiões torácicos e 4% por clínicos gerais.

• Em São Paulo, o maior índice de diagnósticos está na faixa etária de 51 a 60 anos, que corresponde a 34%. Seguido por 61 e 70 anos, com 25% dos diagnósticos. A menor taxa é após os 81 com 2%.
• 91% da população do Sudeste defende que o tabagismo é o principal fator causador da doença, e 70% dos pacientes de São Paulo estão de acordo com essa afirmação. Além disso, 94% da população da região concorda que fumantes passivos também podem ser afetados.

• O Sudeste conta com 16 milhões de fumantes e 24 milhões de pessoas moram com alguém que possui hábitos tabagistas.

• Na capital paulista, os médicos são a principal fonte de informação (59%), seguidos pela internet (26%). O INCA é a principal fonte para apenas 2%.

• 11% dos pacientes brasileiros alegam não se informar a respeito da doença.

Referências:
• Pesquisa Datafolha, encomendada pela AstraZeneca. Finalizada em julho de 2019
• Instituto Nacional do Câncer - http://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer/cancer-de-pulmao - Acessado em setembro

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

Comissões debatem desemprego da juventude no Brasil Compartilhe Versão para impressão 0Comentários

 Os jovens são os mais afetados pelo desemprego no Brasil e Gonzales alerta que o índice de desemprego nessa faixa pode chegar ao dobro do índice geral nacional


Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara
Tony Winston/Agência Brasília
Desemprego entre os jovens chega ao dobro da média nacional
As Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Educação
da Câmara dos Deputados promovem audiência hoje sobre políticas públicas que tratem do desemprego da juventude no Brasil. O pedido para o debate é dos deputados Lucas Gonzales (Novo-MG) e Sílvio Costa Filho (PRB-PE).

Sílvio Costa Filho ressalta que os jovens são os mais afetados pelo desemprego no Brasil e Gonzales alerta que o índice de desemprego nessa faixa pode chegar ao dobro do índice geral nacional.
"Além da severa crise econômica, há outros motivos que interferem na contração de jovens; dentre eles: gastos do empregador com capacitação; a falta de qualificação técnica e excesso de encargos trabalhistas", ressaltou Gonzales.
Foram convidados para o debate, entre outros, a secretária da Juventude do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, Jayana Nicaretta Silva; e o diretor do Departamento de Inclusão Produtiva da Secretaria Especial do Desenvolvimento Social do Ministério da Cidadania, Gustavo Saldanha. Confira a programação completa.
Será realizada às 14 horas, no plenário 12.

Medida provisória acaba com monopólio da Casa da Moeda sobre dinheiro e passaporte


Os serviços prestados atualmente pela Casa da Moeda serão licitados. As regras da concorrência ainda serão definidas

Luís Alberto Alves/Hourpress/Agência Câmara
Divulgação
Fotos Institucionais
MP acaba com fim do monopólio da Casa da Moeda a partir de 1º de janeiro de 2020
A Medida Provisória 902/19 acaba com exclusividade da Casa da Moeda do Brasil (CMB) na fabricação de papel-moeda, moedas metálicas, passaportes e impressão de selos postais e selos fiscais federais (que vão em produtos como cigarros e bebidas).
O fim do monopólio passa a contar a partir de 1º de janeiro de 2020. A MP, que já está em vigor mas ainda será analisada pelo Congresso Nacional, determina também que a estatal manterá até 2023 a exclusividade na fabricação de passaportes e impressão de selos postais. O objetivo é evitar descontinuidade na prestação desses serviços até que outra empresa, escolhida em licitação, assuma as atividades.
A CMB também manterá, até 31 de dezembro de 2021, os serviços de integração, instalação e manutenção dos equipamentos contadores de produção usados pelos fabricantes de cigarros, e de selos fiscais de produção usados por determinadas empresas para fins de controle da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
A MP altera a Lei 5.895/73, que transformou a CMB, até então uma autarquia, em estatal vinculada ao Ministério da Fazenda (atual da Economia) e concedeu monopólio na impressão da moeda brasileira e documentos.
Livre concorrência
O Ministério da Economia alegou que o fim do monopólio contribuirá para reduzir os custos de fabricação do dinheiro brasileiro e de passaportes e garantir a transição para um modelo de livre concorrência na fabricação do dinheiro brasileiro.

Os serviços prestados atualmente pela Casa da Moeda serão licitados. As regras da concorrência ainda serão definidas. A estatal poderá participar da licitação em igualdade de condições com os demais concorrentes.
Com sede em Brasília e parque industrial instalado na cidade do Rio de Janeiro, a empresa encerrou o ano de 2018 com prejuízo líquido de R$ 93,4 milhões e 2.151 funcionários.
Tramitação
A medida provisória será analisada inicialmente uma comissão mista, a ser criada, que terá como presidente um deputado, e como relator principal um senador, a serem indicados.

O relatório aprovado será votado posteriormente nos plenários da Câmara dos Deputados e do Senado.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Você é fiel igual ao cachorro?


Os dois cães permaneceram ao lado do seu dono, ignorando sua triste situação econômica

Deixar de lado o nosso egoísmo, a sede de vingança, ódio, a inveja e a idolatria pelo consumismo


Luís Alberto Alves/Hourpress

Na bonança todos são fieis, porque a comida é farta, os presentes massageiam o coração, as viagens inebriam a mente, e tudo se parece com o mar de águas azuis numa praia paradisíaca. E na falta de dinheiro, prevalece o mesmo sentimento? Infelizmente não!

Muitas vezes ofendemos alguém o chamando de cachorro. Errado! Quem dera o ser humano fosse parecido com os cães. Que ama o seu dono independente da situação econômica ou mesmo do estresse provocado pelo desemprego ou por alguma situação sentimental que desgasta o seu coração.

Os cães não olham para cor, idade, sexo, religião ou posição social. Simplesmente amam os seus donos. Nunca os recebe xingando ou de mau humor. Ao abrir a porta, ele aparece balançando o rabo, às vezes até pula com as duas patas esperando receber carinho. Não reclamam.

Quando vejo dois cães dormindo junto com o seu dono no frio da Praça da República, esquina com a Rua 7 de Abril, Centro de SP, percebo o quanto a humanidade se deixou contaminar pelo consumismo e ódio. Talvez nem jantaram na noite anterior, igual à pessoa que escolheram para amar. Estão ali ao seu lado.

Mesmo assim não o abandonaram. Permaneceram junto dele. Quantos casais decretam o final do casamento quando surge a primeira crise econômica. Outros não suportam ver o esposo ou esposa doente e entregam os pontos. A fidelidade só existiu enquanto o dinheiro era farto e alegria era constante.

Precisamos aprender muito com os cães. Deixar de lado o nosso egoísmo, a sede de vingança, ódio, a inveja e a idolatria pelo consumismo. Devemos amar o nosso próximo de verdade. Com ou sem dinheiro, ele vai continuar merecendo o amor que precisa brotar, cada vez mais, de dentro de nós. Sermos fieis de verdade.



segunda-feira, 4 de novembro de 2019

Curso de Papai Noel 2019 é oportunidade de garantir renda extra no final do ano




Redação/Hourpress

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo promoverá, numa parceria com Silvio Ribeiro, da Claus Produções, a edição 2019 do curso gratuito de Papai Noel, que acontecerá no dia 05 de novembro.

Com mais de meio século de experiência, Silvio Ribeiro é o Papai Noel mais antigo do Brasil e ministrará o curso cujo objetivo é avaliar e encaminhar profissionais para prestação de serviços em supermercados, shoppings ou eventos empresariais.

A Claus Produções é uma agência que encaminha os profissionais para a realização de eventos natalinos, por isso, durante o curso, os candidatos irão preencher uma ficha, serão entrevistados e fotografados. Os aprovados ficarão à disposição da produtora, que os encaminhará de acordo com as vagas oferecidas pelo comércio em geral.

Não perca esta que é uma ótima oportunidade de garantir uma renda extra para o final do ano, pois o curso terá disponível 20 vagas para Papai Noel, 05 vagas para Mamãe Noel e 10 vagas para Noeletes.

O curso acontecerá na Rua Formosa, 99 -- 12ª andar -- Centro (ao lado do metrô Anhangabaú). Mais informações fone: 2121-5942

Direitos e deveres de trabalhadores demitidos




Até o início deste ano, a fábrica da Ford tinha 2.350 funcionários, no dia 30 passado, 600 trabalhadores perderam seus empregos


Redação/Hourpress

Ser demitido é uma situação nada agradável, mas é fundamental estar ciente dos seus direitos e deveres nesse período, porem muitos trabalhadores possuem dúvidas sobre quais são as verbas rescisórias devidas quando o empregador rescinde o contrato de trabalho sem justa causa.

Neste caso, o empregado tem direito das seguintes verbas rescisórias:

• Saldo de salário: Tem esse nome porque não é o salário inteiro, mas dos dias trabalhados no mês da demissão. Quem é mandado embora no dia 20, por exemplo, recebe pelos dias que trabalhou e não o salário integral.
• Aviso prévio, trabalhado ou indenizado: se a empresa optar pelo aviso prévio indenizado, nesse caso, a empresa liberou você do aviso trabalhado e, por isso, pagará o valor de um salário sem que você trabalhe no próximo mês. Se o aviso prévio for trabalhado
• 13º salário proporcional: Vale o período entre o dia primeiro de janeiro e o mês do desligamento da empresa. Você receberá um valor proporcional aos meses trabalhados no ano da demissão.
• Férias vencidas: Se você já tinha direito a tirar um mês de férias e não saiu, a empresa pagará um mês de salário na rescisão além de um terço do quanto você recebe.
• Multa de 40% sobre o saldo do FGTS: Além de conseguir sacar o dinheiro que está na sua conta do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no dia do pagamento da rescisão a empresa deve pagar um valor de 40% de multa do FGTS na sua conta no fundo. Essa multa é baseada em quanto a empresa depositou.
• Horas extras: Assim como o saldo de salário, se o trabalhador tiver realizado horas extras no período que antecedeu a sua demissão, ele tem o direito de recebê-las normalmente. Ou seja, o valor das horas com o acréscimo de 50% para horas extras realizadas em dias úteis ou 100% para horas extras realizadas aos domingos e feriados. Além disso, caso elas tenham sido feitas entre as 22h e as 5h, é feito um acréscimo de mais 20% sobre a hora extra diurna.

Vale ressaltar que as horas extras prestadas com habitualidade integram o salário para todos os efeitos legais, refletindo inclusive aviso prévio, 13º Salário e Férias.

Além dessas verbas rescisórias, o empregado deve ficar atento quanto as suas funções exercidas no período em que trabalhou, como por exemplo:

• Acumulo de funções: ocorre quando o trabalhador, além de exercer a função para a qual foi contratado, passa a exercer, concomitantemente, outras de diferentes. Nesse caso ele é tem direito de receber um adicional pelas atividades exercidas, além das contratadas.
• Atividade perigosa: ocorre quando as atividades do trabalhador são consideradas perigosas, por sua natureza ou métodos de trabalho, que impliquem o contato permanente com inflamáveis ou explosivos em condições de risco acentuado. Nesse caso o empregado tem direito ao adicional.
• Atividade insalubre: são aquelas que expõem os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites legais permitidos. O empregado também tem direito ao adicional.