Postagem em destaque

A Ineficiência do Gasto Público

    Pixabay Radiografia da Notícia *  Por definição, a eficiência do gasto público é menor do que a do gasto privado *  Logicamente num regi...

quinta-feira, 28 de março de 2024

Campanha da Vacina da gripe é antecipada, entenda

EBC


 Radiografia da Notícia

* Antecipada pelo Ministério da Saúde, a campanha anual de vacinação contra a gripe começou dia 25 de março

Conheça os grupos prioritários, o funcionamento da vacina e seus efeitos colaterais

*  As vacinas contra a gripe ministradas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são destinadas a grupos específicos

Redação/Hourpress

Uma circulação precoce dos vírus da gripe pelo Brasil incentivou o Ministério da Saúde a rever o período de campanha vacinal. O que geralmente costumava ser entre abril e maio, agora começou na segunda-feira já em 25 de março em todas as regiões do País, menos no Norte, onde o clima particular local justifica que a ação aconteça no segundo semestre.

 

Apesar de disponíveis na rede privada de saúde a qualquer pagante, as vacinas contra a gripe ministradas gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) são destinadas a grupos específicos, conforme explica a Dra. Elisabeth Fernandes, pediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP). "Todos os anos, o Ministério da Saúde organiza a campanha nacional de vacinação, com foco nas crianças e em determinados públicos", conta, ao elencar os protagonistas deste ano:

 

  • Crianças de 6 meses a 6 anos de idade
  • Gestantes e puérperas
  • Trabalhadores da saúde
  • Idosos com 60 anos ou mais
  • Professores
  • Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis
  • Pessoas com deficiência permanente
  • Povos indígenas
  • Profissionais das forças de segurança e salvamento e das forças armadas
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário
  • Trabalhadores portuário
  • Funcionários do sistema prisional
  • Adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade

 

A médica conta ainda que as vacinas aplicadas pelo SUS e as da rede privada são diferentes. "Atualmente, temos disponíveis no Brasil dois tipos de vacinas da gripe: a trivalente e a tetravalente. A vacina do SUS é a trivalente, que cobre 2 cepas do vírus influenza A (H1N1, H3N2) e 1 cepa do B (linhagem Victoria). Nas clínicas privadas, a vacina oferecida é a tetravalente, que cobre 2 cepas do vírus influenza A (H1N1, H3N2) e 2 cepas do B (linhagem Victoria e Yamagata)", detalha a Dra. Elisabeth, explicando que quadrivalente tem maior proteção e está disponível somente no particular para todas as idades acima de 6 meses. Segundo ela, quem define a composição dessas vacinas é a Organização Mundial da Saúde (OMS), que faz a vigilância do vírus em todo o mundo.

 

Vacina não é garantia 100%, mas deve-se tomar

 

A médica informa que, apesar da importância da vacinação, a sua eficácia depende de uma série de fatores. "Crianças e idosos apresentam eficácia reduzida, da mesma forma que pacientes oncológicos ou com outras doenças autoimunes ou em tratamentos com imunossupressores", explica a pediatra, ao reforçar que, mesmo assim, é importante se vacinar.

 

Segundo ela, o esquema vacinal é de apenas uma dose por pessoa, por ano. "Crianças menores de 9 anos que vão receber o imunizante pela primeira vez deverão tomar duas doses, com um intervalo de 30 dias", ressalva, explicando que a regra vale tanto para a vacina trivalente, quanto para a quadrivalente.

 

A quem se pergunta se a vacina da gripe tem efeitos colaterais, a Dra. Elisabeth diz que há a possibilidade, como em qualquer vacina. Entre os principais possíveis sintomas, ela cita: dor no local da aplicação, inchaço leve e vermelhidão leve no local, febre, dor de cabeça, dor muscular e cansaço. "As reações são leves e autolimitadas. É importante salientar que a vacina é inativada e, portanto, não é capaz de causar a gripe", complementa a especialista.

 

Há quem não deva tomar a vacina?

 

Como regra geral, segundo a Dra. Elisabeth, crianças com febre ou alguma doença aguda (pneumonia, infecção gastrintestinal, etc.) não devem receber a vacina naquele momento. "Assim que ocorra a resolução do processo agudo, a vacina deve ser aplicada", recomenda.

 

A médica acrescenta ainda que a vacina pode ser feita nas crianças que já tiveram reação anafilática ao ovo com necessidade de atendimento de emergência, desde que em ambiente adequado para tratar manifestações alérgicas graves.

 

Além da vacina, prevenir é possível

 

A gripe é uma infecção viral causada pelo vírus Influenza, que se apresenta com febre, dor no corpo, dores de cabeça e sintomas respiratórios, como tosse, congestão nasal e dificuldade para respirar. Nas crianças, também costuma estar presente a sibilância, o “chiado no peito”.

 

Por sua característica de alta transmissão, já que chega à forma de transmissão mais comum, é pelas mãos de pessoas doentes, a Dra. Elisabeth pede atenção a um conjunto de condutas que deve ser aplicado às crianças, para limitar a progressão da doença:

 

  • Higienizar as mãos com água e sabão ou álcool a 70%
  • Evitar ambientes com fechados e com aglomerações de pessoas
  • Evitar contato com pessoas doentes
  • Estimular o aleitamento materno
  • Evitar a exposição ao cigarro.

 

"Além disso, é muito importante proteger a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, com lenço descartável ou nos cotovelos a fim de diminuir a contaminação de outras pessoas". Em caso de gripe, a pediatra recomenda que a criança fique em casa no mínimo 24h sem febre até retornar à escola.


Saúde da mulher, Páscoa e chocolate combinam?

Arquivo/Hourpress


 Radiografia da Notícia

Conheça cinco momentos da vida da mulher em que o chocolate pode ser um aliado da saúde

* O chocolate traz junto o efeito colateral do excesso de gordura e açúcar, em suas versões mais populares

Essa dicotomia não anula a sua participação positiva na saúde da mulher em diversas de suas etapas de vida

Redação/Hourpress

A Páscoa vem aí com suas ofertas abundantes do doce mais aclamado do mundo, o chocolate. Apesar dos símbolos positivos que carrega, como conforto, aconchego, carinho e até ativação da libido, o chocolate traz junto o efeito colateral do excesso de gordura e açúcar, em suas versões mais populares.

 

Essa dicotomia não anula a sua participação positiva na saúde da mulher em diversas de suas etapas de vida, conforme ensina a Natalia Barros, Nutricionista Mestre em Ciências pela Unifesp e fundadora da NB Clinic. "Para desfrutarmos do chocolate como um benefício à saúde, nunca podemos nos desprender da atenção a uma dieta equilibrada, rica em frutas, vegetais, grãos integrais e proteínas magras, juntamente com a prática regular de exercícios físicos e técnicas de gerenciamento do estresse", enfatiza a especialista, antes de detalhar como o chocolate pode ser fator de ajuda e não só de prejuízos à saúde.

 

Primeiro, entenda os tipos de chocolate

 

Para entender como o chocolate pode ser um aliado da saúde, é importante entender as diferenças cruciais entre eles, segundo Natalia.

 

Chocolate ao leite: Combinação de cacau, leite em pó ou leite condensado e açúcar, resultando em um sabor mais suave e doce.

 

Chocolate amargo ou meio amargo: Contém uma maior porcentagem de cacau e menos açúcar, proporcionando um sabor mais intenso e menos doce.

 

Chocolate branco: Não contém massa de cacau, sendo feito principalmente de manteiga de cacau, leite e açúcar, resultando em uma cor clara e um sabor mais suave e lácteo.

 

"É importante notar que o teor de cacau é um dos principais fatores que distinguem os diferentes tipos de chocolate e que o chocolate com maior teor de cacau, como o chocolate meio amargo ou amargo, tende a oferecer mais benefícios à saúde devido ao seu maior conteúdo de compostos antioxidantes, como os flavonoides", enfatiza a nutricionista.

 

Os flavonoides, segundo ela, são antioxidantes encontrados naturalmente em plantas, inclusive no cacau, que é a matéria-prima do chocolate. Ela explica que esses compostos ajudam a neutralizar os radicais livres no corpo, protegendo as células dos danos oxidativos. "Além disso, estudos sugerem que os flavonoides podem melhorar a saúde cardiovascular, reduzindo a pressão arterial e melhorando o fluxo sanguíneo para várias partes do corpo", revela.

 

Um ponto importante que Natalia ressalta é que é preciso lembrar-se em todas as fases da vida de que o consumo de chocolate deve ser moderado, por ele ser rico em calorias e poder levar ao ganho de peso se consumido em excesso, gerando efeitos negativos em todas as áreas da saúde. "Nas seguintes etapas que abordaremos, é crucial também que o chocolate não seja considerado o único elemento de suporte. Ele deve ser associado a condutas médicas de saúde específicas de cada um dos momentos de vida".

 

1-O chocolate e a fertilidade 

"Especificamente no chocolate escuro ou amargo, encontramos compostos bioativos, como flavonoides, que têm sido associados a uma série de efeitos benéficos no organismo, inclusive no que tange à fertilidade", conta a especialista.

 

No contexto da fertilidade, segundo a especialista, um sistema cardiovascular saudável é crucial, pois a circulação sanguínea adequada é essencial para garantir a entrega de nutrientes e oxigênio aos órgãos reprodutivos. Natalia aponta ainda que melhorias na circulação sanguínea podem promover a saúde do útero, dos ovários e dos testículos, otimizando assim as condições para a concepção.

 

"Além disso, alguns estudos sugerem que os flavonoides do chocolate podem ter um impacto positivo nos hormônios relacionados à fertilidade. Por exemplo, há evidências de que esses compostos podem influenciar os níveis de estrogênio e testosterona, hormônios que desempenham papéis fundamentais na regulação do ciclo menstrual, na produção de óvulos e espermatozoides e na saúde geral do sistema reprodutivo", diz Natalia.

 

Ela pondera, no entanto, que a relação entre chocolate e fertilidade ainda está sendo investigada e que mais pesquisas são necessárias para entender completamente os mecanismos subjacentes e confirmar esses benefícios.

 
2-O chocolate e a TPM

A relação entre o chocolate e a Síndrome Pré-Menstrual (TPM) tem sido um assunto de interesse e debate há anos. Muitas mulheres relatam um desejo intenso por chocolate durante o período pré-menstrual, o que levanta a curiosidade sobre alguma ligação entre o consumo de chocolate e o alívio dos sintomas da TPM.

 

Uma das conhecidas razões pelas quais o chocolate é frequentemente associado à TPM é o seu potencial para melhorar o humor, comenta Natalia, ao explicar: "O chocolate contém compostos bioativos, como os flavonoides e a teobromina, que podem influenciar a liberação de neurotransmissores no cérebro, incluindo a serotonina, conhecida como o 'hormônio do bem-estar'. Os aumentos nos níveis de serotonina estão associados a uma melhora no humor e podem ajudar a aliviar os sintomas de irritabilidade e depressão frequentemente experimentados durante a TPM", detalha a especialista.

 

Além disso, segundo ela, o chocolate também contém pequenas quantidades de cafeína, que pode ter efeitos estimulantes e aumentar os níveis de energia, o que pode ser útil para combater a fadiga e a sonolência associadas à TPM.

 

Natalia frisa que o chocolate escuro ou amargo é considerado o mais benéfico, devido ao seu maior teor de cacau e, portanto, de flavonoides, enquanto o chocolate ao leite ou branco tendem a ter mais açúcar e gordura adicionados.

 

3-O chocolate e a menopausa

O período da menopausa marca uma transição importante na vida de uma mulher, caracterizada pelo fim da menstruação e o fim da fase reprodutiva. Durante esse tempo de mudança hormonal, muitas mulheres podem experimentar uma série de sintomas desconfortáveis, como ondas de calor, alterações de humor, insônia e mudanças na saúde cardiovascular e óssea.

 

Nesse caso, Natalia conta que o chocolate, em particular o chocolate escuro ou amargo, tem sido objeto de interesse devido aos seus potenciais benefícios à saúde durante a menopausa. "Uma das razões para isso são os compostos antioxidantes, como os flavonoides, que têm propriedades anti-inflamatórias e podem ajudar a neutralizar os radicais livres no corpo, o que é especialmente relevante durante a menopausa, quando as mulheres podem experimentar um aumento do estresse oxidativo devido às mudanças hormonais", detalha.

 

Além disso, alguns estudos sugerem que os flavonoides do chocolate podem ter um impacto positivo na saúde cardiovascular, ajudando a reduzir a pressão arterial, melhorar a função endotelial e reduzir o risco de doenças cardíacas, como explica a nutricionista: "Isso é importante porque as mulheres na menopausa têm um risco aumentado de doenças cardiovasculares devido à diminuição dos níveis de estrogênio, que desempenha um papel protetor no sistema cardiovascular".

 

A saúde óssea também tem a ganhar como chocolate escuro, segundo Natalia. Ela conta que estudos em animais sugerem que seus flavonoides podem ter efeitos benéficos na formação óssea, ajudando a prevenir a perda óssea associada à osteoporose, além de ser uma boa fonte de magnésio, um mineral importante para a saúde dos ossos.


4-O chocolate e a gestação

Durante a gestação, surgem muitas preocupações em relação à alimentação da mãe e seu impacto na saúde do bebê em desenvolvimento. O chocolate, especialmente o chocolate escuro ou amargo - sempre ele - em moderação, pode oferecer alguns benefícios para mulheres grávidas.

 

O que Natalia mais enfatiza de benefícios do chocolate na gestação é sua contribuição para o aumento da ingestão de antioxidantes. "O chocolate com alto teor de cacau contém flavonoides antioxidantes que podem ajudar a combater o estresse oxidativo no corpo, reduzindo a inflamação e protegendo as células dos danos causados pelos radicais livres. Isso é importante durante a gestação, pois pode ajudar a proteger tanto a mãe quanto o feto contra doenças e complicações relacionadas à inflamação e ao estresse oxidativo", diz a especialista.

 

Seu potencial de oferecer energia rápida também pode ajudar gestantes que sentem fadiga durante a gravidez. "Outro benefício ainda do chocolate durante a gestação é seu teor de magnésio, que tem um papel importante na saúde muscular, nervosa e cardiovascular, e pode ajudar a prevenir cãibras musculares, manter a pressão arterial sob controle e regular os níveis de glicose no sangue. Além disso, o chocolate também contém pequenas quantidades de ferro e zinco, minerais essenciais para a saúde durante a gravidez", completa ela.


5-O chocolate e a libido

 

O chocolate tem sido frequentemente associado ao aumento da libido, o desejo sexual. Esse vínculo pode ser atribuído a uma combinação de fatores, incluindo os compostos bioativos presentes no chocolate e os efeitos psicológicos e fisiológicos que ele pode desencadear.

 

Seus flavonoides, que atuam na saúde cardiovascular e na circulação sanguínea, explicam o benefício, já que uma boa circulação sanguínea é fundamental para a saúde sexual, pois ajuda a garantir uma resposta adequada do corpo aos estímulos sexuais.

 

"Além disso, o chocolate contém feniletilamina, um composto químico associado à sensação de bem-estar e euforia. A feniletilamina é produzida naturalmente pelo corpo durante momentos de excitação, como o sexo, e acredita-se que o consumo de chocolate possa aumentar os níveis desse composto no cérebro, promovendo sentimentos de prazer e aumentando a libido", ensina a nutricionista.

 

Ela lembra também do aspecto psicológico do chocolate, com seu apelo afrodisíaco, associado ao romance e à indulgência. "Compartilhar uma sobremesa de chocolate pode criar um clima sensual e íntimo entre parceiros. Além disso, o sabor rico e a textura suave do chocolate podem ser considerados sensorialmente prazerosos, aumentando a sensação de desejo", finalizou Natalia.

terça-feira, 26 de março de 2024

Casa Paulista é referência nacional em políticas habitacionais

Newton Menezes


 Radiografia da Notícia

Outra atualização foi quanto aos recortes territoriais, que incluíram as regiões metropolitanas de Jundiaí, Piracicaba e São José do Rio Preto

Braia ressaltou que o Casa Paulista – Carta de Crédito Imobiliário tem ganhado destaque na política habitacional do Estado

* As construtoras/incorporadoras que desejam participar do Programa Casa Paulista devem ter seus empreendimentos contratados junto à Caixa Econômica Federal.

Redação/Hourpress

Na manhã da última sexta-feira (22), o Sindicato da Indústria de Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) promoveu o seminário híbrido “Minha Casa Minha Vida Cidades e Casa Paulista – Ribeirão Preto” para tratar da modalidade Carta de Crédito Imobiliário(CCI) com representantes regionais. Tanto representantes do mercado de construção quanto do poder público exaltaram o pioneirismo da política paulista, explicando como o Casa Paulista inspirou a criação, por outros entes federativos, de programas de subsídio imobiliário à população que não tinha acesso ao mercado de crédito imobiliário.
 

Representando a Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SDUH), a secretária executiva de Habitação Social da pasta, Annamaria Braia, detalhou o funcionamento do programa Casa Paulista, que concede subsídios às famílias com renda de até três salários mínimos e permite a aquisição de unidades habitacionais nos empreendimentos autorizados pela SDUH, no âmbito de financiamentos CAIXA-FGTS.
 

Braia ressaltou que o Casa Paulista – Carta de Crédito Imobiliário tem ganhado destaque na política habitacional do Estado, já que em apenas um ano, foi aportado 93% do total de subsídios realizados em toda a história do programa, criado em 2012. “Nós já viabilizamos 47 mil unidades, só em 2023, com subsídio que varia entre R$10 mil e R$16 mil, de acordo com a localização do imóvel”, salientou.


Inicial
 

A secretária executiva ainda informou que, nesta quinta-feira (22), uma Resolução foi publicada com a atualização das regras do CCI. Entre as principais mudanças, citou a criação de um prazo para a destinação dos subsídios concedidos para cada empreendimento. “O prazo de utilização pela empresa do aporte concedido pelo Estado está limitado a nove meses. O prazo poderá ser prorrogado, por igual período, mediante deliberação da SDUH e desde que ao menos 30% das unidades viabilizadas tenham sido contratadas com o agente financeiro no período de vigência inicial”, instruiu.
 

Outra atualização foi quanto aos recortes territoriais, que incluíram as regiões metropolitanas de Jundiaí, Piracicaba e São José do Rio Preto na faixa de subsídio de R$ 13 mil.
 

No mais, as regras permanecem as mesmas: as construtoras/incorporadoras que desejam participar do Programa Casa Paulista devem ter seus empreendimentos contratados junto à Caixa Econômica Federal. O mínimo de estoque para a participação das empresas no Programa Casa Paulista - CCI é de 16 Unidades Habitacionais.


Cadastro
 

Annamaria Braia também explicou que foram estabelecidos critérios técnicos e objetivos para a destinação dos subsídios. “A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação considera as demandas municipais de maior vulnerabilidade social e critérios de eficiência e economicidade para a seleção dos empreendimentos”, continuou, ao esclarecer, também, que os empreendimentos não contemplados podem ser novamente incluídos no próximo período de abertura de cadastro.
 

O crédito pode ser somado a subsídios federais e à utilização do FGTS no financiamento habitacional, quando disponível. Desta forma, o valor das prestações fica compatível com a capacidade de pagamento das famílias. O objetivo da gestão estadual, com essa modalidade, é auxiliar no suprimento das necessidades habitacionais dos municípios do Estado. Os recursos são provenientes do orçamento da SDUH.
 

Os munícipes que desejam saber o valor disponível para os imóveis em que têm interesse, além da lista de empreendimentos em cada cidade, devem consultar o site da secretaria: www܂habitacao܂sp܂gov܂br.

Em 2023, a média de renda familiar da população que utilizou as cartas de crédito do Casa Paulista para realizar o sonho da casa própria foi de dois salários mínimos. Em todas as faixas de aporte, houve financiamentos aprovados para famílias com um salário mínimo de renda.
 

Repercussão
 

Durante o encontro, a vice-presidente de Habitação Econômica do SindusCon, Daniela Ferrari, fez uma apresentação, traçando uma linha de evolução da política habitacional, desde o lançamento do Casa Paulista. Ela destacou o pioneirismo de São Paulo na política de apoio ao crédito imobiliário para famílias com renda de até três salários mínimos, elencando estados e municípios que se inspiraram no Casa Paulista para criar políticas de subsídios: Pernambuco (Morar Bem), Mato Grosso (SER) e Paraná (Casa Fácil), além do município de Porto Alegre (Compra Compartilhada), com programas já em andamento. Em fase de implantação, destacou os estados do Rio de Janeiro (Habita+ RJ), Goiás (Crédito Parceria) e Rio Grande do Sul (De Portas Abertas).
 

Daniela Ferrari também orientou os representantes de Prefeituras quanto às regras dos programas e minutas de lei e decretos que podem ser elaborados para a criação de projetos no âmbito municipal. Ela orientou que, além de criar programas próprios, os municípios podem firmar parceria com o Governo de São Paulo.
 

“É possível que o município participe do Casa Paulista, complementando com subsídio do governo estadual. O benefício possibilita que famílias que já tentaram e não conseguiram, agora tenham acesso à habitação”, pontuou. Ao sugerir a criação de programas municipais como complemento ao subsídio para a população, Ferrari destaca o Casa Paulista como uma experiência a ser levada em conta. “A gente sugere, para não reinventar a roda, adotar o modelo do Casa Paulista, que na nossa opinião é um dos menos burocráticos, tem funcionado super bem. É um programa que tem se provado muito assertivo”.


Paulista
 

Ana Paula Maciel, diretora do Ministério das Cidades, representou a Secretaria Nacional de Habitação e expôs pontos importantes do MCMV Cidades, incluindo emendas e exemplos de sucesso, que também buscaram inspiração na experiência paulista.
 

"Valorizamos as parcerias no combate ao significativo déficit habitacional do Brasil. O programa Casa Paulista, e todo o progresso alcançado no Estado de São Paulo, serviu de inspiração para nós. Desenvolvemos um modelo padronizado, baseado em iniciativas exitosas, para escalonar e trazer pra todo o país. É uma referência que pudemos extrair de experiências anteriores", ressaltou.
 

O vice-presidente do Interior do SindusCon-SP, Fernando Junqueira, reforçou que o subsídio é uma ferramenta para enfrentar o déficit habitacional. “Com isso também conseguimos estimular a construção civil, geramos empregos, renda, inclusão e movimentamos uma grande cadeia produtiva, criando um círculo virtuoso que impacta positivamente no desenvolvimento dos negócios, no enfrentamento de questões sociais e na economia como um todo”, afirmou.
 

Também participaram do evento o vice-prefeito de Ribeirão Preto, Daniel Marques Gobbi, o superintendente da Caixa Econômica Federal em Ribeirão Preto, Nielder Tarsus, e a coordenadora de projetos do Instituto Brasileiro de Economia da FGV, Ana Maria Castelo.

Medicina Nuclear pode ser ferramenta para casos graves de epilepsia

 Pixabay


Radiografia da Notícia

Condição atinge 2% da população brasileira e mais de 50 milhões em todo o mundo

Por esta razão, muitos pacientes são candidatos à intervenção cirúrgica

A condição determina a necessidade do uso de medicamentos por toda a vida, uma vez que os episódios são frequentes e incontroláveis

Redação/Hourpress

Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que cerca de 50 milhões de pessoas no mundo possuem epilepsia. Já no Brasil, estima-se que a proporção seja de 2% da população. A Secretaria de Atenção Especializada do Ministério da Saúde, por sua vez, alerta que pelo menos 25% dos pacientes brasileiros diagnosticas com epilepsia apresentam estágio grave. A condição determina a necessidade do uso de medicamentos por toda a vida, uma vez que os episódios são frequentes e incontroláveis. Por esta razão, muitos pacientes são candidatos à intervenção cirúrgica.

 

O “Dia Roxo” (Purple Day) é um esforço internacional dedicado a aumentar a consciência sobre a epilepsia em todo o mundo. Em 26 de março, anualmente, as pessoas em países de todo o mundo estão convidadas a se vestir de roxo nos eventos em prol da consciência sobre a doença. A epilepsia pode ser definida como uma condição neurológica em que, durante alguns segundos ou minutos, uma parte do cérebro emite sinais elétricos incorretos, causando crises que podem se manifestar em convulsões ou outros sintomas. Durante esses episódios, há um agrupamento de células cerebrais que passam a se comportar de forma super estimulada, levando às manifestações da epilepsia. As consequências dessas crises podem ser neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e também sociais.

 

A medicina nuclear, por meio de estudos e exames, durante as crises e em seus intervalos, pode garantir maior precisão e eficácia na localização do foco epileptogênico (onde surge a alteração). Segundo a vice-presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), Dra. Cristina Matushita, “a avaliação de focos epileptogênicos é de grande valia, especialmente em casos complexos, de difícil manejo clínico e para os quais a opção de tratamento cirúrgico é indicada. As imagens permitem identificar (ou, ao menos, sugerir com grande acurácia) focos epileptogênicos para que o tratamento seja guiado de forma personalizada”.


Focos
 

Ainda de acordo com a especialista, a medicina nuclear não exerce papel direto no tratamento propriamente dito da epilepsia, mas se mostra uma ferramenta importante para o adequado planejamento terapêutico do paciente. “Não há radiotraçadores que sejam utilizados com o intuito de curar as crises epilépticas. Após o procedimento cirúrgico, caso haja a suspeita de persistência de focos epileptogênicos, novamente a medicina nuclear pode auxiliar na identificação destes focos secundários”.
 

Os principais exames da medicina nuclear utilizados para a detecção desses pontos originários das crises são a cintilografia de perfusão cerebral, em estados interictal (entre as crises) e ictal (após as crises); e PET-CT neurológico, em estado interictal. Este último apresenta maior definição de imagem, o que permite melhores chances de identificação do foco epileptogênico. “Com o avanço da tecnologia, houve importante aumento na sensibilidade do método. Os atuais exames permitem a obtenção de imagens metabólicas do cérebro, com muito boa definição anatômica e funcional”, explicou a vice-presidente da SBMN.
 

Risco ou contraindicações
 

Pelo fato de a medicina nuclear realizar exames que se utilizam de radiação, ainda há certo receio por parte de algumas pessoas quanto ao risco ou contraindicações. Dra. Cristina Matushita desmistifica essa crença: “Muito se fala da exposição ao material radioativo. Todo método diagnóstico preza pela segurança do paciente. Se há a necessidade de que ele se submeta a qualquer um destes exames que utilizam radiação ionizante, o médico nuclear (ou radiologista, em casos de tomografias) será responsável pela redução dos níveis de exposição de radiação e será capaz de orientar riscos e benefícios em todo o momento”.
 

Destacando que ainda existem mitos em torno da especialidade, a médica nuclear reforça que a medicina nuclear, de forma geral, não apresenta contraindicações absolutas aos seus exames. “Hipersensibilidade a algum fármaco utilizado pode ser um limitador, embora não haja registros de alergia significativa aos radiotraçadores. Outro limitador são casos em que o paciente não é capaz de ficar parado durante os exames (pacientes claustrofóbicos, que apresentem algum déficit neurológico ou crianças hiperativas), que demoram cerca de 20 a 30 minutos. Uma contraindicação relativa é gestação ou suspeita de gestação. Por utilizar material radioativo, a orientação é sempre a de evitar a exposição de fetos ao material. Em certas situações, entretanto, em que haja maior benefício que o potencial risco associado à exposição do feto ao material radioativo, a medicina nuclear pode ser empregada em mulheres gestantes”, finalizou Dra. Cristina Matushita, vice-presidente da SBMN.



Com uma canetada, Lava Jato acabou com empresas da construção civil, diz especialista

Pixabay


 Radiografia da Notícia

Legado da ação da PF e do Judiciário segue sendo discutido

Setor que mais foi punido em razão das irregularidades comprovadas por executivos

* A força-tarefa levantou intensas discussões ao longo dos anos

Redação/Hourpress

Dez anos depois de sua primeira operação, a Lava Jato ainda é um fenômeno político-jurídico-econômico que vai demorar para ser compreendido. De "salvação da nação" a conversas ilegais vazadas, a força-tarefa levantou intensas discussões ao longo dos anos.

 

Setor que mais foi punido em razão das irregularidades comprovadas por executivos, a construção civil está num caminho de recuperar o tempo perdido, principalmente depois do STF anular uma série de acordos e, consequentemente, o pagamento de multas.

 

"Como o mercado da construção pós-Lava jato se tornou mais letárgico e as grandes empresas estavam impedidas de licitar com a Administração Pública, o governo lançou obras de menores dimensões, embora ainda importantes, propiciando a participação de pequenas e médias empresas. Ao que tudo indica, com a reabilitação das companhias anteriormente envolvidas com a Lava Jato, há espaço para a realização de obras mais complexas e de maiores dimensões. O setor da construção civil é importante para qualquer país, mas ganha maior relevo no Brasil, onde a infraestrutura é precária e está longe de oferecer condições que tornem o país apto a internalizar tecnologias mais modernas, incrementar a mobilidade e oferecer serviços essenciais de saúde e saneamento a todos", analisou Rafael Marinangelo, mestre e doutor em Direito pela PUC/SP, com atuação do segmento de licitação, contratos e infraestrura e pós-Doutor em Direito pela da USP.


Solução

 

Uma das críticas à operação é que ela deveria ter mirado os executivos das empreiteiras, e não as companhias como um todo. Essa visão é corroborada pelo especialista. "Ao atacar as empresas, impedindo-as de licitar com a Administração Pública, a Lava Jato acabou, com uma canetada, com estruturas empresariais imensas e jogou por terra toda a tecnologia criada e acumulada em décadas de exercício de serviços e obras de engenharia. Se essas empresas se envolveram em crimes de corrupção, bastaria punir os dirigentes responsáveis, preservando as pessoas jurídicas e os milhares de empregos que elas ofereciam. Para evitar novos desvios, poderiam ser instituídas rígidas regras de compliance e, até mesmo, algum tipo de controle das atividades pelo Ministério Público, evitando que suas atividades sofressem solução de continuidade", opinou Marinangelo.

 

O especialista também pede cautela a respeito da crítica de que o mercado da construção civil é muito concentrado. "É preciso ter em conta que obras e serviços de engenharia são execuções complexas, altamente especializadas e de grande responsabilidade. Não é toda e qualquer empresa que está apta a executar determinados contratos. Sem a comprovação de experiência anterior, a empresa não pode ser contratada para determinados tipos de obra, sob pena de colocar em risco o projeto. Essa experiência acumulada é adquirida ao longo dos anos e, por isso, as grandes empresas de construção brasileiras, pela sua longevidade, acabam detendo um acervo técnico maior e mais diversificado, enquanto as empresas menores e mais jovens não o detêm", explicou.

 

E afinal, o que mudou na mentalidade das empresas após o fim da Lava Jato? "As empresas investiram fortemente em programas de compliance e estão empenhadas em bem desenvolver suas atividades, sem os percalços pelos quais passaram à época da Lava Jato. Por isso, acredito que teremos um mercado mais maduro e consciente para os próximos anos", finalizou o especialista.

segunda-feira, 18 de março de 2024

Seis práticas ilícitas que exigem atenção redobrada dos motoristas antes de abastecer

    EBC


Radiografia da Notícia

Instituto Combustível Legal reforça o papel do consumidor como elo fundamental no combate ao mercado irregular de combustíveis

* As fraudes tributárias e operacionais alcançam R$ 29 bilhões anualmente

Ainda existem outros golpes que o motorista pode cair durante o abastecimento como a bomba fraudada

Redação/Hourpress

O Instituto Combustível Legal (ICL), referência no combate ao comércio irregular de combustíveis, realizou um estudo em parceria com a FGV, que aponta que as fraudes operacionais e tributárias alcançam R$ 29 bilhões anuais. Entre as práticas ilícitas mais recorrentes no Brasil estão a adulteração, fraudes de qualidade/volumétrica e venda sem nota fiscal. Ainda existem outros golpes que o motorista pode cair durante o abastecimento como a bomba fraudada, situação quando o consumidor recebe menos produto do que pagou, assim como o posto pirata, que imita a comunicação visual de marcas conhecidas para enganar o cliente.
 

De acordo com o presidente do ICL, Emerson Kapaz, antes de escolher um local para abastecer é necessário ser bastante criterioso. “Em primeiro lugar, o motorista deve suspeitar daqueles postos que oferecem preços muito abaixo dos praticados no mercado. Consideramos essencial que o consumidor frequente postos de sua confiança, que possuam iniciativas próprias adicionais para controle de qualidade dos combustíveis e do atendimento”, explica.
 

Kapaz ainda indica uma preocupação com a atuação e estruturação do crime organizado nestes tipos de delitos. “As tecnologias dos grupos criminosos, que praticam estes tipos de golpes, estão cada vez mais sofisticadas. Por exemplo, a bomba fraudada pode ser operada por chip ou por controle remoto. O visor da bomba mostra ao consumidor uma quantidade falsa de combustíveis, acima do que o veículo está realmente sendo abastecido. Por isso, o Instituto defende um trabalho cada vez maior da integração e cooperação do setor público e privado para ampliar as iniciativas de inteligência e fiscalização em todo território nacional”, avalia.
 

O ICL, que construiu parcerias para atuar conjuntamente no desenvolvimento de núcleos de inteligência para fiscalização de atos ilícitos no setor e capacitação para identificar bombas fraudadas e adulterações de combustíveis, considera que o consumidor é um elo fundamental no combate ao mercado irregular e, para não ser prejudicado, recomenda atenção para estas práticas abaixo:
 

1 – Bomba fraudada: ocorre quando a quantidade de combustível no visor é maior do que a quantidade que chega ao tanque. Ou seja, o consumidor leva menos combustível do que pagou. Muitas vezes, ela é programada por meio de um chip, ou acionada por controle remoto na hora do abastecimento.
 

2 – Combustível batizado (ou combustível adulterado): acontece quando os combustíveis são misturados com outras substâncias químicas, como solventes, que é o caso do metanol. Isso pode prejudicar o motor do carro e, dependendo do produto adicionado, os efeitos podem ocorrer também sobre a saúde do condutor devido à inalação de produto tóxico, causando até a morte.
 

3 – Excesso de álcool na gasolina: o teor de etanol misturado à gasolina é de 27% para a comum e aditivada e 25% para a premium. Entretanto, fraudadores colocam um percentual maior de álcool do que o permitido, pagando menos impostos e enganando o consumidor. Essa é uma adulteração que só é identificada em fiscalizações realizadas pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Mais álcool na gasolina se traduz em perda de eficiência energética, ou seja, menos quilômetros rodados por litro.
 

4 – Postos piratas: são aqueles postos que imitam uma marca conhecida, copiando cores das instalações, dos uniformes e crachás dos funcionários e outros elementos. Uma forma de propaganda enganosa, já que as pessoas pensam que estão entrando em um estabelecimento de marca reconhecida e confiável, mas os produtos vendidos ali muitas vezes não possuem procedência.
 

5 – Bomba branca: promoveu riscos de falta de sinalização ao cliente, uma vez que nem sempre é possível identificar que a bomba escolhida para abastecer pode ser diferente das demais dentro de um mesmo posto. É necessário que a bomba tenha um aviso de que aquele combustível não é da mesma marca da bandeira. Também ampliou espaço para que distribuidoras não ortodoxas, que utilizam de mecanismos protelatórios para não pagamento de tributos, e sem preocupação com a garantia de qualidade dos produtos, entrassem em mercados leais e legais e comercializassem para rede de postos descompromissados com seus consumidores.
 

6 – Delivery de Combustíveis: pode ocorrer por agentes não capacitados para o devido abastecimento, colocando em risco o meio ambiente e a segurança do consumidor pela ausência de infraestrutura devida na logística de entrega de gasolina e etanol.
 

Com relação à condição do veículo, é necessário que o motorista esteja atento para os seguintes sintomas com foco na correta manutenção e evitar riscos de acidentes:

  • Dificuldade na partida a frio: pode ser um sintoma de combustível adulterado com algum produto mais pesado;
  • Marcha irregular: a rotação do veículo aumenta e diminui enquanto o motorista está parado no trânsito;
  • Engasgo” nas acelerações: uma falha na aceleração quando vai começar a dirigir o seu carro em marcha lenta, ou seja, saindo de um estacionamento ou na abertura de um semáforo, pode ser mais um sinal de contaminação no combustível;
  • Pré-ignição: respeitar os níveis de octanagem demandado pelo motor do veículo. Alguns solventes irregularmente presentes nos combustíveis, utilizados como adulterantes, podem alterar a octanagem para valores mais baixos que os mínimos recomendados, e isso causa a batida de pino,
  • Elevação do consumo: Todos os sinais citados acima também acabam interferindo no consumo de combustível dos carros de forma negativa. Como os fenômenos fazem o motor ter um funcionamento irregular, é de se esperar que os automóveis gastem mais gasolina ou etanol do que o normal.

Capital (SP) conta com mais de 900 vagas oferecidas pelo Cate nesta semana

    EBC


Radiografia da Notícia

* Os interessados podem se inscrever para os processos seletivos até quarta-feira (20), pessoalmente nas unidades ou por meio do portal

Os interessados podem se inscrever de forma online por meio do Portal ou presencial em uma das 27 unidades do Cate

Entre as oportunidades da semana, o setor de supermercados é o grande destaque, com mais de 160 vagas para o cargo de repositor de mercadorias em diferentes regiões da capital

Redação/Hourpress

Na penúltima semana de março, o Cate – Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo da Prefeitura de São Paulo, estará ofertando mais de 900 vagas de emprego em diversas regiões da capital. Os interessados podem se inscrever de forma online por meio do Portal ou presencial em uma das 27 unidades do Cate, até o dia 20 de março (quarta-feira).

 

“Entramos na reta final de março, dispostos a conectar talentos com oportunidades. Com a diversificação de vagas oferecidas nesta semana, estamos comprometidos em ajudar da melhor forma possível os paulistanos a se reinserirem no mercado de trabalho ou iniciarem uma jornada profissional”, destaca a secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Trabalho, Aline Cardoso.

 

Entre as oportunidades da semana, o setor de supermercados é o grande destaque, com mais de 160 vagas para o cargo de repositor de mercadorias em diferentes regiões da capital. Os candidatos devem ter entre 18 e 50 anos e possuir Ensino Médio completo. Não é necessário possuir experiência para se candidatar. Os selecionados atuarão em uma escala de 6x1 das 08h às 16h20 e serão responsáveis pela reposição de bebidas no estabelecimento

 

Na área de limpeza, há mais de 100 oportunidades disponíveis para auxiliar de limpeza, nas regiões oeste, centro e sul. Os candidatos devem ter até 50 anos, seis meses de experiência mínima e ensino fundamental completo. As vagas oferecem uma escala de trabalho flexível e salário de R$1590.

 

Além disso, há vagas exclusivas para PCDs - Pessoa com Deficiência, como atendentes de lanchonete, com salário de R$1562 e escala de 6x1. Não é necessária experiência mínima, mas os candidatos devem ter entre 18 e 30 anos e podem estar cursando o ensino médio.

 

Para consultar outras vagas, visite o Portal Cate ou uma das unidades físicas da rede Cate. Ao se candidatar, tenha em mãos RG, CPF e carteira de trabalho (inclusive a digital).

 

Serviço:
Processos seletivos para vagas de emprego no Cate
Dias: até 21 de fevereiro, quarta-feira, às 18h
Inscrição: Portal Cate


Ou em uma das 27 unidades do Cate
Horário de funcionamento: das 8h às 17h
É necessário apresentar RG, CPF e a carteira de trabalho (que pode ser a digital).

 

• Zona Central
Cate Central - Av. Rio Branco, 252

 

• Zona Sul
Cate Interlagos - Av. Interlagos, 6122
Cate Jabaquara - Av. Eng. Armando de Arruda Pereira, 2314
Cate Cidade Ademar - Av. Yervant Kissajikian, 416
Cate Parelheiros - Estrada Ecoturística de Parelheiros, 5252
Cate Santo Amaro - Praça Floriano Peixoto, 54
Cate Vila Prudente - Av. do Oratório, 172
Cate Capela do Socorro - Rua Cassiano dos Santos, 499
Cate Ipiranga - Rua Breno Ferraz do Amaral, 425
Cate Campo Limpo - Av. Giovanni Gronchi, 7143 - Vila Andrade, 4º andar

 

• Zona Norte
Cate Santana - Av. Tucuruvi, 808
Cate Brasilândia - Av. João Marcelino Branco, 95
Cate Jaçanã - Rua Luis Stamatis, 300 (atendimento suspenso)
Cate Vila Maria/Vila Guilherme - Rua General Mendes, 111
Cate Pirituba - Av. Dr. Felipe Pinel, 12
Cate Perus - Rua Ylídio Figueiredo, 349
Cate Jaraguá - Estrada de Taipas, 990

 

• Zona Oeste
Cate Lapa - Rua Guaicurus, 1000
Cate Butantã - Rua Doutor Ulpiano da Costa Manso, 201

 

• Zona Leste
Cate São Mateus - Av. Ragueb Chohfi, 1400
Cate Cidade Tiradentes - Av. Ragueb Chohfi, 7.001
Cate Itaquera - Rua Augusto Carlos Bauman, 851
Cate São Miguel Paulista - Rua Dona Ana Flora Pinheiro de Souza, 76
Cate Itaim Paulista - Av. Marechal Tito, 3012
Cate Penha - Rua Candapuí, 492
Cate Guaianases - Rua Hipólito de Camargo, 479
Cate Sapopemba - Av. Sapopemba, 9064


Fúria do Leão provoca desistências de compra em marketplaces internacionais

    Pixabay


Radiografia da Notícia

Segundo estudo, 66% dos consumidores deixaram de comprar em plataformas de e-commerce de outros países entre dezembro do ano passado e janeiro deste ano

Ainda segundo ele, a abordagem centrada em dados visa auxiliar os vendedores a compreenderem melhor o comportamento do consumidor

Redação/Hourpress

Em uma pesquisa realizada entre o final de dezembro de 2023 e o início de janeiro deste ano foi constatada uma mudança entre os consumidores online no Brasil. O estudo da consultoria Plano CDE registrou que 66% das pessoas acostumadas a fazer compras em sites do exterior passaram a desistir de adquirir produtos e serviços nessas plataformas devido ao programa Remessa Conforme, criado pela Receita Federal para taxar compras com valores maiores de US$ 50.

 

Weslei Lima, gestor do Mercado Topográfico, plataforma de divulgação de produtos e serviços do setor de geotecnologia, comenta que “os marketplaces brasileiros podem se beneficiar desse movimento, mas é necessário investir em novos produtos e serviços, na atualização das plataformas, em novas funções e recursos, na facilidade de pagamento, em logística, entre outros pontos”.

 

Pensando nisso, o Mercado Topográfico anunciou uma grande atualização em sua plataforma com o intuito de aprimorar a experiência dos usuários, em especial os vendedores de produtos e serviços. “Passamos a oferecer a essas pessoas uma visão abrangente de seu desempenho por meio de métricas detalhadas, incluindo dados de acessos, vendas, cliques e outros indicadores-chave”, comenta Lima.

 

Ainda segundo ele, a abordagem centrada em dados visa auxiliar os vendedores a compreenderem melhor o comportamento do consumidor, o que contribui para otimizar suas estratégias de vendas. Os principais recursos da atualização são:

 

  • Métricas detalhadas: acesso a dados de acessos, vendas, cliques e outros indicadores para uma compreensão completa do desempenho de suas listagens.
  • Novo dashboard: com uma interface renovada, o dashboard oferece uma visualização clara e concisa de todas as principais métricas, proporcionando uma melhor compreensão do cenário de suas operações.
  • Monitoramento em tempo real: possibilidade de monitorar em tempo real as métricas e resultados, permitindo ajustes em suas estratégias sempre que necessário.
  • Otimização de estratégias: os vendedores receberão insights mais profundos e análises abrangentes, podendo otimizar suas estratégias de vendas e aumentar a rentabilidade.

 

Para mais informações sobre a atualização do perfil do vendedor e o novo dashboard de métricas, Lima orienta o vendedor a acessar o mercadotopografico܂com܂br e verificar ou criar seu perfil.