Postagem em destaque

A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Economia deve continuar crescendo, ainda que devagar, indica pesquisa da FGV




  • São Paulo
Décio Trujilo - Repórter da Agência Brasil
O estudo que mede o comportamento dos principais movimentos econômicos registrou nova alta em outubro, confirmando a tendência de crescimento da economia brasileira. O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil subiu 0,6%, em outubro sobre setembro, chegando aos 110,9 pontos. Dos oito componentes do Iace, seis ajudaram a elevar a taxa. A maior participação partiu do Índice de Expectativas do Setor de Serviços, que teve alta de 2,3%.
A medição, feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), em parceria com o instituto de consultoria norte-americano The Conference Board (TCB), avalia as mais importantes ações do mercado de capitais, títulos públicos e pesquisas de sondagem da confiança de empresários e consumidores.
Já em relação ao Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE) do Brasil, que analisa o momento atual da economia, houve pequena queda de 0,1%, ficando em 99,5 pontos. Essa foi a primeira redução desde março, mas ela não significa uma mudança no processo de crescimento econômico, segundo avalia o economista Paulo Picchetti, responsável pela pesquisa. Para ele, isso mostra apenas um ritmo mais lento. “O resultado demonstra a lentidão da retomada no nível de atividade. Mas, ainda que lentamente, esta recuperação deve ter prosseguimento, como apontado pelo Iace”, afirma ele.
De acordo com a pesquisa, cada um dos oito componentes econômicos analisados vem se mostrando, individualmente, eficiente em antecipar tendências econômicas. Reunidos no Iace, eles funcionam como espécie de filtro para os “ruídos”, o que ajuda a identificar a real tendência econômica.
Lançado em julho de 2013, o Iace permite uma comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de outros 11 países e regiões já cobertos pelo The Conference Board: China, Estados Unidos, Zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coreia, Espanha e Reino Unido.

Inflação brasileira nos últimos 11 anos pesou mais no bolso do pobre, diz Ipea


  • Rio de Janeiro
Cristina Indio do Brasil - Repórter da Agência Brasil
No período entre julho de 2006 e setembro de 2017, a inflação foi mais pesada para a população de renda mais baixa. Dados analisados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e publicados na nota técnica sobre Inflação por Faixa de Renda indicam que, no período, enquanto a inflação ficou em 102% para quem tem renda mais baixa, registrou 86% para os de renda mais alta.
Os dados foram divulgados hoje (16) pelo órgão, durante uma coletiva na sede, no centro do Rio.
A técnica de planejamento e pesquisa da Diretoria de Estudos e Políticas Macroeconômicas do Ipea, Maria Andréia Parente Lameira, destacou que, neste período, houve uma influência grande dos alimentos. “Neste tempo de 10, 11 anos, mesmo tendo uma queda recente [no preço] de alimentos, a gente teve pelo menos dois choques fortes de alimentos, que jogaram a inflação lá para cima, e isso, de fato, pesou muito mais nas famílias de renda mais baixa”, disse.
agência brasil
A inflação de alimentos pesou mais no bolso do pobre do que na faixa de renda mais alta, conforme estudo do IpeaAgência Brasil
Mas, no processo de desinflação recente, a análise apontou que, apesar de generalizado, as famílias de menor poder aquisitivo foram beneficiadas de forma mais intensa. Em outubro, a inflação acumulada em 12 meses dessas famílias teve alta de 2%, enquanto que, para o segmento da população mais rica, ficou em 3,5%.
O percentual das famílias de renda mais baixa também foi influenciado pelos alimentos, mas dessa vez pelo recuo dos preços. Nessa faixa, o peso na cesta de consumo é de 29%, bem maior do que o que incide na faixa mais alta, que é de 10%. Para o segmento econômico mais alto, o peso maior ocorreu em outros segmentos que apresentam variações mais altas e maior rigidez à baixa, como mensalidades escolares e planos de saúde, que impedem uma queda mais acentuada na inflação do grupo.
Segundo a pesquisadora, nos planos de saúde e em serviços médicos, os mais pobres gastam aproximadamente 1,5%, já para os mais ricos, a despesa sobe para quase 7%. Em educação, a diferença é ainda maior. Enquanto os mais pobres gastam 2%, os mais ricos, 10%. “Isso quer dizer que, quando tem uma alta muito elevada em mensalidade escolar, isso vai bater muito forte na inflação dos mais ricos, mas, em compensação, praticamente não vai influenciar a dos mais pobres”, explicou.
Ainda de acordo com a economista, quando ocorre um choque na oferta dos alimentos, o que faz com que os preços subam, o impacto nas famílias mais pobres é muito maior do que as mais ricas. “Essa diferença na composição dos gastos das famílias é que vai ditar o porquê de a inflação ser diferente nessas classes”, afirmou.
A avaliação indicou ainda que, para os próximos meses, diante da expectativa de aceleração nos preços dos alimentos, é provável que a inflação das classes de renda mais baixa volte a apresentar taxas mais elevadas. Maria Andréia lembrou que, em outubro, houve uma aceleração generalizada da inflação conforme o IPCA. “Isso mostra que a dinâmica pode mudar mês a mês, dependendo de como as variações vão mudando. De repente, o que está aumentando mais em um mês vai impactar menos uma faixa do que a outra”, completou.

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Segurança Pública amplia poderes de MP e polícia contra crimes cibernéticos



Redação Hourpress/Agência Câmara

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou o Projeto de Lei 5074/16, do Senado, que aumenta o poder do Ministério Público e da polícia na investigação de crimes praticados por meio da internet.
A proposta permite ao delegado de polícia ou ao promotor de Justiça requisitar ao provedor da rede as informações cadastrais de um endereço de protocolo de internet (IP) – que é a identificação do usuário – com o objetivo de identificar o responsável pela prática criminosa.
As informações a serem requisitadas tratam da qualificação pessoal, filiação e endereço do suspeito. Hoje, o provedor só é obrigado a fornecer esses dados com autorização de um juiz.
O relator, deputado Major Olimpio (SD-SP), defendeu a medida e justificou que muitas vezes o responsável pela investigação não dispõe de meios para dar andamento à apuração do delito justamente por não ter acesso aos dados cadastrais dos usuários.
“Não é incomum que casos graves e urgentes, como os de pedofilia e tráfico de pessoas, além da aplicação de golpes, terem sua apuração inviabilizada diante da dificuldade de se obter autorização judicial para a quebra do sigilo de dados cadastrais”, disse Olimpio.
O parlamentar também sugeriu que o acesso seja permitido à toda autoridade policial, e não apenas aos delegados de polícia, como prevê o projeto original.
Tramitação
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado agora pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Arquivado projeto que previa controle digital de frequência escolar



Redação Hourpress/Agência Câmara
A Comissão de Educação rejeitou o Projeto de Lei 4413/16, do deputado Marcelo Aguiar (DEM-SP), que torna obrigatória a implantação de sistema digital de controle de frequência de alunos em escolas públicas.
O projeto foi arquivado.
A ideia da proposta era eliminar a necessidade de professores realizarem chamadas e contribuir na diminuição dos atrasos e da evasão escolar. 

Porém, o relator, deputado Átila Lira (PSB-PI), chamou atenção para a ausência de estrutura tecnológica adequada em grande parte dos sistemas de ensino para implementar a medida.
“Os municípios, entes federativos que concentram boa parte das matrículas da educação básica, teriam dificuldades para cumprir tal determinação legal”, disse. “Os sistemas de ensino não têm, muitas vezes, orçamento para garantir infraestrutura mínima como a construção de bibliotecas ou a reforma de banheiros, para citar apenas alguns exemplos”, completou. 

O parecer de Lira, aprovado pela comissão, foi pela rejeição da matéria.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Reforma trabalhista "revoga" Lei Áurea



Pense na empregada doméstica reivindicado às patroas para não ter jornada de 16 horas...
Luís Alberto Alves
Desde sábado (11) está em vigor a Lei 13.467/2017, responsável pela mudança radical de diversos artigos da CLT (Consolidação das Leis Trabalhista) que durante mais de 70 anos serviram de amparo ao trabalhador, impedindo a voracidade dos maus patrões sobre seus funcionários. Agora isto acabou...
Regras
Agora, dependendo da sua conversa, o empregado vai negociar o salário e demais melhorias diretamente com a empresa. Imagine no sertão deste imenso Brasil, o capataz exigindo melhores condições de serviço aos homens que agem como coronéis do início do século? Pense na empregada doméstica reivindicado às patroas para não ter jornada de 16 horas...
Almoço
Agora você poderá ter apenas meia-hora de almoço. Dependendo do local, o funcionário entra às 12h30 na fila do bandejão e ao sair dele, engolirá a comida em 15 ou 10 minutos. É lei e não poderá reclamar de nada. Precisa ficar quieto....
Homologação
Até 10 de novembro, caso fosse demitido, o funcionário tinha a homologação realizada no sindicato ou delegacia do Trabalho, onde profissionais capacitados examinavam as verbas rescisórias para oficializar o desligamento. Agora tudo será na empresa. Imagina o que os patrões desonestos irão fazer...
Gestante
Antes nenhuma gestante podia exercer qualquer função em local que oferecesse risco à saúde e do bebê. Agora acabou. O empregador arruma um médico para forjar autorização e ela vai ganhar o pão de cada dia em seções que poderão prejudicar a futura criança e até mesmo contribuir para desenvolvimento de doença grave. É a Lei Áurea revogada. Agora com todos sendo escravos....


sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Quem liga para os miseráveis?

A moradora tinha ferimentos nas coxas, próximo à vagina


Luís Alberto Alves

Hoje escrevo esta coluna numa só nota. Ao cobrir a manifestação das centrais sindicais nesta manhã (10) na Praça da Sé, Centro de SP, me deparei com uma situação horrorosa: deitada próxima ao caminhão de som, uma mulher, moradora de rua, com ferimentos na parte de dentro das coxas, próxima à vagina, não chamava a atenção de ninguém, mesmo com a pele queimando sob calor de 29ºC.

O mais curioso é que todos os oradores falavam do desrespeito ao trabalhador que a Lei 13.467/2017, em vigor a partir deste sábado (11), provocará, reduzindo inclusive o horário de almoço e permitindo a presença de mulheres grávidas em locais perigosos à sua saúde e do bebê...

Nenhum militante ou dirigente sindical foi capaz de estender as mãos para aquela mulher. Nem muito menos chamar socorro médico para examinar os  ferimentos citados acima. Na primeira vez passei e vi a cena horrível. Pensei em ir embora, mas o meu sentimento cristão e de pessoa que deseja o bem ao próximo me fizeram retornar, quando a fotografei e gravei esse vídeo. Infelizmente quem liga para os miseráveis, os abandonados pela vida e ignorados por nossa sociedade hipócrita???



terça-feira, 7 de novembro de 2017

Trabalho é a atividade mais impactada pela dor, segundo pesquisa



Luís Alberto Alves
Seguir com os compromissos e a rotina diária quando sentimos dor nem sempre é fácil. Dados inéditos da pesquisa A Dor no Cotidiano 20171, realizada por Advil com o apoio do IBOPE CONECTA, apontam que o trabalho é a atividade mais impactada pela dor, com 56% das respostas dos participantes. Na sequência, são citados estudos (25%), compromissos pessoais (19%) e sono (18%).

Assim como em 2016, a dor de cabeça, a mais relatada pelos participantes da pesquisa (76% dizem ter sentido pelo menos uma vez nos últimos três meses), tem como principais causas o estresse (82%) e a falta de sono (73%). “O esgotamento e o cansaço são os gatilhos mais comuns para a dor de cabeça e têm como consequência a dificuldade em continuar produzindo no trabalho ou em outras atividades corriqueiras”, destaca o médico e diretor científico da SBED – Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor, Paulo Renato da Fonseca.

O equilíbrio entre vida pessoal, profissional e familiar, uma boa alimentação, descanso e atividade física adequados são a chave para tentar proteger-se do incômodo. Mas o quanto estamos dispostos a fazer mudanças em nossa rotina para alcançarmos mais qualidade de vida? Apesar de o estresse ser a principal causa de dor de cabeça segundo a pesquisa, 63% dos brasileiros afirmam que não conseguem modificar essa situação ou que é muito difícil. O excesso de trabalho e estudo (61%) e o trânsito (60%) – outros gatilhos para a dor de cabeça – também são situações que os brasileiros consideram complicadas de mudar.

Atitudes para evitar a dor de cabeça
Apesar de o estresse ser a situação que mais consideram difícil alterar, os entrevistados ainda tentam de alguma forma controlá-lo. Quando se trata de evitar a dor de cabeça, 45% das pessoas dizem que procuram reduzir o estresse. Manter uma boa noite de sono também é uma atitude importante para não ser incomodado com dores de cabeça, de acordo com a pesquisa. E o especialista confirma que os brasileiros estão no caminho certo. “Mesmo com um dia a dia cansativo e sem rotina, percebemos que a preocupação com qualidade de vida – com alimentação saudável e atividade física - tem crescido bastante”, destaca Fonseca.

Para aliviar a dor
Ter consciência do próprio corpo e buscar atitudes que ajudem a evitar a dor é fundamental para alcançar bem-estar no dia a dia. Sabemos, porém, que, de vez em quando, a dor pode aparecer. Para esses momentos, o uso de um analgésico é a solução. “Com tantos compromissos, muitas vezes não podemos interromper a rotina por causa da dor. Nesses casos, Advil é a solução para o alívio mais rápido, pois é o analgésico com ação a partir de 10 minutos”, aponta a diretora de Marketing da Pfizer Consumer Healthcare, Cristina Viana da Fonseca. O medicamento é absorvido de forma mais rápida’ pelo organismo devido à inovadora tecnologia da cápsula líquida. Há nove anos no mercado brasileiro, Advil é indicado para o alívio das dores de cabeça, nas costas e musculares.

Metodologia da pesquisa
Conduzida pelo IBOPE CONECTA em parceria com Advil, a terceira edição da pesquisa A Dor no Cotidiano foi elaborada para entender como os brasileiros lidam com as dores musculares, nas costas e de cabeça, e o quanto estão dispostos a modificar comportamentos que possam causar o incômodo.
A pesquisa contemplou 1.954 entrevistas, realizadas pela Internet com homens e mulheres, acima dos 16 anos, das classes ABC, em todo País, com base proporcional à da população de internautas do Brasil. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais com 95% de confiança.

Para bom entendedor...


A lenda da falta de médicos no Brasil



 *Antonio Carlos Lopes

Historicamente a população brasileira sofre com a falta de médicos e outros profissionais de saúde em áreas remotas, periferias das grandes cidades, em municípios menores e áreas de maior violência. Olhares simplistas buscam respostas sem aprofundar o debate. Saem apontando deduções equivocadas aos borbotões. Há quem diga que devemos formar mais, diplomar em massa: outros apostam na importação, a exemplo do programa Mais Médicos.

Também existem defensores da tese de que o culpado seria o próprio profissional; em particular no tocante à medicina, temos diversos profetas do apocalipse pregando por aí que os médicos são meros mercenários, sem vocação, sem compromisso com o cuidado ao outro. Os doutores só pensariam em cifrões.

Lamentavelmente, até parte da imprensa ajuda a desviar o foco do problema para o surrealismo, mesmo que involuntária e inocentemente. Fato é que em pleno século XXI, com todos os avanços tecnológicos e graduando em velocidade exagerada, em especial médicos, o Brasil já deveria ter solucionado todas as questões da assistência. Se vivemos à beira do colapso, certamente a raiz é política e de gestão, mais exatamente de má gestão.

Temos cerca de 450 mil médicos no País, média de um para 468 habitantes. Quer dizer, em termos médios, estamos acima de muitas nações do primeiro mundo. Atualmente funcionam no Brasil 298 faculdades de medicina e nossa população é de 201 milhões de habitantes. Os Estados Unidos têm 146 escolas médicas para 317 milhões de habitantes e a China 150 para 1,3 bilhão.

Fica evidente que não nos faltam médicos, graduamos até demais. Porém, graduamos mal. Hoje, podemos afirmar é que a escassez é médicos bem formados, dentro dos princípios humanísticos.

O Exame do Cremesp demonstra há quase uma década que ao menos metade dos recém-diplomados em medicina não possui capacitação suficiente. Já aqui, destaco a falta de vontade política de combater o lobby das escolas, que só enriquece meia dúzia de empresários e bem algum faz à população.

Outro típico crime lesa-pátria: muitas prefeituras, após a criação do Mais Médicos, optaram por demitir os profissionais concursados, pois o Governo Federal arca com a remuneração dos intercambistas. Assim, trocam mão de obra minimamente segura por duvidosa. E se o “doutor” vem do exterior, o risco é maior ainda, já que não existe a obrigação de se submeter a uma prova para atestar qualificação ao exercício da medicina.

Posso citar dezenas de outras mazelas da gestão pública responsáveis pela precariedade da assistência aos cidadãos. Mas destacarei somente mais algumas: os calotes de diversos municípios, a falta de estrutura e de equipes multidisciplinares, a inexistência de uma carreira de estado, aos moldes do judiciário, para atrair recursos humanos e fixá-los, além da violência.

Claro que nada do que citei é impossível de solucionar. Entretanto, digo sem medo de errar que permanecemos na era das trevas quando o assunto é visão pública e transformação de nosso País em exemplo de respeito ao povo, aos direitos fundamentais do homem.

Enquanto não tivermos políticas de Estado, em vez de programas partidários, enquanto não contarmos com políticos que entendam o sentido da representação popular, em vez de usar cargos em causa própria, enquanto o dinheiro dos impostos não for investido para o bem coletivo, em vez de desviado à corrupção, muitas lendas e mentiras persistirão. Talvez até a lenda de que nos falta médicos.

*Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica