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A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

sexta-feira, 19 de julho de 2019

Registro de crimes cai no primeiro trimestre do ano



Roubo de cargas e de veiculos estão entre os que mais reduziram

Agência Brasil

Dados do Sistema Nacional de Segurança Pública (Sinesp) mostram que a ocorrência de crimes no país caiu no primeiro trimestre deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados terça-feira (16) pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Segundo os boletins de ocorrência dos estados e do Distrito Federal, os índices que mais caíram foram os referentes aos crimes de roubo a instituições financeiras (-41%); roubo de carga (-38%) e roubo de veículos (-30%).
No caso de roubo a instituições financeiras, no primeiro trimestre, foram registradas 160 ocorrências, contra 273 no mesmo período de 2018. Quanto ao roubo de cargas, foram 5.938 casos no primeiro trimestre de 2018 e 3.680, no mesmo período de 2019.
Já o roubo de veículos apresentou, de janeiro a março, 19.633 ocorrências a menos do que no mesmo período do ano passado. Em 2018, foram 66.477 casos, contra 46.844 em 2019.
Também houve redução de 23% nos índices de latrocínio (roubo seguido de morte); de 22% nas taxas de homicídio doloso; de 12% nas de furto de veículos; de 11% em tentativas de homicídio e de 5% nos registros de estupro.
De acordo com o ministério, os registros do mês de março também mostram tendência de redução das taxas de criminalidade. No cruzamento de dados do mês, o roubo a instituições financeiras apresentou redução de 58%, maior índice percentual registrado. Os registros de latrocínio aparecem em seguida, com queda de 34%, os de roubo de carga, com redução de 33% e os de roubo de veículos, de 42%.
Os números mostram ainda queda no registro de crimes de lesão corporal seguida de morte (-16%); homicídio doloso e furto de veículos (-14%); estupro(-13%), menor do que o apurado no mesmo mês do ano passado; e de tentativa de homicídio (-7%).
Assista na TV Brasil: Número de crimes cai no primeiro trimestre em relação ao ano passado


TRT bloqueia R$ 38 mi do Rio para pagar indenização a agentes de saúde


Os servidores reivindicam o pagamento dos salários e a apresentação dos Termos de Rescisão do Contrato de Trabalho do pagamento das rescisões contratuais



Agência Brasil

O Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região (TRT-RJ) decidiu em audiência de conciliação ontem (17) determinar o arresto de R$ 38 milhões das contas bancárias de titularidade do município do Rio de Janeiro. A ação foi movida pelo Sindicato dos Agentes Comunitários de Saúde do Município do Rio e mais oito sindicatos devido à demissão de 1.500 agentes comunitários que trabalhavam nos hospitais públicos da prefeitura geridos pelo Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde (Iabas).
Os servidores reivindicam o pagamento dos salários e a apresentação dos Termos de Rescisão do Contrato de Trabalho do pagamento das rescisões contratuais de todos os substituídos, que incluam salários, aviso prévio, 13º salário e demais direitos trabalhistas.
Os agentes comunitários de saúde prestavam serviços nas Clínicas de Família do município e foram comunicados da dispensa no dia 30 de junho. O Instituto de Atenção Básica e Avançada à Saúde foi desqualificado pelo Grupo de Trabalho Permanente de Qualificação e Desqualificação de Organizações Sociais, vinculado ao município do Rio de Janeiro, deixando de ser o gestor das unidades de saúde.
Em março deste ano, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio suspendeu o direito da organização social de participar de novas licitações por dois anos.
Antes, no dia 6 de junho, os servidores, considerando a possibilidade concreta de demissões em massa, decidiram em assembleia decretar uma greve por unanimidade devido ao eminente risco de não pagamento de direitos trabalhistas.
A prefeitura do Rio informou que vai recorrer da decisão da Justiça do Trabalho. A Procuradoria-Geral do Município entende que o bloqueio de recursos públicos é indevido porque foi feito para pagar dívidas da Organização Social Iabas e não da prefeitura.

Nutricionistas e agrônomos orientam a reconhecer deficiências nutricionais em frutas, legumes e verduras




Iniciativa acontece no Terminal Jabaquara – EMTU, na estação Jabaquara, das 9h30 às 16h30. Um dos objetivos é reduzir o desperdício. Brasil é o décimo no ranking de perdas: são 40 mil toneladas ao dia  

Redação/Hourpress
Nutricionistas e agrônomos marcarão presença noinvadem o Terminal Jabaquara - EMTU, em 5 de agosto, Dia Nacional da Saúde, para importante prestação de serviço à população. Entre 9h30 e 16h30, promoverão uma exposição de produtos com deficiências nutricionais e darão dicas, baseadas em evidências científicas, de como escolher os melhores produtos agrícolas para o consumo saudável.  


Além de orientar a população sobre a melhor maneira de consumir alimentos, sobre a segurança alimentar e sua relação direta com a qualidade de vida do ser humano, a ação visa ressaltar a agricultura sustentável e o manejo responsável do solo e da adubação.  

Enfim, busca reforçar a consciência da população sobre a alimentação adequada através do cultivo correto e consciente das plantas. Por exemplo: uma banana pode até dar água na boca por sua aparência, mas, se tem sua origem de um solo com deficiência de nutrientes, certamente não será igual a outra que foi cuidada com as doses certas de potássio, cálcio e outros elementos indispensáveis ao seu correto desenvolvimento.   

Os alimentos em exibição no Terminal Jabaquara – EMTU foram especialmente cultivados por estudantes do curso de agronomia da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq-USP). Os acadêmicos induziram, sob condições controladas, deficiências de nutrientes nas plantas para demonstrar como a adubação inadequada na agricultura pode afetar a aparência e a qualidade dos alimentos consumidos pela população. 

O processo começou há aproximadamente dois meses para que a colheita coincidisse com a prestação de serviço e orientação aos cidadãos. Só para dar exemplos, nas alfaces as deficiências induzidas são de nitrogênio. Nos Nas plantas de rúcula, a carência é de ferro.  

De acordo com o engenheiro agrônomo e florestal Valter Casarin, coordenador científico da Iniciativa Nutrientes para a Vida (NPV), os nutrientes são o fundamento da cadeia alimentar. Eles regulam o metabolismo da planta, formando a base da produção vegetal para alimentar diretamente o homem. 

“O correto fornecimento de nutrientes no campo melhora a qualidade dos alimentos e é fundamental para a saúde humana. A nutrição equilibrada de frutas, legumes e verduras também é relevante no enfrentamento ao desperdício. Alimentos com deficiência não apresentam aparência saudável, duram menos e se perdem em pouco tempo. Além disso, quanto mais se desperdiça, mais cara fica a comida que chega à mesa das pessoas”.  
Dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) dão conta de que 46% do desperdício de alimentos no planeta ocorrem nas etapas de processamento, distribuição e consumo. Os outros 54% acontecem nas fases de manipulação pós-colheita e a armazenagem. 

O Brasil é o 10° colocado no ranking mundial de desperdício. Em nosso País, as perdas, por dia, são de 40 mil toneladas de alimentos, quantidade que daria para suprir aproximadamente 19 milhões de cidadãos diariamente ao longo de um ano, o mesmo que toda a população do Chile.   
O projeto de esclarecimento e conscientização à população é de autoria e execução da Iniciativa Nutrientes para a vida (NPV), cuja missão é esclarecer e informar a sociedade brasileira, com base em estudos científicos, sobre a importância e benefícios das boas técnicas de adubação na produção e qualidade de alimentos.  

Valter Casarin pondera que o suprimento insuficiente de nutrientes no campo pode desencadear debilidades no desenvolvimento de plantas, legumes, frutos e folhas. Isso, por consequência, tem impacto direto na qualidade do alimento e no aumento dos índices de desnutrição humana.  
De acordo com o nutrólogo e cardiologista Daniel Magnoni, isso tem impacto importante inclusive na saúde pública, já que a desnutrição possui peso relevante nas estatísticas de doenças e mortalidades.   

“É o estopim para o desenvolvimento de outras doenças graves”, pondera. “A pessoa desnutrida tem mais infecções e fica mais frágil, sofrendo perda de peso, de apetite, cansaço, estado depressivo, falta de energia e diarreia persistente, por exemplo”.   
Em caso de falta de cálcio, a pessoa pode, por exemplo, ter ossos rarefeitos; se houver deficiência em ferro, anemia; a carência em magnésio causa arritmia, deficiência no crescimento e problemas no sistema nervoso central; já a falta de potássio pode levar à arritmia, problemas renais  e no coração, no sistema nervoso central e na formação de músculos.   

SOBRE NPV 

Presente no Brasil desde 2016, a Nutrientes Para Vida (NPV) é uma iniciativa que possui visão, missão e valores análogos aos da coirmã americana, a Nutrients For Life. Seu objetivo é esclarecer e informar a sociedade sobre os benefícios dos fertilizantes (ou adubos) na produção dos alimentos, bem como sobre sua utilização adequada.  
Este tipo de esclarecimento é essencial, se considerarmos que há muita desinformação sobre o tema. Como dizia uma antiga campanha publicitária, com o manejo adequado da adubação, no Brasil, “adubando, dá”. 
Para manter o solo fértil e a alta produtividade de novos cultivos, os nutrientes precisam ser repostos. Os fertilizantes cumprem o papel de alimentar a planta, o que é essencial para o seu desenvolvimento. 

Dia Nacional da Saúde 
5 de agosto 
9h30 às 16h30 
Terminal Jabaquara da EMTU  

Alerta: planos de saúde preparam pacote de mudanças



Este documento está sendo gestado por um consórcio de grandes operadoras de planos de saúde e que seu intuito é mudar as leis que hoje regem este mercado

Redação/Hourpress


Reajustes por faixa etária facilitados, derrubada dos prazos máximos de espera e desidratação da Agência Nacional de Saúde Suplementar, que veria suas atribuições tornarem-se responsabilidade do Conselho de Saúde Suplementar (Consu), um colegiado político composto por ministro e funcionários demissíveis. 



São esses alguns dos elementos de um projeto chamado “Mundo Novo”, conforme publicação do jornalista Elio Gaspari, na Folha de S. Paulo do último 14 de julho. 



O articulista informa que este documento está sendo gestado por um consórcio de grandes operadoras de planos de saúde e que seu intuito é mudar as leis que hoje regem este mercado. Com 89 artigos, o projeto deverá ser encaminhado ao Ministério da Saúde e à Câmara dos Deputados.  
Gaspari escreve: “Irá para o Consu a prerrogativa de decidir os reajustes de planos individuais e familiares, baseando-se em notas técnicas das operadoras (artigos 85 e 46) e não nos critérios da ANS. Cria a girafa do reajuste extraordinário, quando as contas das operadoras estiverem desequilibradas”. 



Também informa que, neste texto, o Conselho terá a prerrogativa de definir o rol de procedimentos e o poder de mediação entre consumidores e operadoras. Outro ponto levantado por ele é o artigo que define que só haverá punições, para as operadoras, de infrações de natureza coletiva.  
Hoje, se uma pessoa quebrar a perna e não for atendida, a operadora é multada. Nesse novo sistema, a multa só existiria se, como exemplifica o jornalista, a operadora deixar de atender a cem clientes com pernas quebradas. 



A Associação Paulista de Medicina, especialmente sua Diretoria de Defesa Profissional, segue atenta à situação do exercício profissional e da qualidade do atendimento da população brasileira na saúde suplementar e pronta para intervir da melhor maneira possível caso as intenções sejam confirmadas.  

quinta-feira, 18 de julho de 2019

Brasil precisa encontrar o próprio caminho; sem copiar outros modelos





Alessandra Lippel destaca que o Brasil possui grandes potenciais, mas que precisam ser explorados de forma adequada 



Luís Alberto Alves/Hourpress

Citando o futurista Alvin Tofler, Alessandra Lippel  que é expert em futuro do trabalho e prototipagem rápida de projetos, diz que os analfabetos do século 21 não serão as pessoas que não sabem ler ou escrever, mas as que não têm a capacidade de aprender, desaprender e reaprender. Esse processo chama-se Life Long Learning, ou seja, o aprendizado contínuo ao longo da vida, que incentivará as pessoas a serem aprendizes por toda a vida e ao mesmo tempo assumirem as “rédeas” do jogo, tornando-se melhores empresários, freelancers e funcionários, por exemplo.
Partindo dessa premissa, a especialista faz um parênteses sobre o hábito do brasileiro querer copiar metodologias que são sucesso em outros países, ao invés de criar o seu próprio caminho de inovação, olhando para o mundo e não apenas para nosso mercado interno. Alessandra lembra que o país não ainda não conseguiu acompanhar o ritmo de desenvolvimento de países como a China e, por isso, estamos atrasados quando o assunto é o desenvolvimento e fabricação de  hardware, equipamentos, carros e robótica o que é um “limão” bem azedo frente à velocidade das mudanças. Por outro lado, destaca que talvez a “limonada” para o Brasil esteja no nosso enorme potencial para assumir papeis de protagonismo em outras áreas relacionadas à criatividade e biomimética, por exemplo, algo que em sua visão deve ser muito mais explorado.
Em seus episódios no seu canal de YouTube, Limão ou Limonada, Lippel aborda diversos temas relacionados ao futuro do trabalho e as mudanças rápidas na rotina das pessoas e sua capacidade de reaprender a todo momento. Ela destaca em seus vídeos, com muito humor, que  tudo o que você aprendeu ainda não é o bastante e você precisará estar em busca de conhecimento para se atualizar, mas até o fim de sua vida. Para apresentar um projeto inédito de uma das mais poderosas empresas de tecnologia do mundo a  criadora de conteúdo chega a gravar um episódio mergulhada em uma banheira com peças de Lego.
“Quando uma empresa nasce na Bélgica, por exemplo, ela já nasce pensando globalmente, porque sabe que sua população é pequena para o consumo dos produtos e serviços que desenvolverá. Nesta mesma linha, o Brasil precisa enxergar as possibilidades e o grande potencial que temos para desenvolver soluções eficazes e competitivas que poderão servir ao mundo todo. Precisamos virar essa chave”, finaliza Lippel.
Afinal, você tem medo ou não do que está por vir? Você está se preparando para o futuro? Seu emprego ou profissão vão desaparecer? Quais serão os novos modelos de negócios? Como se adaptar? Alessandra tem transformado limões em limonadas, graças a sua expertise em criatividade e geração de aprendizado através do entretenimento, transformando problemas em soluções que podem ser resolvidas através da troca entre indivíduos com múltiplas potencialidades, e traça uma perspectiva sobre modelos de negócios, profissões e habilidades do profissional do futuro, a partir da sua própria experiência pessoal e profissional.
Soluções do Limão ou Limonada
Para Pessoas: O Limão ou Limonada adotou uma fórmula simples, mas poderosa. Escolher um “limão”, ou seja, uma situação desafiadora. A partir dessa definição, buscar pessoas que já transformaram esse limão em limonada, ou seja, transformaram o problema em solução e qual solução deram. A partir dessas informações, é produzido um conteúdo, workshops e palestras sobre o assunto, com o intuito de inspirar as pessoas e estimulá-las a conversar diretamente entre si, trocando suas próprias experiências e compartilhando suas “receitas de limonada”, ou seja, as soluções dadas.
Para Empresas: A plataforma desenvolve workshops utilizando a metodologia Design Sprint (prototipagem rápida)  bem como, palestras e cursos in company. Transformar limões em limonadas em apenas cinco (05) dias é algo que já faz parte da rotina de Alessandra Lippel, empresária e executiva especialista em futuro do trabalho e prototipagem rápida de projetos. Através das metodologias de sprints e squads, seu trabalho traz um mix de conteúdos e consultoria, conectando pessoas e empresas em busca de soluções para os seus desafios.
O Design Sprint permite conceber, desenvolver e prototipar a solução de um problema em apenas 40 horas, através de uma imersão de cinco (05) dias, para um grupo de 10 participantes, que se reúnem em local dedicado focado em resolver um problema complexo. Os participantes incluem pessoas da equipe da organização que tem o problema e também participantes externos (experts e makers) que trazem uma perspectiva externa e habilidades práticas. O problema é dissecado, quebrado em partes, para garantir que a solução seja relevante e executável.

Conheça 12 direitos que os consumidores têm e desconhecem




Entre outras dúvidas, advogado explica que é direito do consumidor cancelar serviços sem custos e, no caso de cobrança indevida, ter o valor devolvido em dobro

Luís Alberto Alves/Hourpress   
Uma das cenas mais comuns num estabelecimento comercial, há algum tempo, era encontrar uma placa no balcão, na parede ou em um cartaz a seguinte frase: O freguês tem sempre razão. A validade do sentido dado à frase ocorria porque vinha acompanhada da boa educação, ética e confiança entre o lojista e o consumidor. Esses valores ganharam importância nos dias de hoje, porque os consumidores não têm somente uma frase, mas toda uma legislação que os proteges e trata de seus direitos e deveres. Por conta do Código de Defesa e Proteção ao Consumidor (CDC) existem muitas abordagens sobre esses direitos e deveres, e como eles devem ser usados. O que, muitas vezes, pode dar a impressão de que o fornecedor vai sempre atacar o consumidor, criando um ambiente de desconfiança entre as partes. Isso, claro, prejudica a relação de consumo.
A opinião é do advogado especialista em direitos do consumidor e fornecedor, Dori Boucault, do LTSA Escritório de Advogados. Para ele, se existe o consumidor de boa-fé, protegido pela lei, de outro lado, existe consumidor que quer levar vantagem indevida, que age de má fé com objetivo de aproveitar, tentando trazer para si muito mais do que é a previsão legal. “Às vezes nem existe previsão legal e ele insiste que é direito dele, faz escândalo, reclama, coloca na internet, tudo isso sem pensar”, destaca o advogado. O problema é que agir desta forma pode atingir a imagem do comerciante que, durante dez anos ou mais, trabalhou para construir uma imagem e reputação e em uma postagem indevida – as chamadas fake news -  de um consumidor pode, em dez minutos apenas, arrasar a marca, o nome e a imagem do fornecedor.
No entanto, Boucault alerta que, do outro lado, o consumidor é o lado mais fraco na relação de consumo, contra o empresário que, muitas vezes, usa de seu poder para lucrar sem respeitar os desejos de seus clientes. “O que não pode ocorrer é abusar da lei para usá-la em benefício próprio, sem respaldo e ou fundamentação”, destaca o advogado.
Para saber como fazer valer os seus direitos na hora das compras, o especialista compartilha a seguir algumas dicas que muitos consumidores desconhecem às vezes. São eles:
1 - Nome limpo em até cinco dias após o pagamento da dívida - uma decisão da terceira turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que depois de pagar uma dívida atrasada, o nome do consumidor deve ser retirado dos órgãos de proteção ao crédito em, no máximo cinco dias. O prazo deve ser contado a partir da data do pagamento.
2 – Relações com construtoras - elas devem pagar indenização por atraso em obra. Os órgãos de defesa do consumidor entendem que a construtora deve indenizar o consumidor em caso de não entrega do imóvel. Algumas empresas, ao perceberem que a obra vai atrasar, têm por hábito oferecer um acordo ao consumidor antecipadamente. “Porém, o melhor a fazer é procurar orientação de um especialista para saber se o acordo é interessante”, observa o advogado.
3 - Bancos devem oferecer serviços gratuitos. O consumidor não é obrigado a contatar um pacote de serviços no banco. As instituições financeiras são obrigadas a oferecer uma quantidade mínima de serviços gratuitamente como, por exemplo, o fornecimento do cartão de débito, a realização de até quatro saques, duas transferências por mês, fornecimento de até dois extratos e de dez folhas de cheque mensais.
4 - Não existe valor mínimo para compra no cartão - a loja não pode exigir um valor mínimo para o consumidor pagar na compra do cartão. Se a loja aceita cartão, como um meio de pagamento, deve aceitar para qualquer valor nas compras à vista. A compra para o cartão de crédito, se não for parcelada, é considerada como pagamento à vista.
5 - Você pode desistir de compras feitas pela internet - quem faz compras pela internet ou telefone, chamadas de compra à distância (compra fora do estabelecimento comercial), pode desistir da operação por qualquer motivo, sem custo nenhum, em até sete dias corridos. A contagem desse prazo inicia-se a partir do dia imediatamente posterior à contratação ou ao recebimento do produto. A regra está prevista no artigo 49 do Código de Defesa do Consumidor, lembrando que a contagem não é nos finais de semana e nem em feriados.
6 - Você pode suspender serviços sem custos - o consumidor tem direito de suspender uma vez por ano serviços de TV a cabo, telefone fixo e celular, água, luz, sem custo. No caso do telefone e da TV a suspensão pode ser por até 120 dias, no caso de luz e água não existe prazo máximo. “É interessante procurar saber os detalhes dessa questão junto a operadora do sistema”, orienta Boucault.
7 - Cobrança indevida deve ser devolvida em dobro - quem for alvo de alguma cobrança indevida pode exigir que o valor pago a mais seja devolvido em dobro e corrigido. Essa regra consta no artigo 42 no CDC.  Se a conta de telefone for de 150 reais, mas o cliente percebeu que, depois de pagar, o correto seria só 100 reais, ele tem o direito de receber de volta aquele valor pago a mais (no caso R$ 50 reais) calculado em dobro, o que dará a conta de 100 reais corrigidos.
8 - Você não precisa contratar seguro de cartão de crédito - as administradoras de cartão de crédito sempre  tentam oferecer aos clientes seguros que os protegem contra perda e roubo. “Os órgãos de defesa do consumidor entendem que se o cartão for furtado e o cliente fizer o bloqueio, qualquer compra feita a partir dali será de responsabilidade da administradora mesmo que ele não tenha feito o seguro”, destaca o especialista.
9 - Quem compra imóvel não precisa contratar assessoria - quando vai adquirir um imóvel na planta, o consumidor costuma ser cobrado pelo SATI, que é o Serviço de Assessoria Técnica Imobiliária, uma assistência dada por advogados indicados pela imobiliária. Essa cobrança não é ilegal, mas também não é obrigatória. “Verifique se existe essa necessidade, pois o contrato pode ser fechado mesmo sem a contratação dessa assessoria”, salienta Boucault.
10 - Toda loja deve expor preços e informações dos seus produtos - o artigo 6º do Código de Defesa de Consumidor diz que a informação deve ser adequada e clara sobre os diferentes produtos e os serviços, com especificação correta de quantidade, características, composições, qualidade e preço dos riscos que apresentam. “Todo produto colocado à venda sem a presença do vendedor deverá ter o seu preço identificado devidamente  no produto para exame do consumidor”, destaca Dori.
11 - A taxa de 10% não é obrigatória - geralmente cobrada em casas noturnas, restaurantes e bares, ou a gorjeta do garçom, é uma forma que muitos estabelecimentos utilizam para bonificar o profissional pela atenção dada e pelo serviço bem prestado. Trata-se de uma liberalidade, ou seja, o consumidor pode optar por pagar ou não. Essa taxa deve ser informada previa e adequadamente com o devido valor descriminado na conta e a indicação de que essa cobrança é opcional para o cliente. Entretanto, deve-se ficar bem atento. É prática usual nos estabelecimentos comerciais não informarem sobre a taxa e darem até a informação que às vezes o pagamento é obrigatório. Pela lei, parte do dinheiro pago pelos clientes fica com a empresa e outra parte é dos funcionários.
12 - Os estacionamentos são responsáveis por objetos - deixados no interior do veículo os objetos são também de responsabilidade do serviço. “A súmula editada pelo Superior Tribunal de Justiça de número 130 fica claro”, aponta o advogado.
Mais sobre Dori Boucault
Dori Boucault foi por mais de 25 anos Coordenador do Procon de Mogi das Cruzes, é consultor de relação de consumo e advogado especialista em direito do consumidor e fornecedor pela LTSA Advogados. Entre seus projetos está a “Fiscalização do Bem” para orientar fornecedores sobre pequenos deslizes no dia a dia que podem acarretar multas milionárias.

Produtos de beleza com crueldade animal está fora de moda



Empresa Beleza Pura Store dispara com vendas de produtos "Crueltry-Free"

Redação/Hourpress
Muitas pessoas que fazem uso de maquiagens, cremes e cosméticos em geral, preocupam-se em ficar com uma boa aparência e uma pele sedosa, mas não fazem ideia da crueldade que há por trás das grandes empresas do mundo da beleza.   
Os testes em animais são uma crueldade sem fim, embora eles sejam proibidos em diversos países ainda há muitas empresas que fazem testes com coelhos, ratos e cachorros, eles são realizados para avaliar as causas de irritabilidade na pele e se são produtos tóxicos. Segundo o último levantamento do PETA84% das marcas de cosméticos testam em animais. 
Devido à falta de informação e de leis que obriguem as empresas de cosméticos a declararem de forma clara se fazem testes em animais ou não, fica praticamente impossível para os consumidores conscientes avaliarem e entenderem os rótulos de todos os cosméticos que fazem uso.   
Pensando em facilitar a vida do consumidor e em garantir o bem-estar dos animais, os empresários Edson Macedo e Louise Patrício criaram uma loja online que só comercializa produtos cosméticos veganos, ou seja, são livres de crueldade animal, e não levam nenhum componente animal em sua composição.  
 A Beleza Pura Store é o maior e-commerce vegano do Brasil e reúne diversos produtos e marcas que têm selos internacionais atestando que são cosméticos “Crueltry-Free”.  
Quando criamos a Beleza Pura pensamos em facilitar a vida de quem quer usar produtos de qualidade e ter a consciência tranquila por não contribuir com atrocidades contra os animais. Louise Patrício  
Com um trabalho inovador, a marca chamou a atenção da ativista da causa animal, Luisa Mell, que se tornou embaixadora da Beleza Pura.   
Luisa Mell é conhecida nacionalmente por lutar pelos direitos dos animais, um de seus maiores feitos foi invadir o instituto Royal em 2013 com um grupo de defensores dos animais e libertar vários cães da raça beagle, que eram mantidos em cativeiro em condições precárias e serviam de cobaias para testes de cosméticos.   
  
Para saber mais sobre a Beleza Pura acesse:  https://belezapurastore.com/ 

Climatério é pauta entre ginecologistas e obstetras




Profissionais de Presidente Prudente se reúnem para discutir a temática  


Redação/Hourpress

O encerramento do período reprodutivo é um momento importante na vida de  qualquer mulher. Conhecido como climatério, a fase é marcada pelo encerramento progressivo das atividades ovarianas.  

Com intuito de proporcionar aos ginecologistas e obstetras atualizações sobre o assunto, a SOGESP Regional de Presidente Prudente realiza, em 26 e 27 de julho, o Programa de Educação Presencial (PEP) sobre o tema. Realizado na Casa do Médico, o objetivo é promover o debate, aprimoramento e atualização dos profissionais da região. 

O encontro é organizado em apresentações, com a presença de três palestrantes especialistas que ministrarão aulas teóricas e discussões de casos clínicos com a participação da plateia. 

Entre os principais pontos a serem abordados estão os conceitos da terapêutica de reposição hormonal, efeitos das diferentes vias de administração do tratamento e a  propedêutica do climatério.  

Luciano Pompei, secretário geral da SOGESP e um dos palestrantes, enfatiza a importância do evento para auxiliar a prática médica “É um tema muito comum nos consultórios ginecológicos e que desperta dúvida tanto em médicos como nas mulheres. Por isso, é fundamental fazer uma atualização para que o ginecologista possa estar preparado para responder as dúvidas das pacientes e oferecer o melhor tratamento a elas”, completou.  
  

Empresa do futuro será mais tecnológica, sem abrir mão do capital humano


Para atender com maestria todas essas “novas top skills”, a flexibilidade é essencial para este novo profissional

*Mari Achutti
O mundo, desde de que se modernizou, passa por grandes revoluções. Começando na Europa entre 1760 e 1840, o primeiro grande passo rumo à tecnologia, é um período da história que ficou conhecido como Revolução Industrial. As máquinas chegaram para colaborar com a força humana para agilizar os processos na indústria.
Mas, nos dias de hoje, as mudanças são justificadas no contexto da chamada Quarta Revolução Industrial. Por esse motivo, os profissionais que almejam crescimento e desenvolvimento na carreira precisam ter a noção de que as habilidades necessárias no mercado de trabalho hoje são completamente diferentes dos skills que aprendemos na nossa sua educação profissional, e mais: elas mudam o tempo todo.
Para se ter uma ideia dessas mudanças, de acordo o relatório “The Future of Jobs” produzido pelo Fórum Econômico Mundial, até 2020, 35% das habilidades mais demandadas para a maioria das ocupações deve mudar. Temas que jamais estudamos em nossa jornada de aprendizagem, desde a escola até a faculdade, são as grandes habilidades do agora.
Segundo o estudo, as verdadeiras competências profissionais são: capacidade de resolução de problemas complexos, pensamento crítico, criatividade, gestão de pessoas, coordenação, inteligência emocional, orientação para servir, negociação e flexibilidade cognitiva e a capacidade de julgamento e de tomada de decisões serão os diferenciais para os colaboradores nas empresas do futuro.
Para atender com maestria todas essas “novas top skills”, a flexibilidade é essencial para este novo profissional. Afinal, se adequar à realidade do seu trabalho, junto da tecnologia, é o básico do que acontecerá nas empresas do futuro.
A publicação do FEM, ainda destaca que as máquinas desempenharão, até 2025, mais funções do que os seres humanos no mundo do trabalho, mas que isso não é motivo para alarme, já que essa revolução tecnológica, que traz os robôs para a cena central, criará novos 58 milhões de novos empregos em cinco anos para a gestão completa da demanda produzida.
As empresas do futuro serão, obviamente, mais tecnológicas, robotizadas, mas jamais deixarão de necessitar da mão de obra humana, que é tão necessária. A cada mudança, novos meios e métodos serão construídos e implantados. Mas o futuro, que avança sobre nós a cada dia, pode ter sua inteligência artificial, porém jamais deixará de contar com o desenvolvimento das habilidades sociais do capital humano. Por isso, a importância das organizações investirem na capacitação de seus funcionários, para que os mesmos estejam cada vez mais preparados para o futuro que já chegou.
*Mari Achutti, CEO e fundadora da Sputnik

A importância de um treinamento personalizado para empresas






Consultor explica como a consultoria empresarial deve ser aplicada para garantir a satisfação e produtividade dos funcionários

Redação/Hourpress

A busca por resultado é algo cada vez presente nas empresas, mas o que muitos empreendedores esquecem é do cuidado necessário com quem é responsável pela produtividade: os colaboradores. Já pensou que a falta de motivação pode revelar outros problemas dentro de um negócio?
De acordo com Sidney Uva, diretor da New Way Consultoria & Treinamento, se a empresa solicita um treinamento motivacional é preciso pensar no que está errado dentro do empreendimento. “Pode oferecer uma linda palestra motivacional aos funcionários, mas qual é o efeito efetivo na produtividade? Por isso, as empresas devem proporcionar treinamentos personalizados”, afirma.
Uma das ferramentas para personalizar é a aplicação da Pesquisa de Clima Organizacional (PCO), que oferece a oportunidade de entender a satisfação dos membros de uma organização. “Não adianta mais ser genérico nos treinamentos, é preciso inserir o RH 4.0. Isso é possível ao fazer um levantamento, identificar as necessidades e formatar um treinamento personalizado. É uma junção das carências do colaborador, da empresa, do empresário e do ambiente externo”, afirma.
O especialista afirma que nas empresas de pequeno porte, até 40 funcionários, é possível escutar individualmente as necessidades e tudo o que o colaborador tem receio de dizer no ambiente de trabalho. Além disso, a PCO é uma forma de conhecer o perfil de cada trabalhador e obter estatísticas para o setor de RH. 
Se a situação for em uma empresa de grande porte, com cerca de de 100 ou 150 funcionários, o processo é modificado. “O ideal é ter grupos menores, que podem ser determinados por departamentos. Afinal, pode ser que o setor mude, mas o problema não. Também é possível reunir mais um de consultor para operacionalizar o prazo de trabalho”, conta diretor da New Way Consultoria & Treinamento. 
Entre os principais problemas encontrados pelos consultores empresariais está a comunicação interna que compreende o online e o offline. Por exemplo, muitas empresas adotam os aplicativos de mensagem e isso pode tornar a comunicação fria. “Os sentimentos diminuem... Eu sinto menos raiva, mas também menos alegria. Outra situação é o abraço, que quase não acontece fisicamente, mas nas conversas virtuais é frequente”, comenta.
Sendo assim, a dificuldade na comunicação entre os colaboradores pode ser o problema que falta nas empresas. “Às vezes um colaborador não entende, não conhece ou nunca teve a oportunidade de conversar com o colega de trabalho. Por isso, mais que oferecer palestra motivacional, os funcionários, que são tão importantes para a produtividade, precisam ser escutador”, finaliza Sidney Uva.
New Way Consultoria & Treinamento
A New Way Consultoria e Treinamento é uma empresa que busca oferecer soluções eficientes e adequadas para os objetivos estratégicos dos clientes. Os métodos utilizados são constantemente atualizados para a melhoria contínua. Além disso, garante compromisso com resultados e alinhamento das ações com o alcance dos objetivos estratégicos de seus clientes.