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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A mulher comunista chamada morte

A beleza, fama e sensualidade de Marylin não foram capazes de impedir o abraço da morte


Luís Alberto Caju

 O comunismo na sua essência seria o governo sem existência de dominados e dominadores, sem pobres e ricos. Todos vivendo igualmente, não importando a raça, cor, sexo ou idade. Desde a primeira metade do século passado, vários regimes tentaram colocar em prática a teoria escrita por Karl Marx no século XIX, mas em nenhum país ela funcionou.

 Por outro lado, a morte transforma em prática o comunismo todos os dias nas mais diversas regiões do mundo. Ela atinge todas as pessoas. Não importa a escolaridade, condição financeira, sexualidade, cor, religião, idade, belo ou feio, alto ou baixo, famoso ou anônimo. Para a morte o comunismo existe, pois o corpo ceifado por suas garras irá se decompor rapidamente embaixo da terra, onde não existem recursos para impedir que seja retirada aquela vida.

 Lógico que existem processos para conservação do cadáver, o deixando como múmia, mas morto, sem qualquer atividade que revele qualquer percentual de vida naquele defunto. Veja o caso do militar israelense Ariel Sharon. Quando vivo e no auge do vigor físico colocava qualquer ativista palestino para correr. Seu nome causava calafrios na Faixa de Gaza. Principalmente se estivesse atrás o poderoso Exército de Israel. Embaixo da terra, ele não amedronta ninguém, nem os vermes que consomem o sua carne.

 O mafioso Al Capone, que durante a década de 20 e 30, era o terror do crime nos Estados Unidos, quando caiu nos braços da morte em 25 de janeiro de 1947 deixou de ser valente. O homem que subornava autoridades policiais não teve forças para oferecer qualquer quantia de dinheiro, quando a morte ficou a sua frente e o levou para o além. O que dizer do ditador e maluco Adolf Hitler inventor da terrível máquina de matar, a SS Nazista, durante a Segunda Guerra Mundial? Quando viu seu sonho de dominar o mundo naufragar, procurou a morte desferindo um tiro na cabeça.
O gangster Al Capone não conseguiu amedrontar a morte

 Nem os políticos conseguem enganar essa mulher comunista na sua essência. Imagino que o fanfarrão Ronald Reagan, que mergulhou os Estados Unidos numa terrível recessão na década de 1980, tenha negociado com a morte, como ex-presidente do país mais poderoso do planeta. Ela virou as costas e o arrastou consigo. Sem qualquer conversa. E o ditador Augusto Pinochet, responsável por várias mortes durante o tempo em que esteve na presidência do Chile, após mandar executar Salvador Allende em 1973. Talvez tenha xingado ou mesmo ameaçado a morte quando lhe apareceu para levar embora. Tudo em vão.
Adolf Hitler foi covarde ao correr ao encontro da morte

O que dizer do delegado carniceiro Sérgio Paranhos Fleury. Simpatizante e aplicador de torturas em presos políticos na época do Regime Militar no Brasil, entre 1964/1985. O maldoso que gostava de ver a vítima se contorcendo, espumando pela boca, urinando e defecando sem parar, quando recebia inúmeros choques elétricos para contar, muitas vezes, o que não sabia. Quando a morte ficou frente a frente com ele, percebeu que era um ninguém. Talvez tenha xingado, ameaçado ou mesmo blefado. Mas nada disso teve efeito. A morte o agarrou em cima daquela lancha, de onde se diz que se desequilibrou, caiu na água e se afogou nas águas do mar do litoral de São Paulo no final da década de 1970.
O delegado carniceiro Sergio Fleury deve ter ficado com medo da morte

 E Saddam Hussein, outra triste figura que não deveria ter passado por esse mundo, por causa dos inúmeros assassinatos de inocentes e opositores que ele provocou no Irã. Quando a corda abraçou o seu pescoço, como valente começou recitar versos do Alcorão, mas quando o nó da corda apertou, retirou sua respiração e do outro lado viu a morte lhe abraçando, deve ter tremido de medo.
O ditador Saddam Hussein sentiu o beijo da morte na forca
 O que dizer das mulheres lindas, como a atriz Marilyn Monroe, mortas no auge da beleza e da fama. Que adoram desprezar homens sem dinheiro, carro ou mesmo residentes em acanhados quitinetes ou cortiços das regiões centrais das grandes cidades. Mulheres que recusam uma noite de amor com alguém que não seja tão bonito quanto ela. Orgulhosas, vaidosas e cheias de manias. Quando a morte aparece em sua frente, qual a reação? Ambas são femininas. Conseguem falar algo para impedir ação dos vermes para destruir o lindo corpo cobiçado por inúmeras pessoas, bem cuidado para abrir portas, onde só a beleza conta pontos, em vez da capacidade intelectual.

 E o que dizer de atletas, principalmente de futebol. Homens acostumados a driblar adversários em campos molhados pela chuva ou seco, sob olhares de vários torcedores. Imagino como foi o encontro da morte com o craque Garrincha.  Um dos maiores dribladores do futebol mundial. Ele adorava deixar o adversário sentado, quando ameaçava ir para um lado e saia do mesmo lugar, deixando a bola atrás de si.
O inesquecível craque Garrincha conheceu a morte no alcoolismo

 Quem sabe tentou fazer o mesmo com a morte, mas ela ficou parada, paciente, aguardando suas forças se acabarem em cada copo de bebida alcóolica que o consumiu até o final da vida. Quando a fraqueza o derrubou no chão. Em sinal de humildade, a morte o pegou no colo e disse que ele iria jogar no seu time, onde estão vários craques, artistas, políticos, profissionais dos mais diversos ofícios e gente que um dia foi igual a mim e a você. Debaixo da terra saberemos que o comunismo existe, tudo envolvido num profundo silêncio, sem qualquer tipo de conversa.


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