Marin corre risco de pegar 20 anos de cadeia |
Luís
Alberto Alves
Ele e outros seis cartolas são
acusados de cometer diversas irregularidades em contratos de torneios
esportivos na América do Sul e Central. Do total de 14 réus, o Departamento de
Justiça dos Estados Unidos os acusam de extorsão, fraude, lavagem de dinheiro
entre outros delitos.
A investigação aponta suborno de US$ 150
milhões (cerca de R$ 450 milhões) em questões ligadas a transmissão de jogos e
direitos de marketing do futebol na América do Sul e Estados Unidos. O esquema
fraudulento existe desde a década de 1990.
A sujeira é tão grande que envolve recebimento
de propinas por autoridades do futebol vindas de executivos de marketing, em
conexão com a comercialização de direitos de imagem e marketing de várias
partidas e campeonatos, incluindo eliminatórias da Concacaf, a Copa Ouro da
Concacaf, a Liga dos Campeões da Concacaf, a Copa América da Conmebol, a Copa
Libertadores da Conmebol e a Copa Brasil, organizada pela CBF.
Como castigo tarda, mas não falha, a
cartolagem da Américas imaginou que nunca o esquema seria descoberto abusaram
da sorte. No Brasil a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Nike foi
enterrada para bancada da bola na Câmara dos Deputados. Até um livro
descrevendo as falcatruas dessa empresa de artigos esportivos num contrato
milionário com a CBF acabou censurado.
Mas agora o negócio estourou na Justiça Norte-Americana
onde não existe nenhum “Gilmar Mendes” para livrar poderosos da prisão. Sendo
pessimista, a maioria desses cartolas vai precisar comprar vários frascos de
Lexotan e se acostumar a usar macacão cor de abóbora. Se fosse no Brasil, o
caso sofreria asfixia e logo cairia no esquecimento.
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