Luís Alberto Alves
Imaginem uma mulher
com algo que lhe satisfaz seus caprichos. Nunca abre a boca para reclamar,
apenas servir. É de extrema utilidade, principalmente nos grandes templos do
consumismo. De dia ou de noite, ele sempre está pronto. Não reclama do tempo,
da hora que a amada chegou ou mesmo do desprezo que lhe dá quando suas vontades
foram atendidas.
Para ficar melhor,
esse alguém é dominado pelas mãos do sexo feminino. Igual prazer masoquista, a
mulher literalmente o tem sob domínio. O coloca em qualquer lugar da casa.
Quieto, jamais irá dizer algo. Apenas funciona como excelente ferramenta de
consumo.
Quando chega a menstruação
também não vai reclamar da falta de sexo. Aliás, para ele relação íntima
inexiste. Mesmo assim não é assexuado ou detesta mulher. O maior prazer dele é
servir, principalmente na época de festas de final de ano, quando a mulherada
cai para valer no bloco do consumismo.
Nesta época, o dito
cujo trabalha muito. Está nos salões de beleza, nas lojas de roupas, mesmo
superlotadas; de calçados, de perfumes, de joias, de agências de viagens, nos
resorts de luxo, passeios de iates ou qualquer lugar que precise de sua ajuda.
Faz isso calado. Este amor inesquecível das mulheres é o cartão de crédito....
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