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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Aposta no quanto pior, melhor



Senador Aécio Neves (PSDB/MG), retrato da intolerância política no Brasil

Luís Alberto Alves

Radicalismo não é bom para nenhum segmento nem para nossa vida. Excesso é ruim em tudo. É preciso existir e prevalecer, sempre, o bom senso. Parece que nos últimos meses a política brasileira optou pela triste aposta do quanto pior melhor para o destino do nosso país.

 O senador playboy tucano Aécio Neves (PSDB/MG) não se conformou ainda pela derrota nas urnas em 2014 contra a petista Dilma Rousseff. Desde então não cessa os ataques contra a atual gestão. É tanto desvario que o cacique maior do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, entrou em campo para jogar água fria na fogueira, apoiado pelo governador Geraldo Alckmin, aposta do partido para 2018.

 Comportamento semelhante ao de criança pirracenta, nada merece crítica positiva. Qualquer ação do governo federal é alvo de comentários maldosos. Não aparecem sugestões. A intenção é bombardear seguidamente Dilma Rousseff. Igual boxeador encostado nas cordas recebendo inúmeros golpes, à beira do desmaio ou colapso total.

                                                   Pior

  O Brasil é considerado, atualmente pela maioria da oposição, a pior nação do mundo. Enquanto isso a economia entra na UTI, provocando milhares de demissões, falências, concordatas e estagnação no comércio e indústria. Soluções? Poucos apresentam, apenas críticas destrutivas. Visam apenas sentar na cadeira da presidência, como se tivessem soluções para todos os nossos problemas.

 É triste quando nos depararmos com esse tipo de política rasteira, onde prevalece a aposta no pior, quando o correto seria lutar pela melhoria da qualidade de vida da população, a maior vítima das trapalhadas cometidas pelos nossos governantes, em grande número incompetentes.

 Agem igual o passageiro que trabalha para perfurar o casco do navio, desconhecendo o risco de morrer afogado. Nesta insana empreitada procuram jogar mais pólvora no fogo atiçando a intolerância. Deixam em segundo plano as regras democráticas, de respeitar a vontade das urnas. Forçam a qualquer custo um terceiro turno.
                                                   Know How

 Este caldo fica mais grosso ao entrar em cena nossa retrógrada elite amparada numa mídia corrupta e sem qualquer tipo de moral, pois nunca defende os ideais da boa convivência. A todo instante manipulam informação visando unicamente envenenar cada vez mais uma população, com rara exceção, analfabeta política, sem know how para discernir golpe de estado de oposição.

 Não foi em vão, que um dos proprietários das Organizações Globo, dono da quarta maior emissora de televisão do mundo, a Globo, João Roberto Marinho, optou em pisar no freio, deixando de atacar ferozmente, por enquanto, a gestão Dilma Rousseff. Percebeu que a situação saiu do controle. O ódio tomou o lugar da crítica.

 Escolado na arte de ficar sempre ao lado do poder, como fez seu pai, Roberto Marinho na época da Ditadura Militar de 1964, visualizou que a saída precoce da presidente Dilma pode jogar o Brasil numa aventura e talvez em outra ditadura pior do que há de 51 anos atrás. Viajou até Brasília e conversou com vários políticos, inclusive com Dilma Rousseff.

                                                   Alternativa

 Aos poucos os podres do playboy Aécio Neves estão aparecendo, mostrando o quanto é vazio o seu discurso de alternativa ao atual regime em vigor desde 2002, quando o ex-metalúrgico Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o poder no País. Lideranças empresariais de vários segmentos se cansaram das bravatas visando à retirada do PT da governança.

 Perceberam nas entrelinhas o recado enviado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao dizer em discurso, durante visita àquele país, de que Dilma Rousseff contava com o seu apoio e confiança, mesmo após a enrascada dos grampos eletrônicos nos telefones de ministros e da nossa presidente em Brasília.
                                                  CIA

 Quando o chefe político da maior nação econômica do mundo, e grande consumidor de nossos produtos, avaliza o atual comando do executivo nacional, quem poderá ir contra? Tem nas mãos a terrível e responsável por grande maioria de golpes de estado em todo o mundo, a CIA; o eficiente serviço secreto hábil na arte de construir e destruir lideranças políticas.

 Não foi à toa que os Estados Unidos abriram o seu mercado para exportação da carne bovina brasileira e assinou outros acordos econômicos. Sabem onde pisam. Os únicos a ignorar o bom senso é a nossa corrupta e atrasada elite, insistente na arte de criticar por criticar a atual gestão petista.

 Tão cega que até agora não conseguiu entender o recado enviado pelo dono do Banco Itaú, um dos maiores do Brasil, ao dizer de forma firme que é errado defender a saída da presidente Dilma Rousseff. Na opinião dele, a chefe da nação precisa concluir seu mandato, o qual ganhou numa eleição, a forma mais justa, até agora, de assumir o comando de qualquer país. Opiniões fora deste contexto são de pessoas ou partidos antipáticos à democracia.


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