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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Governo investirá em publicidade para melhorar imagem da Copa do Mundo





Estádio como Arena Manaus, no Amazonas, corre o risco de ficar inutilizado após o Mundial, por falta de público

Luís Alberto Caju
 O governo brasileiro estuda investir pesado em publicidade para mudar a imagem da Copa do Mundo. Vão começar a divulgar os valores investidos nas obras de infraestrutura, que na avaliação da presidente Dilma Rousseff são maiores do que a construção dos estádios.
 Bem até agora desconheço aplicação de quase R$ 10 bilhões para fazer hospitais, escolas, saneamento básico e segurança pública. Aliás, a rede educacional pública brasileira está caindo aos pedaços, com as salas de aulas faltando vidros nas janelas, banheiros imundos, paredes trincadas e professores ameaçados, a toda hora, por bandidos que tomaram conta desses estabelecimentos.
 Aliás, no papel e teoria tudo é bonito. Mas na realidade é diferente. O curioso é que o governo acredita que os protestos sejam obras de pessoas ideologicamente contrárias ao mundial no Brasil. É muito difícil ocorrer união de opiniões simultâneas em todas as cidades. Primeiro que o País é muito grande. Para acontecer isso seria preciso muita sintonia entre os opositores.
Falta de investimento em transporte coletivo castiga a maioria da população em todo o Brasil
 Esse argumento cai por terra porque os manifestantes, a maioria praticamente, não tem ligação com partidos contrários à gestão Dilma. São pessoas que cansaram de tanta mentira. De balão de ensaio. De falar que investe em Saúde, e os pacientes demoram meses para conseguir marcar consultas pelo SUS (Serviço Único de Saúde). Que aplica dinheiro em transporte coletivo, e os ônibus circulam em péssimas condições nas diversas capitais do Brasil.
 Fala que a inflação está sob controle e o dinheiro do trabalhador some igual água na chapa quente quando vai à feira ou ao supermercado. Dependendo da marca do arroz, o saco de 5 quilos não sai por menos de R$ 12,00. O litro de leite mais em conta não custa menos de R$ 1,60. O maço de verdura é vendido por R$ 2,00. O quilo do mamão é comercializado a R$ 2,50 em diversos supermercados.
Nos supermercados os preços não param de subir, reduzindo o poder de compra do trabalhador
 Então não existe dinheiro para investir no básico, mas sobra para satisfazer as vaidades da Fifa, que não colocou um centavo para sediar o Mundial no Brasil. Pior: ela levará milhões sem pagar nenhum imposto. Conseguiu até direito a vender bebida alcoólica dentro dos estádios. Por outro lado, milhões de brasileiros não conseguiram comprar os ingressos para assistir aos jogos. Primeiro pela burocracia e segundo pelos preços. Dizer que R$ 80,00 é barato é rir da cara do trabalhador que se esfola para garantir o minguado salário do mês.
Falta de segurança nos estádios permite que vândalos façam do local campo de batalha
Portanto não acredito que propaganda nenhuma vá apagar a imagem de obras que ficarão às moscas após o término da Copa do Mundo. Além de outras dívidas que vão estourar após a seleção campeã conquistar o troféu de vitoriosa.  A melhor publicidade é o governo atual parar de mentir e achar que partidas de futebol encherão a barriga de quem deseja apenas um país melhor, onde seja possível ter uma saúde de qualidade e escolas, onde as crianças saiam dali alfabetizadas. O resto é balela. Ou seja, conversa para boi dormir.





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