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domingo, 29 de dezembro de 2013

Filme antigo: inundações em São Paulo



Vale do Anhangabaú, cruzamento das Avenidas 23 de Maio com 9 de Julho: mesmo filme de inundação todo ano

Luís Alberto Caju

 Em todo Verão a mesma cena se repete na capital paulista: ruas alagadas e motoristas desesperados presos nas inundações. Após a água baixar, grande quantidade de lixo se acumula no local, principalmente de garrafas vazias de bebidas, a maioria PET, detrito orgânico e até colchões e restos de sofás.

 A Prefeitura, como sempre, passa o Outono, Inverno e Primavera sem fazer qualquer trabalho de limpeza nos bueiros e galerias pluviais. Tão pouco investe em campanhas educativas alertando à população dos riscos de jogar lixo nas ruas.

 Os córregos viraram depósitos de todo tipo de sujeira. O leito fica raso e não suporta o volume de água quando chegam as chuvas no Verão. Resultado: ruas e avenidas alagadas, provocando inúmeros prejuízos, como perda de automóveis, invadidos pela enxurrada; bares e restaurantes sofrendo a perda de alimentos e móveis.

 O curioso é que existem locais na capital paulista famosos pela fúria das águas nesta época do ano. O Vale do Anhangabaú é um deles, principalmente no cruzamento das Avenidas 23 de Maio com 9 de Julho, região central. Ali é comum carros ficarem com água até perto do para brisa. A Praça da Bandeira tem seu terminal de ônibus transformado num imenso “piscinão” de água suja.

 Na Zona Oeste, na Rua Turiaçu com Avenida Sumaré, próximo ao estádio do Parque Antarctica, é outro ponto onde a enxurrada castiga motoristas há décadas. Ali, poucos minutos de forte chuva resultam num inferno aquático. É comum a força da correnteza arrastar carros. O mesmo discurso a Prefeitura repete todo ano: “Que está investindo em obras para resolver o problema”.

 Em Santana, a Avenida Voluntários da Pátria e a paralela Cruzeiro do Sul, perto das estações do Metrô, Santana e Tietê Portuguesa, viram “rios” quando chove forte no Verão. As Ruas Darzan e Daniel Piza, travessas da Voluntários e Cruzeiro do Sul alagam, impedindo travessia de veículos e pedestres.

 A situação é grave nas ruas perto da estação do Metrô Tietê Portuguesa e Avenida Zaki Narchi. Ali é comum a enchente fazer a água subir mais de 1 metro. Dificultando a saída e chegada de ônibus ao terminal rodoviário do Tietê.

 Do outro lado da Avenida Voluntários da Pátria, próximo à Avenida do Estado, o mesmo problema se repete. Qualquer temporal transforma aquela região num mar de água suja. Se o Rio Tamanduateí transbordar, a situação piora, pois ele provoca inundação até no Parque Dom Pedro II e ruas da região da 25 de Março.


 Esses são alguns dos pontos críticos, alvos de enchentes há várias décadas, mas que a Prefeitura continua fazendo vistas grossas. Cabe ao motorista e pedestre ficarem atentos, quando começar chover forte. Caso esteja nesses locais, é aconselhável sair o mais rápido possível, para não amargar a triste experiência de sentir a fúria da enchente e sofrer prejuízos. 

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