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    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Como cobrar clientes inadimplentes ainda em 2023?

    Pixabay


Radiografia da Notícia

O poder econômico de muitos clientes foi severamente prejudicado com a pandemia

Afinal, ninguém gosta de ser cobrado, ainda mais quanto a dívidas

Reduzir a inadimplência, neste cenário, pode ser um tremendo desafio

Luiz Correia

Cobrar clientes inadimplentes é uma das tarefas mais delicadas que toda empresa passa em algum momento. Afinal, ninguém gosta de ser cobrado, ainda mais quanto a dívidas pendentes com algum empreendimento. E, com a chegada do final do ano e a expectativa de muitos consumidores em adquirir diversos produtos por preços mais em conta, adotar uma boa estratégia de cobrança será fundamental para auxiliá-los a limpar seu nome e, com isso, elevar as vendas em uma época extremamente importante para o comércio.

O poder econômico de muitos clientes foi severamente prejudicado com a pandemia. Em dados divulgados na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), feita pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), como exemplo, foi identificado que a parcela de famílias com dívidas ficou em 78,9% em novembro de 2022, quantia 75,6% superior à registrada em novembro do ano anterior.

Reduzir a inadimplência, neste cenário, pode ser um tremendo desafio para muitos negócios. Por isso, confira abaixo quatro dicas que podem auxiliar a sua empresa nessa tarefa em prol de resultados eficazes:

#1 – Entenda o perfil do inadimplente: toda empresa quer que o inadimplente volte a ser um consumidor ativo com a marca. Mas, para isso, precisam, primeiramente, entender a situação na qual cada um se encontra – de forma que consigam entrar em contato oferecendo soluções de pagamento personalizadas e cabíveis à sua realidade. Este cliente precisa ser ouvido quanto a suas dores, recebendo soluções que possam arcar e que, ao mesmo tempo, permita à marca reconquistá-lo para novas compras.

#2 Não seja excessivo: ser invasivo e excessivo nas mensagens de cobrança não trará nada positivo para a empresa, apenas elevará as chances de prejudicar sua imagem no mercado e fazer com que o cliente vá para o concorrente. A comunicação com o inadimplente precisa ser a mais empática possível, ressaltando a importância de limpar o seu nome em prol de retomar seu poder de compras de forma saudável. Afinal, estar adimplente significa ter mais crédito no mercado para futuras aquisições, sem empecilhos que possam barrar este processo.

#3: Crie uma abordagem personalizada: o final do ano é uma época muito aguardada pelo comércio, pois marca a chegada das compras de Black Friday e Natal. Quem também espera esse momento sãos os consumidores, que buscam aquirir itens com preços mais baratos. Esse é o momento ideal para a sua empresa ajudá-los a não se tornarem mais inadimplentes, por meio de soluções personalizadas que os tornem economicamente ativos novamente. A abordagem precisa ser individualizada e amistosa, para que se sintam acolhidos e consigam encontrar a melhor estratégia para cada necessidade.

#4 Escolha o melhor canal de comunicação: cada cliente tem sua própria preferência no que diz respeito ao canal que preferem ser abordados, e identificar isso é um dos pontos mais importantes para o sucesso da cobrança. Dentre as opções do mercado, os canais digitais oferecem grandes vantagens para esse processo, possibilitando que as empresas entrem em contato de forma mais rápida e eficiente trazendo as soluções personalizadas. Assim, os consumidores podem responder no momento mais apropriado, garantindo que se sintam mais confortáveis nesse momento.

As empresas precisam ter claro em mente que uma boa estratégia de cobrança não deve focar em mensagens invasivas quanto a essa dívida, mas sim em soluções apropriadas e cabíveis às suas condições. Até porque, a única forma de conseguirem fazer com que esse cliente volte a comprar da marca, é por meio de uma abordagem amistosa e próxima, encontrando sinergia entre as demandas do negócio e as dos consumidores.

Com isso, é dever das marcas clusterizar seus inadimplentes, criando grupos conforme os canais mais aderentes para cada um para que, dessa forma, assegurem segurança e comodidade nos devidos pagamentos. No final, todo cliente escolherá com qual empresa irá se relacionar e arcar com suas dívidas, e apenas aquelas que os tratarem com proximidade e de forma humanizada, conseguirão retê-los e satisfazê-los em um momento financeiro tão delicado para todos.

Luiz Correia é Head comercial da Pontaltech

Carros elétricos e o mercado do aço: especialista prevê aumento da demanda pela liga metálica

    Krominox


Radiografia da Notícia

* Aponta as principais mudanças do setor automobilístico quanto ao uso do aço e enxerga um cenário otimista para o segmento

* Nos próximos anos o material, em versões de maior valor agregado, ganhará presença em outros elementos dos modelos eletrificados

A partir de um portfólio completo com tubos de diferentes bitolas e laminação 

Redação/Hourpress

Visto como alternativa para reduzir a emissão de gases poluentes, a demanda por carros elétricos segue crescente. Segundo um estudo da consultora AlixPartners, a participação dos elétricos no mercado automobilístico mundial pode chegar a 54% até 2035. No Brasil, embora essa comercialização seja mais modesta em comparação a outros países, de janeiro a abril deste ano, houve um crescimento de 51% em relação a 2022, de acordo com a ABVE – Associação Brasileira do Veículo Elétrico -, somando mais de 150 mil unidades em circulação. O cenário é bastante promissor a outros segmentos que colaboram com insumos para este mercado, como é o caso dos fabricantes de soluções em aço inoxidável.

“O que veremos, no entanto é uma mudança na ordem das demandas, especialmente por conta dos novos motores elétricos e baterias recarregáveis, itens que têm a liga metálica em maior volume na sua fabricação. Se hoje o aço é empregado nos sistemas de transmissão e tanques de combustível, por exemplo, nos próximos anos o material, em versões de maior valor agregado, ganhará presença em outros elementos dos modelos eletrificados, além, é claro, das carrocerias e outras aplicações voltadas à segurança e frenagem, como a malha de fios dos airbags e discos de freio”, apontou Marcos Barbosa, CEO da Krominox, líder nacional na produção de tubos em aço inoxidável.

Outra aplicação relevante do aço na nova configuração do setor automobilístico, segundo Barbosa, diz respeito aos pontos de abastecimento dos veículos, ou eletropostos, que contam com a liga metálica para sua estrutura e construção. “Algumas estimativas apontam que nos próximos três anos, teremos cerca de 10 mil postos de abastecimento para os carros elétricos no país, com fontes de energia variadas e renováveis. Se pensarmos em um sistema fotovoltaico, de luz solar, como alternativa limpa para essa geração de energia, mais uma vez o aço se faz presente nas estruturas e placas de captação, demonstrando forte tendência de aplicação”, complementou o executivo.

É por isso que a Krominox, como uma das maiores fabricantes de tubos e soluções em aço inoxidável, segue ampliando sua capacidade fabril, pensando em atender com eficiência e velocidade às demandas inerentes da indústria automobilística. A partir de um portfólio completo com tubos de diferentes bitolas e laminação da costura longitudinal, um diferencial em sua área de atuação, a companhia atende de forma personalizada a necessidade de cada setor, e as particularidades de produção e projetos.


Dr. Bactéria sinaliza oito erros comuns da limpeza do banheiro


 Radiografia da Notícia

* O vaso sanitário é uma das áreas mais propensas à proliferação de germes

Utilizar produtos de limpeza inadequados

É importante prestar atenção a essas áreas e garantir que elas sejam limpas regularmente

Redação/Hourpress


  1. Não lavar as mãos adequadamente: muitas vezes, não lavamos as mãos corretamente após usar o banheiro, o que pode levar à propagação de bactérias e outros germes.

 

  1. Não limpar regularmente o vaso sanitário: o vaso sanitário é uma das áreas mais propensas à proliferação de germes, mas muitas pessoas não realizam uma limpeza adequada com regularidade, permitindo o acúmulo de sujeira e bactérias.

 

  1. Não limpar os acessórios do banheiro: itens como torneiras, pias, maçanetas e espelhos também devem ser limpos regularmente, pois podem acumular germes e sujeira.

 

  1. Ignorar a limpeza dos cantos e reentrâncias: cantos e reentrâncias no banheiro são áreas propícias para o acúmulo de sujeira e mofo. É importante prestar atenção a essas áreas e garantir que elas sejam limpas regularmente.

 

  1. Utilizar produtos de limpeza inadequados: é importante utilizar os produtos de limpeza corretos para cada superfície do banheiro, pois o uso de produtos inadequados pode danificar os materiais e não eliminar efetivamente as bactérias.

“A principal formulação que recomendo é: solução de 1 litro de água, mais uma colher de sopa de detergente, mais uma colher de sopa de bicarbonato.  Não recomendo uso de água sanitária, porque além de não ser necessário, pode ocasionar dermatites nas pessoas e animais e propagar gases tóxicos”, explica o biomédico Roberto Figueiredo.

 

  1. Não trocar as toalhas regularmente: as toalhas de banho e de rosto devem ser trocadas regularmente, pois podem acumular bactérias e odores desagradáveis. Anote: toalha de rosto trocar diariamente e a de banho trocar de dois em dois dias.

 

  1. Não ventilar adequadamente o banheiro: a falta de ventilação adequada no banheiro pode levar ao acúmulo de umidade, o que favorece o crescimento de mofo e bactérias. É importante garantir uma boa ventilação, seja por meio de janelas, exaustores ou ventoinhas.

 

  1. Usar celular no banheiro: embora muito comum, este uso pode levar a propagação de muitas bactérias e outros germes para todos os cantos da casa. Evite usar e, se usar, desinfete o aparelho com álcool isopropílico .

 

“É fundamental estar atento a esses erros e adotar práticas de higiene e limpeza adequadas para manter o banheiro limpo e livre de bactérias e outros germes”, ressaltou Dr. Bactéria.

 

GT de Meio Ambiente avança na discussão sobre controle ambiental integrado


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 Radiografia da Notícia

* Um dos objetivos é identificar um modelo de estrutura de fiscalização e compartilhamento de dados

As discussões sobre o tema, que tiveram início na edição passada, em Minas Gerais

Os secretários e as equipes técnicas puderam indicar os ajustes necessários

Redação/Hourpress

Em um esforço conjunto para promover a preservação ambiental e a gestão sustentável de seus territórios, os Estados do Consórcio de Integração do Sul e Sudeste (COSUD) estão unindo forças para implantar um controle ambiental integrado. As discussões sobre o tema, que tiveram início na edição passada, em Minas Gerais, se estenderam na quinta-feira (19), em São Paulo, em reunião do Grupo de Trabalho (GT) de Meio Ambiente.


“Seja no âmbito do Estado de SP, seja em conjunto com os municípios, de forma colaborativa, temos trabalhado o Meio Ambiente e a sustentabilidade de forma transversal nas nossas políticas públicas. E é isso que queremos fazer em conjunto com vocês, nossos Estados Irmãos, para entrelaçar as ações e caminharmos juntos”, disse a secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil), Natália Resende, ao abrir o GT.


O planejamento tem como foco identificar um modelo de estrutura de fiscalização e compartilhamento de dados e informações que possam ser usados pelos Estados, o que contempla: os monitoramentos da Cobertura Vegetal Nativa; de intervenções irregulares/desmatamento, de áreas embargadas e de Reparação de Danos Ambientais associados a autuações/ áreas embargadas.


Temas


O GT estabeleceu, também, que outro ponto crucial será o compartilhamento e definição de estratégias para integrar informações geoespacializadas sobre fiscalização e temas de relevância – flora, fauna, fogo, madeira etc. – que permitam o mapeamento de cenários e a definição de tendência, que subsidiem a tomada de decisão e de ações integradas.


“O balanço do primeiro dia foi positivo, com discussões de alto nível. Os secretários e as equipes técnicas puderam indicar os ajustes necessários, com o objetivo de traçar um plano de trabalho executável, e que será convertido em ações”, destacou o subsecretário de Meio Ambiente da Semil, Jônatas Trindade. “Sem contar o olhar que o grupo trouxe sobre a construção de um grande corredor ecológico, que abranja todos os Estados, um tema que avançaremos amanhã”, finalizou.

Brasil registra cerca de 10 milhões de casos de osteoporose

    EBC


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* É  uma condição grave e afeta mais mulheres e idosos

A osteoporose é uma condição caracterizada pelo aumento da porosidade dos ossos

Por ser uma doença que pode avançar sem sintomas, até que tenha consequências mais graves

Redação/Hourpress

A osteoporose é uma condição caracterizada pelo aumento da porosidade dos ossos, levando a um enfraquecimento que os torna mais propensos a fraturas. No Brasil, é um problema de saúde significativo, especialmente entre mulheres na pós-menopausa e idosos. Segundo o Ministério da Saúde, estima-se que cerca de 50% das mulheres e 20% dos homens a partir dos 50 anos sofrerão uma fratura osteoporótica ao longo da vida, sendo que acima de 70 anos essa taxa de 50% afeta ambos os sexos.

Por ser uma doença que pode avançar sem sintomas, até que tenha consequências mais graves, acredita-se que, dos cerca de 10 a 15 milhões de brasileiros que convivem com a doença, apenas 20% foram diagnosticados. A fim de conscientizar as pessoas sobre os riscos da osteoporose e importância de se diagnosticar precocemente para evitar seu agravamento, foi instituído o Dia Mundial e Nacional da Osteoporose, celebrado em 20 de outubro.

Com o avanço da doença, além da fratura, começam a ocorrer inúmeras complicações que impactam severamente a qualidade de vida dos pacientes. De acordo com Diego Fonseca, endocrinologista do Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” (CEJAM), pessoas com a doença podem apresentar dor crônica, especialmente na coluna vertebral, quadris e punhos; postura encurvada e perda de altura, que levam a uma perda considerável da mobilidade e independência para realizar tarefas do dia a dia, além do risco aumentado de morte.

Fumo

“Além de aumentar as chances de fraturas com traumas, a osteoporose pode levar a fraturas por fragilidade como, por exemplo, de quadril, que apresentam quase 30% de mortalidade em até 1 ano após o evento”, destacou o médico.

O especialista explica que as alterações hormonais que acometem as mulheres, especialmente na menopausa, estão entre as causas de perda óssea neste grupo. Além disso, também podem causar a doença uma dieta pobre em cálcio e vitamina D, bem como a manutenção de hábitos de vida não saudáveis, como o consumo excessivo de álcool, alimentação desequilibrada, sedentarismo e fumo.

“O envelhecimento da população e fatores genéticos também são responsáveis por ampliar as chances de desenvolver o problema. Por isso, é fundamental realizar o acompanhamento médico periódico, sobretudo quando há histórico familiar”, reforçou Dr. Fonseca.

Renal

Fazem parte do grupo de risco, ainda, portadores de outras doenças endócrinas, como diabetes ou hiperparatireoidismo ou demais problemas como a doença celíaca, colite, doença de Crohn, artrite reumatoide, hemofilia, talassemia ou insuficiência renal, entre outras.

O especialista do CEJAM frisa a importância de uma atuação preventiva para evitar o desenvolvimento da doença ou seu avanço. O rastreamento da osteoporose é realizado através de densitometria óssea, radiografias, exames de urina e sangue e através do FRAX, uma ferramenta que auxilia o médico na decisão de tratamento mesmo na ausência de densitometria óssea. Aqueles que já possuem baixa densidade óssea ou histórico de fraturas devem buscar auxílio médico para que o tratamento seja iniciado o quanto antes, evitando novas fraturas.

Embora seja uma doença relacionada à maturidade, a osteoporose deve começar a ser prevenida ainda na infância, com a formação de uma boa reserva óssea, o que só é possível com a manutenção dos lácteos na dieta das crianças e dos adolescentes, já que se constituem na principal fonte de cálcio.

“O tratamento da osteopenia, fase inicial da doença e da osteoporose, inclui medidas medicamentosas e não medicamentosas, sempre integrando atividades físicas, como musculação e caminhadas, que contribuem para o aumento e preservação da massa óssea, além de suplementação de minerais e vitaminas.”

Prevenção

Combater os fatores mais importantes que causam a doença é o melhor caminho para garantir ossos mais fortes e saudáveis. Dr. Fonseca orienta, portanto, a ingestão de cálcio através de uma dieta rica em leites e derivados, como iogurtes e queijos, além de verduras escuras, como espinafre, couve e brócolis.

A prática de exercícios físicos de resistência e impacto é também uma das principais formas de prevenção. Já o tabagismo, o consumo excessivo de álcool e café devem ser combatidos.

Por fim, o endocrinologista orienta que, quando o paciente apresentar níveis baixos de vitamina D, deverá incluir em sua rotina cerca de 15-30 minutos de exposição moderada ao sol, preferencialmente antes das 10h ou após as 16h; e, quando necessário, a reposição oral dessa vitamina.


Especialista explica a importância do sono para desempenho dos atletas

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Além da higiene do sono, fisioterapeuta destaca as contribuições de um bom colchão

* Os ganhos marginais ganharam evidência nos últimos anos e passaram a ser muito mais considerados

Não basta dormir por sete ou oito horas durante a noite; se o atleta não atingir um sono profundo

Redação/Hourpress

Reunindo uma série de pequenas melhorias, que juntas determinam um avanço importante no desempenho geral dos atletas de diferentes modalidades, os ganhos marginais ganharam evidência nos últimos anos e passaram a ser muito mais considerados pelos que buscam a alta performance. De acordo com o fisioterapeuta do centro integrado Clinisport, Mauri Oliveira Brito Júnior, entre os fatores que merecem a atenção dos esportistas, a boa qualidade do sono pode ser considerado um dos mais relevantes.

“A qualidade do sono interfere diretamente no desempenho dos atletas, pois aqueles que não aproveitam esse período para descansar de fato e recuperar sua estrutura muscular, dificilmente terão o máximo desempenho em treinos e competições, além de ficarem mais suscetíveis às lesões. Não basta dormir por sete ou oito horas durante a noite; se o atleta não atingir um sono profundo, quando sua musculatura pode relaxar, e não acertar uma boa posição para dormir, poderá acordar mais fadigado e com dores, o que vai refletir bastante em sua performance”, explicou Júnior.

Para garantir uma noite reparadora, o fisioterapeuta destaca que além de praticar a higiene do sono – como ter um horário fixo para deitar e acordar, evitar uso de telas algumas horas antes de dormir e promover um ambiente silencioso e com pouca luz – deve-se atentar ao colchão utilizado e se ele tem contribuído positivamente para esse período de descanso.

“O colchão pode ser mais um dos pontos de ganho marginal para os atletas, já que ele é responsável por 80% da qualidade do sono. O modelo ideal é o que melhor se adeque ao gosto pessoal e necessidade de cada um, mas optar por uma estrutura que não seja nem tão firme ou tão macia, que absorva os impactos e suavize os pontos de pressão do corpo, pode ajudar bastante. Colchões revestidos com tecnologias como as dos fios de carbono, ajudam a dissipar a energia estática do corpo, contribuindo para a recuperação física e redução dos níveis de stress, por exemplo”, destacou o especialista.





Brasil é o 2º pior país no ranking de mobilidade social

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Os brasileiros estão entre os que mais encontram dificuldade em ascender socialmente

 * Este valor é substancialmente alto, uma vez que representa um valor duas vezes maior que média mundial

* O Brasil só fica atrás da Colômbia, que necessita de incríveis 11 gerações para sair da classe baixa para classe média


Redação/Hourpress


Mobilidade social se refere à mudança do indivíduo na hierarquia social ao longo do tempo, que atualmente é dividida em três grupos: classe baixa, classe média e classe alta.

Um importante indicador para se medir a mobilidade social, é a quantidade de gerações necessárias para uma família sair da classe baixa, até alcançar a classe média.

Neste quesito, o Brasil se encontra na 3ª pior posição do ranking, sendo necessários 9 gerações para a ascensão.

Este valor é substancialmente alto, uma vez que representa um valor duas vezes maior que média mundial, de 4,5 gerações.

É o que revela um estudo divulgado pela plataforma de cupons de desconto CupomValido.com.br com dados da OCDE sobre mobilidade social.

O Brasil só fica atrás da Colômbia, que necessita de incríveis 11 gerações para sair da classe baixa para classe média.

Mobilidade Social no Brasil

No Brasil, a hierarquia social pode ser dívida em 5 subgrupos de acordo com a renda mensal domiciliar:

  • Classe A: Superior a R$ 22 mil
  • Classe B: Entre R$ 7,1 mil e R$ 22 mil
  • Classe C: Entre R$ 2,9 mil e R$ 7,1 mil
  • Classes D/E: Até R$ 2,9 mil

Apenas 2,8% da população brasileira estão na classe alta (classe A), enquanto as classes B e C representam respectivamente 13,2% e 33,3%

Surpreendentemente, mais da metade de toda população brasileira (50,7%) estão na classe baixa (classes D e E).

 

Pai rico, filho rico. Pai pobre, filho pobre

A dificuldade em alcançar a mobilidade social é uma realidade em todas as classes sociais, mas é particularmente agravada na classe baixa.

Os filhos provenientes de famílias de baixa renda, têm maior probabilidade de frequentar escolas com baixa qualidade de ensino.

A falta de uma educação adequada, limita severamente as oportunidades desses jovens no mercado de trabalho, resultando em empregos mal remunerados, com poucas possibilidades de crescimento salarial, o que, por sua vez, contribui para a perpetuação do ciclo de pobreza.



Metalúrgicos da General Motors confirmam greve por tempo indeterminado

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A fábrica só voltará a produzir após o cancelamento dos cortes e garantia de estabilidade 

A GM realizou demissões em massa em suas três fábricas do estado de São de Paulo

A aprovação foi por unanimidade, em assembleia unificada entre os três turnos

Redação/Hourpress

A General Motors de São José dos Campos amanheceu parada, nesta segunda-feira (23). Os metalúrgicos confirmaram a greve aprovada ontem, em assembleia, e cruzaram os braços contra as demissões realizadas pela montadora. A fábrica só voltará a produzir após o cancelamento dos cortes e garantia de estabilidade no emprego para todos. A aprovação foi por unanimidade, em assembleia unificada entre os três turnos.

A GM realizou demissões em massa em suas três fábricas do estado de São de Paulo. Além de São José dos Campos, foram demitidos trabalhadores de São Caetano do Sul e Mogi das Cruzes. A empresa ainda não informou quantos funcionários foram demitidos.

As demissões foram realizadas por telegramas e e-mails no sábado (21), sem negociação prévia com os sindicatos. No domingo, uma assembleia realizada em frente ao Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos já havia aprovado a greve. Na votação de hoje, a decisão foi reafirmada.

Em junho, a montadora assinou um acordo de layoff (suspensão dos contratos de trabalho) com o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, filiado à CSP-Conlutas. O documento garante estabilidade no emprego para todos os funcionários até maio de 2024. As demissões atingiram os trabalhadores que estavam em layoff, assim como os que estavam na fábrica. A montadora tem cerca de 4 mil trabalhadores em São José dos Campos.

Cobranças ao governo
O Sindicato vai cobrar dos governos federal, estadual e municipal medidas imediatas para reverter as demissões. Ofícios serão enviados no sentido de pedir reuniões para discussão sobre o assunto.

Parte dos salários dos 1.200 trabalhadores que estão em layoff é paga com recursos públicos, pelo FAT (Fundo de Amparo do Trabalhador).

Além de quebrar o acordo de layoff, a GM descumpriu a legislação que obriga empresas a abrirem negociação com o sindicato da categoria antes de realizarem demissão em massa.

Com a greve, a fábrica de São José dos Campos deixa de produzir cerca de 150 carros por dia. A unidade produz os modelos S-10 e Trailblazer, motores e transmissão.

“Esta greve confirma a tradição de luta dos metalúrgicos da General Motors. Vamos pressionar o presidente Lula, o governador Tarcísio, o prefeito Anderson e a própria empresa. A GM agiu de forma ilegal, por desrespeitar o acordo e a legislação, e imoral, por desrespeitar os trabalhadores. Não vamos produzir um parafuso sequer, enquanto as demissões não forem canceladas”, finalizou o vice-presidente do Sindicato, Valmir Mariano.

 

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Israel-Palestina: especialista em Relações Internacionais do CEUB avalia conflito no Oriente Médio

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Acadêmico destaca o papel de mediadores internacionais na resolução do conflito

De acordo com Munoz, o conflito remonta a 1948, quando as nações árabes vizinhas invadiram o recém-declarado estado de Israel

Em 2022, uma coalizão de partidos foi formada na tentativa de tirá-lo do poder, mas ele retornou

Redação/Hourpress

O mundo acompanha os desdobramentos da guerra entre Israel e Palestina, que envolve questões territoriais, religiosas e políticas, tornando-a incrivelmente complexa. O professor de Relações Internacionais do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Luciano Muñoz detalha as origens do conflito e a escalada de violência. Apesar dos protestos contra tentativas de reduzir o poder do Judiciário em Israel, segundo o especialista, as divisões internas tendem a ser temporariamente suspensas, à medida que a população se une contra as ameaças do Hamas.
 
De acordo com Munoz, o conflito remonta a 1948, quando as nações árabes vizinhas invadiram o recém-declarado estado de Israel. A história da região também é marcada pelos Acordos de Oslo de 1993. "Esses acordos foram destinados a estabelecer a paz entre Israel e Palestina e a criar um estado palestino. Eles levaram ao reconhecimento da OLP como parceiro legítimo para negociações internacionais". No entanto, em 2006, uma divisão interna na Palestina surgiu, com o Fatah controlando a Cisjordânia e o Hamas assumindo o controle da Faixa de Gaza. Isso resultou em dois governos palestinos com agendas e visões diferentes.
 
Sobre a escalada de violência, Muñoz analisa as ações recentes e ressalta que as narrativas conflitantes tornam difícil apontar um único responsável pelo início do conflito atual. "O Hamas, considerado um grupo terrorista por alguns países, lançou ataques com foguetes contra Israel, alegando que a Faixa de Gaza sofre sob um bloqueio prolongado. Em resposta, Israel realizou bombardeios, mas a população civil está sofrendo em ambos os lados", detalhou.
 
O professor destaca a importância do apoio internacional nesse cenário, uma vez que Israel é apoiado pelos Estados Unidos e nações ocidentais, enquanto os palestinos contam apenas com o respaldo dos países árabes, embora haja divergências entre eles. “O papel dos mediadores, será fundamental na busca de uma solução pacífica, como o Egito, talvez a Turquia, a Jordânia, a Arábia Saudita”, aponta o docente do CEUB.
 
Perspectiva Futura

Neste momento, a preocupação em Israel é a liderança do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, que ocupa o cargo há muitos anos. Em 2022, uma coalizão de partidos foi formada na tentativa de tirá-lo do poder, mas ele retornou. “O país tem sido palco de intensos debates, já que Netanyahu busca aprovar reformas que diminuiriam o poder da Suprema Corte de Israel. Isso levou a manifestações e questionamentos sobre a democracia em Israel, gerando uma divisão interna significativa”, frisou.
 
O docente de Relações Internacionais do CEUB ressalta que a população israelense tem uma perspectiva clara quando se trata de segurança, uma vez que Israel enfrentou várias invasões e guerras ao longo de sua história. “Em momentos de conflito, os israelenses costumam se unir, deixando de lado suas diferenças políticas. Com a resposta aos ataques do Hamas, essas divisões internas de Israel podem ser temporariamente postas de lado”. 
 
O resultado da guerra é incerto, mas é provável que a liderança de Netanyahu seja avaliada à luz das falhas de segurança que permitiram a invasão do Hamas no sul de Israel, indica Luciano Muñoz. “A situação é dinâmica e o desfecho da guerra deve influenciar a posição de Netanyahu no cenário político israelense. Vamos observar os desdobramentos, o resultado da guerra e seus impactos na política interna de Israel serão fundamentais para o futuro da região”, finalizou.

Conheça mitos e verdades sobre a alimentação

    EBC


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* E entre as diferentes influências que podem dificultar a escolha de uma dieta mais consciente está a desinformação

* A escolha de uma alimentação saudável e equilibrada ainda é um tema que gera muitas dúvidas

O ponto de fumaça é a temperatura máxima que um óleo pode alcançar sem se decompor 

Redação/Hourpress

O Dia Mundial da Alimentação (16) nos traz um lembrete de que o ato desempenha um papel central em nossas vidas, influenciando não apenas nossa saúde física, mas também a qualidade de nossa rotina. Sem dúvida, esse momento do dia vai muito além de simplesmente satisfazer a fome: é também um momento de prazer e nutrição para o corpo e mente.  

Apesar da sua importância para o organismo, a escolha de uma alimentação saudável e equilibrada ainda é um tema que gera muitas dúvidas. E entre as diferentes influências que podem dificultar a escolha de uma dieta mais consciente está a desinformação.

Nesse contexto, Marlucy Lindsey Vieira, nutricionista da UBS Jardim Nakamura, gerenciada pelo CEJAM – Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, esclarece alguns dos mitos e verdades mais comuns relacionados ao tema. Confira!

Usar azeite nas comidas é melhor do que usar óleo de cozinha?

MITO! Tanto o azeite quanto o óleo vegetal podem ser utilizados com cautela para cozinhar ou fritar, respeitando o ponto de fumaça de cada um. O ponto de fumaça é a temperatura máxima que um óleo pode alcançar sem se decompor e liberar substâncias tóxicas.

O azeite extravirgem tem um ponto de fumaça de aproximadamente 180°C, enquanto o óleo vegetal varia entre 200°C e 230°C. Por esse motivo, em preparações como a fritura por imersão, o óleo vegetal pode ser uma opção mais econômica e versátil, mas deve ser consumido com moderação e equilíbrio.

Ingerir gordura sempre faz engordar? Independentemente do tipo?

MITO! O ganho de peso corporal é um processo complexo que envolve vários fatores. O consumo de carboidratos refinados, por exemplo, está mais associado ao ganho de peso do que ao consumo de gorduras boas. Mas, nem por isso é o vilão da alimentação. Uma dica é sempre manter uma dieta equilibrada.

Comer antes de dormir leva ao ganho de peso?

VERDADE! Muita gente não sabe, mas comer um pouco antes de dormir pode ser o suficiente para desencadear diversas alterações metabólicas no organismo, as quais, por sua vez, contribuem para o aumento do apetite, além de aumentar as chances de ganhar peso ao longo do tempo.

Produtos classificados como "light" ou "diet" são sempre mais saudáveis?

MITO! O que irá determinar se será mais saudável ou não é a condição de saúde do indivíduo. Produtos "light" têm teor reduzido de sódio, açúcares, gorduras ou colesterol, enquanto produtos "diet" não contêm algum ingrediente específico, como açúcar, gordura ou sal. Por exemplo, o chocolate diet pode ser mais calórico do que o chocolate convencional devido à adição de edulcorantes e gordura. O ideal é sempre ler o rótulo do produto e a informação nutricional para saber se aquele produto tem, de fato, a ausência ou diminuição de um determinado ingrediente, e se não terá a adição de outros componentes que prejudiquem a sua saúde.

Consumir ovo aumenta o colesterol?

MITO! O ovo é um alimento nutritivo, rico em colina, proteínas e gorduras saudáveis, sem contraindicações. Estudos demonstraram que o colesterol sanguíneo está mais relacionado à gordura endógena, ou seja, produzida pelo próprio corpo, do que pela exógena, ingerida por meio da dieta.

É melhor para a saúde comer carne branca do que vermelha?

VERDADE! As carnes brancas, especialmente os peixes, são geralmente mais saudáveis que as carnes vermelhas, devido ao menor teor de gordura e colesterol, além de serem mais facilmente digeridas.

Comer tapioca é menos calórico do que comer pão francês?

MITO! Em termos de calorias e macronutrientes, ambos são semelhantes. No entanto, a tapioca pode ser uma alternativa saudável ao pão branco devido ao menor teor de sódio, maior quantidade de fibras, vitaminas e minerais.

Comer vegetais crus é sempre mais saudável do que cozidos?

MITO! Isso depende do vegetal. Muitos vegetais folhosos e frutas têm maior concentração de nutrientes na forma crua, mas leguminosas, cereais e tubérculos geralmente são mais nutritivos quando cozidos, devido à melhor digestibilidade, biodisponibilidade de nutrientes e, em alguns casos, menor densidade calórica.

Chupar uma laranja após o almoço e jantar ajuda na digestão do organismo?

VERDADE! Isso ocorre porque a laranja é rica em fibras, como pectina, celulose e hemicelulose, que facilitam a digestão e melhoram o funcionamento intestinal. Além disso, ajuda a reduzir a absorção de gorduras. Portanto, a dica é sempre comer laranja depois do almoço ou das principais refeições do dia.

Fazer exercício físico regula o apetite e reduz a fome?

VERDADE! A atividade física pode regular o apetite ao influenciar neurotransmissores que modulam a sensação de fome, tornando-se uma aliada eficaz na redução do desejo de consumir alimentos em excesso.