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sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Liminar do ministro Gilmar Mendes ataca conquistas trabalhistas




Luís Alberto Alves

As conquistas trabalhistas correm perigo com liminar do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes. Recentemente ele baixou liminar acabando com a renovação automática de cláusulas sociais dos acordos coletivos firmados por sindicatos durante negociação salarial.

Segundo a Justiça do Trabalho, as cláusulas de uma Convenção Coletiva têm poder de lei. Por exemplo: a licença maternidade, hoje beneficiado milhões de mulheres trabalhadoras, foi cláusula de Convenção Coletiva do Sindiqúmicos Guarulhos na década de 1970.

A liminar baixada por Gilmar Mendes, que ainda dependerá de votação no plenário do STF, ataca a Súmula 277 do TST  (Tribunal Superior do Trabalho), que estabelece o princípio da ultratividade, assegurando todas as conquistas adquiridas pelos trabalhadores até assinatura de novo acordo ou Convenção Coletiva.

A decisão dele é sinal do começo do ataque aos direitos trabalhistas. Mesmo os brasileiros avessos a negociação sindical, serão atingidos. Visto que as cláusulas da Convenção Coletiva contemplam os trabalhadores de uma categoria, não faz distinção. É aplicada para todos.


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