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A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Insensibilidade!


Injustiça!!!


Escravidão outra vez???


Stop Michel Temer!!!


Trabalhador no prejuízo


Contra fatos, não há argumentos


Acorda Brasil!!!


Futuro???



terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

A polêmica censura sobre a Folha de S. Paulo e O Globo


Particularmente sou contrário a este tipo de restrição. Mas veículo de comunicação precisa ter responsabilidade

*Luís Alberto Alves
A polêmica ganhou as ruas por causa do pedido de censura do presidente Michel Temer a respeito de suposta chantagem que sua esposa, Marcela Temer, teria sofrido de um hacker, a ameaçando de divulgar os podres do seu marido. Leia mais...

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Cadê os paneleiros da época do governo Dilma?


Luís Alberto Alves
Em termos de Justiça, o Brasil está assando e nada de protestos dos paneleiros, passeatas na Paulista e outras regiões do Brasil. Parece que tudo está ok, nada de anormal ocorre nesta republiqueta de banana.
Quando a presidente Dilma Rousseff tentou emplacar o ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil, a grande imprensa, vendida, caiu de pau. As ruas encheram de pseudos honestos, gritando palavras de ordem contra o ato que visava protegê-lo das garras seletivas do juiz Sergio Moro.
Agora o despresidente Michel Temer repete o mesmo gesto com seu colega de gatunagem, Moreira Franco, que bebeu muita água no barril da ditadura militar na década de 1970. Citado 34 vezes por delatores detidos pela Operação Lava Jato, Moreira Franco ganhou status de ministro, para ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e ficar livre da cadeia.
O juiz federal Eduardo Rocha Penteado, da 14ª Vara, comparou o caso com a nomeação de Lula em 2016, suspensa pelo STF por decisão do ministro Gilmar Mendes. AGU cassou a medida, que durou poucas horas. Nem bem chegou o final desta tarde (9), uma juíza federal no Rio de Janeiro voltou a suspender a nomeação de Moreira Franco.
Como miséria pouca é bobagem, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro cassou os mandatos do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do seu vice, Francisco Dornelles, que é parente do tucano senador Aécio Neves, também já citado por delatores na Lava Jato.
O mar de lama continua. A Polícia Federal encontra indícios de que o recém-eleito presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), prestou favores à empreiteira OAS em troca de doações eleitorais no valor de R$ 1 milhão em 2014.
Para encerrar a lista de motivos que deveria agitar os paneleiros e críticos do governo Dilma Rousseff, o ministro licenciado da Justiça e da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, nomeado por Temer para o STF, é acusado de plagiar o autor espanhol Francisco Rubio Llorente em seu livro, “Direitos Humanos Fundamentais”, editado em 1977. Tamanho absurdo, Moraes faz campanha no Senado, enquanto a bandidagem toma conta do Estado do Espírito Santo, com saldo de 95 mortos desde sábado, por causa da paralisação da PM.
A pá de cal contra a honestidade é a indicação do senador Edison Lobão (PMDB/MA) para presidir a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que irá sabatinar Alexandre de Moraes. É o mesmo de convidar Fernandinho Beira-Mar para a pasta da Justiça...

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Greve de PMs no Espírito Santo é a falência da Segurança Pública?


A situação é tão crítica que na maioria dos municípios a população adotou a política da boa vizinhança para continuar sobrevivendo

 *Luís Alberto Alves
Há muitos anos a Segurança Pública é relegada ao ostracismo em praticamente todo o Brasil. Salários baixos, falta de equipamentos básicos e treinamento ineficiente da tropa, que sai do quartel imaginando que o povo é inimigo do Estado. Leia mais...

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

Temer joga última cartada para sepultar Lava Jato


Com Moraes atuando como revisor dos processos no STF, poderá amaciar a situação de senadores, deputados e ministros réus

*Luís Alberto Alves

A indicação do ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, para a vaga de Teori Zavaski no STF (Supremo Tribunal Federal) é a última tentativa do despresidente Michel Temer para sepultar a Operação Lava Jato.
Por mais que a grande mídia, bancada agora com dinheiro do governo federal, tente encobrir os nomes dos corruptos que saíram das 77 delações premiadas dos ex-executivos da Odebrecht, o PMDB, PSDB e DEM mergulharam na lama da corrupção. Leia mais...

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

Com ministro Alexandre de Moraes, a vergonha entra de luto




Luís Alberto Alves

A indicação do ministro da Justiça Alexandre de Moraes para a vaga do jurista Teori Zavaski, no STF (Supremo Tribunal Federal) revela que o Brasil perdeu o freio do bom senso. É o definitivo sumiço da neutralidade do Supremo em qualquer tipo de julgamento onde o governo seja réu.

Como pode um defensor da tortura, que defendeu durante aula na USP (Universidade de São Paulo), ocupar uma cadeira na esfera máxima da Justiça no Brasil? A passagem no cargo de secretário de Segurança Pública no desgoverno tucano de Geraldo Alckmin em SP foi trágica.

Pesa contra Moraes a denúncia de já ter atuado como advogado do PCC. Nos recentes casos de violência que estourou em diversos presídios, demorou para reagir. Aliás ironizou a matança que ocorreu em Manaus.

Mas devemos esperar o melhor do desgoverno Michel Temer? A estratégia é investir no STF para retirar da linha de tiro dezenas de corruptos, inclusive do seu partido, PMDB, da chave da cadeia aberta pela Operação Lava Jato. Caso Moraes assuma no Supremo, a vergonha entrou de luto.



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Brasil está cada vez mais raivoso


São cegos a ponto de não enxergar o comportamento decente do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que Lula derrotou nas eleições de 2002, ir visitá-lo no hospital Sírio Libanês

*Luís Alberto Alves

Vejo com tristeza os últimos episódios envolvendo a morte da ex-primeira dama Marisa Letícia, esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na internet é visível o ódio destilando da tela dos computadores e smartphones. Leia mais...

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Redação de estudante carioca que venceu concurso da Unesco





 "Como vencer a  pobreza e a desigualdade"


* Clarice Zeitel Vianna  Silva



Onde já se viu tanto excesso de falta?

Abundância de inexistência...
Exagero de escassez...
Contraditórios?
Então aí está!
O novo nome do nosso país!

Não pode haver sinônimo melhor para BRASIL.

Porque o Brasil nada mais é do que o excesso de falta de  caráter, a abundância de inexistência de solidariedade, o exagero de  escassez de responsabilidade.
O Brasil nada mais é do que uma  combinação mal engendrada - e friamente sistematizada - de  contradições.

Há quem diga que 'dos filhos deste solo és mãe  gentil', mas eu digo que não é gentil e, muito menos, mãe.

Pela definição que eu conheço de MÃE, o  Brasil,   está mais para madrasta vil.
A minha mãe não  'tapa o sol com a peneira.'
Não me daria, por exemplo, um lugar na  universidade sem ter-me dado uma bela formação básica.

E mesmo há  200 anos atrás não me aboliria da escravidão se soubesse que me  restaria a liberdade apenas para morrer de fome. Porque a minha mãe  não iria querer me enganar, iludir.

Ela me daria um verdadeiro Pacote que fosse  efetivo na resolução do problema, e que contivesse educação +  liberdade + igualdade. Ela sabe que de nada me adianta ter educação  pela metade, ou tê-la aprisionada pela falta de oportunidade, pela  falta de escolha, acorrentada pela minha voz-nada-ativa.

A minha mãe sabe que eu só vou crescer se a  minha educação gerar liberdade e esta, por fim, igualdade.

Uma segue a outra...
Sem nenhuma contradição!

É disso que o  Brasil precisa: mudanças estruturais, revolucionárias, que quebrem  esse sistema-esquema social montado; mudanças que não sejam  hipócritas, mudanças que transformem!

A mudança que nada muda é  só mais uma contradição.
Os governantes (às vezes) dão uns peixinhos,  mas não ensinam a pescar.
E a educação libertadora entra aí.

O povo está tão paralisado pela ignorância que  não sabe a que tem direito.

Não aprendeu o que é ser cidadão.
Porém,  ainda nos falta um fator fundamental para o alcance da igualdade:  nossa participação efetiva; as mudanças dentro do corpo burocrático  do Estado não modificam a estrutura.

As classes média e alta - tão confortavelmente  situadas na pirâmide social - terão que fazer mais do que reclamar  (o que só serve mesmo para aliviar nossa culpa)...

Mas estão elas preparadas para isso?
Eu  acredito profundamente que só uma revolução estrutural, feita de  dentro pra fora e que não exclua nada nem ninguém de seus efeitos,  possa acabar com a pobreza e desigualdade no Brasil.

Afinal, de  que serve um governo que não administra?

De que serve uma mãe que não afaga?
E, finalmente, de que serve um Homem que não se  posiciona?
Talvez o sentido de nossa própria existência esteja  ligado, justamente, a um posicionamento perante o mundo como um  todo. Sem egoísmo.
Cada um por todos.

Algumas perguntas,  quando auto-indagadas, se tornam elucidativas.

Pergunte-se: quero ser pobre no Brasil?
Filho de uma mãe gentil ou de uma madrasta vil?
Ser tratado como cidadão ou excluído?
Como gente... Ou como  bicho?

* Clarice Zeitel Vianna Silva,  26 ,  estudante que termina Faculdade de Direito da UFRJ em julho,  concorreu com outros 50 mil estudantes universitários. EmParis recebeu um prêmio da Organização das Nações Unidas  para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) por uma  redação sobre  'Como vencer a pobreza e a desigualdade.'  A  redação de Clarice  intitulada  'Pátria Madrasta Vil',foi incluída  num livro, com  outros cem textos selecionados no concurso. A  publicação está disponível no site da Biblioteca Virtual da   Unesco.