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quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Cadê os paneleiros da época do governo Dilma?


Luís Alberto Alves
Em termos de Justiça, o Brasil está assando e nada de protestos dos paneleiros, passeatas na Paulista e outras regiões do Brasil. Parece que tudo está ok, nada de anormal ocorre nesta republiqueta de banana.
Quando a presidente Dilma Rousseff tentou emplacar o ex-presidente Lula como ministro-chefe da Casa Civil, a grande imprensa, vendida, caiu de pau. As ruas encheram de pseudos honestos, gritando palavras de ordem contra o ato que visava protegê-lo das garras seletivas do juiz Sergio Moro.
Agora o despresidente Michel Temer repete o mesmo gesto com seu colega de gatunagem, Moreira Franco, que bebeu muita água no barril da ditadura militar na década de 1970. Citado 34 vezes por delatores detidos pela Operação Lava Jato, Moreira Franco ganhou status de ministro, para ser julgado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e ficar livre da cadeia.
O juiz federal Eduardo Rocha Penteado, da 14ª Vara, comparou o caso com a nomeação de Lula em 2016, suspensa pelo STF por decisão do ministro Gilmar Mendes. AGU cassou a medida, que durou poucas horas. Nem bem chegou o final desta tarde (9), uma juíza federal no Rio de Janeiro voltou a suspender a nomeação de Moreira Franco.
Como miséria pouca é bobagem, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio de Janeiro cassou os mandatos do governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do seu vice, Francisco Dornelles, que é parente do tucano senador Aécio Neves, também já citado por delatores na Lava Jato.
O mar de lama continua. A Polícia Federal encontra indícios de que o recém-eleito presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM/RJ), prestou favores à empreiteira OAS em troca de doações eleitorais no valor de R$ 1 milhão em 2014.
Para encerrar a lista de motivos que deveria agitar os paneleiros e críticos do governo Dilma Rousseff, o ministro licenciado da Justiça e da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, nomeado por Temer para o STF, é acusado de plagiar o autor espanhol Francisco Rubio Llorente em seu livro, “Direitos Humanos Fundamentais”, editado em 1977. Tamanho absurdo, Moraes faz campanha no Senado, enquanto a bandidagem toma conta do Estado do Espírito Santo, com saldo de 95 mortos desde sábado, por causa da paralisação da PM.
A pá de cal contra a honestidade é a indicação do senador Edison Lobão (PMDB/MA) para presidir a Comissão de Constituição e Justiça do Senado, que irá sabatinar Alexandre de Moraes. É o mesmo de convidar Fernandinho Beira-Mar para a pasta da Justiça...

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