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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Congresso dá pulo para pegar grana de empresas visando campanha política



Dinheiro em campanha política vira moeda de troca no Congresso Nacional

Luís Alberto Alves

Responda rápido: “Por que grandes empresas doam dinheiro para campanhas políticas?” Se visualiza neste tipo de postura amor pela democracia, errou feio. No circuito do mundo dos negócios é moeda corrente investir durante as eleições para colher os frutos depois.

 Ninguém tem interesse no voto em si, mas no resultado final: por meio do voto de deputados e senadores garantir negócios nas estatais e obras faraónicas, implementados para aumentar o cabide de emprego e ganhar fortuna na construção de obras sem qualquer importância ao povo.

 Após o STF (Supremo Tribunal Federal) votar pela inconstitucionalidade de empresas doarem dinheiro nas eleições, e valendo para o próximo ano, a dupla Renan Calheiros (PMDB/PB) e Eduardo Cunha (PMDB/RJ), com poderes de fogo no Senado e Câmara dos Deputados, decide votar PEC (Proposta de Emenda Constitucional) para legalizar doações de empresas.

O desespero é tamanho que os dois tentarão a quebra de interstício (quando os prazos regimentais de três sessões  entre uma votação e outra não são cumpridos), visto que PECs precisam passar por dois turnos. O objetivo é garantir dinheiro para os políticos que disputarão as eleições de 2016.

Para colocar mais pimenta nesta comida, o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, defende a restrição a esse tipo de financiamento já, a partir do próximo ano. Não é novidade de que Cunha luta há muito tempo para deixar legal as doações feitas por empresários. No primeiro semestre tentou uma série de articulações para votar projeto de lei sobre o tema. Chegou ao absurdo de realizar duas votações na mesma semana.
 



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