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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Pesquisa confirma extermínio de jovens negros no Brasil




Luís Alberto Alves

Pesquisa publicada nesta semana revela que no Brasil temos um processo de extermínio de jovens negros, na faixa etária de 15 a 29 anos. Pior, de 100%, 94% são homens. A maioria é vítima de arma de fogo. O estudo realizado pelo pesquisador Julio Jacobo Waiselfisz, da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (Flacso) mostra uma política clara de extermínio.

Antes, existiam comentários e dos quais o governo se esquivava dizendo que nada apontava para essa causa. Agora, após minucioso estudo, ficou bem claro que ser jovem e negro no Brasil, é meio caminho andado rumo ao cemitério, deixando para trás sonhos de entrar na faculdade ou mesmo constituir família e despontar no mercado de trabalho.

Desde a década de 1960, quando a Ditadura Militar assumiu o poder em 1964, acabou implantada na mente das polícias Civil e Militar que o povo era o inimigo da segurança nacional. Precisava ser combatido como algo estranho no País. Passados 31 anos do fim deste tenebroso sistema de governo e o Brasil continua refém desta terrível ideologia.

Para a polícia, qualquer negro é suspeito, não importa a região. Caso esteja de carro num bairro de elite, logo é confundido como bandido e precisa sofrer severo combate. As justificativas são invalidas. Nem o crachá de funcionário ou carteira de trabalho assinada convence Pms ou investigadores. É negro. Logo é bandido.

Caso continue o extermínio, dentro de algum tempo não teremos mais negros neste país. Eles estarão dentro dos cemitérios. Nem Hitler teria tamanha inteligência para sumir com uma etnia, de forma legal. Usa a polícia, sob argumento de combater a violência, e mata livremente os jovens negros que encontra pela frente, principalmente nas periferias.


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