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A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Será que agora entenderemos a importância do sono?


 *Rafael Moura

 A vida nas cidades passou por inúmeras transformações ao longo da história. Nos últimos anos, passamos a assistir as construtoras investindo em apartamentos cada vez menores, com até 60m² e batendo recordes em locais compactos. O menor apartamento do País mede 9,8m² e está localizado em Curitiba. Esse movimento, aconteceu devido a diminuição de membros da família média e também, por conta da correria do dia a dia, que transformou os lares em dormitórios para um descanso rápido, após um dia corrido dentro de qualquer metrópole.


E isso estamos falando apenas nas mudanças das cidades. Além das mudanças de infraestrutura, com os dias cada vez mais apertados, problemas relacionados a saúde mental e ao sono também se tornaram mais comuns. A insônia, por exemplo, já é um dos principais problemas da sociedade e segundo a Associação Brasileira do Sono (ABS), ela afeta mais de 73 mil pessoas no país.

Uma noite mal dormida pode acarretar outros tipos de sintomas, como ansiedade, estresse, indisposição e dificuldades em focar nas atividades do dia ou ainda, de relacionar-se com outras pessoas. Porém, por mais comum que estes problemas pareçam, a relação deles com o sono passou a ser mais discutida durante o período que atravessamos no Brasil.

A pandemia do novo coronavírus traz novamente a importância dos nossos lares à tona. Além disso, o cuidado com aspectos psicológicos também foi pautado pelos grandes veículos de imprensa. Notamos como a nossa rotina afeta diretamente o sono e aprendemos que dormir bem traz benefícios para a saúde e para o bem estar.

Será que agora entenderemos a importância do sono? O levantamento "Será que os brasileiros estão mais sonolentos na quarentena?" mostra que 50% dos brasileiros afirmaram estar mais preguiçosos durante a pandemia e ainda, 46% dos respondentes avaliaram que a qualidade de vida deles piorou neste período.

Uma hipótese é que um dado esteja relacionado ao outro. Embora a população do mundo todo esteja atravessando uma crise que trouxe adversidades, para o mercado, economia, ciência e saúde pública, faço um convite para que cada leitor busque mais cuidados com a saúde mental e a do sono, procurar rotinas que ofereça momentos de relaxamento e de descontração.

Pensando em um momento pós pandêmico, acredito que a indústria do sono deverá alavancar. Segundo alguns analistas, esse mercado deve atingir mais de US$100 bilhões até 2023, mas a crise deve fazer subir ainda mais esse valor, devido a mudança no consumidor e o interesse da população por artigos e produtos voltados ao sono e ao relaxamento.

Não é a toa que, assim como outro setores, o do sono também ganhou um impulso nas novas soluções para dormir melhor, com uma população de cerca de 80% que afirma ter problemas na hora de dormir (ABS), às empresas de olho nesse público ficaram ainda mais esperançosas.

Nos Estados Unidos, a indústria já movimenta cerca de US$ 40 bilhões. Entre as principais frentes de negócio no que se diz respeito a produto estão melhorias para o quarto, mudança na rotina, novos medicamentos e produtos alternativos, como por exemplo, os florais. Alguns exemplos são os umidificadores, controladores de som, iluminação e temperatura, produtos para o banho, travesseiros, colchões especiais e tecnologias em produtos e aplicativos que monitoram sono.

Saber que a má qualidade do sono afeta aspectos cognitivos, emocionais e psicológicos, nos traz ainda mais responsabilidade para toda essa indústria que tem como propósito melhorar a vida dos brasileiros. Aprendemos que permanecer no mercado é então nosso principal desafio durante uma crise, mas também temos a certeza que elas não são capazes de atrapalhar nossos melhores sonhos. É preciso também repensar nossas ações e anseios e traçar novos desafios, para que nossa saúde e bem estar não entrem em colapso.

*Rafael Moura é fundador e CEO da I wanna sleep, Retail Tech focada em sono e relaxamento.

Cremesp pede derrubada de veto a PL que prevê indenização para médicos

 

Dados do Ministério Saúde (MS) mostram que, dos profissionais da área, os óbitos são maiores entre enfermeiros e médicos


Redação/Hourpress

O Cremesp enviou oficio a todos os senadores e deputados federais solicitando a derrubada do veto presidencial ao Projeto de Lei (PL) nº 1.826/2020, que concede indenização aos médicos e demais profissionais de saúde vítimas da Covid-19.

A proposta prevê uma compensação financeira de R$ 50 mil, a ser paga pela União, aos profissionais de saúde que se tornarem incapacitados permanentemente, devido a atividades ligadas ao combate do coronavírus. Em caso de óbito, o valor pode ser pago aos dependentes. A concessão do auxílio aos médicos foi solicitada pelo Cremesp ao Legislativo, sendo endossada pela deputada Soraya Manato (PSL/ES), na forma do PL 2.168/2020, que foi apensado ao PL nº 1.826/2020.

Ao ser apreciado pela Câmara dos Deputados e Senado Federal, a matéria teve ampla aprovação entre os parlamentares de diversos partidos, mas foi vetada integralmente pelo Executivo.

Para a presidente do Cremesp, Irene Abramovich, os parlamentares demonstraram senso de responsabilidade pública em relação aos profissionais de saúde e à sociedade brasileira que precisa de cuidados. "Entretanto, o veto presidencial à proposta não se compatibiliza com a posição do Executivo e desvaloriza o papel dos médicos e demais profissionais de saúde, que são imprescindíveis no enfrentamento da pandemia", afirmou.

O documento enviado aos parlamentares destaca que os profissionais de saúde "nunca se eximiram de cuidar dos enfermos, mesmo expondo-se a graves riscos. Contudo, com o veto, o Estado se exime de cuidar de quem cuida da população". O Conselho paulista pontuou que os médicos vêm arriscando as próprias vidas no enfrentamento da pandemia. Muitos se afastaram de suas famílias para preservá-las e estão trabalhando em jornadas extenuantes para garantir assistência aos doentes.

Com a rejeição da proposta pelo Executivo, caberá agora ao Congresso Nacional analisar a decisão, podendo aceitar ou derrubar o veto. No ofício, o Conselho paulista também destaca que os alegados conflitos legais utilizados para justificar a obstrução são frágeis e devem ser debatidos com muita acuidade pelo Legislativo.

"O Cremesp espera que a divisão dos Poderes, tão fundamental para o processo democrático, permita que esses vetos presidenciais não prosperem. Para isso, conta com os excelentíssimos parlamentares para manter o mesmo elevado grau de responsabilidade pública assumido, quando da aprovação do PL nas duas Casas Legislativas", reforça o documento.

Dados do Ministério Saúde (MS) mostram que, dos profissionais da área, os óbitos são maiores entre enfermeiros e médicos. O levantamento, que compilou dados até 1º de agosto, apontava 42 óbitos confirmados de médicos por Covid-19 no País.

Seis dicas para usar o saque do FGTS para quitar dívidas

 

Especialista apresenta sugestões inteligentes para usar como destino do auxílio

Redação/Hourpress

A Caixa Econômica Federal liberou os saques do FGTS para trabalhadores nascidos em julho. Nesta etapa, poderão ser pagos até R﹩ 3,3 bilhões. O recurso emergencial pode ser uma excelente oportunidade para quitar ou renegociar dívidas pendentes. De acordo com Luiz Henrique Garcia, CEO da QuiteJá, plataforma de recuperação de crédito, "a situação econômica do país ainda é delicada, porém, muitas pessoas estão renegociando dívidas. Se bem usado, esse auxílio pode descomplicar a vida financeira", esclarece. O executivo listou abaixo seis dicas que podem ajudar você a identificar de maneira inteligente o melhor destino para o benefício.

1 - Coloque as dívidas em dia: A primeira coisa que você deve fazer é quitar as contas e frear os juros crescentes. O saque é uma excelente oportunidade de pagar as dívidas e ainda obter descontos. Dependendo do valor da pendência, talvez você consiga pagá-la à vista, o que costuma gerar um bom abatimento no saldo devedor. Caso o dinheiro seja insuficiente, priorize as dívidas mais urgentes. Para identificá-las, leve em consideração os juros de cada uma.

2 - Invista na sua carreira: A renda inesperada pode ajudar a se profissionalizar na carreira. O investimento pode não trazer rendimentos previstos como a bolsa de valores, mas garante uma melhor colocação dentro do mercado de trabalho. As consequências disso são a conquista de um bom emprego, salário e estabilidade de vida.

3 - Repense as suas contas: Se existe alguma pendência com cheque especial ou cartão de crédito, por exemplo, você pode aproveitar os juros baixos do empréstimo pessoal. Planeje-se. Os bancos estão mais flexíveis nesse período de pandemia da Convid-19. Aproveite o prazo estendido que as instituições têm oferecido e reorganize o ranking das suas contas - das mais essenciais para as menos necessária.

4 - Reorganize a vida financeira: Se você está desempregado, esse dinheiro do FGTS Emergencial pode ser bastante útil para ajudar você a colocar em prática algumas ideias que possibilitem ganhar dinheiro extra com pouco investimento. Após isso, aproveite as ofertas que os grandes bancos estão oferecendo e reorganize o ranking da suas contas - das mais essenciais para as menos necessária.

5 - Faça uma reserva de emergência: Mesmo que seja um valor bem pequeno do seu FGTS, é super válido começar a ter o hábito de guardar parte do seu dinheiro para que tenha uma reserva de emergência enxuta e, assim, não precisar enfrentar momentos muito difíceis. Um planejamento financeiro mensal e uma reserva financeira são importantes para ajudar nos momentos mais "apertados".

6 - Compre apenas o essencial: Esse dinheiro deve ser direcionado para as situações de emergência. Portanto, só compre aquilo que realmente esteja precisando. Para evitar comprar por impulso, pergunte-se antes: "Eu preciso? Eu consigo pagar?"


Mais de 20 mil cestas básicas serão doadas pela Basf na América do Sul

 

Para ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade, por causa da  pandemia da Covid-19, a Basf está doando R$ 1 milhão em cestas básicas que serão distribuídas na América do Sul: Brasil, Paraguai, Bolívia, Uruguai, Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Equador


Redação/Hourpress

A América do Sul se tornou uma das regiões mais afetadas pela Covid-19 em todo o mundo. Para ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade nos locais em que atua na região, a Basf está doando R$ 1 milhão em cestas básicas, o que totaliza cerca de 20 mil unidades que serão distribuídas no Brasil, Paraguai, Bolívia, Uruguai, Argentina, Chile, Colômbia, Peru e Equador. Para aumentar o impacto da iniciativa, a empresa está realizando uma campanha, durante todo o mês de agosto, convidando colaboradores, clientes e fornecedores e a sociedade em geral para também doarem cestas básicas.

Há mais de 100 anos na América do Sul, a Basf tem aliado esforços para auxiliar o combate aos efeitos da pandemia na região. "Com o advento da Covid-19, a Basf tem contribuindo em diferentes frentes, apoiando seus colaboradores, clientes, parceiros e a sociedade. Acreditamos que a indústria química tem um papel essencial nesse momento de crise. O objetivo da campanha é conectar pessoas e instituições que possam juntar-se aos esforços da Basf, que investirá R$ 1 milhão. Estamos convidando a sociedade em geral, clientes, fornecedores e mais de 5.500 colaboradores na América do Sul a juntar-se a nós neste apoio a milhares de famílias que passaram a viver em situação de vulnerabilidade por causa da pandemia", comenta Cristiana Xavier de Brito, Diretora de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Basf para América do Sul.

As doações serão realizadas por meio de instituições sociais, que receberão as cestas básicas e repassarão às famílias das comunidades que ainda não são beneficiadas por outras frentes públicas, como os Centros de Referência de Assistência Social, de forma a não ter sobreposição de ações. A Basf disponibilizará, a quem desejar doar, o contato com fornecedores, mercados e supermercados de suas localidades para a compra das cestas, estimulando os pequenos comércios. As compras poderão ser realizadas à distância, buscando a proteção do comerciante e de quem vai ajudar.

A estimativa é que cada cesta básica tenha o valor de até R$ 50,00. Tanto os clientes quanto os fornecedores poderão doar a quantidade que arrecadarem para as instituições que escolherem, mas informando à empresa que aderiu à campanha, quais instituições irão beneficiar e quantas cestas básicas serão doadas.

Os interessados em participar da campanha podem entrar em contato com a Basf por meio do e-mail: sustentabilidade@basf.com

Entre as instituições que serão beneficiadas pelas adoções da Basf, em São Paulo, está a Cufa (Central Única das Favelas), que distribuirá as cestas para mais de 250 comunidades. Entre elas Paraísopolis, Heliópolis e Vila Brasilândia. Os interessados em doar especifícamente para a Cufa podem fazer por meio do link: http://www.realcestas.com.br/entidade/grupo-basf/

Ações de combate aos impactos da Covid-19 no Brasil

Como parte de sua cidadania corporativa, a BASF fez adaptações em suas operações e colaborou em diferentes frentes, desde o início da pandemia, apoiando seus colaboradores, clientes, parceiros e a sociedade. Seus produtos inovadores têm sido fundamentais durante a pandemia. Os ativos e matérias-primas fabricados pela Basf conseguiram garantir o abastecimento, por parte da indústria de produtos essenciais, no combate à Covid-19.

Além disso, a empresa realizou diversas doações desses produtos como matérias-primas e ativos para contribuir com ações humanitárias de clientes que fabricam álcool gel, produtos de higiene pessoal e limpeza doméstica para doar a comunidades, hospitais e outros serviços públicos de saúde.

Entre as diversas campanhas de arrecadação e doação realizadas neste ano, cerca de 40 toneladas de espessantes que foram convertidas em 470 toneladas de álcool em gel por clientes e parceiros. Parte desse espessante foi destinado ao Exército e à Marinha. Foram doadas também 10 toneladas de polímero superabsorvente para fabricantes de fraldas produzirem milhares de fraldas infantis e geriátricas que estão sendo doadas a instituições em diversas regiões do Brasil.

A companhia desenvolveu um filme antiembaçante para confecção de máscaras para deficientes auditivos, doando matéria-prima suficiente para a produção de mais de 100 mil máscaras. O material foi destinado ao projeto Costurando o Futuro, gerando renda às empreendedoras bem como com a inclusão de pessoas com deficiência e a humanização da comunicação.

"Estamos também apoiando várias ações de voluntariado dos colaboradores, dobrando as arrecadações financeiras e incentivando o engajamento social. Em conjunto com os colaboradores, já foram doados alimentos, máscaras, kits de higiene pessoal e limpeza em várias regiões do Brasil. Com a campanha de doação das cestas básicas, pretendemos expandir essa ajuda com o apoio de toda nossa rede de relacionamento, desde nossos colaboradores até clientes e parceiros", afirma Cristiana Xavier de Brito.

Sobre a Basf

Na Basf, criamos química para um futuro sustentável. Combinamos sucesso econômico com proteção ambiental e responsabilidade social. Os mais de 117.000 colaboradores do Grupo Basf trabalham para contribuir para o sucesso de nossos clientes em quase todos os setores e em quase todos os países do mundo. Nosso portfólio é organizado em seis segmentos: Químicos, Materiais, Soluções para Indústria, Tecnologias de Superfície, Nutrição & Cuidados Pessoais e Soluções para Agricultura.


Números do desemprego feminino na Pandemia tornam Movimento Aladas destaque em empreendedorismo feminino

 

Mais de 7 milhões de mulheres deixam o mercado de trabalho

Redação/Hourpress

Passados já os primeiros quatro meses da pandemia, brasileiros estão finalmente colocando tudo na balança e tentando se recuperar da “tempestade”.  De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a crise causada pela Covid-19 vem empurrando boa parte da força de trabalho feminina para casa. Mais mulheres perderam o emprego neste cenário – o número é 25% maior em relação aos homens.

Para além das demissões, as mulheres enfrentam mais dificuldades para procurarem vagas e se manterem no mercado de trabalho. Pesquisadores indicam que essa é a primeira vez nos últimos três anos em que a maioria das mulheres fica fora da força de trabalho. O Movimento Aladas, criado por Daniela Graicar nasceu antes da pandemia, mas se mostra ainda mais essencial no cenário atual.

Tudo começou com uma promessa pessoal: “Quando eu completar 20 anos de empreendedorismo, faço questão de ajudar outras mulheres a fazerem o mesmo”, conta a empresária Daniela Graicar, fundadora do Movimento Aladas.

Aladas é uma plataforma digital que oferece cursos gratuitos, conteúdo e muitos vídeos-depoimento de mulheres inspiradoras. “Aladas nasce para unir, encorajar, apoiar e capacitar mulheres que querem abrir seus negócios ou melhorar sua capacidade de gestão”, conta Daniela.

O Movimento lançado em maio traz cursos gratuitos de hard skills (teoria e ferramentas práticas para quem quer empreender) como “Sua mente é empreendedora?”, “Saiba a diferença entre startups e empresas tradicionais”,  “Como validar sua ideia de negócio”, “Monte um time vencedor” e também cursos de aprimoramento de soft skills voltados a desenvolver comportamentos e habilidades, entre os quais estão: “Autoconhecimento é a base de tudo”, “Seja definitivamente produtiva”, “Networking de Valor”, “Comunicação eficaz”.  Os cursos têm duração de cerca de 30 minutos. E em breve as fundadoras darão início às mentorias individuais, tão importantes para que as novas empreendedoras tenham segurança e encorajamento nos caminhos a seguir.

 

QUEM ESTÁ POR TRÁS DO PROJETO?

Daniela Graicar é jornalista de formação (PUC/SP) e empreendedora por vocação. Aos 19 anos abriu sua primeira agência de Relações Públicas, seguida de outras cinco, nas áreas de Conteúdo, Eventos, Endomarketing, Mobile Education e Social Media. Lidera, hoje, um time de 70 profissionais da agência PROS e da startup digital Zeit. Fez cursos de especialização e de extensão em Relações Públicas, Inovação, Governança Corporativa, Futuro e Gestão, realizados no Insper, Perestroika e London School of Economics. Com pós-MBA em Conselho de Administração pela Saint Paul Business School (2019), é conselheira da Razac Trading e membro do Comitê de Inovação da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), uma das diretoras do selo WOB - Women on Board, além de embaixadora da aceleradora Merkaz e Conselheira da Universidade de Jerusalém.

Ao lado de Daniela, estão outras executivas com vasta experiência no universo feminino e no mundo do empreendedorismo. São elas: Christiane Aché, diretora do Programa de pós MBA de formação para Conselheiras de Administração – ABP-W da Saint Paulo Escola de Negócios. Passou pela direção de diversas multinacionais, como Alston e GE, e foi eleita uma das mulheres mais influentes do Brasil, pela Forbes, em 2016; Andrea Bisker, consultora e empreendedora, que abriu sua primeira empresa aos 23 anos, sempre atuando na área de tendências, trouxe para o Brasil a consultoria Stylus, e é fundadora da Spark Off. Ainda, neste time, Cristiane Camargo, CEO da IAB Brasil, associação que tem como principal missão desenvolver o mercado de publicidade digital no país, e Kika Ricciardi, executiva em instituições financeiras globais, com o Citibank e Deutsche Bank, e atualmente investidora anjo de startups, no Brasil e Israel, conselheira e mentora.

E para tornar o conteúdo mais dinâmico e inspirador, dezenas de mulheres empreendedoras das mais diversas áreas estão dando seus depoimentos com suas histórias de vida e conselhos de quem já realizou. Além dos vídeos e do blog, discussões bem contemporâneas serão tocadas semanalmente no podcast Aladas, a partir de agosto deste ano.

O Movimento Aladas já nasce com o patrocínio da Dell Technologies e da 99. Também conta com o apoio do Cubo, IAB Digital e da agência PROS.

 


Volta às aulas exigirá higienização das escolas permanente e seguro

 

O trabalho permanente deve ser colocado em prática em todas as unidades

Redação/Hourpress

Um protocolo de sanitização permanente e seguro em todos os ambientas das escolas. Dessa forma, as redes de ensino públicas e particulares deverão atuar no processo de volta aulas com a pandemia ainda em curso. Segundo a Associação dos Controladores de Vetores e Pragas Urbanas (Aprag), os procedimentos incluem contratação de empresa especializada para higienizar às áreas de grande circulação, assim como a limpeza de maçanetas e carteiras a cada troca de turno de alunos.

- Para manter a segurança de todos nas unidades escolares, os gestores vão precisar de um planejamento bem executado e constante. Além disso, como as escolas ficaram fechadas por muito tempo, a atenção a pragas e roedores deve ser redobrada. Há riscos com aranhas, escorpiões, barata e roedores - avisa o vice-presidente da Aprag, Sérgio Bocalini.

O especialista salienta que as escolas das redes pública e privada costumam ter contratos com empresa de combate a pragas e higienização e devem seguir as orientações dos órgãos de controle. Mas, segundo ele, é preciso ir além daquilo que a legislação adota, devido à complexidade do momento atual.

- O trabalho permanente deve ser colocado em prática em todas as unidades. Outro ponto, é a necessidade de contar com uma empresa especializada e profissional nesse trabalho. Desta forma, evita-se um processo de intoxicação da comunidade escolar e ganha-se em agilidade no serviço, feito com mais qualidade e segurança - ressaltou o vice-presidente da Aprag.


Em época de dólar alto, fuja de fundos cambiais

 

Por esses motivos, não é um mercado para aventureiros

*Alessandro Azzoni

Em meio às incertezas da política e da economia, agravadas pela pandemia de coronavírus, a alta do dólar tem sido uma constante, trazendo muitas dúvidas aos investidores. Portanto, a opção menos turbulenta é investir em rentabilidade, mas sem atrelar essa escolha ao câmbio. Essa é uma das recomendações do advogado e economista Alessandro Azzoni, com atuação nas áreas Cível, Trabalhista e Tributária.

Segundo ele, no momento não é recomendável aplicar em fundos com variável cambial porque esse tipo de investimento depende muito de fatores macroeconômicos difíceis de serem medidos ou previstos. "O mercado externo, a crise EUA x China, assim como ações do governo e do Congresso Brasileiro influenciam na valorização ou desvalorização do real", destacou.

"Hoje, é melhor buscar fundos com segmentação mais seguras, como os de renda fixa misturados com ações. Exemplo: 80% em renda fixa e 20% em bolsa ou 60% em fixa, 20% em bolsa e 20% em derivativos. Assim não há uma perda na carteira e vai ter mais rentabilidade que a Selic", aconselhou.

Os fundos que trabalham com moeda estrangeira, como ações do mercado americano, títulos de empresas brasileiras cotados em dólar e aplicações em fundos cambiais refletem uma variação cambial e trazem dois tipos de ganhos: o de câmbio e o da aplicação em si. "Mas o contrário também acontece: como estes fundos seguem a rentabilidade do real versus dólar, se houver uma perda na moeda, perde-se em capital investido", explicou.

Por esses motivos, não é um mercado para aventureiros, uma vez que exige acompanhamento contínuo. "No momento, deve-se evitar os fundos e investimentos em dólar também porque, diferente dos demais mercados que atuam com oferta e demanda sem ação direta do governo, no mercado cambial o Banco Central intervém quando há um fluxo de desvalorização muito grande na posição das reservas internacionais no intuito de equilibrá-las", disse.

Taxa Selic

Segundo o economista, outro fator que tem chamado atenção é a redução da taxa Selic. É preciso observar atentamente as tendências desse índice, segundo ele, porque a partir do momento em que ela chega no patamar de 2,25%, um tanto semelhante à taxa americana que estava entre 1,5% e 1,75% há um ano, os investidores podem se afastar. "Eles avaliam o risco em um país como o Brasil, que está em desenvolvimento, tem política reformista e embates entre Congresso e Poder Executivo. Preferem ir para uma economia mais segura, porque lá não há o risco cambial nem o Risco Brasil", ressaltou.


*Alessandro Azzoni é advogado economista, especialista em direito ambiental, com atuação nas áreas do Civil, Trabalhista e Tributário.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

O perigo das Fake News para a sociedade e o impacto às pessoas e instituições

 

As notícias falsas são informações divulgadas por qualquer meio

*Cristiano Magalhães

Em tempos de Fake News, não podemos mais acreditar em tudo que lemos, vemos ou ouvimos, principalmente em redes sociais ou grupos de mensagens. Esse fenômeno é uma fonte de desinformação e, por isso, devemos ter atenção redobrada quando recebemos alguma notícia, não importa o meio que ela chegue até nós.

Numa tradução direta, as notícias falsas são informações divulgadas por qualquer meio que não corresponda com a verdade de um fato, a popular e já conhecida mentira. A divulgação destas não é novidade, mas com o alcance proporcionado pela internet, intensificado pelas redes sociais, elas se tornaram ainda mais comuns. E não há limites. Podem estar relacionadas às pessoas, ciência, política, religião, economia, esportes, etc.

A divulgação de notícias falsas pode acarretar sérios prejuízos às pessoas e instituições, tais como, manipulação de comportamentos, prejuízos morais e financeiros para pessoas e empresas, criação ou aumento de sentimento de revolta, estímulo ao preconceito, agravamento de surto de doença.

Imagine, por exemplo, que "A" divulga uma fake news sobre "B", e que esta notícia seja repassada por outras em uma rede social, chegando ao local de trabalho de "B". Em razão desta notícia, a empresa considera a conduta supostamente praticada pelo empregado não condizente com a cultura empresarial a ponto de demitir o empregado.

Além do aspecto trabalhista, outros desdobramentos podem ocorrer: "B" pode denunciar "A" pela prática de difamação (art. 139) ou injúria (art. 140), previstos no Código Penal. "B" pode propor uma ação na Justiça Civil pedindo a reparação de danos à sua imagem e sua honra, ou de ressarcimento de danos patrimoniais causados pela divulgação da fake news .

Agora, imagine o quanto uma notícia falsa pode impactar uma cidade, um estado, o país todo, por exemplo, quando o tema envolve políticas de saúde pública como a ineficiência de vacinas, ou quando envolve questões relacionadas a economia, contratos empresariais, condutas de ocupantes de cargos públicos.

Cabe a cada um de nós ser um obstáculo para a propagação de notícias falsas. Estarmos atentos à origem da notícia, desconfiar de fontes de informações sem autoria ou vínculo com instituições tradicionais, procurar confirmar a notícia com mais de uma fonte, não se deixar levar por manchetes sensacionalistas e ler o conteúdo das notícias é essencial. Buscar informações diretamente com os órgãos oficiais quando possível, essas são algumas medidas importantes que devemos tomar para nos precaver.

Tanto na leitura, como na partilha de notícias, é bom lembrar daquele velho ditado popular, "cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém".

*Cristiano Magalhães é advogado especialista nas áreas civil e trabalhista, professor e coordenador do curso de Direito da Faculdade Anhanguera de São José dos Campos.



Pós-pandemia não terá espaço para o "quebra-galho" no digital

 

As pessoas descobriram as facilidades e comodidades de utilizar a internet

*Bruno Grillo Castello

O digital já deixou de ser tendência há muito tempo, ele já é a realidade em que vivemos. Contudo, ainda existem muitas empresas que não entenderam o que isso significa para o seu negócio.

Com o início da pandemia, pude acompanhar muitas empresas que, antes, hesitavam e adiavam sua presença no mundo digital, correndo e fazendo da maneira que era possível, sua entrada nesses canais. Com isso, vi diversos modelos “quebra-galho” adotados em caráter de urgência. E isso tem seu valor, mostrou a flexibilidade de muitas instituições, de todos os tamanhos, em se adequar ao momento e ao novo perfil de consumidor que aceitou as opções que o mercado dispunha no momento para que pudesse manter seu consumo.

Lojas vendendo por troca de mensagens e até pelos comentários do Instagram e Facebook, uma tradição dos pequenos empreendedores que o isolamento social acabou impondo até às grandes marcas. O WhatsApp ganhando cada vez mais espaço no relacionamento com clientes.

Por exemplo, se você possui uma padaria ou minimercado que agora recebe pedidos pelo WhatsApp e por causa disso, decidiu colocar um funcionário dedicado a andar pelos corredores da loja para fazer a compra solicitada pelo cliente é sinal que você tomou uma decisão rápida para atender uma nova demanda, o que é ótimo, mas ainda não pode dizer que possui uma empresa digital.

Caminho sem volta

Chegamos a um momento no qual não existe um caminho de volta, o meio digital se tornou indispensável e seu consumidor está lá, mais do que nunca. E nessa nova fase não há mais espaço para o modelo “quebra-galho” ou sua empresa corre um sério risco de ficar para trás. O que era um “jeitinho” para conseguir sobreviver precisa se tornar oficial, profissional e eficiente.

As pessoas descobriram as facilidades e comodidades de utilizar a internet para o consumo de produtos e serviços básicos que, até então, poucos utilizavam. Por isso, muitas empresas tiveram que resolver problemas de processos a toque de caixa.

Não podemos ter como padrão para este novo canal, um processo de funcionamento e atendimento ao cliente elaborado de maneira superficial e sem colher dados para que nos gerem um direcionamento para um melhor atendimento e melhorias constantes neste processo.

Para muitas empresas, o digital é um mundo novo e algumas vezes pode parecer complicado demais. Talvez pela grande aproximação com o cliente, pela quantidade de dados que somos bombardeados ou ainda pela demanda de trabalho extra junto com o operacional do dia a dia para lidar.

Uma dica que eu dou para meus clientes é sempre ter uma pessoa responsável por esse novo canal, direcionando as demandas para um ponto focal. Quando temos um canal cuidado por mais de uma pessoa, corremos o risco de fazer duas ou mais vezes o mesmo trabalho e o pior: ninguém fazer o trabalho, acreditando na responsabilidade do outro.

Planeje, estipule KPI´s (indicadores de desempenho), objetivos, metas e principalmente um responsável pelo trabalho, que possa direcionar, monitorar e delegar funções, criando um modelo de trabalho organizado e focado.

E então, você está pronto mesmo para continuar no meio digital? O consumidor exigente não vai aceitar o “quebra-galho” no pós-pandemia!

 

*Bruno Grillo Castello tem parte de seus 15 anos de carreira construída no Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), sua última atuação antes de fundar a Bcast Consultoria. 

Quando o funcionário desiste

 

O problema não é o salário pago, não são os benefícios oferecidos


*Ligia Molina
Arquivo

Você deve estar pensando, "como assim, desistir do trabalho? Chutar tudo para o alto em plena crise?"

Pois é, mesmo correndo o risco de ficar meses parado, mesmo correndo o risco de ter uma queda significativa no padrão de vida, alguns profissionais estão remando contra a maré e desistindo de seus trabalhos.

O pior de tudo é ver que o líder e, algumas vezes, a própria área de recursos humanos não se espantam com isso. Quando essa situação ocorre, é fato que alguma coisa não está bem. Existe um problema que precisa ser entendido e principalmente resolvido.

O papel da área de recurso humanos dentro de uma empresa é muito maior do que garantir o pagamento correto dos colaboradores, é entender todo o contexto do negócio, é fomentar uma cultura baseada na ética e principalmente capacitar/apoiar a liderança e funcionários.

Vejo também que, muitas vezes, a área de Recurso Humanos é colocada como uma área de menor valor na empresa (algo secundário). Isso está errado!! Como pode a área que cuida do bem maior da empresa (pessoas) não ter voz ativa?

O despreparo da liderança e uma área de recursos humanos ausente, faz com que a empresa perca bons profissionais para a concorrência.

Confesso que fico bastante chocada quando vejo a rotatividade gigante de determinadas cadeiras dentro de uma empresa. Não é normal que em menos de um ano, passe três pessoas por uma determinada posição.

O problema não é o salário pago, não são os benefícios oferecidos, é um conjunto de fatores que tornam o ambiente um lugar muito difícil de trabalhar.

Tudo precisa ser revisto: o processo de contratação, a integração de novos colaboradores, análise do clima da empresa, a cultura organizacional, a forma de gestão, a preparação da liderança para gestão de pessoas, o papel do RH, a posição dos donos ou CEOs de empresas.

Não vamos usar a pandemia como muleta, para escondermos problemas existentes nas organizações.

Muitos deverão estar pensando: este é o momento de pensarmos na sobrevivência do negócio.

Concordo plenamente, só que com um time motivado, pessoas engajadas com o propósito da empresa, tudo fica mais fácil de atravessar uma crise e fortalecer a empresa para a retomada da economia.

É momento de mudança em todos os sentidos.

Pense nisso!!

 *Ligia Molina é professora de gestão de pessoas na IBE Conveniada FGV. É educadora corporativa e mentora de líderes.