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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Filho é igual jornal: se faz para o mundo




Empresa nenhum faz jornal para guardar em sua própria casa

Luís Alberto Alves

 Todo pai ou mãe é protecionista em relação aos filhos. Se pudesse não os deixariam andar sozinhos. Caso das meninas é mais sensível. Os interessados nunca ganham terreno facilmente. Por mais bonzinho, a suspeita prevalece. Lógico, que em época de Aids, tudo cuidado é pouco.

 A violência é outro tormento. Adolescente gosta de festa. Chovendo ou fazendo frio, eles desejam aproveitar o final de semana. Por falta de experiência, desprezam o perigo. Acreditam num mundo bom, onde não existem pessoas ruins.

 Para os pais sobra a bucha de conviver ao lado de alguém despreocupado com as pessoas do mal. Muitos casais não perceberam ainda que filho é igual jornal: você faz para o mundo. Pode demorar, mas chega o dia em que eles batem as asas.

 Ao contrário de alguns países europeus e dos Estados Unidos, no Brasil os filhos ficam dentro de casa até mais de 25 anos. Outros casam e continuam embaixo da sombra dos velhos. Poucos ousam colocar os pés na estrada rumo à conquista do seu espaço.

 Nessa hora aparece a superproteção. Não é bom blindar os filhos das más experiências. É interessante repassar várias informações. Mostrar como agir com os desonestos. Desconfiar, porém sem cair na neurose de considerar todo o mundo inimigo.

 A própria vida vai encarregar de mostrar os caminhos do amadurecimento. Principalmente após a primeira decepção amorosa. Quando achamos que o nosso mundo caiu e nada mais vale a pena. Até encontrarmos a cara metade e tudo muda rapidamente.


 Determinadas situações existem para acelerar o nosso crescimento. Quando alguém vive encastelado sem qualquer contato exterior, pode virar presa fácil quando resolver colocar a cara para fora da caverna. Devemos proteger nossos filhos, porém de forma saudável, mostrando que na vida sofrer decepções faz parte do crescimento.

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