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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Demagogia não sustenta nenhuma democracia




Manifestante ferido a tiro é socorrido durante protesto recente em Caracas

Luís Alberto Alves

  O ditador Nicolás Maduro, herdeiro da triste figura Hugo Chávez, na Venezuela, continua investindo na demagogia para se manter no poder. A exemplo de Chávez investe nas bravatas tentando sufocar o desejo da população por um regime democrático, algo inexistente naquele país atualmente.

 Simpatizante de ditaduras como Cuba, Coreia do Norte e Irã, Maduro mandou as Forças Armadas às ruas para repreender severamente as vozes contrárias ao seu trágico governo. De país rico, no clube dos maiores produtores de petróleo do mundo, a Venezuela vive atualmente na miséria. Nos supermercados faltam diversos gêneros alimentícios. Até papel higiênico precisou ser importado.

 A inflação sobe igual balão em festa junina. A violência anda sem controle, principalmente na periferia de Caracas. Morrer a tiro ou a facada nas cidades venezuelanas é tão certo quanto o sol desaparecer no final da tarde. Porém, o rigor da política de segurança pública de Maduro é contra protestos. Não investe em programas que resolvam os graves problemas do seu país.

 Como Chávez, adotou o discurso de que as grandes potências, inclusive os Estados Unidos, têm interesse na queda do seu regime. Em vez de entrar no mundo civilizado, prefere cerrar carreira ao lado do trio do mal (Coreia do Norte, Cuba e Irã).


 A população é calma, mas quando a fome começa bater na porta do estômago não existe ditadura, por mais sangrenta que seja, que tenha poder de impedir a chegada da democracia. Mesmo a preço de mortes e prisões arbitrárias. Não tenho dúvida de que o governo vergonhoso de Nicolás Maduro não vai durar muito tempo, caso insista em calar a voz das ruas. 

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