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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Hoje completa 69 anos da divisão do mundo


Churchill, Roosevelt e Stalin; três homens que dividiram o mundo em 1945


Luís Alberto Caju

 Dos dias 5 a 11 de fevereiro de 1945, os então donos do mundo da época se reuniram no vilarejo de Yalta, Criméia, para acertar a divisão do planeta após o final da Segunda Guerra Mundial. Winston Churchill, da Grã-Bretanha, Franklin Roosevelt (Estados Unidos) e Joseph Stalin (secretário-geral do PC soviético) foram ao encontro para impor, cada um, suas regras.

 O trio Itália, Japão e Alemanha virava farelo nas mãos das Forças Armadas soviéticas, norte-americanas e britânicas. O conflito, na prática já estava selado. As bombas atômicas que os Estados Unidos soltariam sobre o Japão seriam para mostrar sinal de força ao ditador Stalin, comandante em chefe do temível Exército Vermelho que aniquilou a poderosa máquina de guerra nazista criada por Adolf Hitler.

 A vingança foi tão impactante que quase dominam toda a Alemanha, no retorno de Stalingrado, quando exterminaram o que restou do Exército alemão. Chegaram até Berlin e poderia passar, caso as forças aliadas não estivessem no local.  Aliás, sem os homens do Exército Vermelho, Hitler sairia vencedor da Segunda Guerra Mundial, pois Estados Unidos e Grã-Bretanha e demais aliados não teriam estrutura para derrotar os nazistas.

                                                Luvas de pelica
 Depois daquele encontro reunindo Churchill, Rooselvet e Stalin o mundo passou por diversas mudanças. De um lado ficaram os países capitalistas, a maioria na Europa e América; do outro os socialistas, englobando grande parte da Ásia e Oriente. Veio a Guerra Fria, onde soviéticos e norte-americanos passaram a brigar com luvas de pelica em várias regiões do planeta.

 Como grande potência saída da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos adotaram o papel de polícia do planeta. Ajudaram a derrubar vários presidentes, inclusive no Brasil em 1964, fortaleceram aliados que depois viraram inimigos no Oriente Médio, caso de Irã e Iraque por exemplo. Quase perderam a Coreia na década de 1950, que se dividiu em duas nações, a do Norte apoiada pelos soviéticos e depois chineses atualmente.

 Passaram o vexame de sair fugidos do então Vietnã do Sul, quando os vietcongues, apoiados por soviéticos e chineses, do Vietnã do Norte, entrou definitivamente naquela região e sacramentou a derrota do Exército dos EUA, para criar em 1976 a República Socialista do Vietnã. No final daquela mesma década perderam a Nicarágua, onde o ditador Anastácio Somoza, com apoio norte-americano, ficou muitos anos no poder.

                                              Regime de terror
 O descaso com a América do Sul, principalmente, resultou na eleição de vários presidentes afinados com a esquerda, na década de 1990, como ocorreu no Chile, Argentina, Peru, Equador, Brasil, Uruguai e Venezuela, onde o ditador falastrão Hugo Chávez foi uma pedra no sapato dos EUA enquanto esteve vivo.

 Stalin ainda sobreviveu com seu regime de terror até os anos de 1950, até encontrar a morte. Os horrores de sua gestão provocou um racha na ideologia socialista em diversos países. A miséria e falta de liberdade só ganharam adeptos entre universitários. Mesmo assim investiu muito na tecnologia espacial, inclusive lançando vários satélites ao espaço.

 O sonho da implantação do comunismo durou até 1992, quando o colosso soviético explodiu. O capitalismo entrou naquela região, onde a boa comida só estava presente nas mesas dos puxa sacos do regime socialistas. Antes em 1988, o muro de Berlin foi derrubado e as duas Alemanhas voltaram a ser um único país.

                                             Ogivas nucleares
 O mesmo ocorre nas nações eslavas, como a Tchecoslováquia e Iugoslávia que foram administradas por mão de ferro desde o final da Segunda Guerra Mundial. Hungria, Polônia e várias nações satélites que faziam parte da então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas aderiram ao capitalismo, recusando o regime de terror herança de Stalin.

 Hoje o mundo é refém dos Estados Unidos, a nação militar mais forte do planeta, sem qualquer opositor que tenha poder de fogo para derrotá-la no campo de batalha. As várias ogivas nucleares soviéticas viraram sucatas e se encontram nas mãos de países, onde o fanatismo religioso pode explodir a terra a qualquer momento.

 A Rússia perdeu grande parte do poder bélico e sobrevive das bravatas do seu primeiro-ministro Vladimir Putin, ditador que não conseguiu até agora derrotar os rebeldes que lutam na Chechênia. A Coreia do Norte se escora num minúsculo arsenal atômico igual o cachorro vira lata que late muito, mas corre ao primeiro bater de pé no chão.


 A China com Exército de 100 milhões de homens preferiu minar as forças dos Estados Unidos pelo dinheiro. Adquiriu quase 50% dos títulos comercializados naquele país. Virou credor dos norte-americanos. Se hoje executasse a dívida, os EUA deixariam de existir da noite para o dia. Forte na parte militar e fraco financeiramente, os Estados Unidos viraram reféns de várias nações que compraram seus títulos, inclusive o Brasil, quem diria, também credor do país administrado por Barack Obama. 

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