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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Poderosos de Manaus envolvidos com prostituição continuam livres



Tribunal de Justiça de Manaus tem medo de mandar para cadeia poderosos envolvidos com prostituição


Luís Alberto Caju

 Muito dinheiro e poder, geralmente, travam as mãos da Justiça, principalmente nas cidades pequenas, como é o caso de Manaus, capital do Amazonas, norte do Brasil. Desde novembro de 2012, quando a polícia civil cumpriu 46 mandados de busca e efetuou oito prisões, o processo se transformou em “batata quente” nas mãos dos relatores do Tribunal de Justiça do Amazonas.

 O desembargador Rafael Romano, atual relator, reconhece que o excesso de suspeitos e muita gente conhecida (um cônsul, um prefeito e um deputado estadual estão entre os acusados de estuprar meninas de até 13 anos, oferecidas por uma rede de exploração sexual).

 Infelizmente, o Ministério Público ofereceu denúncia após colher provas, resultado de seis meses de escutas telefônicas autorizadas, mas a Justiça amazonense ainda “pensa” se abrirá processo contra os acusados. Os exploradores cediam meninas pobres para se prostituírem com empresários e políticos. Cada programa custava R$ 300,00. Às vezes as vítimas mantinham seis relações sexuais por dia. O local variava de hotel a carros parados em estacionamentos.

 Nas escutas efetuadas pela polícia, alguns dos cafajestes tinham a cara de pau de exigir que a quadrilha trouxessem garotas que tivessem fisionomia de criança, “jeito de baby”. Após fisgar as futuras garotas de programas, elas perdiam a privacidade. A qualquer hora do dia ou noite, recebiam torpedos pelos celulares avisando que precisavam atender um cliente, geralmente homens adultos, casados e com certa influência política ou econômica em Manaus.

 Se o Brasil fosse um país sério, esse bando de canalhas e sem vergonhas, maníacos sexuais, estaria preso há muito tempo. Não importa que o sujeito tenha dinheiro ou vínculo com o poder político. A Justiça precisa funcionar para todos. Mas parece que o Tribunal de Justiça de Manaus não considera grave estupro de vulnerável, corrupção de menores, favorecimento da prostituição, rufianismo, formação de quadrilha entre outros crimes cometidos por essa rede de exploração sexual.

 Algumas pessoas dizem que os acusados são homens honrados e não podem sofrer tamanha humilhação. As meninas prostitutas é que devem pagar pelo crime. Elas é que concordaram em se relacionar sexualmente. São bandidos e merecem apodrecer na cadeia. 

Essas pessoas perderam todo vestígio de honra e respeito a si mesmo e aos seus familiares, quando concordaram em cometer o horroroso crime de estupro. Pior ainda, com meninas ainda crianças. Cadeia para eles, de preferência longe do “seguro” para facilitar o trabalho dos presos que não gostam de estupradores. Colherão os frutos das sementes malignas que plantaram.

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