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quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O amor resiste à falta de dinheiro?





Luís Alberto Alves

 Desculpem os românticos, mas a ausência de dinheiro prejudica o relacionamento, por mais intenso que seja o amor. Principalmente se existem dívidas para pagar. Os atrasos, os telefonemas de cobrança, a compra no supermercado de produtos básicos, o corte nos passeios, ao cinema e até nos almoços e jantares fora. Tudo impacta a vida do casal.
A falta de dinheiro prejudicará o relacionamento do casal

 Logo aparecerão conflitos entre ambos, motivados pela crise financeira. Se o marido estiver desempregado, a cobrança ficará pesada. Mesmo que exerça boa profissão, a esposa vai passar a exigir que ele pegue o que encontrar pela frente, mesmo em funções opostas à dele. O importante é garantir a entrada de dinheiro em casa.
 Na cama o desejo vai diminuir, pois 50%  do prazer proporcionado pelo sexo têm o cérebro como maestro. É impossível alguém sem trabalho, com o saldo bancário estourado, escritórios de cobrança lhe infernizando a vida todo dia, nome sujo nos serviços de crédito e os filhos pedindo dinheiro para passeios e ele percebendo que o casamento mergulhou na crise, se manter firme nesta hora.

 A culpa não é da esposa. Afinal, por mais avanços existentes em nossa sociedade, o homem continua sendo a linha de frente numa casa, arcando com a maior parte das dívidas e responsável pelo conforto. Não por questão de machismo, mas pela parte que cabe a ele.

 Quando chega neste estágio, é visível perceber a falta de solidariedade entre o casal. Tudo é maravilhoso quando o dinheiro jorra igual água mantendo acesa a fogueira do conforto. Mesmo que o marido trabalhe igual escravo em jornadas e viagens estafantes, sendo vigiado pelo celular da empresa para acioná-lo em qualquer emergência.
Por mais sensual que seja a esposa, a crise afeta a vida sexual


 Ficou mais de seis meses parado, sem retorno ao mercado, logo receberá indiretas de que é vadio, está à procura de sombra e água fresca para deixar o burro na sombra. Nessa altura, o amor da época de namoro, noivado e até dos primeiros anos de matrimônio perdeu a doçura. Vale mais a lei da sobrevivência, de se manter de pé desfrutando do bem-estar anterior.

 Nessa hora é possível reconhecer a qualidade daquela esposa. Se amar o marido de verdade, as condições financeiras proporcionadas pela sua vida profissional serão esquecidas. É rara a mulher que resolve segurar o rojão e manter acesa a chama do amor lutando para não deixar esmorecer o homem que um dia conquistou o seu coração e lhe prometeu ser fiel na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença até que a morte os separe. Infelizmente o dinheiro tem força para destruir juramentos feitos diante de Deus...


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