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quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

Conheça seu chefe e fique bem no serviço


Às vezes o ambiente no trabalho é um campo minado

Luís Alberto Caju

  Existe funcionário que procura chifre em cabeça de cavalo. Quebra a cara no emprego porque não consegue compreender a chefia. É igual à pessoa sem malícia, que comete erros infantis na vida profissional e chega ao fim da vida na rua da amargura. Não há chefe alienígena. Todos têm determinadas características. Para quem vai começar 2014 de emprego novo, fica abaixo o perfil psicológico de cada chefe numa empresa.

 O melhor para trabalhar é o equilibrado. Esse tipo tem o perfil mais maduro e consciente. É gentil e cumpre ordens sem entrar em conflito com ninguém. Caso o empregado seja observador não encontrará dificuldade, pois o equilíbrio emocional desperta nele a consciência da importância do cargo diante dos seus comandados. Porém, é preciso bom senso para ganhar confiança dele.

 Já o pragmático é aquele que acredita apenas no que estiver diante dos seus olhos, igual Tomé. É fácil reconhecê-lo, por causa da organização, detalhista na administração e formal nas relações profissionais. Para sair bem no filme com este tipo de chefe, o trabalhador não pode cair no erro de apresentar um projeto sem regras claras e organizado. Porque ele não improvisa, ou seja, não aplica o famoso “bem bolado”. Só compra uma ideia se tudo estiver bem claro, do contrário é lata do lixo.

 Neste time tem espaço para o chefe introvertido. Não fala nada, dificilmente vai entrar cumprimentando todos. Detesta festas e barulho, pois só produz muito em local silencioso. O maior erro que o empregado comete com ele é pressioná-lo a tomar alguma decisão. Caso sofra pressão, a vaca irá para o brejo.

 O chefe alegre é mais fácil de trabalhar, porque gosta de receber elogios, e, claro, caixinhas de bombons ou outro tipo de agrado no serviço diário. O segredo é lhe dar atenção. Quando entrar na sala e ele puxar assunto, ouça. Não o deixe falando sozinho. Este gesto pode ser interpretado como desfeita, além de perder pontos na sua escala de observação.

 Muito cuidado com o chefe emotivo. Sua extrema sensibilidade faz com que veja o mundo de forma diferente. Não é alguém que está ali apenas pelo dinheiro, mas sim porque imagina que o seu trabalho é uma forma de contribuir para avanços na sociedade. É alguém que o funcionário precisa ter calma e tolerância. Pedir para ele apressar a marcação de férias ou transferência, por exemplo, pode ser interpretado como agressão. É o profissional que se magoa facilmente. Bem, neste caso tudo pode acontecer quando chutar o pau da barraca.


 Por último há o chefe extrovertido. Adora se reunir com todos os empregados para tomar uma decisão, como se o departamento ou escritório fosse uma plenária sindical. Não consegue ficar quieto na empresa. É aquela pessoa que sabe vender muito bem o peixe de onde trabalha. Só precisa ter paciência para suportá-lo no seu pé cobrando o resultado prometido, numa das inúmeras reuniões que gosta de participar. 

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