Nem tudo que é bom vem de fora

Luís Alberto Alves

Nas minhas colunas que transformei em blogs costumo descer a lenha em todas ações erradas tomadas pelo Estado, via hospital público, educação, transporte coletivo e segurança. Desta vez, mudo o foco e destaco a qualidade de um programa de informática desenvolvido pelo estafe técnico da Polícia Militar de SP.

Talvez para encher a bola dos norte-americanos, o desgovernador tucano Geraldo Alckmin adquiriu a peso de ouro o programa Detecta, usado pela polícia norte-americana para, em questões de segundos, descobrir objetos abandonados nas ruas e avenidas ou estabelecimentos comerciais dos Estados Unidos, que possam colocar em risco a vida.

No Brasil ele não funcionou. Mas um capitão da PM, na academia do Barro Branco, que fica na Zona Norte de SP, descobriu que as câmeras dos radares de trânsito poderiam ajudar a polícia, além de flagrar motoristas irresponsáveis em alta velocidade ou circulando em dias de rodízio.

O pulo do gato foi desenvolver um programa que literalmente lê a placa do veículo, e caso seja furtado ou roubado, dispara o alerta para todos os automóveis da PM que estejam circulando numa distância de até 2 km daquele radar. Resultado: só na Marginal do Tietê, foram recuperados cerca de 500 carros nas mãos de bandidos. Como é invenção de brasileiro, Alckmin não se esforça para divulgar, nem muito menos a grande imprensa.

Fidel Castro: o revolucionário que os Estados Unidos não conseguiram matar

*Luís Alberto Alves

Na minha adolescência, na década de 1970, li o livro “A Ilha”, autoria do então colega de profissão Fernando Morais. A obra descrevia em detalhes a Ilha de Cuba, que Fidel Castro e demais companheiros de guerrilha libertaram das mãos do tirano Fulgêncio Batista, capacho dos Estados Unidos, em fins dos anos de 1950. Leia mais...

Governo Temer parece fruta estragada

*Luís Alberto Alves

Não quero parecer de marcação com presidente Michel Temer, mas contra fatos não há argumentos. Em menos de um ano, seis ministros foram obrigados a pedir o boné, por causa de atos ilícitos. Criticavam tanto Dilma Rousseff e ele é pior. Leia mais....

Deputados corruptos apavorados com pacote anticorrupção

*Luís Alberto Alves

O caldo voltou a ficar quente na Câmara dos Deputados. Motivo: o pacote anticorrupção aprovado pela comissão especial nesta madrugada (24). Os parlamentares pediram tempo para analisar o texto por causa da criminalização de caixa dois eleitoral. Leia mais...

Governo Michel Temer continua corrupto igual ao PT

Ministro Geddel  Vieira Lima

*Luís Alberto Alves

 Para mim não foi novidade mais um ministro do governo Michel Temer entrar no rol dos corruptos. Pelos bastidores comenta-se que o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, é tão bandido quanto os criminosos que se encontravam encastelados no PT. A diferença é que ele é do PMDB. Leia mais...

Operação Lava Jato pega corrupto ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral

*Luís Alberto Alves

O jato da Justiça atingiu hoje (17) em cheio o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, acusado de receber propina de empreiteiras para fazer obras durante seus dois mandatos. O Ministério Público Federal do Paraná descobriu que ele recebia uma mesada de R$ 500 mil. Leia mais...

Mulher do corrupto Eduardo Cunha tenta enganar juiz Sergio Moro

*Luís Alberto Alves

Todo bandido, seja homem ou mulher, tem o mesmo DNA: mentir perante o juiz! É o que fez Cláudia Cruz, mulher do corrupto e ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ). Confessou ao juiz Sergio Moro hoje (16) que desconhecia a existência de conta corrente no Exterior em seu nome. Leia mais...

Determinação tem nome: Max Verstappen

Luís Alberto Alves

*Luís Alberto Alves

O circo da Fórmula 1 estava preparado para encher a bola do piloto Felipe Massa, que se despediu das pistas e da Williams ontem (13) no Autódromo de Interlagos em São Paulo, numa corrida que classifico de suicida. Mas o script logo sofreu severas mudanças através do seu colega de velocidade, Max Verstappen, da equipe Red Bul. Leia mais...

Conheça o futuro com a PEC 55/2016 (ex-241)

*Luís Alberto Alves

Imagine você, pobre, adoecer e correr ao hospital a procura de atendimento. Sem dinheiro, tomará apenas um pouco de soro e recebe o conselho de retornar para casa. Se o problema for grave, descarte qualquer ajuda, por parte de uma rede de saúde que nos próximos anos, a partir de 2017, vai receber cada vez menos dinheiro do governo federal. Leia mais...

Com Trump, dias piores virão

*Luís Alberto Alves

Luís Alberto Alves

A extrema-direita norte-americana está contente. Tem no poder o candidato dos seus sonhos. O presidente, segundo ela, para limpar a casa de imigrantes ilegais, de todos os matizes, principalmente latinos, orientais e árabes. Leia mais...

Tropa de extermínio na PM de SP

Luís Alberto Alves

*Luís Alberto Alves

Quando tomei conhecimento do desaparecimento de cinco jovens na Zona Leste de SP, após abordagem da PM, já imaginava que o fim deles seria o extermínio em algum local ermo da cidade. Passados 17 dias, foram encontrados, todos mortos. Um deles cadeirante, levou facadas antes de morrer. Leia mais....

Você consegue se lembrar dos seus grandes amigos?

Luís Alberto Alves

O tempo é implacável. Nada escapa de suas mãos. Veja o caso de nossas amizades. As sinceras. Relembre a adolescência. Época de bailes de garagem e de salão para os nascidos nas décadas de 1950, 60 e 70. O pessoal que saia junto para as festas, bebiam, namoravam e depois encerrava a jornada no famoso futebol de domingo de manhã.

Envolvidos, pensávamos que a doce farra não iria se acabar. Chega o final do Colegial, hoje Ensino Médio, vem o vestibular, época do Cescem (Biológicas), Cecea (Humanas) e Mapofei (Exatas). Outras pessoas entram no circuito, assim como ideias novas. Os amigos de futebol, aos poucos, ficam para trás.

Chega o primeiro emprego na área profissional que você tanto se esforçou. Aos poucos estouram mais amizades, desta vez no campo do trabalho. É comum o pessoal sair para beber na sexta-feira, ao final do expediente. A roda do tempo vai girante velozmente.

De repente você já ultrapassou os 50 anos de idade. Nesta já longa estrada do tempo, é possível lembrar quantos amigos ficaram no esquecimento, daqueles que não telefonamos mais ou mesmo os visitamos. Filhos, netos e diversas tarefas foram responsáveis por retirá-los de nossa mente.

No coração permanecem as velhas e doces lembranças dos bailes, do futebol, da primeira excursão à praia e até mesmo de quando sentimos o calor do amor, no beijo tímido da namoradinha que abriu o nosso coração nesta iniciante trilha que anos depois acabou em casamento, claro, com outra pessoa.

É quando pensamos a respeito da importância que tivemos na vida de alguém. Dos conselhos ou mesmo broncas, visando apenas o bem naquele instante. Quem consegue esquecer daquela pessoa que estendeu a mão num momento de grande dificuldade? Ou mesmo de algo tão inesquecível, como o baile da formatura da faculdade, que você foi com um terno emprestado?

É assim a trajetória da vida. Alguns entram no caminho e ficam algum tempo e saem, outros retornam por breve tempo; depois vêm novos candidatos a conquistar sua amizade. Tudo vai durar até chegar o grande dia do encerramento do jogo da vida. É nesta data que os seus verdadeiros amigos aparecerão para a despedida final.

A utopia da vida sem problemas

Luís Alberto Alves

Muitos jovens são educados, erradamente, de que na vida adulta nunca enfrentarão problemas. Em casa estão acostumados a ver tudo solucionado, inclusive até o dinheiro chega fácil às suas mãos. Como se fala na periferia, deste jeito até injeção na testa é boa.

Porém, não existe vida com ausência de problemas. Eles servem para testar a capacidade do ser humano. Além, claro, de espantar a mesmice. Só cresceremos quando nossa inteligência enfrentar bons testes. Do contrário mergulharemos na ignorância.

É como se a pessoa vivesse dentro de um castelo sem qualquer acesso ao mundo exterior. Mas chega o dia que precisará colocar os pés fora daquele espaço e verá o quanto é diferente a teoria da prática. Ou seja, no papel podemos escrever qualquer coisa...

Por outro lado, há vários pais insistindo nesta triste tese de blindar o filho dos problemas que a vida vai colocar no caminho deles. É melhor aprender dentro de casa, do que participar das aulas ministradas pela dupla tempo/vida. Nesta sala, que funciona no mundo, o aprendizado é duro. Sem alternativa.

Corrupto Eduardo Cunha ameaça entregar o restante da quadrilha

Cunha: arquivo vivo dos crimes praticados no Congresso Nacional

Luís Alberto Alves

O corrupto ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) ameaça fazer delação premiada e entregar o restante da quadrilha confinada no Congresso Nacional. Deste time não escapa nem o atual presidente da República, Michel Temer (PMDB/SP).

Após alguns dias preso, Cunha percebeu que a Operação Lava Jato não estava blefando com ele. Ali, sem o conforto desfrutado de sua casa e refeições nos restaurantes de luxo, onde a maioria dos golpes contra os cofres público era planejada, a mente começou a raciocinar o melhor meio de sair daquele inferno.

Sem pessimismo, calculo que da quadrilha de Cunha faça parte mais de 250 deputados e 20 senadores. Eles comeram no mesmo cocho ao votar projetos de leis beneficiando terceiros, de onde retiravam o dinheiro do pedágio. Torço para que Cunha abra a boca e conte tudo. Inclusive como agiam para nos roubar.

Este Congresso Nacional mais parece árvore cheia de fruto podre. Bandidos disfarçados de deputados e senadores. Há muito tempo deveriam engrossar o cordão da população carcerária. Criminoso não pode gozar de privilégio. Lei precisa valer igualmente. Assim o Brasil pode virar país sério. Contrário do que ocorre atualmente.

Não se preocupe: em algum Dia de Finados vão te esquecer!

Luís Alberto Alves

A vida aplica a mesma regra para todos nós. Isto ocorre no feriado do Dia de Finados, data em que várias pessoas escolheram para homenagear a memória dos mortos. É comum os cemitérios ficarem cheios de flores. Algumas pessoas esquecem da correria e vão até aquele local para relembrar de alguém querido.

Antes disso, um rápido filme passa em nossa mente. Recordamos dos momentos felizes passados ao lado dos pais, filhos, esposa, esposo ou outro parente. É como se fosse algo para redimir. Os poucos minutos olhando para um túmulo onde estão depositados restos mortais.

No velório é comum, e até nos primeiros meses, permanecer com a imagem daquele alguém tão querido na mente. Demora-se até para entregar a outros os seus objetos pessoais. Mas a vida, aliada ao tempo, gira rápido no cérebro. Após o primeiro final de ano as lembranças vão perdendo as forças.

Decorridos mais de dez anos, o Dia de Finados não tem grande impacto sobre você. Na mente vem a imagem do pai, mãe, filho ou mesmo mulher ou marido, porém sem grande impacto. Literalmente ficaram para trás na quilométrica estrada construída pelo tempo.

Não significa que deixamos de gostar daqueles que um dia foram importantes em nossa vida. A dura partida deles já foi assimilada por nós. Num futuro, talvez não muito distante, os nossos filhos ou esposa ou esposo, farão o mesmo conosco. Deixe de lado a ingenuidade de que você permanecerá eternamente na lembrança deles. O Dia de Finados será apenas mais um feriado.