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segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Geração dependente do Google





Luís Alberto Alves

Conversando há poucos dias com uma jovem percebi o quanto essa geração se tornou dependente do “pai” Google. Perguntei a ela se conhecia as ruas e avenidas de São Paulo. Respondeu-me que sem o GPS estaria perdida. Só consegue acessar os endereços por meio dessa ferramenta. Também notei que em qualquer assunto recorre ao Google. Não é errado usar esse gigantesco banco de dados, porém depender apenas dela para obter informações é perigoso.

Hoje a geração dos nascidos na década de 1960 é ridicularizada. São tratados como zero à esquerda, por causa da falta de manejo ou dificuldade em conviver com a tecnologia atual. Porém essas pessoas, da qual faço parte, procurou conhecimento em livros e outras fontes de pesquisa. Guardou tudo na mente. São capazes de se sair bem numa entrevista, citando apenas o quanto sabe de cultura geral.

Bons livros e boas revistas merecem um bom lugar em qualquer casa. É perigoso quando milhões ou porque não bilhões de pessoas passam a depender apenas de algo virtual. Igual pessoa que só faz cálculo em máquina, não tem jeito para pegar a caneta ou lápis e chegar ao resultado desejado. Esse é o caminho traçado pela atual geração. Elogia em demasia a tecnologia e despreza bons livros. Nem na internet procuram ler, por exemplo, obras de Shekeaspere.

É preciso compreender que em termos de conhecimento não podemos cair no radicalismo. Recusar ler um livro por causa do grande número de páginas eu classifico de burrice. Nem sempre são verídicos os dados que encontramos no Google. Ali tem joio e trigo. Quando temos bagagem intelectual conseguimos detectar mentiras num mar de verdades. Basta não ser geração dependente do Google.



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