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quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Qual a causa para parte da população depredar bens públicos?



Estado da prancha de um dos equipamentos de ginástica do Horto Florestal, na Zona Norte de SP


Luís Alberto Alves

 Por que parte da população gosta de depredar bens públicos? Arrancar tampas de vaso sanitário em supermercados, furtar válvula de descarga, destruir equipamentos de ginásticas em parques, arrebentar com orelhões e até tentar quebrar janelas de ônibus são os alvos preferidos.

 Há pouco mais de cinco meses a administração do Horto Florestal, Zona Norte de SP, instalou diversos aparelhos de ginástica naquele parque. Infelizmente neste mês de dezembro o equipamento para exercício de fortalecimento da musculatura da coxa está quebrado, com parte da fiação arrancada.

 O mesmo ocorreu com outro dispositivo para trabalhar os músculos da “barriga da perna”. A prancha do equipamento usado para exercitar musculatura do braço e peito aos poucos fica sem o recheio, onde se deita o corpo.

 Curioso que os vândalos são adolescentes e crianças. Sem saber mexer com as máquinas de ginástica passam a depredar, recebendo aprovação dos pais. Pior: eles ficam nervosos quando algum funcionário reclama da postura dos seus filhos. Essas mesmas pessoas gostam de “vomitar” regras na internet contra políticos corruptos ou excessos cometidos pelas autoridades policiais.

 Furtar tampas de vaso sanitário e válvula de descarga não se constitui novidades nas redes de supermercados. Principalmente nas filiais do Extra e Carrefour na periferia de São Paulo. Na AMA do Jardim dos Prados, Zona Sul, próximo ao bairro de Pedreiras, a administração precisou fazer diversas palestras no shopping Interlagos, alertando a população de que esse tipo de postura não era correto. Após algum tempo o aviso surtiu efeito.

 Os telefones públicos há muito tempo é alvo de vandalismo. Funcionam como saco de pancada dos revolucionários de plantão, críticos do capitalismo e fregueses da rede de fast food McDonalds. Os destruidores do patrimônio público, na maioria das vezes, são adolescentes ou jovens. Principalmente alunos da rede estadual de ensino. Nas sextas-feiras aproveitam para cabular aula e fazem “rolezinhos” nos parques públicos, onde aproveitam para arrebentar o que encontram pela frente.


 Os adeptos do politicamente correto dirão que esse modo de agir é parte da adolescência. São frustrados por não ter bom poder aquisitivo. Canalizam a raiva nos equipamentos públicos. Crescem pensando que este modo de agir é correto. Quando repetem essa postura no mercado de trabalho, conhecem o gosto amargo da demissão por justa causa. Infelizmente esse o Brasil do século 21, onde educar corretamente o filho virou homofobia. 

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