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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Fifa se recusa a entregar à Justiça da Espanha dados sobre venda de Neymar


Fifa se recusa a fornecer documentação, para Justiça espanhola, a respeito da venda de Neymar para o Barcelona

Luís Alberto Caju
 A Justiça da Espanha solicitou à Fifa a documentação relativa à venda de Neymar para o Barcelona. Como entidade acima da Lei, ela informou que precisa guardar sigilo em relação a contratos internacionais, principalmente sobre o valor da transferência do jogador do Santos para o clube espanhol. Só se a Interpol (Polícia Internacional) fizesse o pedido poderia enviar a papelada à Justiça da Espanha.
 Há três anos, a entidade criou um sistema que exige que os clubes informem à Fifa o valor de uma transação, quem recebeu e em que conta, visando garantir que o futebol não seja usado como instrumento de lavagem de dinheiro, e que se saiba quem é o proprietário de um jogador. Ela confirma que recebeu o contrato de Neymar, de agosto de 2013. Só admite dar informações de um contrato (confidencial) caso seja notificada oficialmente por canais jurídicos internacionais.

 Há muito tempo desconfio de que vários times de futebol viraram máquinas de lavar dinheiro do crime organizado. Do contrário como se explica que após a conquista de vários títulos, as equipes desmontam o elenco repassando os atletas para diversos clubes, a maioria do Exterior? Pela lógica deveria manter os craques e procurar ganhar o maior número de títulos e aumentar o caixa.

 Ninguém pode desprezar a capacidade de criar negócios, visando tornar o dinheiro sujo do crime em algo limpo, das quadrilhas que traficam grandes quantidades de drogas, de armas, órgãos humanos e até pessoas. São pessoas bem articuladas nas várias esferas de governo em nível nacional e internacional.

 Por que a Fifa ficaria fora desse circuito? Ela teria capacidade de fiscalizar todos os times em nível mundial? Como conseguiria descobrir que tal venda não esteja atendendo apenas o recurso de transformar o dinheiro do crime em algo honesto? Alguns países são suspeitos, como a Rússia, que após o fim do regime comunista regido pela então União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, o crime organizado nada de braçada em várias frentes.


 Curioso que há 25 anos era difícil um clube daquela região contratar jogadores internacionais, mesmo os mais famosos. Atualmente qualquer equipe, até de nações que poucos conhecem, compram o passe de atletas brasileiros, portugueses, britânicos, italianos e franceses. Para apimentar mais a discussão, muitos contratados chegam a ganhar fortunas nos clubes da Rússia. Existe algo errado nesta história. Um dia alguém vai investigar profundamente e descobrir os vínculos do crime organizado com times de futebol em nível mundial. Que isso ocorra para o bem da honestidade.

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