Postagem em destaque

Governo cria malha aérea emergencial para atender o Rio Grande do Sul

EBC   Radiografia da Notícia *  Canoas receberá 5 voos diários. Aeroportos regionais ampliam oferta *  Antes do fechamento, o aeroporto da c...

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Trabalhadores: as maiores vítimas de 2015




Luís Alberto Alves

O ano de 2015 se aproxima do fim. Foi terrível para os trabalhadores, as maiores vítimas do famigerado reajuste fiscal do governo Dilma Rousseff (PT). Parecido com a década de 1990, o desemprego está próximo dos 14%, segundo pesquisa recente da Fundação Seade/Dieese.

 Atualmente, o brasileiro perdeu o medo da violência, de ser vítima de bala perdida ou mesmo virar alvo nas mãos de bandidos. O receio maior é quando chega a sexta-feira e recebe o recado para passar no RH. O frio percorre a espinha dorsal, o coração dispara e o suor surge de repente no rosto. Ali, ele pode ouvir a drástica frase: “infelizmente você entrou na política de contenção de custos, por causa da crise econômica, e será demitido”.

 Nenhum setor, exceto bancos, ficou livre do vendaval que se abateu sobre o Brasil nesta gestão Dilma Rousseff. O remédio aplicado para, segundo seus economistas, solucionar as finanças acabou saindo bem salgado...para os pobres. Até a farmácia popular, onde diversos medicamentos eram baratos acabaram, atingidos pelo facão responsável para engordar o leitão do superávit primário (quantia de dinheiro descontadas todas as dívidas do governo).

 Quem não perdeu o trabalho acabou obrigado a aceitar acordo para redução de salário. É o famoso dilema: “você pretende que eu lhe mate ou toma a decisão de tirar a própria vida”? Época de campanha com os sindicatos negociando empregos, deixando em segundo plano aumentos acima da inflação, quase próximo dos 10%, acumulado de 12 meses.

 Tudo conspira contra o brasileiro. Se correr para o Exterior, vai encontrar a forte concorrência dos refugiados sírios em busca de moradia, emprego e dignidade. Caso resolva virar agricultor, não terá para quem vender a safra. Precisa continuar de pé, mas sob forte bombardeio das políticas impúblicas da atual gestão.

 Até aonde é possível resistir não é possível prever. Os pessimistas alertam que o martírio vai durar mais dois anos. O Brasil ainda terá milhares de centenas de desempregados, os bolsões de miséria dobrarão de tamanho, emprego vai se tornar mosca branca e os banqueiros continuarão ganhando rios de dinheiro. Como sempre


Nenhum comentário:

Postar um comentário