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segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Demissões nas startups e big techs: é hora de procurar emprego na velha economia?

 Cada vez mais profissionais estão demonstrando maior interesse em oportunidades em empresas mais tradicionais

    EBC

Não há como afirmar que optar por trabalhar na velha economia é uma escolha mais segura


Jordano Rischter

As volumosas demissões das startups e big techs estão gerando grande preocupação no mercado. Impactadas pelo cenário econômico global e as recentes mudanças nas leis de privacidade, os desligamentos constantes por essas empresas criaram um forte cenário de imprevisibilidade, fazendo com que muitos profissionais procurassem oportunidades na velha economia em busca de mais segurança, estabilidade financeira e plano de carreira. Apesar de ainda incerto, este cenário demonstra uma transição de interesses importante de ser analisada neste ano.

Um levantamento feito pela TradeMap identificou que, apenas em 2022, cerca de US$ 3,901 trilhões em valor de mercado foi perdido por essas empresas – quantia preocupante considerando a onda positiva de contratação dessas empresas em seus anos de ouro. Com ambientes descontraídos, jornadas flexíveis e rotinas pautadas na autonomia, elas eram o sonho de carreira de muitos, ditas até mesmo como características decisivas na escolha de uma vaga por muitos. Hoje, isso parece estar mudando.

Em meio a tamanha incerteza da continuidade dessas demissões, cada vez mais profissionais estão demonstrando maior interesse em oportunidades em empresas mais tradicionais – marcadas por uma cultura mais tradicional, com maior previsibilidade financeira e expectativa de crescimento. Mesmo abdicando das características até então extremamente valorizadas nas startups e big techs, essa transição vem ganhando forte espaço no mercado em profissionais de todas as idades.

Contras

Não há como afirmar que optar por trabalhar na velha economia é uma escolha mais segura e correta em meio a este cenário volátil. Afinal, com perfis de cultura tão distintos, aceitar ou não uma vaga nelas é uma decisão inteiramente pessoal – precisando analisar os ideais e ofertas de cada companhia, se elas vão ao encontro dos objetivos de carreira de cada profissional e, acima de tudo, compreendendo que qualquer uma dessas escolhas trará seus prós e contras.

Para aqueles que valorizam essa maior liberdade e flexibilidade características das big techs, como exemplo, se adaptar à rotina das empresas tradicionais pode ser mais desafiador. Por isso, é importante que as companhias que contratarem profissionais que passaram por esses negócios compreendam a importância desses valores e busquem, ao máximo, conciliá-los com o mindset corporativo, de forma que consigam reter esses talentos e fazer que se sintam satisfeitos no ambiente de trabalho.

Em um levantamento realizado pelo LinkedIn, 59% dos profissionais desejam trabalhar em empresas que possibilitem um crescimento de carreira. Neste cenário, aquelas que se preocuparem em oferecer esse futuro terão muito com o que se beneficiar – especialmente, levando em consideração as soft skills adquiridas por esses profissionais da nova economia, que contribuem significativamente para um melhor relacionamento entre os times e o trabalho conjunto em prol do crescimento do negócio.

Delicada

A preocupação acerca deste momento instável é completamente compreensível de ser sentida no mercado. Por isso, ao analisar qual destes modelos de empresa é o melhor a ser buscado, é importante compreender, primeiramente, ter certeza sobre quais são os seus anseios profissionais em termos financeiros, cultura de trabalho e perspectivas de crescimento, e em qual nível esses requisitos podem ser ofertados pela vaga em questão. É uma escolha delicada que precisa ser muito bem estudada.

Ainda, muitas oportunidades podem ser conquistadas a partir de uma boa rede de contatos. O bom e velho networking ainda é uma ação poderosa de relacionamento no mercado, capaz de auxiliar a encontrar propostas que se enquadrem no que cada um deseja. Conversas aparentemente despretensiosas podem ser a porta de entrada para grandes carreiras, independentemente no momento econômico ou do modelo da empresa.

Jordano Rischter é sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

Projeto de lei prega o fim do diploma: quais os impactos para o mercado?

Toda graduação traz um preparo fundamental

   Pixabay

Deixar de lado tal responsabilidade técnica pode se tornar algo verdadeiramente perigoso


 Fernando Poziomczyk

O diploma universitário é a garantia de uma prestação de serviços segura e confiável? Essa vem sendo uma forte discussão ultimamente, após a divulgação do novo Projeto de Lei (PL) 3.081/22 que, caso aprovado, irá desregulamentar esta exigência para mais de 100 profissões, entre eles engenharia, fisioterapia, fonoaudiologia e psicologia. Mesmo diante de argumentos positivos na tentativa de eliminar uma possível barreira contra a entrada de novos profissionais no mercado, essa proposta pode apresentar um sério risco ao mercado, renunciando a importantes responsabilidades técnicas que precisam exigir a máxima garantia de confiança em qualquer tipo de contratação.

Toda graduação traz um preparo fundamental para as premissas práticas e teóricas que um profissional necessita conhecer ao entrar em seu ramo de atuação. Mesmo que grande parte da expertise vá ser construída ao longo de sua jornada, é durante os anos na faculdade que as fundações são feitas, trazendo o mínimo conhecimento necessário para que se consiga desempenhar suas funções e, a partir disso, ir se desenvolvendo e aprendendo cada vez mais para atingir a excelência em sua área.

Em determinados segmentos como a área da saúde e engenharia, esses anos de aprendizado ainda trazem consigo um registro individual dedicado, especialmente, para assegurar que aquela pessoa conquistou sua certificação profissional para iniciar sua atuação no setor. Muito mais de que um mero título, é uma garantia de segurança para que seja contratado, assegurando de que irá se responsabilizar inclusive em casos de erros.

Diploma

Nesse cenário, deixar de lado tal responsabilidade técnica pode se tornar algo verdadeiramente perigoso, especialmente para determinados cargos. Praticamente, todas as premissas básicas de regulamentação diminuem de forma significativa o mau uso das profissões, fortalecidas pela presença de órgãos regulamentadores inspecionando cada área e o cumprimento de seus deveres. Assim, aqueles que tentarem exercer diversas funções sem a presença de um diploma, poderão ser autuados severamente.

Com a dispensa dessa comprovação, pode se tornar muito mais comum presenciar pessoas não preparadas tecnicamente para atuar em diversos ramos, oferecendo enormes riscos para o mercado, principalmente no que diz respeito à segurança pública. Como exemplo, basta pensarmos nos conhecimentos mínimos que profissionais precisam ter para realizar até mesmo tarefas mais simples de seu dia a dia.

A polêmica referente ao fim do diploma não diz respeito ao questionamento do quão capacitado cada um é, mas sim da responsabilidade civil e jurídica que esses profissionais devem assumir em seus trabalhos, cogitando problemas e imprevistos que possam ocorrer e precisarão de alguém para assumi-los – seja visando sua resolução ou autuação. Caso contrário, a aprovação deste projeto pode desencadear problemas consecutivos no desempenho de inúmeros cargos e a queda da confiança e credibilidade nas profissões.

Funções

Cabe destacar ainda que ser bem-sucedido em algo não precisa ter relação com a formação, muito menos é sinônimo da presença de um diploma. O que fará a diferença no futuro será o conhecimento e aprofundamento constante das regras técnicas que delimitam, minimamente, as necessidades de cada área. Por isso, se realmente aprovado, a não exigência deste documento não necessariamente irá gerar uma maior oferta de trabalhos, uma vez que a grande maioria das empresas ainda analisará como critério de contratação as experiências, hard skills e soft skills de cada candidato para que tenham êxito no desempenho de suas funções.

O Brasil enfrenta um grave cenário de baixa qualificação de mão de obra. Hoje, temos a segunda pior taxa de formação técnica e profissional entre os formandos do Ensino Médio no mundo, segundo dados do relatório Education at a Glance 2021. Seja qual for o desfecho dessa discussão, a busca pela qualificação continuará sendo mandatória e ainda mais importante, uma vez que o aprendizado contínuo é a melhor forma de assegurar uma boa prestação de serviços e, ainda, o fortalecimento de uma boa imagem organizacional.

Fernando Poziomczyk é sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.

A tragédia Yanomami: uma questão de exclusão social!

 Muralhas à inclusão podem ser físicas ou estruturais

    EBC

Crianças yanomami desnutridas por causa da falta de alimentos para comer


*André Naves

Esqueletos vivos, doenças e muita miséria: enquanto alguns golpistas rechonchudos reclamavam, pelas redes sociais, de imaginários campos de concentração, uma ampla tragédia, convenientemente ignorada pelo poder público e pela sociedade civil, desnudava um amplo e verdadeiro esquema de violência e criminalidade que impossibilitava a reprodução dos modos de vida Yanomami.
 

Um esquema ilícito e mórbido de ganância levou bandoleiros, pelas mais diversas razões, a envenenarem o meio ambiente e violentarem corpos e mentes, aprisionando os povos da floresta em reais campos da morte. Eles foram excluídos socialmente: encontraram barreiras e obstáculos intransponíveis.
 

Muralhas à inclusão podem ser físicas ou estruturais. Essas, originadas nos preconceitos ou atitudes exclusivistas nascidas em motivos de raça, condição social, origem, orientação sexual, religiosidade ou diversidade funcional. Ou seja, esse grupo, sujeito a um ambiente de tamanha bandidagem, tinha uma deficiência de inclusão. Os limites percebidos como inerentes a essas pessoas, devem ser encarados como capacidades!


Pessoas
 

A sociedade é mais pobre sem os saberes, as práticas e os modos de vida Yanomami! A deficiência é do ambiente, e nunca das pessoas!
 

O ambiente deficiente, portanto, determina a exclusão social, já que contém barreiras, tanto físicas quanto sociais, que em interação com as funcionalidades pessoais de cada indivíduo levam à marginalização, à exclusão ou à inclusão precária.
 

Agora, cabe a nós, da sociedade civil, exercer nossa cidadania por meio da crítica, da fiscalização e da participação, nos limites de nossa possibilidade, para determinar políticas públicas que levem à construção de estruturas sociais inclusivas!

*André Naves é Defensor Público Federal, especialista em Direitos Humanos e Inclusão Social; Mestre em Economia Política.

Você sabe dizer NÃO às relações tóxicas?

 A violência doméstica não começa com uma agressão física

   Divulgação

A dica é não aceitar qualquer tipo de tratamento no relacionamento


Redação/Hourpress

O termo “relacionamentos abusivos” está em evidência no Brasil. Mas pouco se explica como lançar mão da comunicação para impedir que essas situações do dia a dia, sejam na vida pessoal ou profissional, impactem negativamente na qualidade de vida, não é mesmo?

Se você concorda com isso e quer ser livrar disso, entenda que um grande aliado na prevenção desses relacionamentos é o senso de valor próprio, consequentemente não aceitar qualquer tipo de tratamento, buscar defender sua autonomia, autoconhecimento e ter atitudes assertivas para impor suas barreiras de proteção.

Quem afirma esse passo a passo é Diana Bonar: “A violência doméstica não começa com uma agressão física, mas sim com o homem minando a percepção da mulher sobre ela própria. Fazendo a mulher acreditar que precisa dele para ser feliz e se sentir segura. Quando na verdade ela está se tornando uma vítima de um relacionamento que irá, aos poucos, cortar vínculos importantes com amigas e familiares e até mesmo gerar uma dependência financeira com seu cônjuge. Ao fazer isso, a mulher estará sozinha, vitimizada e com muito mais dificuldade em deixar esse relacionamento”, analisa a especialista em Comunicação Não Violente e gestão de conflitos. 

Feliz

Segundo Diana, o primeiro pilar da CNV fala sobre a importância da autocompaixão e autocuidado. Quanto maior for o nosso autoconhecimento, mais distante estaremos de relacionamento abusivos. A CNV é uma jornada interna que nos conecta as necessidades humanas e facilita a construção de uma vida plena, saudável e feliz.

“São como nossos valores e princípios, que precisam ser preenchidos para que nos sintamos bem. Quando falamos de relacionamento, as necessidades por parceria, pertencimento, afeto, amor, segurança psicológica, respeito e cumplicidades são essenciais. Portanto, se você não tem essas necessidades preenchidas possivelmente está sentido mágoa, tristeza, medo, insegurança e confusão”, ressalta.

Confira as dicas de Diana Bonar:

A DICA 1: Observe os seus sentimentos, eles são mais fáceis de se perceber do que as necessidades. Não é um bom sinal, sentir-se confusa e triste com muita frequência.

A DICA 2: Conheça suas necessidades. Ter consciência sobre o que é importante para nós, nos ajuda a criar estratégias mais saudáveis e eficientes. Se pergunte: o que eu preciso, quais são meus valores? Por que estou fazendo ou aceitando isso?

A DICA 3: Você só pode se comunicar onde está a sua barreira de proteção,  se souber onde está. Você ensina como gosta de ser tratada pelo que você aceita, tolera e reforça.
É no início dos relacionamentos que devemos mostrar claramente toda vez que essa barreira for tocada. Uma grosseria, um olhar agressivo, uma crítica que te coloca para baixo, um tom de voz que você não gosta, falar mal das suas amigas, tentativa de impedir você de sair ou de usar a roupa que quiser, ofensas e por aí vai.

Lembre-se: no primeiro sinal de que essa pessoa tocou essa barreira, mesmo que pareça pequeno, comunique. Isso mostra que você se ama, se conhece e que não permite qualquer tratamento.

A DICA 4: Seja coerente com seus valores! Se você comunicou que não gosta que te xinguem, mas a pessoa faz novamente, pegue sua bolsa, se levante e vá embora. Ao ficar e aceitar desculpas novamente, você está ensinando que isso é um ciclo. Saia dele!

A DICA 5: Invista em você. Leia livros, assista vídeos e faça cursos sobre autocompaixão, inteligência emocional, amor-próprio, autoestima, comunicação não violenta.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

Mercado da construção civil poderá crescer 2,5% este ano

 Os projetos com certificação de sustentabilidade tendem a ser melhor vistos

   Arquivo

A demanda habitacional mais sólida em relação aos últimos anos


Redação/Hourpress

Após os impactos da pandemia de Covid 19 na cadeia produtiva, o mercado da construção civil voltou a viver um cenário positivo e segue em expansão na economia. Em outubro do ano passado, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) e o SindusCon-SP (Sindicato da Construção) já projetavam alta de 7% e 6,1% do setor no ano, respectivamente, acima do percentual previsto para o crescimento do país, de 2,7%, segundo Pesquisa Focus.
 

Para este ano, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) prevê crescimento de 2,5%, considerando o ciclo de negócios do mercado imobiliário em andamento e a demanda habitacional mais sólida em relação aos últimos anos. Com a expectativa positiva, especialistas indicam que o setor deve apostar em novas tecnologias, visando deixar as construções mais sustentáveis.


Vistos
 

Nos últimos anos, o tema: “Sustentabilidade na construção civil” tem se tornado pauta dentro das construtoras. Além de contribuírem com o meio ambiente, as inovações tecnológicas que começam a ser empregadas reduzem custos da obra, tornando o projeto mais viável, e podendo ser fator decisivo para alguns clientes. Os projetos com certificação de sustentabilidade tendem a ser melhor vistos e projetam a empresa para uma economia mais rentável.
 

Dentre esses avanços tecnológicos, pode-se citar como destaque: a impressão 3D, inteligência artificial, drones, internet das coisas (IOT), tijolos ecológicos, realidade aumentada, modelagem de informação da construção (BIM) e lean construction (construção enxuta). Ferramentas em processo de aceitação que possuem potencial para transformar o comportamento do mercado imobiliário e da construção civil.
 

Tubulações 


As construtoras têm buscado, também, tubulações mais sustentáveis. Com o crescente número de novas construções nas metrópoles globais, é importante estar atento aos materiais mais eficientes e seguros para garantir a integridade dos sistemas hidráulicos. 
 

Alexandre Prado, Diretor de Negócios da Lubrizol, empresa fornecedora de produtos químicos especiais para os mercados de transporte, indústria e consumo, destaca a importância de buscar produtos certificados e de alta qualidade. “A segurança e a sustentabilidade devem ser os requisitos mais importantes na escolha do sistema de tubulações. Materiais mais resistentes e certificados apresentam maior resistência, reduzindo as chances de fissuras durante e após a instalação dos tubos, reduzindo também as chances de acidentes estruturais e a necessidade de substituição. Com isso, reduz-se a quantidade de resíduos a médio e longo prazo”, finalizou.

Mais de 8 milhões de brasileiros foram vítimas de golpes financeiros

 Apenas 4 entre 10 indivíduos lesados tentam reaver suas perdas

    EBC

A maioria dos golpes através de aplicativos de celulares


Redação/Hourpress

Os golpes financeiros que acontecem por meio de aplicativos de conversa se tornaram um problema comum no dia a dia dos brasileiros. Segundo levantamento realizado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), mais de 8 milhões de pessoas foram vítimas de armadilhas on-line no último ano. Clonagem de cartão, empréstimo fraudulento e estranhos se passando por entes conhecidos são os crimes mais recorrentes.


De acordo com o coordenador do curso de Direito da Faculdade Anhanguera, professor Guilherme Ramires Cavallari, é preciso ter atenção para perceber essas ações criminosas e agir rapidamente para evitar prejuízos. “Apesar do investimento de instituições e empresas em segurança digital e até em campanhas para orientação a clientes, o que está na mira do criminoso é a desatenção do público. Por isso, é importante conhecer as modalidades de fraudes e a tendência de resultado das ações. Mesmo após o golpe, ainda continua baixo o número de pessoas que recorrem à Justiça para cuidar desses casos”, afirmou o docente. Ainda como aponta a pesquisa, apenas 4 entre 10 indivíduos lesados tentam reaver suas perdas.


Os golpistas fazem uma análise de seus alvos e utilizam fotos retiradas de redes sociais para criar perfis falsos e enganar familiares. Eles criam situações para pedir por transferências de dinheiro, Pix e, em alguns casos, pedidos de resgate. O recomendado a indivíduos contatados é para que sempre desconfie de solicitações atípicas, como para o pagamento de contas. “Mesmo em casos que aparentam ser urgentes, o ideal é fazer uma ligação por voz para verificar o caso”, aconselhou Cavallari.


A vítima usurpada, assim que tomar ciência da ação, deve entrar em contato com amigos e familiares o mais rápido possível, para evitar novas tentativas do crime. É necessário trocar a senha de bancos, e-mails e de outros serviços importantes, assim como registrar boletim de ocorrência on-line ou em delegacia de polícia. O documento será preciso para reaver valores de cartões clonados, por exemplo. O apoio de um advogado pode ser importante durante esse processo.
 

CARTÃO CLONADO


Ao receber uma notificação de compra suspeita ou identificar transações indevidas na fatura ou no extrato bancário, é preciso entrar em contato com a instituição financeira e bloquear ou cancelar o cartão de forma imediata. Uma vez sinalizado, o banco é responsável por iniciar o processo de apuração e contestação, para devolução do dinheiro.


De acordo Código de Defesa do Consumidor (CDC), a vítima tem direito a receber o esterno do valor do prejuízo, quando comprovado que a compra foi feita por meio de uma fraude. Para evitar esses casos, é aconselhado que usuário não compartilhe informações do seu cartão por mensagens, não clique em links vindos em conversas de aplicativos e SMS e tenha sempre o antivírus instalado no computador e no celular.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Sancionada lei que equipara injúria racial ao crime de racismo

  Na prática, a mudança altera o texto do Código Penal

  Freepik

O texto do Código Penal torna as penas mais rígidas neste tipo de crime


Redação/Hourpress

O dia 11 de janeiro de 2023 ficará para a  história. Nesta data, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, assinou a lei que equipara injúria racial ao crime de racismo. O ato aconteceu durante a cerimônia de transmissão de cargo à ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, na tarde da última quarta-feira (11), no Palácio do Planalto, em Brasília. Na prática, a mudança altera o texto do Código Penal e torna as penas mais rígidas em casos de crimes cometidos contra indivíduos nas mais diversas situações, incluindo eventos esportivos. 

Acesse a íntegra da Lei Nº 14.532, de 11 de janeiro de 2023 

O texto aprovado pelo Congresso Nacional foi inspirado em um anteprojeto redigido pela Comissão de Juristas de Combate ao Racismo, instituída pela Câmara dos Deputados. O ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, e a secretária-executiva, Rita Oliveira, fizeram parte da comissão que discutiu o projeto que agora é lei, válida em todo território nacional. 

Alterações

Entre as mudanças na Lei 7716/89, o destaque é para as consequências de se insultar alguém com base em preconceitos étnicos. Após a atualização do documento, tal discriminação passa a ser crime imprescritível, afastando um instrumento recorrente de impunidade do racismo no Brasil. A pena para este crime também foi elevada de 01 a 03 anos para 02 a 05 anos de reclusão. 

Outra alteração consiste em tipificar diretamente o racismo esportivo, religioso, artístico e cultural. Além da pena de reclusão, foi estabelecida também a pena de proibição de frequência, por 3 (três) anos, a locais destinados a práticas esportivas, artísticas ou culturais destinadas ao público, conforme o caso.

A lei reforça ainda a necessidade de assistência judiciária às vítimas de racismo e a importância de auxiliar os magistrados na promoção do antirracismo nos julgamentos, oferecendo um alternativas para igualar o tratamento judicial a grupos historicamente discriminados.

Conheça o lugar onde mais se #rouba #celular em SP


Luís Alberto Alves/Hourpress

A Avenida #Paulista, cartão postal da cidade, é a campeã em #roubo de celulares. Por distração ou desconhecimento, muitas pessoas fazem selfie ou andam com os telefones nas mãos conversando ou ouvindo música. São os alvos preferidos dos assaltantes.

Os #bandidos, a maioria adolescentes, atacam as vítimas perto de ponto de ônibus e nas entradas das estações do #Metrô. Para evitar reação, os marginais cercam o futuro alvo e retiram o #celular das mãos ou bolso da calça ou blusa. Agem rapidamente para impedir qualquer tipo de reação.

Boa parte dos roubos ocorrem no início da manhã e final da tarde. Os criminosos aproveitam para assaltar as vítimas, também, no horário do almoço. Aguardam na entrada deste tipo de estabelecimento comercial e retiram o #celular, impossibilitando a retenção do aparelho.
A vice-campeã neste ranking da #violência é a Avenida Cruzeiro do Sul, Zona Norte, nas proximidades do #Terminal #Rodoviário do #Tietê. Neste local, é comum na saída as pessoas usarem o #celular para avisar que acabaram de chegar da viagem ou até mesmo para chamar um carro por aplicativo.

A distração e desconhecimento de que este local é perigoso, facilitar a ação das quadrilhas. Segundo a polícia, os #celulares são revendidos para obter dinheiro usado na compra de drogas. Também, dependendo do perfil da vítima, para entrar no aplicativo bancário e sacar dinheiro via #Pix.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Caldo quente: Lula desautoriza antirreforma na Previdência

 Novo ministro sinaliza uma antirreforma na previdência; para especialista, alterações são bem-vindas

    EBC

    O presidente Lula disse que não existe proposta de fazer outra reforma na Previdência

Redação/Hourpress

Recém-empossado Ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, indicou em seu discurso de posse que fará mudanças nas regras da Previdência Social, o que ele chamou de Antirreforma Previdenciária, e criou um mal-estar no novo governo.

 

Com o aval do presidente, o Chefe da Casa Civil, Rui Costa, desautorizou o ministro e afirmou que nenhuma proposta vai avançar sem decisão de Lula, e negou mudanças no sistema de aposentadoria.

 

Washington Barbosa, mestre em Direito especialista em Direito Previdenciário, diz não haver dúvidas quanto à necessidade de, periodicamente, fazer-se uma reforma paramétrica, alterar os requisitos para concessão de benefícios e mudar a metodologia de cálculos. “Alterações sempre são bem-vindas, desde que elas venham embasadas em avaliação dos impactos que elas trarão para o equilíbrio econômico-financeiro e atuarial dos regimes”, diz o especialista.

 

Ele destaca como prioritários, “alguns ajustes finos, principalmente no que diz respeito à metodologia de cálculo para o benefício de pensão por morte e dos requisitos da aposentadoria especial”. O especialista destaca ainda que “essas alterações prescindem de uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para serem implementadas, sendo necessário o encaminhamento de Projeto de Lei (PL) para o Congresso Nacional e sua aprovação pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal”, explica Barbosa.

 

A Reforma da Previdência, em 2019, trouxe grandes mudanças para os regimes de Previdência Social, entre os quais: a redução do valor dos benefícios, por conta da alteração da metodologia de cálculo; a implementação do requisito de idade mínima - 62 anos para as mulheres e 65 anos para os homens; extinção do regime de previdência dos Parlamentares Federais - quem já estava permanece, quem entrou a partir da emenda constitucional será filiado ao regime geral de previdência social, e, praticamente, equiparou o Regime Próprio - servidores públicos - ao Regime Geral de Previdência Social - empregados privados.

 

O especialista lembra que na época, a proposta baseou-se na necessidade de equilibrar as contas previdenciárias e proporcionar o equilíbrio financeiro e atuarial dos sistemas. “A reforma paramétrica torna-se imprescindível quando há alterações na pirâmide etária da população, que resulta em uma baixa taxa de reposição de contribuintes para sustentar os regimes previdenciários”, concluiu Barbosa.

O que você vai fazer neste 2023?

A grande corrida chamada Ano começou dia 1º

   Pixabay

O tempo nunca esperou ou vai esperar alguém, só anda para frente


Luís Alberto Alves/Hourpress

Passadas as festanças de Natal e Ano-Novo, agora é momento de colocar os pés no chão e pensar na realidade: como vou administrar os 12 meses que terei pela frente? O tempo nunca esperou ou espera ninguém. Ele marcha para frente sempre. Jamais retorna para colocar no ombro algum retardatário.

Infelizmente a maioria das pessoas brinca com as 24 horas que temos ao nosso dispor. Muitos não renovam as energias para partir rumo a novas conquistas. Recusam enxergar boas oportunidades, visíveis diante de si, porém sem colocar em prática projetos que poderão ser tornar algo bom.

A vida não é ingrata com as pessoas. Ela concede chances. O problema é que poucos aproveitam. Preferem desperdiçar horas, dias, semanas e até meses com besteiras. Recusam meditar, olhar para o seu interior e tentar corrigir posturas erradas e atitudes tóxicas danosas a qualquer conquista.

Erro

Quando um paciente, já idoso, está no leito de hospital, próximo da morte, é comum se lamentar. Diz às visitas ou até mesmo aos médicos e enfermeiros que deveria ter aproveitado melhor o seu tempo de vida. Reconhece o erro de tomar atitudes, que resultaram em fracassos. Abriu a boca no momento errado e prejudicou pessoas.

Em cada início de ano, é o momento para analisar as nossas atitudes, tentar corrigir falhas e apostar nas boas virtudes. Infelizmente muitos estão preocupados em beber e comer, como se o mundo fosse chegar ao fim. Ignoram os erros e persistem na velha marcha de empurrar os problemas com a “barriga”.

É quando chegamos à velhice e olhamos para a nossa vida. O que vamos deixar para os filhos e netos? Qual legado? De fato fizemos a diferença durante a nossa existência, ou apenas tivemos uma vida sem importância, de alguém igual zero à esquerda. Não espere passar dos 60 anos para entender que o tempo não nos espera. Faça de 2023 algo maravilhoso e inesquecível em sua vida.