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quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Justiça pega leve com ricos corruptos no Brasil




Filhinhos de papai, que mataram a jovem Mônica Granuzo, no Rio de Janeiro, em 1985, são exemplo da justiça parcial

Luís Alberto Alves

Diante do verdadeiro  depósito de lixo descoberto pela Operação Lava Jato, a Justiça brasileira ainda pega leve com ricos corruptos. As delações premiadas são criticadas. Advogados acusam o juiz federal Sérgio Moro de promover caça às bruxas, ao condenar ou manter em prisão preventiva ilibados empresários do ramo da construção civil, acusados de corrupção envolvendo pagamento de propinas a Petrobras.

Por muito menos, nos Estados Unidos um explorador de pirâmide financeira, Bernard Madoff, pegou mais de 70 anos de cadeia. Ressalva: na ótica da justiça norte-americana ninguém sai da cadeia antes do cumprimento total da pena. No Brasil, o poder econômico fala mais alto e os representantes desta elite corrupta escapam do frio do cárcere.

O Código Penal, criado e reformado por deputados representantes de ricos, é recheado de brechas. Facilita a vida dos bandidos de colarinho branco. Quanto ao pobre, esse sofre todo o rigor da Lei. Mesmo que tenha furtado um frasco de xampu num supermercado. É detido e vai mofar na cadeia. Nem direito a sursis tem. É país do manda quem é rico. Essa realidade ainda existe, apesar de estarmos no século 21.


Imaginei que a chegada do PT ao poder iria provocar mudanças. Piorou: cederam e foram comer nas mãos dos corruptos que tanto criticaram na época de oposição. Se querer estragar o prazer de ninguém, deixei de acreditar em nossa Justiça há muitos anos. Ela não funciona para os filhinhos de papai. Só para os desvalidos e abandonados pela vida. 

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