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quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Indústria da guerra fatura bilhões com a morte



Nas mãos de um rebelde sírio o famoso fuzil russo Ak 47


Luís Alberto Caju
 A única parte que sai perdendo numa guerra é a população, e, claro, a verdade. Essa macabra indústria fatura bilhões em cima da morte. Quanto mais durar o conflito, aumenta o volume de dinheiro nos cofres das empresas fabricantes de armamentos. Essa é a razão de as grandes potências se envolverem nos conflitos, indiretamente.
 Na batalha em busca do dinheiro sujo de sangue, correm na mesma pista Estados Unidos, Rússia, China, Grã-Bretanha, França, Alemanha e Israel. No primeiro semestre de 2013, os rebeldes sírios passaram a receber armas enviadas por um pool de países europeus na luta para tirar do poder o carniceiro e presidente Bashar al-Assad. Alguém pagou a conta. E ela foi alta.
 Mas a sede pelo dinheiro não deixa de fora nações que aparentemente não figuram na linha de frente do clube dos grandes fabricantes de máquinas de matar. Do Líbano, o terrorista grupo Hezbollah está envolvido neste conflito, mas ao lado do governo sírio. O dinheiro do armamento vem do Irã e das vendas do haxixe cultivado no Vale de Beeka, no Líbano.
  O crime organizado em nível internacional entra no circuito ajudando no contrabando de todo tipo de equipamento, visando sempre ganhar dinheiro na empreitada. É desta forma que os rebeldes sírios recebem munição e armas, às vezes passando pela cidade fronteiriça de Qusair.
 Na Guerra do Vietnã ocorreu o mesmo. A então União Soviética, do qual a Rússia era país integrante, ficou ao lado dos Vietcongs fornecendo armamento e suprimentos. Com esse apoio conseguiram derrotar o forte Exército dos Estados Unidos num conflito que durou mais de dez anos. No poder, a República Socialista do Vietnã não se esqueceu da ajuda soviética nos acordos econômicos que fechou depois.
 Assim como o comerciante de alimentos fatura e sobrevive combatendo a fome. Afinal de contas as pessoas compram comida é para saciar a vontade de comer, do contrário perdem a vida. A indústria armamentista ganha bilhões com a morte nos campos de batalhas. Paz é mau negócio para este segmento econômico.

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