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terça-feira, 1 de dezembro de 2015

O ano amargo de 2015 chega ao fim



Na crise, o povo é a maior vítima

Luís Alberto Alves

O ano de 2015 chega ao fim. Quantas lutas! Estes 365 dias mais parecem ônibus sem freios numa descida. O pesadelo começou em janeiro, quando caiu a máscara da segunda gestão Dilma Rousseff (PT). O ditado popular diz que os números não mentem, porém os mentirosos inventam números.

 Aquele país apresentado durante a campanha eleitoral de 2014 é irreal. Mas a vontade de permanecer mais quatro anos no poder, deixou de lado a verdade. Aliás, a maioria dos políticos despreza a realidade dos fatos. Mentir para continuar desfrutando das benesses do elefante Estado vale qualquer sacrifício.

Em dezembro passado, o desemprego atingia a taxa de 4,3%. Em outubro chegou a 8,7%. Temos quase 10 milhões de brasileiros sem trabalho. Pior: no final do ano, quando muitos serão cobrados pelos familiares para compra dos famosos presentes. De onde tirar o coelho do chapéu?

 A economia é igual à água em importância para o nosso organismo. Ninguém sobrevive sem este líquido. As finanças do país secaram. O dinheiro sumiu do bolso de quem continua no mercado. Um quilo de quiabo custa hoje cerca de R$ 13. Mil gramas de carne, dependendo do corte, passam dos R$ 30. O preço do combustível disparou. O litro do etanol, dependendo da região do Brasil, chega a R$ 3,00.

 O negócio é tão crítico que o próprio governo federal anunciou que não pagará neste mês contas de água, luz e telefone, por causa do enxugamento de R$ 10 bilhões no orçamento fiscal. Caros leitores, quando leio uma notícia dessas só posso crer no seguinte: nossa nação faliu!

 O ano de 2015 é parecido com aquele quando perdemos alguém muito querido da família. Ficamos torcendo para chegar o próximo. Na virada da meia-noite, os fogos estourando, torcemos para o tempo passar rápido e logo a dor desaparecer do coração. Permanecer bem lá atrás na estrada do tempo.

Não posso prever como será 2016, mas os respingos de 2015 deixarão fortes marcas, principalmente do desemprego e inflação. Duas bolas de ferros acorrentadas nos pés de milhões de brasileiros. Culpa de um governo que resolveu brincar de economia. Investiu muito em ideologia, procurando pelo em ovo, deixando no plano inferior reformas importantes, para manter o país funcionando. Nada ocorreu. Agora é correr para o prejuízo ser pequeno. Do contrário, 2016 repetirá o amargo de 2015.


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