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sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Shoppings pedem ajuda da PM para reprimir “Rolezinhos”



Suspeitos de "rolezinhos" sendo revistados em shopping
Luís Alberto Caju

 As arruaças promovidas nos shoppings centers da capital paulista por adolescentes simpatizantes da trash music, que eles insistem em chamar de funk, sofrerão repressão da Polícia Militar. Os lojistas alegam prejuízos com os denominados “rolezinhos”, onde uma multidão de rapazes e meninas, maioria sem emprego, fazem arrastões espantando consumidores.

 O primeiro a sofrer na pela o impacto dessa prática daninha foi o Shopping Metrô Itaquera, Zona Leste de SP, quando 6 mil adolescentes , em 7 de dezembro, tentaram saquear várias lojas, obrigando a maioria fechar as portas. Repetiram a dose em outros três estabelecimentos, o último dia 21, no Shopping Interlagos, Zona Sul, que amargou de 7% a 8% de prejuízo.

 O governador Geraldo Alckmin (PSDB) tomou conhecimento da reivindicação da categoria, mas ressaltou que o policiamento interno no interior deste tipo de comércio é particular, enquanto o da PM é público. A observação dele é correta. Imaginaram se cada setor da economia paulista enfrentar problema com violência e pedir auxílio da polícia?

 Há alguns anos, com aumento de assaltos contra ônibus urbanos, as empresas pediram que os coletivos fossem protegidos pela PM. A ideia não vingou. Cabe aos shoppings, que faturam milhões, investir mais dinheiro na segurança particular para que tenham condições de reprimir de forma correta os desocupados que promovem os danosos “rolezinhos”. 

 Cabe à polícia, sim, trabalho de inteligência nas redes sociais, onde esse tipo de bagunça é agendado, descobrir quais são as pessoas envolvidas e prendê-las. Não é possível passar a mão na cabeça de delinquentes que sob a capa de busca de diversão (o mote é fazer baile nos corredores dos shoppings) praticar crimes.


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