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A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

Oposição continua apostando no pior




Para o tucano Aécio, quanto pior o Brasil, melhor

Luís Alberto Alves

De nada adiantou o anúncio da liberação de R$ 83 bilhões para reanimar a economia, durante encontro com notáveis no Conselhão, nesta semana em Brasília. A oposição, liderada pelo inconformado senador tucano Aécio Neves, que teve poucos votos para presidente da República em Minas Gerais, onde esteve no governo duas vezes, continua estérica.

Nada mereceu elogios. Só críticas e destrutivas. Falou que a presidente Dilma Rousseff (PT) fazia propaganda política visando tentar salvar sua péssima administração. Qual pessoa assiste passivamente o seu barco afundar e não esboça reação? Só os loucos agem assim. Dilma é desastrada, mas tenta salvar a pele e tem todo o direito de fazer isto.

Pelo discurso nervoso da oposição, continua a aposta no impeachment. Os problemas encontrariam solução sem o PT no poder. Num passe de mágica o desemprego cairia, acompanhada da redução drástica da inflação, as falências e concordatas aniquiladas e voltamos ao mar azul, diante de praias repletas de coqueiros.

Interpreto essas críticas como alguém que tenta apagar fogo jogando gasolina, em vez de água. É a insanidade de crer no prolongamento desta crise, para o Brasil explodir de vez. Não apresentam solução. Sem medo de errar, é o dedo da extrema-direita manipulando as peças do xadrez político no País. Age igual a extrema-esquerda, cujo discurso prega o fim dos empresários, e claro, sem eles perdemos os postos de trabalho.  Não é sensato pensar assim.



quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Geração umbigo




Luís Alberto Alves

Com exceção, os adolescentes de hoje os chamo de geração umbigo. Só olham para eles. Pensam no próprio conforto, além, claro, do egoísmo. Por outro lado, cultivam milhares de amigos virtuais e pede opinião a essa turma quando os pais compram roupas ou calçados para receber a aprovação.

Dentro de casa, na época das férias, imaginam que são personalidades artísticas. Pensam apenas em dormir, comer, navegar na internet até a madrugada e fazer as listas de exigências. Muitos detestam ouvir conselhos. Chamam de caretice. Conversa de velhos, como se eles nunca fossem chegar a esta fase.

Incrível é que o mundo do adolescente do século 21 se resume ao celular com acesso às redes sociais. O whatsApp é o deus dessa faixa da população. Ali abordam diversos assuntos, boa parte besteira. Não visualizam o futuro. Pensam apenas no hoje. Algo bem fulgaz.


Para esses meninos e meninas a vida é uma eterna festa. Os caprichos são todos satisfeitos. Não existe cobrança. Os patrões bons evitam passar tarefas ruins aos funcionários. Tudo é um mar de rosa. Olha tanto para o umbigo que se esquecem de andar para frente.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Quando a miséria abraça o homem


Este homem não é o personagem desta matéria, mas com certeza ele não nasceu mendigo


Luís Alberto Alves

Na manhã de hoje (26)  presenciei uma cena deplorável: na calçada de uma rua, travessa da Avenida Conselheiro Furtado, Liberdade, Centro de São Paulo, encontrei um morador de rua, trajando roupas meio limpas, com mala de viagem e camisa e calça numa sacola. Ao seu redor lixo e moscas sobrevoando seu corpo. Falava palavras desconexas.

No início da tarde passei pelo mesmo local e ele estava dormindo quase no meio fio da rua e mais moscas pairando sobre seu corpo. Pensei em fotográfa-lo, mas me contive. Seria explorar a miséria alheia. Meditei sobre minha vida, a família linda que Deus me deu, o trabalho onde ganho meu sustento, numa época de tantas demissões, principalmente nas empresas jornalísticas, a saúde que permite a realização de diversas tarefas.

 O que levou aquele homem, de cerca de 38 anos, branco, magro, estatura mediana, a fazer da calçada sua casa? Por que falava palavras sem sentido, sentado perto de vários sacos de lixo? Tem ou já teve família? Qual razão para jogá-lo nesta situação humilhante? Através daquele morador de rua, Deus me fez refletir em questionar menos, agradecer mais e continuar mantendo foco na vida.

Tudo pode acontecer com o ser humano. Hoje de pé, amanhã caído ou vice-versa. O orgulho às vezes faz muitas pessoas pensarem que são indestrutíveis. Nunca o mal irá alcançá-la. Passam a agir irresponsavelmente. Perdem o respeito pelo próximo. Ignora os familiares, amigos e até mesmo Deus. É o caminho para a derrocada. Ninguém nasce mendigo. A vida o transforma. Alguns conseguem se levantar, outros morrem deitados, mergulhados no mar da miséria.


segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Aniversário da cidade que é mãe



A famosa Avenida Paulista das passeatas e da Corrida de São Silvestre, onde ficam grandes bancos

Luís Alberto Alves

A cidade de São Paulo completa mais um ano. Cresceu muito. Virou ponto de atração de vários povos. Por aqui é possível encontrar pessoas de diversos países. É amor à primeira vista. Não é bela igual o Rio de Janeiro, mas tem calor humano. Igual mãe, sempre encontra espaço para acolher outro habitante que veio tentar a sorte na cidade das oportunidades.

Tudo em São Paulo é gigantesco. A Zona Leste tem aproximadamente 5 milhões de habitantes. Maior do que diversos Estados brasileiros. Às vezes se anda quilômetros dentro de Sampa e ainda estamos no seu perímetro urbano. Do bairro de Santana (Zona Norte) até Interlagos (Zona Sul) , onde estão as pistas de corridas de Fórmula 1, são 33 quilômetros. Em alguns lugares essa distância já nos coloca fora da cidade.

Por dia, o Metrô paulistano transporta 4 milhões de passageiros. Os hospitais mais aparelhados estão nesta localidade que nasceu pelas mãos do padre José de Anchieta. O centro nervoso do dinheiro também marca presença por aqui. Assim como as principais montadoras de automóveis. A segunda maior rodoviária do mundo (a primeira é a de Nova York), o terminal do Tietê, é a porta de entrada de milhares de sonhadores que chegam todos os dias nesta cidade mãe.

Com quase 12 milhões de habitantes ficou conhecida como local onde a palavra trabalho é rotina. Aliás, o paulistano só vive apressado. O dia para ele tem seis horas. Mesmo no feriado não esquece o serviço. Até nas mesas de boteco, o assunto preferido é falar do lugar onde ganha o sustento. Todos os pontos negativos, como falta de praia, não tiram o charme de suas lindas meninas, de várias nacionalidades que desfilam sua beleza por suas ruas, avenidas e praças. Parabéns São Paulo.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Cristovam Buarque coloca o dedo na ferida do PT



Cristovam Buarque, ex-ministro da Educação no governo Lula

Luís Alberto Alves

O senador Cristovam Buarque (PDT/DF) colocou o dedo na ferida do PT ao julgar a gestão Dilma Rousseff (PT) e o envolvimento do partido nos recentes casos de corrupção denunciados e investigados pela Operação Lava Jato. Não está errado. É só ler (http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2016/01/160122_entrevista_cristovam_buarque_ab) e constatar o quanto é grave quando um partido deixa de lado a ética.

 Buarque foi ministro da Educação do governo Lula quando explodiu o escândalo do Mensalão. Experiente e diplomado pela escola da vida, percebeu que o Partido dos Trabalhadores estava comendo no mesmo coxo das agremiações que tanto criticou no passado.

Resolveu pedir o boné e descer do barco, assim como fez outros grandes quadros do PT nos últimos anos. Infelizmente o ex-presidente Lula imaginou que poderia enganar a todos em todo o tempo. Ingenuidade é característica das crianças. O discurso de perseguição da elite, meios de comunicação contrários às diretrizes do governo Dilma. Nada disso cola mais.


Na linguagem do Direito se diz que contra fatos não há argumentos. É notória a corrupção nos governos Lula e Dilma. Ou os delatores ganharam dinheiro para explodir a administração petista? Prefiro crer na ilusão de se eternizar no poder, como o PRI no México. Para isso, a ética foi jogada no lixo e surgiram as alianças com Sarney, Jader Barbalho, Maluf, ACM, Collor e o que há de pior no Brasil.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Spike Lee, no Brasil é pior



                                     
Cineasta Spike Lee

Luís Alberto Alves

O desabafo do cineasta Spike Lee a respeito da falta de diretores negros indicados ao Oscar 2015 soou como bomba no meio artístico de Hollywood. Mesmo assim, os Estados Unidos dão chance para artistas de pele escura aparecerem nos filmes, não apenas como empregados e bandidos, mas em papeis bons.

O Brasil, com 50% da população composta de negros, é segregacionista também no mercado de cinema (que praticamente inexiste no país) e televisão. Os artistas não brancos aparecem em novelas como bandidos, palhaços, empregados domésticos, corruptos e as mulheres ganham destaque nas figuras de prostitutas, faxineiras ou criminosas.

 São poucos os artistas na direção de filmes, novelas ou minisséries. Até nos telejornais os negros são figuras raras. Para quem não conhece o Brasil, ao andar pelas nossas ruas e avenidas tomará um susto, porque dificilmente encontrará as louras e homens de olhos azuis ou verdes que são figuras marcadas nas tramas televisivas deste país.


Curioso é que os negros somam apenas 11% da população norte-americana, porém, mesmo de forma precária, estão presentes em todos os veículos de comunicação. Se Spike Lee ficou nervoso pela falta de indicado negros ao Oscar, imagino assistindo às novelas, minisséries e telejornais de nossas redes de televisão.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Na queda de aviões, a culpa sempre é do piloto....




Acidente matou sete pessoas

Luís Alberto Alves

É a mesma conversa fiada de sempre: em queda de avião, o culpado é piloto. Morto não fala, portanto é fácil culpá-lo por qualquer tipo de acidente. Foi assim com os dois aviões da TAM, que caíram próximo ao Aeroporto de Congonhas, em SP, nas décadas de 1990 e 2000.

O mesmo se repete com o Cessna Citation, cujo comando estava nas mãos de Marcos Martins. A aeronave explodiu no solo de Santos em 13 de agosto de 2014, matando o então candidato do PSB (Partido Socialista Brasileiro) e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e outras seis pessoas.

Investigações da Aeronáutica chegou à “conclusão” que uma sequência de falhas humanas contribuiu para o acidente fatal. Tudo parecido com filme que já sabemos o enredo. Nada muda. É raro os estudos dessas autoridades apontarem erros técnicos nos aviões.

 Nem mesmo o testemunho de moradores presenciando a aeronave perdendo altura, com sinais de pane nas turbinas influencia a opinião da Aeronáutica. Talvez para não ocorrer conflito com os fabricantes dos aviões. Sabem que os mortos jamais abrirão a boca para se defenderem.




quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Passe Livre resolve enfrentar a repressão da PM


PM reprimindo manifestante no protesto organizado pelo movimento Passe Livre

Luís Alberto Alves

Como se fala na gíria: “o couro (violência) vai comer hoje contra manifestantes do movimento Passe Livre”. O desgovernador tucano Geraldo Alckmin resolveu de vez agradar a extrema-direita, que saliva de prazer ao ver a PM descendo o cacete nos protestos contra ações implantadas pelo Estado. Na mente dessa parcela da sociedade, o filme da truculência da Ditadura Militar de 1964 aparece como flash back, quando a polícia tinha autorização para o arbítrio.

Por outro lado falta maturidade, talvez pela idade, aos integrantes do Passe Livre. Acreditam que muita gente apanhando e as imagens ganhando as redes sociais poderão surtir efeito contrário, ganhando simpatia da população. É a velha tática de o fraquinho conquistar o coração dos poderosos. O grande problema é que nesta rota aparecem baderneiros (talvez agentes da PM infiltrados) destruindo patrimônio público.

O desgovernador Geraldo Alckmin erra ao tentar impedir que aconteça a manifestação. A Constituição Federal garante que qualquer cidadão pode, sim, ir às ruas, de forma ordeira, protestar. É ilegal a polícia começar a bater nas pessoas, antes mesmo de o movimento ganhar as ruas. É como se alguém fosse impedido pelas autoridades de sair de casa para dizer que o governo de São Paulo não presta.


Até quando vai durar a queda de braço do Passe Livre visando congelamento das tarifas de ônibus e Metrô ninguém sabe. Calculo que muito sangue (inocente) vai rolar após a repressão da PM. A situação sairá de controle quando algum jovem perder a vida nestes protestos. Estará aceso o estopim do radicalismo e ficará difícil o governo segurar a onda.


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Justiça pega leve com ricos corruptos no Brasil




Filhinhos de papai, que mataram a jovem Mônica Granuzo, no Rio de Janeiro, em 1985, são exemplo da justiça parcial

Luís Alberto Alves

Diante do verdadeiro  depósito de lixo descoberto pela Operação Lava Jato, a Justiça brasileira ainda pega leve com ricos corruptos. As delações premiadas são criticadas. Advogados acusam o juiz federal Sérgio Moro de promover caça às bruxas, ao condenar ou manter em prisão preventiva ilibados empresários do ramo da construção civil, acusados de corrupção envolvendo pagamento de propinas a Petrobras.

Por muito menos, nos Estados Unidos um explorador de pirâmide financeira, Bernard Madoff, pegou mais de 70 anos de cadeia. Ressalva: na ótica da justiça norte-americana ninguém sai da cadeia antes do cumprimento total da pena. No Brasil, o poder econômico fala mais alto e os representantes desta elite corrupta escapam do frio do cárcere.

O Código Penal, criado e reformado por deputados representantes de ricos, é recheado de brechas. Facilita a vida dos bandidos de colarinho branco. Quanto ao pobre, esse sofre todo o rigor da Lei. Mesmo que tenha furtado um frasco de xampu num supermercado. É detido e vai mofar na cadeia. Nem direito a sursis tem. É país do manda quem é rico. Essa realidade ainda existe, apesar de estarmos no século 21.


Imaginei que a chegada do PT ao poder iria provocar mudanças. Piorou: cederam e foram comer nas mãos dos corruptos que tanto criticaram na época de oposição. Se querer estragar o prazer de ninguém, deixei de acreditar em nossa Justiça há muitos anos. Ela não funciona para os filhinhos de papai. Só para os desvalidos e abandonados pela vida. 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Geração dependente do Google





Luís Alberto Alves

Conversando há poucos dias com uma jovem percebi o quanto essa geração se tornou dependente do “pai” Google. Perguntei a ela se conhecia as ruas e avenidas de São Paulo. Respondeu-me que sem o GPS estaria perdida. Só consegue acessar os endereços por meio dessa ferramenta. Também notei que em qualquer assunto recorre ao Google. Não é errado usar esse gigantesco banco de dados, porém depender apenas dela para obter informações é perigoso.

Hoje a geração dos nascidos na década de 1960 é ridicularizada. São tratados como zero à esquerda, por causa da falta de manejo ou dificuldade em conviver com a tecnologia atual. Porém essas pessoas, da qual faço parte, procurou conhecimento em livros e outras fontes de pesquisa. Guardou tudo na mente. São capazes de se sair bem numa entrevista, citando apenas o quanto sabe de cultura geral.

Bons livros e boas revistas merecem um bom lugar em qualquer casa. É perigoso quando milhões ou porque não bilhões de pessoas passam a depender apenas de algo virtual. Igual pessoa que só faz cálculo em máquina, não tem jeito para pegar a caneta ou lápis e chegar ao resultado desejado. Esse é o caminho traçado pela atual geração. Elogia em demasia a tecnologia e despreza bons livros. Nem na internet procuram ler, por exemplo, obras de Shekeaspere.

É preciso compreender que em termos de conhecimento não podemos cair no radicalismo. Recusar ler um livro por causa do grande número de páginas eu classifico de burrice. Nem sempre são verídicos os dados que encontramos no Google. Ali tem joio e trigo. Quando temos bagagem intelectual conseguimos detectar mentiras num mar de verdades. Basta não ser geração dependente do Google.



sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Um amor que não reclama, apenas satisfaz caprichos




Luís Alberto Alves

Imaginem uma mulher com algo que lhe satisfaz seus caprichos. Nunca abre a boca para reclamar, apenas servir. É de extrema utilidade, principalmente nos grandes templos do consumismo. De dia ou de noite, ele sempre está pronto. Não reclama do tempo, da hora que a amada chegou ou mesmo do desprezo que lhe dá quando suas vontades foram atendidas.

Para ficar melhor, esse alguém é dominado pelas mãos do sexo feminino. Igual prazer masoquista, a mulher literalmente o tem sob domínio. O coloca em qualquer lugar da casa. Quieto, jamais irá dizer algo. Apenas funciona como excelente ferramenta de consumo.

Quando chega a menstruação também não vai reclamar da falta de sexo. Aliás, para ele relação íntima inexiste. Mesmo assim não é assexuado ou detesta mulher. O maior prazer dele é servir, principalmente na época de festas de final de ano, quando a mulherada cai para valer no bloco do consumismo.

Nesta época, o dito cujo trabalha muito. Está nos salões de beleza, nas lojas de roupas, mesmo superlotadas; de calçados, de perfumes, de joias, de agências de viagens, nos resorts de luxo, passeios de iates ou qualquer lugar que precise de sua ajuda. Faz isso calado. Este amor inesquecível das mulheres é o cartão de crédito....


quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Democracia funciona em família?






Luís Alberto Alves

É normal ouvirmos de democracia no trabalho, escola, na vizinhança, na mesa do boteco ou até mesmo durante um culto religioso. Todos dizem que é importante esse regime político. Mas ele funciona dentro de casa? Coloca ordem nos filhos os pais “boca aberta”, que nunca questionam os filhos?

O marido “vaca de presépio”, cumpridor de todos os deveres, inclusive sem torrar a paciência da esposa, a qual trata igual princesa, inclusive lhe pagando suas contas, sem dar bronca por causa do estouro do cheque especial ou cartão de crédito, seria exemplo de democrata ao pé da letra.

A palavra truculência é horrível para os fãs da democracia. Pai ou mãe jamais devem pegar pesado com os filhos quando erram. O ideal é tratar a pão de ló. Chegou dois dias depois da balada, prepare uma boa mesa de café ou lanche, sem qualquer tipo de repressão.

Esposo ou esposa, nesta visão democrática, nunca podem interpelar o companheiro ou companheira. O negócio é deixar a água passar embaixo da ponte, mesmo quando o sinal amarelo da tragédia acendeu. Democracia não deve significar bagunça, mas respeito ao próximo, principalmente de forma ordeira. Do contrário sua vida, família e casa viverão em eterna confusão.


terça-feira, 5 de janeiro de 2016

É hora de pegar firme no batente: o ano começou!



Para encher o bolso de novo é preciso trabalhar


Luís Alberto Alves

As festas acabaram. Sem feriado prolongado pela frente, o negócio é pegar firme no serviço. Nada de reclamar. É trabalhar para colocar em prática os projetos imaginados na virada do dia 31 para 1 de janeiro de 2016. Muitos são adeptos da preguiça. Gostam de receber tudo de “mão beijada”. Não se esforçam. Pensam que a vida tem obrigação de colocar diante de nós o que sonhamos. Não é assim. É preciso suar a camisa para chegar ao sucesso.

Muitos garotos almejam atingir os títulos conquistados pelo craque Neymar. Porém poucos deles estão dispostos a enfrentar a maratona de exercícios físicos estafantes impostos pelo Barcelona aos seus craques. Também torcem o nariz para as cansativas e rotineiras concentrações onde ficam nas vésperas dos jogos. Pensam apenas no dinheiro e mordomias proporcionadas pelo dólar em qualquer lugar do mundo.

Outros apostam numa carreira de cantor, mas não tomam cuidado de preservar a voz, evitando bebidas ou sucos gelados. Fogem de várias horas de ensaios para apresentar espetáculo de qualidade. Não querem ouvir falar de exercícios específicos nas aulas de canto. Pensam que é só pegar o microfone e abrir a boca diante do público. Gravadora não joga dinheiro fora. Investe e para obter retorno irá cobrar resultados. Eles são conhecidos por grandes vendagens de CDs.


Você terá pela frente 360 dias. Tempo suficiente para virar realidade o que sonhou na festa do réveillon. Basta apenas disposição. Não desanimar diante dos desafios. Eles existirão sempre na vida dos batalhadores. Olhar para frente e começar a correr. Jamais deixe a preguiça lhe adotar. É dentro de cada um de nós que está a vitória ou derrota. Caso valorize demais suas limitações, pode ter certeza que 2016 será cópia de 2015 e outros anos anteriores, aonde você nadou e morreu na praia.

Para onde irá o Brasil em 2016


Para presidente Dilma Rousseff (PT), 2015 será crucial



Luís Alberto Alves

Com a avalanche de escândalos estourados em 2015, para onde o Brasil vai em 2016? A elite, acostumada à Justiça corrupta, percebeu que o caldo esquentou e muitos empreiteiros bilionários sentiram e ainda sentem o frio existente nos presídios. A Operação Lava Jato chegou ao atual estágio sem qualquer ameaça de retrocesso. É tanta sujeira, que a regra é prosseguir na faxina. Retirando as ervas daninhas de vários setores da nossa sociedade. O nome delas é corrupto.

Nos telejornais sérios, e são poucos no Brasil, é possível notar a galeria de bandidos de colarinho branco presente no mundo político, financeiro, automobilístico e esportivo. As montadoras de automóveis, acostumadas a mamar nas tetas do governo e insistir na produção de carros sem nenhum conforto, perceberam que o buraco é mais embaixo. Gritaram a velha ladainha de alta carga tributária. Discurso que não surte mais efeito. Continuam bilionárias.

Na política é difícil encontrar alguém honesto. Maioria se envolveu em falcatruas, principalmente na lavagem de dinheiro e remessa ilegal de dinheiro ao Exterior, como fez o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ). O mercado financeiro também não escapou da lupa da Lava Jato. Ali existe muita sujeira para se retirar. Por enquanto só lambari caiu na rede. Falta apanhar os tubarões, gordos pelo dinheiro da corrupção.

Diante de tudo isso, o Brasil tomará outro rumo. O discurso da oposição já não seduz tanto, como aconteceu há poucos meses. Ali também existem políticos corruptos, tão bandidos quanto os investigados atualmente pelo Supremo. Igual tumor que ganhou volume e estourou. Assim é a situação brasileira. Não existem mais condições de jogar tudo de volta para baixo do tapete. É bom terminar a faxina e finalmente o País ser uma nação honrada pela Justiça para todos.




Geração fast food


Pensam que a vida se resume apenas a festas


Luís Alberto Alves

Classifico a atual geração de adolescentes e jovens de fast food. Gostam de tudo pronto. Não aceitam colocar a mão na massa. Têm planos de entrar numa faculdade, sem gastar tempo estudando ou mesmo freqüentando um bom cursinho. Tudo precisa cair diante deles, prontinho, igual lanche desses restaurantes que estão na maioria das nossas esquinas.

Não aceitam facilmente as regras impostas pela vida. No caso das meninas, se pudessem evitariam o ciclo menstrual. Apegadas às redes sociais, criaram um mundo de facilidades. Afinal de contas nesta janela virtual todos são bons. Não há maldade, principalmente falsidade. Ancoradas na grana dos pais, é só dar vazão aos sonhos existentes apenas em filmes ou novelas.

Nos diálogos ficam apressados para ouvir o final da história. Desprezam o início. Creem que a vida seja desta forma. Desconhecem o sacrifício da luta para conquistar bons cargos numa empresa ou mesmo sentir o gosto doce do sucesso. Só têm interesse pela medalha do primeiro lugar, ignorando as estafantes e doloridas sessões de treinos, recheados de cansaço.


A culpa é dessa geração de pais acostumados a mimar demais os filhos. Sem pulso firme para conter pedidos absurdos, acabaram criando filhos acostumados apenas com a vitória. Não permitem que sintam o gosto da derrota, que também serve de aprendizado, principalmente para quem está no início da dura faculdade da vida. Antenados às refeições fast food, logo perceberão que este tipo de alimento é de curta duração no estômago e logo perderão as forças.