Estado da prancha de um dos equipamentos de ginástica do Horto Florestal, na Zona Norte de SP |
Luís
Alberto Alves
Por que parte da população gosta de depredar
bens públicos? Arrancar tampas de vaso sanitário em supermercados, furtar
válvula de descarga, destruir equipamentos de ginásticas em parques, arrebentar
com orelhões e até tentar quebrar janelas de ônibus são os alvos preferidos.
Há pouco mais de cinco meses a administração
do Horto Florestal, Zona Norte de SP, instalou diversos aparelhos de ginástica
naquele parque. Infelizmente neste mês de dezembro o equipamento para exercício
de fortalecimento da musculatura da coxa está quebrado, com parte da fiação
arrancada.
O mesmo ocorreu com outro dispositivo para
trabalhar os músculos da “barriga da perna”. A prancha do equipamento usado
para exercitar musculatura do braço e peito aos poucos fica sem o recheio, onde
se deita o corpo.
Curioso que os vândalos são adolescentes e
crianças. Sem saber mexer com as máquinas de ginástica passam a depredar,
recebendo aprovação dos pais. Pior: eles ficam nervosos quando algum
funcionário reclama da postura dos seus filhos. Essas mesmas pessoas gostam de “vomitar”
regras na internet contra políticos corruptos ou excessos cometidos pelas
autoridades policiais.
Furtar tampas de vaso sanitário e válvula de
descarga não se constitui novidades nas redes de supermercados. Principalmente
nas filiais do Extra e Carrefour na periferia de São Paulo. Na AMA do Jardim
dos Prados, Zona Sul, próximo ao bairro de Pedreiras, a administração precisou
fazer diversas palestras no shopping Interlagos, alertando a população de que
esse tipo de postura não era correto. Após algum tempo o aviso surtiu efeito.
Os telefones públicos há muito tempo é alvo de
vandalismo. Funcionam como saco de pancada dos revolucionários de plantão,
críticos do capitalismo e fregueses da rede de fast food McDonalds. Os destruidores
do patrimônio público, na maioria das vezes, são adolescentes ou jovens.
Principalmente alunos da rede estadual de ensino. Nas sextas-feiras aproveitam
para cabular aula e fazem “rolezinhos” nos parques públicos, onde aproveitam
para arrebentar o que encontram pela frente.
Os adeptos do politicamente correto dirão que
esse modo de agir é parte da adolescência. São frustrados por não ter bom poder
aquisitivo. Canalizam a raiva nos equipamentos públicos. Crescem pensando que
este modo de agir é correto. Quando repetem essa postura no mercado de
trabalho, conhecem o gosto amargo da demissão por justa causa. Infelizmente
esse o Brasil do século 21, onde educar corretamente o filho virou homofobia.
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