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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Agora, praia no Rio de Janeiro é sinônimo de violência






Arrastões se tornaram rotina nas praias do Rio de Janeiro

Luís Alberto Alves

O Rio de Janeiro não continua lindo. Nos últimos dias diversos arrastões nas praias do centro da cidade tiraram o sossego do carioca. Pior: eles começam dentro dos ônibus que passam perto da favela do Jacarezinho, onde segundo a Polícia, sobem os adolescentes e jovens que começam a trilha do terror.

 Assaltam passageiros e pessoas paradas nos pontos à espera do coletivo. Explorando as brechas do ECA (Estatuto da Criança e Adolescente), cometem os crimes na certeza da impunidade. Dias atrás a polícia perdeu o direito na Justiça de revistar passageiros menores de idade, suspeitos, no interior dos ônibus.

 Os criminosos mirins aproveitaram e semearam o terror na praia e no comércio ao redor. Saquearam bares, farmácias e supermercados, além de turistas pegos de surpresas por gangues de cinco ou mais bandidos roubando celulares, dinheiro, máquinas fotográficas  e tudo que estivesse ao alcance das mãos.

 A população esperou reação da polícia. Ela não veio. De forma radical, grupos de moradores da região se reuniram e passaram a fazer justiça com as próprias mãos. Engrossando com lutadores de artes marciais, qualquer menor suspeito era alvo de agressões.

 Tardiamente a Justiça reconheceu o equívoco e publicou nota dizendo que não havia impedido o trabalho da polícia, apenas preservou o estatuto da criança e adolescente. Infelizmente muitas decisões são tomadas no interior de gabinete refrigerados, onde na maioria das vezes as autoridades não têm contato com a realidade. O resultado é essa guerra anunciada nas praias do Rio de Janeiro, que aos poucos perde sua beleza.


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